Jeremy bate na porta da mansão dos Lockwood, procurando por Matt ­– Tyler abre a porta com o olhar de sinto muito.

Tyler: Eai.

Jeremy: Oi, o Matt ta aí?

Tyler: Olha, faz um tempo que não vejo o Matt. Mas se quiser pode esperar aqui. – Tyler faz sinal com a cabeça para Jeremy entrar.

Jeremy: Tá, pode ser.

Jeremy e Tyler entram e sentam no sofá.

Tyler: Tenho que falar com uma pessoa. Matt já deve estar chegando.

Jeremy: Ah tá, sim, pode ir.

Tyler sai deixando Jeremy sozinho na mansão. – Jeremy escuta um barulho e vai verificar. Ele caminha pela casa, quando alguém o puxa para um quarto.

Jeremy: Matt? Eu estava procurando por você.

Matt: Eu sei, mas não quero falar com ninguém por enquanto.

Jeremy: Como assim? Porque? Olha, eu perdi minha namorada pro Outro lado. O que é pior que isso?

Matt: É que isso tudo tá demais sabe, é muito problema pra minha cabeça. Acho que vou viajar escondido.

Jeremy- O que?? Enquanto todos estão procurando um jeito de trazer Damon e Bonnie. Você está aí pensando em viajar?

Matt- Jeremy, não é certo ainda. Mas se você parar pra pensar, sou o único ser não sobrenatural aqui, é demais pra mim. Tudo que eu queria era ter uma vida normal, sabe? Umas férias não faria mal a ninguém, aliás, vou procurar pessoas por lá que possam ter uma solução, eu prometo.

Jeremy: Eu ainda acho que não é uma boa ideia...

Jeremy senta na cama. Lembranças dele e da Bonnie vem na cabeça, e ele começa a chorar.

Matt coloca a mão no ombro de Jeremy e diz – Cara, sinto muito pela Bonnie, prometo que irei achar uma solução.

Matt sai e deixa Jeremy sozinho no quarto. – Enquanto todos procuram por Matt. Ele já embarca no avião, que vai para Miami.

MATT

Nossa, será que foi mesmo certo fugir? – Foi egoísmo sim, afinal, Damon e Bonnie são meus amigos, ou pelo menos eram. Porém, seria suicídio ficar lá, todos estão de luto e estão tão infelizes com a morte deles que poderiam até me matar de tanta raiva. – Sou o mais fraco deles, então, se não tenho ‘poderes sobrenaturais’ tenho que pelo menos usar a cabeça, e proteger a mim primeiro. Essa é a coisa mais egoísta que eu já disse, pensei na verdade, posso estar ficando louco, mas uma fração do que eu disse, pensei seila, faz sentido. De um jeito ou de outro...

Enquanto Matt reflete sobre suas atitudes. Ouve uma mulher gritando com a aeromoça.

Matt: Mas, pera aí, eu conheço essa voz. – Diz ele franzindo a testa.

Assim que um vulto ‘loiro’ passa ao seu lado, ele sabe que é um vampiro. – De repente, a “pessoa” se senta ao lado dele e...

Matt: REBEKAH?? – Diz ele aos berros, surpreso com a aparição de sua amiga.

Rebekah: Oi docinho, sentiu saudades?

Os dois dão uma risadinha e se abraçam com cuidado. Pois Rebekah está com sua sobrinha no colo.

Matt: Nossa, que bom te ver aqui...

Rebekah: Eu sei. – Responde rindo.

Matt: O que faz aqui? E de quem é esse bebê?

Rebekah: Ah, só saudade. O bebê é do Klaus, diz oi Hope.

Matt: Ai meu Deus, então essa é a filha do Klaus?

Rebekah: Ela não é linda? Puxou a tia.

Matt: Ata. – Ele responde rindo sem parar.

Rebekah suspira e o insulta, rindo também.

Rebekah: Olha, chegamos!

Matt olha pra janela encantado com a vista.

Rebekah: É lindo não é? Próxima parada New Orleans. Tem ainda muitos lugares que quero te mostrar.

Matt: Me diz um lugar que você nunca tenha ido, porque pela sua idade acho que conhece o planeta todo. – Diz ele rindo e debochando.

Rebekah: Como você é idiota Matt.

Os dois descem do avião, enquanto contam o que aconteceu enquanto estavam separados.