O Acordo escrita por Bel Russeal


Capítulo 33
Querida Alice


Notas iniciais do capítulo

Nem vou me prolongar muito nas desculpas, na verdade, confesso que tinha desistido da fic, mas recebi muitas mensagens pedindo para voltar a escrever, e agora que entrei de férias da faculdade, com tempo livre resolvi retomar essa historias, espero que gostem!



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Narração Bianca:

Estava tudo um pouco confuso, mas eu corria quase sem fôlegos em um corredor escuro e extremamente frio, meus dentes se batiam e meus pelos estavam arrepiados, parei de correr e tentava recuperar o fôlego, me escorei na parede e olhei para o meu vestido eu sangrava muito, eu estava perdendo meu bebê, minha filhinha.

– Vem, eu posso te ajudar! - Gabriel surge no meio do corredor e se aproxima espantado com minha situação.

– A onde estamos? - pergunto atordoada.

– Na delegacia, veio visitar seu pai, não se lembra? - Ele me pergunta.

– Não, para onde está me levando?

Gabriel não me responde apenas me deixa em um cela sozinha e logo depois desaparece.

_ Ei, pra onde está indo? Gabriel? - Grito desesperada, o sangramento ainda permanece, eu estou perdendo minha bebê.
Tento sair da cela, mas ela ta trancada, grito desesperada em choro:

– Alguém me ajuda!

Bato na cela, tudo está silencioso e frio. Não há ninguém...
­

– Pare com esses gritos estúpidos, ninguém pode te ouvir. - Ísis aparece do outro lado das grades.

– O que ta fazendo aqui? - pergunto furiosa e assustada.

– Vendo você perder seu bebê.

– Você está maluca, tem que me ajudar... Cadê o Dylan, ah meu Deus eu preciso do Dylan.

– Se eu não pude ter o meu bebê com Dylan ninguém terá. - Ela disse fria me olhando com prazer sangrar.

– Pelo amor de Deus, Ísis. Você precisa me ajudar.. - eu imploro.

– Ninguém pode te ajudar, nem mesmo Dylan...

– Onde ele está?

– Morto. - ela responde com um sorriso pequeno de lado e continua a me observar.

...

_ DYLAN!! - grito desesperada, abro os olhos embaçados pelas lágrimas que saem dos meus olhos e encontro o seu lado vazio na cama.

Bagunço os travesseiros juntos com lençóis e com a mão afagando minha barriga, choro compulsivamente ainda clamando por Dylan, que logo aparece em minha frente, trajando apenas sua calça de moletom e senta na minha frente atordoado pelos meus gritos.

_ O que foi, meu amor? Está sentindo algo? é a nossa filha? - Ele procura em mim qualquer coisa de diferente para justificar o meu choro e se concentra principalmente na minha barriga de quase 8 meses.

_ Você... a nossa filha.. ah eu estava sozinha- eu gaguejava ao tentar contar o meu pesadelo.

_ Se acalma, meu amor. - Ele me abraça forte mesmo ainda estando confuso sobre o meu estado.
_ Foi um pesadelo horrível. - Eu dizia ainda em choro.

Dylan pula para o lado esquerdo da cama e me puxa para deitar em seu peito me fazendo um carinho, vou me acalmando aos poucos e contando o sonho aos poucos pra ele.
...

_ Meu amor, você passou por alguns traumas dificeis, meu acidente e logo depois a audiência, ver o seu pai sendo condenado a prisão não foi fácil, mas foi só um pesadelo, amor. Eu estou aqui vou te proteger, nada vai acontecer com você e muito menos com nossa filha.

– Promete?

– Eu juro pela minha vida. -ele diz me abraçando forte e um arrepio passa por todo o meu corpo. O abraço mais forte ainda...

***

– O que você ta fazendo aqui? – Caroline me olhou surpresa quando entrei na sala da ONG.

_ Vim ajudar, estava com saudade das crianças e de voluntariar. – Falei sentando na cadeira ao lado de Caroline que me olhava ainda relutante.

_ Devia está descansando em casa. - Gabriel falou saindo de uma porta dentro da sala, vestindo um terno e com duas armas na mão.

_ E você devia esconder essas armas, aqui não é seu trabalho. – Caroline falou reprovadora.

_ Desculpa, estou me vestindo pra ele e estou atrasado. – Ele disse guardando as armas no interior do terno e era impressionante a forma que elas ficavam camufladas.

_Gente, eu estou grávida e estou entediada. E vocês me tratam com uma doente em estado terminal. – falei bufando.

_ Sua gravidez pode ter riscos, depois que passar mal Dylan vai me matar. – Carol argumentou.

