Reviravoltas escrita por Bubblegoth


Capítulo 10
VIII - Ansiosos




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VII – Ansiosos

Acordou com o barulho infernal de seu despertador o chamando. Aos poucos os sonhos, as imagens que tanto ansiava em seus devaneios inconscientes noturnos, foram tiradas da sua mente. E a porca realidade foi bruscamente mostrada a ele quando abriu os olhos. Encarando o teto, como se o chamando para um duelo, uma briga; dois a dois, sem acréscimos; só a própria luta. Como a vida. Como a vida que vivia. As cobertas foram jogadas longe pelas pernas rebeldes e calorosas dele; enquanto seus dedos trabalhavam nos olhos, tentando se fazer acordar. Feito isso, foi o trabalho de se espreguiçar, levantar e se encaminhar ao lavatório. Depois o café da manhã, e tomar banho, e se arrumar, e escovar dentes, e se pentear... “Escravos da rotina, é o que somos”; lembrou-se do que uma vez dissera ao professor de Filosofia; algo que, coincidentemente, se encaixava perfeitamente ao dia de hoje.

De roupas vestidas e adequadas para a situação que se seguiria, saiu de casa. A curiosidade era visível nos seus dedos balançantes dentro dos bolsos da calça. Visível somente a ele, claro. Quem olhasse o inexpressivo Sai, o veria como qualquer outro dia; como se não estivesse ansioso por uma resposta daquela mulher. Seu plano se encaminhava para um fim, se tudo desse certo. Tinha que dar certo.

Andar, andar, trem, andar, ônibus, e voltar meia quadra por estar distraído e passar do ponto de descida. E o tão conhecido letreiro chamou sua atenção. Ao sol das dez horas da manhã, parou em frente ao puteiro e ficou olhando o letreiro; promissor? Não. Entrou e passou pelos tais corredores. O cheiro, seja dia, seja noite, madrugada ou tarde, permanecia ali. Cheiro de sexo; cheiro de traição; cheiro de sangue; cheiro de ereção; cheiro, ou melhor, fedor. Com o nariz torcido, passou e chegou à última porta.

A surpresa foi inútil. Sabia, no fundo, que não encontraria algo agradável de se ver quando abrisse a porta. Mas, não havia outro jeito, certo?

Viu as costas suadas de Kabuto serem arranhadas pelas unhas afiadas de Karin, e o olhar de êxtase dos dois. Quase que como drogados pelo sexo. As roupas dos dois jogadas ao chão como simples trapos desimportantes e os sons descompassados, alertariam qualquer um do ato que ali estavam fazendo. Sai simplesmente ignorou. Entrou, e depois do milésimo de segundo surpreso, bateu a porta com força. O barulho fez antes os olhos semi-abertos de Karin arregalarem-se, e Kabuto parar por um momento o que estava fazendo.

Kabuto suspirou com a interrupção. Karin rolou os olhos. Sai ergueu uma sobrancelha. Três movimentos diferentes, com três pessoas diferentes, mas com o mesmo significado. Inconveniência e tédio, talvez. Foram alguns poucos segundos até que alguém tomasse uma atitude. A primeira atitude foi de Kabuto; de continuar o que fazia, ignorando Sai. A segunda atitude foi de Karin; de gemer alto com um movimento inesperado e aprofundar as unhas nas costas do outro. A terceira atitude foi de Sai; andar até o sofá, e literalmente arrancar Kabuto de Karin, com um sorriso sarcástico. A quarta atitude, foi dupla de Karin e Kabuto, xingar Sai.

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Já passava das onze horas do dia, e Sakura não chegava. Tinha combinado com ela de chegar às oito. Meia ou uma hora de atraso era comum; o trânsito era violento e apertado às vezes. Mas, três horas não era aceitável. Principalmente se tratando de Sakura, que sempre fora pontual. O celular tocava, tocava, e nenhuma voz falava nada. Depois, tentou a casa, e a mesma coisa acontecia. Então se lembrou de Naruto, claro. O namorado dela, obviamente, deveria saber onde ela estava.

