The world is ours escrita por Cassie


Capítulo 9
Não há respostas.... Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Divido em partes por quê, tive um momento de bad e isso corta toda a minha criatividade uashaushuash



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–Dan.... Dan... Acorde... - Me sentei ao seu lado da cama e tentei acorda-lo. Poderia dar um belo grito que faria Dan pular da cama, mas estava com uma ressaca tão forte que mal conseguia sussurrar. Então fui pela lógica, peguei o travesseiro ao lado e joguei contra Dan, mas ainda não acordara. Sem paciência, coloquei o travesseiro em seu rosto, apertei tentando deixa-lo sem ar, depois de 2 minutos Dan acorda:

–Você está louca?! - Dan gritou ofegante. - Poderia ter me matado!

–Se eu quisesse te matar já teria matado. - Sussurrei. - Por favor não grite. - Coloquei a mão sobre a minha cabeça.

–O que?... Como eu?... Onde a gente?... - Dan parecia estar mais confuso que eu.

–Era isso que eu iria te perguntar... Por quê você está pelado? Onde nós estamos? E o que aconteceu ontem a noite?

–Eu não me lembro de muita coisa... - Dan se sentou e tentou se lembrar.

–Não conte para Luna, mas eu estou achando tudo isso um máximo! - Disse mais animada

–Como?!

–É, isso sim é um experiência. Mas... Se Luna perguntar... Eu estou furiosa com você! - Joguei todo meu cabelo para o lado direito deixando uma mancha roxa em meu pescoço aparecer.

–Tá bom... Espera ai?... - Dan olhou para a mancha. - Eu não fui o único que se divertiu ontem a noite. - Dan soltou uma risada maliciosa. - Olhe no espelho. Me levantei no mesmo instante, fui para o espelho que ficava em cima do criado-mudo.

–Ah meu Deus! - Tentei virar o rosto com um jeito que conseguisse olhar para o meu pescoço. - Agora eu estou muito confusa...

–Não se lembra de alguém ter feito isso em você?

–Não... Mas, estou mais interessada em saber como viemos parar.... - Olhei para o criado-mudo ao lado de Dan. Duas fileiras de um pó branco, com um pequeno tubo ao lado, o que sobrara da segunda fileira era pouco, como se alguém já tivesse cheirado. - Dan o que é isso?! - Gritei apontando para o pó que estava na mesa. - Dan que porra é essa?! - Dan parecia confuso, não sabia explicar o que era ou o por quê estava ai.

–Isso é cocaína?! - Dan perguntou assustado

–Fermento que não é! - Disse em um tom irônico. - Dan não é legal... Êxtase eu até entendo, quer dizer... Uma vez em uma festa... Mas cocaína?!

–Eu não usei isso! Nem sei por quê está aqui...

Antes que pudesse terminar a frase a garota que estava no banheiro, saiu apenas de toalha.

–Ah Dylan, você acordou? Já se sente melhor? - Perguntou a garota de toalha, ela tinha um longo cabelo loiro, uma voz doce e um olhar adulto.

–Eu... Estou sim. Desculpa mas.... Qual é o seu nome? - Perguntei sem graça.

–É claro que não se lembra, vocês estavam muito chapados ontem a noite, era de se esperar... - Ela dizia ainda de toalha. - Meu nome é Charlote... Hum, estou vendo que você guardou para mim, como eu havia lhe dito. - Charlote pegou o pequeno tubo branco, se abaixou até o pó e fez o movimento da direita para a esquerda. Após cheirar todo o excesso que tinha, Charlote se retirou do quarto sem ao menos dizer nada.

–Dan... - Andava de um lado para o outro. - Dan isso não tá legal!

–Eu sei, calma... Vamos manter a calma... É claro que tem uma explicação para tudo isso! - Dan se levantou enrolando o lençol a cintura.

–Vá colocar uma roupa!

–Eu não sei onde elas foram parar... - Dan disse sem graça.

–Vamos perguntar a Charlote. - Dan e eu saímos do quarto e fomos até a cozinha onde Charlote se encontrava. As pessoas que no começo estavam dormindo no chão, já haviam se retirado.

–Sentem. - Charlote pediu. - Fiz algo pra você Dylan, para curar sua ressaca. - Charlote me entregou um copo de água que dentro havia algo borbulhando. Ao tomar, senti um gosto horrível de água com sabão.

–O que é isso?! - Perguntei, largando o copo na mesa.

–É só um remédio para curar ressaca, então beba tudo! - Charlote mandou.

–Cadê a Luna? - Dan perguntou se aproximando de Charlote.

–Pelo que me lembro, ela estava aqui em casa... E nossa como ela se divertiu. - Charlote soltou um sorriso nostálgico.

–Eu vou procura-la... Dan você vem? - Dan parecia estar hipnotizado, não conseguia tirar os olhos da toalha de Charlote ou do que havia por baixo da toalha. - Dannel!

–O que?! Ah sim... Luna não é? - Dizia sem ao menos olhar para mim. -Eu vou... Mais tarde.

Sem questionar, me levantei e fui vasculhar todo o apartamento.

Na cozinha Luna não estava. Na bela sala de jantar? Não. Procurei nos dois quartos, e em todos os banheiros. Até finalmente entrar no terceiro quarto, um pouco mais simples que os outros, uma cama de casal com lenções brancos, uma cortina de seda em um tom de rosa claro e um banheiro trancando ao lado do armário.

Bati na porta três vezes seguidas. Mas ninguém havia respondido, chequei a maçaneta, a porta estava realmente trancada... Tinha esperanças de achar que Luna poderia estar dentro do banheiro trancado, e estava com uma ressaca tão grande que não ouvira as batidas da porta.

Bati novamente, mas dessa vez, bati um pouco mais forte. E ainda sim, nenhum resultado. Não iria sair sem ao menos saber quem estava ali dentro.

Procurei por uma chave que pudesse abrir o banheiro. Procurei por todo o quarto, no criado-mudo que havia do lado da cama, procurei nos armários mas as gavetas estavam vazias, sem roupas, sem nada, sem nem ao menos um cachecol.

Mas na ultima gaveta, havia uma chave... Qual seria as chances dessa chave abrir a porta do banheiro? Não havia pensado nisso, peguei a chave e tentei abrir a porta do banheiro. E por sorte, era a chave certa.

Entrei com cuidado, não saberia se Luna estava aqui ou qualquer outro estranho. Então, entrei devagar, o banheiro era um pouco apertado, uma pia simples, com uma privada um tanto pequena e uma banheira, coberta por cortinas encardidas. Então as puxei com força. E Luna estava lá, como havia previsto... Dormindo em uma banheira.

Cheguei próximo ao seu ouvido e gritei pelo seu nome.

–Mas o que é isso?! - Luna se levantou em um pulo, mas em seguida parou, e sentiu a terrível dor de cabeça. - Dylan? - Luna gemeu.

–Dormiu bem? - Perguntei

–Cala a boca... O que aconteceu?...

–Estou atrás de você para saber disso... Por quê estava dormindo na banheira e por quê te trancaram aqui dentro?! Mas por alguma razão ninguém consegue me responder nada!

–Eu não estava dormindo aqui... - Luna colocou a mão no coro cabeludo onde haveria um suposto hematoma subgaleal. Luna olhara de volta para mão, checando se havia sangue ou não.


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Notas finais do capítulo

Parte 2 sairá em breve!!



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