_Tenho um presente para sua bebê. – Gabriel falou sorridente, era incrível nos relacionarmos como bons amigos agora, apesar de Dylan não gostar nada disso.

_ Sério? – Falei sorridente.

_ Sim, já mandei pra sua casa e neste exato momento deve estar indo pro quartinho da sua bebê, eu mesmo fiz. – Ele disse beijando a testa de Caroline e depois um beijo no meu rosto - Espero que goste - e saiu correndo como se fosse salvar o mundo, mas provavelmente era algo parecido devido a pressa como ele saiu.

Caroline me olhou avaliativa e ergueu uma sobrancelha e ressaltou seus olhos azuis ferozes em mim.

_Por favor? Eu juro que não pegarei nada pesado para fazer. – Implorei e ela suspirou se dando por vencida e abri um sorriso largo.

_ Marcelo está com as crianças, pode ir ajudá-lo. – Ela falou e levantei animada.

Caminhei até a porta, mas antes de sair por ela Carol ressaltou:

_Aproveita e conversa com ele, essa historia de me evitar por meses já está chato.

_Ele ainda não superou você ter escolhido Daniel? – Perguntei surpresa.

_Não, e ele acha que eu estou doida e cometendo o pior erro da minha vida. Talvez ele até tenha razão, mas ele não pode compreender a minha escolha porque nunca fez sexo com Daniel Belmonte. - Ela disse me fazendo gargalhar.
...

Tudo aparentava estar normal, mas o sonho da noite passada não saía da minha cabeça. Tudo bem que a gravidez bagunçava com minhas emoções e que eu passava por momentos estressante ao ver meu pai sendo condenado por 10 anos na cadeia, mas todas as sensações vividas no sonho foram marcantes. Eu precisava esquecer, Ísis estava longe e já não me aparentava ser o perigo dada sua falta de noticias desde o nosso ultimo encontro e também Dylan estava mais vivo do que nunca, o seu acidente não tinha deixado nenhuma sequelas.
***

– Ele foi incrível, não é? Nem se comprássemos, não acharíamos um berço tão bem feito e tão único.

– Ah sim, além de salvar pessoas e prender malfeitores, ele arranja tempo pra ser um ótimo artesão. - Dylan falou revirando os olhos.

– Sinto um leve tom de ciumes. - Disse sorrindo e colocando meus braços em volta seu pescoço o abraçando.
– Eu? Com ciumes daquele delegado quase perfeito que vive dando em cima de você? ... É claro que estou. - Dylan disse me arrancando uma gargalhada.
– Somos amigos agora, eu já te expliquei.
– E eu tento entender já que não posso dar um soco na cara dele sem ser preso.

Desisti de soprar argumentos, Dylan sempre teria ciumes de Gabriel. Mas ele respeitava meu espaço e minhas escolhas.
– Ta bom, Dylan. -Disse bufando e ele riu - Ainda temos mesmo que ir pra essa festa do seu pai? - perguntei mudando de assunto.

Hoje a noite aconteceria a festa de aniversário das industrias Shermans, eu não estava nenhum um pouco a fim de ir, muito menos Dylan, mas Alfredo Sherman não nos convidou, ele nos intimou.

– Ele te pouparia dessa festa por causa desse barrigão, mas ele soube que você tem indo a ONG ajudar Caroline, então ele acha que esta saudável e disposta o suficiente para uma competição de egos disfarçado de festa.

– É super diferente, estar com Caroline é confortável, animador e seguro. Estar com seu pai é sufocante.

Dylan ria do meu drama enquanto caminhava em direção ao nosso quarto e eu o seguia.

– A imprensa vai ta lá, todos os fotógrafos vão competir para tirar a melhor foto desse seu lindo barrigão. - Ele disse rindo e me roubou selinho.

– Ah que animador, não vejo a hora de chegar lá.- Soltei um falso grito de animação e me joguei na cama.

Senti uma leve pontada no pé da barriga ao encostar minha cabeça no travesseiro, era uma contração, não era nada de anormal, já tinha sentido isso antes, respirei fundo e tentei me concentrar no que Dylan conversava enquanto vestia sua roupa de gala.

– Podemos pensar em algumas desculpas pra você não ir, pés inchados, algum enjoo.. sei lá.

– Ou poderia dizer que ouvir a conversa dotadas ego e superioridades daqueles empresários fazem mal ao bebê. - Disse rindo e senti novamente a dor um pouco mais forte.

Me sentei na cama e respirei fundo, Dylan continuava distraído agora com o nó da sua gravata.

– Ou você poderia fingir que já está em trabalho de parto. - Dylan disse gargalhando.

Arfei um "ahh" com a seguida contração mais forte e coloquei a mão sobre o meu vestido molhado, a bolsa tinha estourado.