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Estavam ali por mais de duas horas, e nenhuma notícia do Dr. Akio. Então, no meio daquela preocupação toda, um som exageradamente alto soou. O alerta de alguém procurando outro alguém. Naruto puxou rápido seu celular, e o atendeu; tentando ignorar todos os olhares sobre ele.

— Alô — disse indo para longe dos outros, tentando diminuir o barulho produzido.

— Naruto! — disse aquela voz tão conhecida. Inesquecível.

— Tsunade-baa-chan! — Disse animado. Já tinha saído do hospital.

— Vó é a pu...! — Parou no meio do xingamento. Não era muito interessante xingar a mãe de um órfão; com certeza não. — Cadê a sua namorada? Ela combinou de me encontrar aqui há três horas e não chegou até agora. — Mudou de assunto.

— Namorada? — Perguntou confuso.

— Sakura, oras! — Tsunade disse o óbvio. O óbvio pelo menos para ela, claro.

— Ah, sim. — Sua voz não saiu muito convincente. Sakura. Sakura era o motivo de estar aqui. — Nós não namoramos mais. E ela sofreu um acidente.

— Como? — Tsunade perguntou como se fosse uma criança aprendendo a falar; como se não entendesse as informações que lhes eram dadas. Muita informação em pouco tempo.

Naruto quase riu com a reação de Tsunade. Mas a situação não lhe permitia tal ato. Resumiu as situações — do acidente e do término do namoro — e ela disse que iria esperar no hospital junto com eles. Sakura era a filha que não tinha. Naruto era o filho. E seus filhos precisavam dela.

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— Ah, era óbvio! É pedir demais que você fizesse alguma coisa de útil. A única coisa que você faz direito é sexo. — Sai disse sentado no sofá ao lado de Karin a Kabuto semivestidos. — Não consegue fazer nada que lhe peçam a não ser gemer. — Suas palavras eram frias, objetivas, calmas; calmas demais.

— Já acabou, mãe? — O que fazia uma mulher com cerca de 20 anos precisar ouvir tal sermão? — Posso sair ou estou de castigo? Ou a senhora vai me bater? — Ironia, doce ironia.

Karin se levantou sob o olhar de Sai. Kabuto resolveu não falar nada, mas sentia o ar cada vez mais tenso preencher a sala.

Ela resolveu ir para o seu quarto e ignorar um pouco o mundo em que vivia. Não era a primeira vez que realmente queria falar com sua mãe. Às vezes, pouquíssimas vezes, se arrependia de levar uma vida como levava. Mas era tarde demais para mudar. Agora, era só aguentar o peso dos pecados que cometeu e que com certeza cometeria.

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— A resposta dela é boa. Apesar da pouca melhora desde que chegou, nós estamos otimistas. As chances de ela sair logo do coma são por volta de 60%. Um bom número para esses casos. — Doutor Akio veio andando calmamente do fim do corredor para dar uma notícia para os, agora, seis aflitos acompanhantes.

Era quase meio-dia, e quando o doutor os deu tal notícia, quase se podia ouvir risos de felicidades. Eram sorrisos para todos os lados. Otimismo, positivismo. Eram boas novas.

— E exatamente quando “logo” significa, doutor? — A Sra. Haruno perguntou esperançosa.

— Podemos dizer que esperamos que ela acorde durante a madrugada ou na manhã de amanhã. — Disse calmo; pediu licença, e voltou aos seus afazeres.

E assim passaram-se as horas. Sasuke saiu para comprar comida para os demais, e depois voltou para dá-la para os outros. Depois, às 18 horas, Tsunade disse que deveria voltar ao seu trabalho, por que sua assistente deveria estar indo embora, “Aquela inútil”, acrescentou por fim. Disse para Naruto a avisar a qualquer momento quando Sakura acordasse, e se foi. Às 20 horas, o pai da menina acidentada resolveu que seria melhor que sua mulher fosse para casa. Deixou o mesmo recado de Tsunade para Sasuke; o avisar quando sua querida filha acordasse.

