U.S.S. Winston

No seu gabinete, o Capitão Wolkmer, observa os relatórios referentes aos últimos melhoramentos que foram implantados na sua nave, olha pela janela e vê as inúmeras naves ainda “atracadas” e se esforça para saber qual das três Steamrunner era a da capitã Kelly, “mulher insuportável”, ele ri pra si mesmo, de repente ele se lembra dela roçando seu pescoço, e sua orelha quando estava tentando, “falar sabe La o que”, “velha maluca”, sentiu um arrepio de novo, “droga melhor sentar”. A porta toca entra sua numero um Com. Lenar uma fêmea Vulcan, acompanhada de um "muito" jovem e oriano, alto e encorpado que parecia ainda na adolesceria.

O gabinete do capitão era bem decorado na parede ele tinha vários diplomas e medalhas enquadradas, também tinha uma bela coleção de miniaturas de navios de todos os tempos, uma estante com alguns livros antigos na língua pátria dos ascendentes do capitão, e um relógio de parede muito antigo. Ele esperou sentado em sua cadeira, com uma expressão imparcial no rosto.

– Este é alferes Montemor, agente de segurança. – O rapaz entra e fica de pé em frente á mesa do capitão.

– Obrigado Comandante, à vontade alferes, sente-se, A Vulcan aceitou o agradecimento do capitão como dispensa e foi cuidar de outras coisas.

– Bom, é sua primeira vez no espaço?

– Como formando sim, mas eu nasci na USS Potemkin, onde minha mãe servia. Sabe como é, fui criado de nave em nave até o começo da guerra quando eu fiquei aos cuidados de meus parentes por parte de minha mãe, na terra.

– Boas notas filho, táctico, história... Mas você é especialista em artes marciais mistas e uso de armas brancas.

– Tradição de Família, senhor.

– E qual seu objetivo filho?

– Usar tudo que sei tudo que aprendi e tudo que ainda vou aprender para servir esta nave, com coragem lealdade e disciplina senhor.

–Bem vindo a U.S.S. Winston, Alferes Montemor. – Capitão Volkmer levanta da cadeira e aperta a mão do jovem alferes, se perguntando se era certo eles se formarem mais cedo que o normal. - Acompanhe a alferes Helber ela lhe mostrara a nave e seus aposentos. Dispensado.

Esse era o ultimo, todos já estavam devidamente instalados, agora se preparar pra doida da Kelly, coitadinho do rapaz, eu espero que não tenha puxado a mãe.

Na NUUK

No seu gabinete, a Capitã Kelly, obseva os relatórios referentes aos últimos "melhoramentos" que foram implantados na sua nave, olha pela janela e vê as inúmeras naves ainda “atracadas” e se esforça para saber qual das cinco Naves Classe Intrepid era a do capitão Volkmer, “cara de pastel, insuportável”, ela ri pra si mesma, de repente ele se lembra do cheiro de seu cabelo quando ela quase beijou seu pescoço, e do toque atrevido nas suas costas enquanto dançavam, (antes de pisar quatro vezes no seu pé), “velho desastrado”, sentiu um arrepio de novo, “droga melhor sentar”. A porta toca entra seu numero um Com. A’nair , acompanhado de um Klingon, alto e bonito com os cabelos amarrado para traz e olhos negros, a crista craniana era mais suave que o normal e era mais claro que a média, um hibrido com certeza.

Como bom observador que era (pois fazia parte de sua profissão), ele notou que o gabinete da Capitã Kelly, era enfeitado com alguns troféus, estranho que ele sabia que ela tinha condecorações que podia emoldurar e exibir, mas só exibia os troféus de dança, e as fotos de família e de antigos companheiros de outras naves, tinha até uma self inacreditável que ela tirou com seu ex-capitão em pleno presídio, era exibida junto com as outras fotos com muito orgulho, Ainda tinha um Terrário decorado com galhos e troncos, e um pouco de terra e pedrinhas no chão, aonde vivia Galápago um iguana verde e muito calmo, e uma estranha 1”escultura de madeira no fundo da sala ” .

Kelly estava encostada “no canto da mesa”, com os pés apoiados no chão e os braços cruzados.

– Obrigado Sr. A’nair, o J'nai aceitou o agradecimento do capitão como dispensa e foi cuidar de outras coisas.

– Á vontade doutor, sente-se! Sente-se! Quer um pão de queijo um café? Ofereceu Kelly num sorriso padrão, já colocando uma travessa de mini pão de queijo na mesa e pegando um café com leite para ela mesma, ela insiste. - aproveita que estou aqui e ainda não tomei o café da manhã, quer um café um chocolate?...

– Chá preto.sem açúcar - disse ele num sorriso sem mostrar os dentes.

A Capitã Kelly coloca tudo na mesa,senta-se na sua cadeira.

– Sr. B'Vador Vespúcio, o senhor gosta de um desafio? - perguntou, mas ela mesma respondeu - Claro que gosta, deve ter estudado o manifesto de minha tripulação e a fichas dos conselheiros anteriores, faixa etária e histórica, de cada um? Ela parou de falar e ficou estudando a reação do seu futuro conselheiro, que se encolheu um pouco na cadeira.

– Sim senhora, esta nave tem materiais humano é altamente experimentais, Muito jovens, que não tiveram uma passagem brilhante na academia, alguns que conseguiram a vaga por conveniência política, pois o planeta esta prestes a entrar para federação, grande numero de órfãos de guerra... Por outro lado os mais velhos tiveram altas experiências negativas e alguns sofrem até hoje de consequências relativas às mesmas...

– Tempos de guerra, conselheiro, tempos de guerra, o que não te mata ou te deixa louco ou te deixa mais forte... Disse Kelly num sorriso – E ai? Disposto o trabalhar, sério e duro?

– Estou ansioso para começar, mas estou curioso, a senhora não perguntou nada sobre onde nasci, ou aonde estudei, ou porque estou aqui? Ou falou o motivo pelo qual a senhora me escolheu.

– Você nasceu na Itália onde sua mãe mora, estudou psicologia e exopsicologia, fez doutorado especializado em comportamento de adolescentes e jovens no pós-guerra, e está aqui por que quer mostrar pra quem quiser ver que existe um conselheiro klingon e ele é melhor que muitos que andam por ai, bem essa nave é o paraíso para você, errei? Se eu estiver errada me corrija, por favor! “In bocca al lupo! A te” , disse levantando a xícara num arremedo de brinde.

– “Crepi!”. - Ele sorriu e pegou um pão de queijo.