– Você é mesmo uma ótima atriz, assim vai convencê-lo. - Dylan agora se virou pra mim rindo.

– Eu não estou fingindo. - disse olhando assustada para Dylan que congelou o sorriso e me olhou estático.

– O quê? - Ele gaguejou ainda parado

– Eu acho que nossa filha quer nascer agora, Dylan. - Disse arfando de dor novamente.

– Ah meu Deus, mas ainda falta um mês, seu médico nem ta na cidade. - Dylan estava em pânico, não tanto como eu estava .

– Filha, espera um pouco aí! - Dylan disse se aproximando e me pegando no colo - vamos - pro hospital, amor.

– Ahhh! - gritei muito mais alto, não conseguia mais me reprimir a contração aumentou, eu precisava chegar logo no hospital.
...

Dylan dirigia em pânico com os meu gritos no banco do carona ao seu lado.

– Calma, meu amor, já estamos chegando e olha nem precisamos mais ir pra festa do meu pai.

– Cala a boca, Dylan. E dirigi mais rápido. - Disse olhando furiosa pra ele.

– Ok - Ele disse me olhando espantando em um só fio de voz.

Chegamos ao hospital e assim que sai do carro, Daniel me colocou em uma cadeira de rodas, é claro que Dylan já tinha entrado em contato com seu melhor amigo.

– Você vai desmaiar? - Daniel perguntou.

– Não, eu só preciso entrar na sala de parto rápido.

– Ah sim, claro Bia. Mas, na verdade, eu estava perguntando para Dylan que está pálido como um fantasma.

Olhei para Dylan e realmente parecia que o sangue não estava circulando em seu corpo. Logo alguns enfermeiros chegaram ao meu redor.

– O seu médico não está na cidade, mas temos uma ótima doutora para substitui-lo. - o enfermeiro avisou.

– Ok, por favor, vamos logo! - Falei pousando as mãos na minha barriga.
Dylan logo depois segurou na minha mão e me acompanhou para a sala.

– Tem certeza que quer ficar? Caroline pode ficar comigo, você parece que vai desmaiar a qualquer momento. - Falei entre fôlegos,agora deitada e sendo preparada.

– Eu estou bem, eu quero estar aqui quando ela ver o nosso mundo pela primeira vez. - Dylan disse beijando minha testa.

...

Depois de algum tempo, minutos ou horas que quase me pareceram uma eternidade, eu ouvi seu choro pela primeira vez, e depois a olhei pela primeira vez, embrulhada em um manto de hospital nos braços do meu esposo que chorava, eu estava exausta, o parto foi complicado, mas eu havia conseguido, eu sentia que poderia cair em um sono a qualquer momento, estava fraca. Mas quando Dylan a colocou em meus braços eu tive uma força vibrando por todo o meu corpo, ela era perfeita, ela era um serzinho mais lindo que eu havia visto, ela foi feita pra mim e se encaixava nos meus braços perfeitamente, seu choro foi cessando de acordo como eu a acomodava em meu colo, todos os enfermeiros e médicos nos olhavam emocionados, todos pareciam cansados tanto quanto eu, o trabalho de parto não foi nada fácil. Mas encaixá-la em meus braço fez tudo valer a pena, fez todo o resto ser menos importante, eu poderia ter certeza agora do verdadeiro amor neste momento, essa era a experiencia mais linda da minha vida.

Eu a amava, eu daria a minha vida por ela, eu já não sabia mais onde guardar tanto amor por minha filha, por minha pequena Alice.

**

Acordei em um quarto branco com cheiro de éter, tinha alguns tubos passando um liquido para minhas veias, e uma forte claridade invadia o quarto pela janela, olhei para o lado e Dylan dormia na poltrona ao lado todo desajeitado, ele ainda trajava a roupa da noite passada só que muito amarrotada.
Eu sentia muita sede, tentava alcançar um copo de água no criado mudo ao lado, mas o copo foi suspenso por outra pessoa antes, era Dylan que havia acordado.

– Como se sente? - Ele perguntou se aproximando com o copo.

– exausta - suspirei.

– Aqui, não pode beber muito, só um pouco. - Ele disse me ajudando, a água molhou minha garganta seca e senti um pouco de alivio, mas ainda ansiava mais.

– Você é incrível, é a mulher mais forte que conheço. - Ele disse beijando minha testa e sorri feliz.

– Eu te amo. - sussurrei.

– Eu te amo muito mais. - ele sussurrou de volta.

– Eu quero vê-la, onde ela está? - pergunto sentindo falta da minha pequena.

– Ela está na incubadora, meu amor, precisa de alguns cuidados, ela é tão pequena, tão linda... - Dylan disse emocionado.

–Cuidados? Ela..