Eram 21 horas, e nenhuma notícia de Akio depois daquela na hora do almoço. Restavam Sasuke, Naruto e Ino sentados, desconfortáveis, aflitos, porém esperançosos. Eram 60% certo? E depois de mais quinze minutos, eles viram o doutor Akio vindo na direção deles novamente. Ino levantou, e Sasuke também o fez — antes dando uma singela cotovelada para que Naruto acordasse.

— Ela continua respondendo bem ao tratamento. Porém não cremos que ela vá acordar ainda hoje. Provavelmente amanhã de manhã. Eu os aconselho ir para suas casas, e descansar bem. — Repetiu o ato educado de antes, deu meia-volta e sumiu da vista dos três.

— Eu não sairei daqui até ver a Sakura acordada. — Ino disse se sentando.

— Ino... — Naruto começou e se sentou ao lado dela. — Não vai adiantar de nada ficar aqui. O doutor disse que ela só vai acordar amanhã de manhã. Vamos embora, vamos descansar, e voltamos de manhã...

— Não mesmo! Eu não vou embora, e não vou deixar ela sozinha aqui. E...

— Ino, eu não vou sair daqui; pode ir tranquila. — Sasuke interrompeu a menina. Ela parou de falar ao ouvir a voz dele. Apesar de tudo, ainda era insegura quando ao primeiro contato depois do que aconteceu. As feridas não saravam facilmente apesar dos apesares.

O olhou e preferiu não falar. Balançou a cabeça positivamente, pegou sua bolsa e encaminhou-se para fora do hospital. Pelas paredes, chão e teto brancos. Naruto cumprimentou Sasuke com a cabeça e saiu atrás da menina.

Ele, Sasuke, suspirou, e se sentou no banco de novo. Seria uma longa noite.

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— Vai falar logo o que quer ou ‘ta difícil? Eu tenho que trabalhar! — Ela reclamou com raiva dele. Tempo era dinheiro, literalmente para ela.

O de cabelos pretos sentou-se no sofá novamente e começou a falar.

— Eu havia lhes dito que precisávamos de um sequestro há alguns dias atrás, lembram? — Sai falava alternando olhares para Kabuto e Karin. Sem esperar por uma resposta, continuou — Só que, depois disso, eu resolvi deixar esse plano como reserva já que levaria mais tempo e mais trabalho...

Parou de falar e prestou atenção nas feições de seus “parceiros”. Kabuto estava concentrado enquanto soltava a fumaça do cigarro, e Karin em pé na parede o olhava indiferente. Então continuou.

— Mas com a provável incompetência da nossa querida Karin, — a olhou recebendo um dedo ereto e um pequeno sinal de tédio sonoro — eu decidi não descartar o “plano” por completo. Ou seja, preciso da ajuda de vocês.

— Como? — Direto e objetivo como sempre, Kabuto perguntou.

— Através dos meio-amigos dele, eu descobri que ele perdeu o pai com dez anos. E já era órfão de mãe. Então, ele teve que ir para um orfanato. Esse orfanato não fica longe daqui. De tarde eu fui até lá e falei com alguns moradores próximos e um faxineiro de lá; descobri que o Naruto tem uma amizade com um menino de lá. E que o aniversário dele está próximo também. É esse o nosso plano. — Sorriu

— Vamos sequestrar o menino e fazer o que depois? — Kabuto perguntou de novo ansioso.

— Esse é o ponto, Kabuto. — Sorriu — Foi por essa pergunta que você pegou o endereço do Naruto. Vamos fazer com que achem que o Naruto seja o mandante do crime. Vamos implantar provas na casa dele. Vamos fazer com que todos duvidem dele. Vamos fazer a Ino desistir dele depois do que ele supostamente fez. Vamos acabar com a falsa vida feliz dele. — Sorriu de novo. Sorria como se o mundo dependesse disso. Era sua vitória, sua visão da sua vitória. E então, depois disso, ainda teria um prêmio. E que prêmio! Loiro, olhos azuis, corpo bem modelado... O melhor prêmio que poderia receber.

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— Tsunade-san, está tudo bem com a senhora? — O menino colocou a cabeça pelo vão da porta, como se tivesse medo de alguma coisa. Devagarzinho, quase invisível se não fosse pela voz fina e claramente infantil dele.

A mulher levantou a cabeça da mesa vagarosamente. Quase foi imperceptível diante da pouca luz do lugar. Ela o olhou e sorriu ternamente.

— Konohamaru-kun, o que faz aqui a essa hora? Já está quase na hora de dormir... — Ela disse dando um sermão dele; porém de forma carinhosa.

— Eu, er... Ah, só vim ver se a senhora estava bem... — Abaixou a cabeça envergonhado — Susumi-chan disse que a senhora não estava muito bem quando chegou, então eu vim. Mas já estou indo, então...

— Estou brincando, Konohamaru-kun. Entre, sente-se. — Ela disse acendendo o abajur do lado da mesa.

O menino entrou timidamente, e fechou a porta atrás de si. Andou até a cadeira oposta à cadeira de Tsunade e sentou-se, ajeitando-se na cadeira. Então ela perguntou-lhe se o dia foi bom. Se ele fez alguma coisa diferente. Se havia se divertido. As respostas eram afirmativas; sempre sendo adicionadas a elas comentários animados e eufóricos sobre o ocorrido. A alegria de uma criança; estampada em seus olhos e sorriso.

— Então, seu aniversário está chegando não é? — Perguntou fazendo surgir um novo assunto.

— Ahan. É em uma semana. — Ele disse sorrindo.

— E você vai fazer quantos anos, Konohamaru-kun?

— Vou fazer doze.

— Doze anos? Já está virando um rapaz! — Ela disse rindo — Eu estou mesmo velha! Daqui a pouco você vai estar com filhos.

— Filhos, Tsunade-san? Não, acho que não! — Ele respondeu surpreso. E risadas se seguiram.

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— ‘Ta bom, pai, tchau. — Fechou o celular e o guardou no bolso novamente. — Naruto, eu acho melhor você ir embora... se meu pai chegar e ver você aqui, bom... você sabe. — Olhou para o chão envergonhada.

— Sei. — Ele sorriu de lado com a vergonha dela. Aproximou-se, e sussurrou no ouvido dela, causando-lhe arrepios — Ino, eu nunca gostei tanto de andar na chuva.

Ela ficou paralisada com aquelas palavras. Fechou os olhos, e ouviu novamente a frase em sua mente. E, como se ele já não tivesse a enlouquecido o suficiente, continuou.

— Ino, — parou de falar, e escorregou sua mão para a cintura dela — você não está com vergonha, está?

Sem resposta. A respiração dela era acelerada, seu tronco subia e descia conforme Naruto a puxava para mais perto. Estava entregue à sedução. Sentia a respiração pesada dela na sua bochecha, enquanto nenhum dos dois se movia. Mais um pouco, e os lábios se colaram. Ela ainda em choque, boba, abriu os lábios lentamente para apenas sentir ser preenchida a boca. Os olhos fechados, viajantes em seus próprios mundos, um momento extra no tempo. Um minuto em um segundo. Três minutos, três segundos. Depois mais dois segundos. E alguns mais.

E então, o celular dela tocou. Aquele som nunca foi tão irritante. Ela o pegou do bolso e o atendeu olhando o loiro indo embora.

Seu sorriso morreu, desligou o celular e o enfiou no bolso.

— Operadoras telefônicas filhas da puta; sempre inconvenientes!

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Os jardins do hospital eram de um verde límpido. Perfeito. Grama rasteira, um perfeito cenário de céu para novelas. Pássaros de cores diferentes, de cantos diferentes. Várias árvores com copas bem verdes e grandes, frutíferas. Uma boa paisagem. Os raios solares da manhã refletiam no pequeno chafariz que tinha ali, e deixava alguns pontos coloridos como pedaços de arco-íris.