– É só o que é preciso, tudo está perfeitamente bem, ela é saudável,mas nasceu um pouco antes do previsto, precisa estar em observação. - Suspirei aliviada.

– Você parece cansado, deveria ir em casa descansar um pouco, eu ficarei bem.- Disse acariciando o seu rosto.
­

– Ela tem razão, você está nesse hospital a muito tempo e Bianca vai precisar de mais roupas, Alice também. Precisa ir em casa. - Caroline disse entrando no quarto.

– Tudo bem, mas voltarei logo. - Ele disse me dando outro beijo na testa e saiu do quarto, deixando apenas Caroline e eu.

– Então.. -falei sorrindo para loirinha.
– Você e Dylan conseguiram trazer o ser mais lindo para esse mundo, ela é linda demais. - Carol dizia animada;
– Quando eu poderei vê-la?
– Não vai demorar, ela só tava esperando você acordar para mamar um pouco. - Caroline dizia e neste mesmo momento a enfermeira entrou arrastando o carrinho da incubadora no quarto, acompanhada de minha mãe e meu irmão.
Meus olhos já se enchiam de lágrimas :
– Alguém estava sentido falta de você, senhorita Sherman. - a enfermeira disse simpática me passando Alice para meu colo.
Ela estava exatamente do mesmo jeito do qual eu lembrava, um pouquinho mais corada talvez, a segurei no meu colo e suas mãozinha mal davam voltas em meu dedo mindinho, com todo cuidado e instruções de minha mãe eu a dava de mamar, eu me sentia completa.
– Ela é linda, não é? - disse olhando para meu irmão que nos olhava encantado.
– Assim, como você. - Ele disse se aproximando e beijando minha testa.
– Que Deus abençoe vocês, filha. Não há nada mais lindo que isso, agora você pode sentir o tamanho do amor que eu sinto por vocês. - Minha mãe disse chorosa.
– Poucas vezes na minha vida eu vi Dylan fazer algo bem... - Daniel entrou na sala com o seu tom brincalhão de sempre, logo senti perfume de rosas, ele tinha um buquê enorme nas mãos - Bianquinha, a sua filha é uma princesa.
Sorri animada, e confortável pelo perfume agora do quarto.
– Obriga Dani!
– Posso segurá-la ? - Ele perguntou e logo confirmei que sim, ele se aproximou e encaixei Alice em seus braços de maneira segura.
– Você está chorando? - Meu irmão perguntou ao ver Daniel encantado pela minha bebê.
– Não, está abafado aqui e meus olhos estão suando. - Daniel respondeu fazendo todos rirem.
***

Dylan abriu a porta da nossa casa e eu entrei com Alice em meu colo dormindo profundamente, Maria logo nos recebeu sorridente. Foi apenas uma semana, mas parecia que estava longe da mansão a mais tempo, era bom estar em casa.

–Preparei um almoço divino de boas vindas. - Maria disse e soltei um obrigada sorridente e ela logo nos deixou sozinhos na sala.

– Enquanto estava no hospital, eu arrumei todos os detalhes finais do quarto da Alice, vem, você vai adorar. - Dylan disse me ajudando a subir as escadas devagar.

O quarto estava pintando em uma tonalidade creme, e tinha cortinas penduras com cores de pérolas e o berço que Gabriel tinha feito ficava no centro do quarto, mas agora tinha as inciais "AS" em volta de um coração escupido nele, provavelmente, ele teria passado essa semana para gravar essa pequena homenagem ali. Dylan nos olhava encantado, e colocou a pequena mala que tinha nas mãos em um poltrona ao lado do berço.

Com todo o cuidado, coloquei Alice em seu bercinho e ela continuou dormindo confortavelmente, acho que ela tinha sonhos bons, eu pelos menos desejava isso, ela dormia tão tranquila.

Dylan logo me envolveu em seus braços e continuamos alí por minutos olhando a nossa filha dormir, eu me sentia completa.

– Você sente isso? - perguntei a Dylan.

– O quê? Felicidade?

– Também, mas eu sinto que faria tudo por ela a qualquer momento, eu quero protegê-la de tudo.

– Eu sinto. - Dylan disse me apertando mais em seus braços - Obrigado, Bianca, por me dar esse presente.

Seus lábios encostaram no meu e inciamos um beijo, e a sensação de borboletas no estômago ainda era mesma, desde o dia em que nos beijamos pela primeira vez, eu o amava, ele me amava, eramos um do outro, tínhamos a nossa filha, a nossa família e o resto não era tão importante agora.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por quem esperou por tanto e tempo e ainda ta aqui acompanhando, o outro capitulo mostrarei mais emoções sobre a vinda de Alice ao mundo, e muitas surpresas vão aparecer.
beijos



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