E nesse cenário, as pessoas preocupadas, ignorando o sono que as atacava bruscamente corriam de um lado para o outro. Emergências hospitalares não tinham hora para acontecer. Naquele meio tinha um homem encostado na parede, sentado, dormindo. O cansaço de esperar uma boa notícia de uma pessoa querida era maior. Mais pesado. Mais sofredor.

Sentiu pequenos puxões e empurrões e acordou. Os pais de Sakura que haviam chegado sentaram-se ao lado dele. Conversaram até que a Sra. Haruno disse para Sasuke ir embora para descansar. Que a noite fora longa e cansativa e outras coisas. Mas ele se manteve de pé, e confiante; não iria para casa até que tivesse uma notícia de recuperação de Sakura. Sentia-se culpado com o acidente, e não ficaria bem até que ela melhorasse, e claro, o perdoasse.

— Vocês são os acompanhantes de Haruno Sakura? — As três cabeças encararam o homem de 40 anos que os observava. Nariz fino, óculos, olhos e cabelos pretos, baixa estatura, queixo largo, e o jaleco branco. Jaleco que ia até abaixo dos joelhos, e tinha um simples crachá. Tinha seu nome, e sua função: médico.

— Sim, somos. — O pai dela se adiantou. — Eu sou o pai dela, esse é minha mulher, mãe dela, e ele é o namorado dela.

— Alguma novidade? — Sasuke perguntou quase atropelando a fala anterior. A palavra para definir o momento seria “ânsia”; todos estavam ansiosos por algo.

— Sim. — Ele piscou os olhos demoradamente e arrumou os óculos — Sou o médico do turno da manhã, substituto do Dr. Akio, de ontem. Infelizmente, apesar das chances boas nós descobrimos um contratempo.

— Que... tipo de contratempo, doutor? — A mãe da menina perguntou temerosa. Suas mãos tremiam levemente, enquanto era abraçada cada vez mais por seu marido.

— Sua filha tem um genótipo raro. E isso é ruim para certos casos. A cor original do cabelo dela é ruivo, certo?

— Certo.

— Pessoas ruivas e/ou albinas geralmente apresentam genótipos raros que atrapalham em transfusões de sangue e outras coisas. E sua filha possui.

— Como... assim, doutor? — A Sra. Haruno Perguntou enquanto os outros dois prestavam atenção na conversa. — O que é genótipo?

— Genótipo é composição de genes no corpo, ou seja, o que define as características dos genes. Isso define o tipo de sangue, cor do cabelo, dos olhos e etc. E também pode atrapalhar em casos hospitalares, como agora. Ela ser ruiva serve para comprovar isso. — Finalizou.

— Então, isso tudo significa que ele não vai melhorar logo? — Sasuke perguntou broxado.

— Infelizmente, sim. Teremos que mudar o tratamento. E, talvez, ela possa ficar em coma por mais dois dias na melhor das hipóteses.

— E na pior? — O pai de Sakura agarrou a mulher, e a apertou tentando suprimir a dor de ambos; inutilmente. — Pode falar doutor, nós aguentamos. — Não, não aguentavam.

— Meses, ou até anos.

— Fim do Oitavo Capítulo —

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Notas finais do capítulo

Capítulo betado por: "Vaah-chan" - Eu particularmente não gostei do capítulo. Não tava muito concentrado nele, e tals. Odiei o cap Mas eu gostei da parte do beijo, HotHot q-
Então, me digam, gostaram ou não? .-. - Até semana que vem, sem nome de capítulo dessa vez. E deculpa pelo desleixo quanto à resposta dos reviews. Vou responder agora. O problema é que essa semana foi um pouco estranha pra mim. Fiquei uns 4/5 dias sem entrar na internet. Desculpem-me de novo. Postado em 21/02/10