Número 002 escrita por roux


Capítulo 19
O fim é sempre um novo começo.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, tudo bem? Como estão? Estão preparados? Então é o fim, sim, esse é o último capitulo dessa temporada. Mas leiam de novo, 'dessa temporada', eu farei uma nova temporada dessa fanfic linda e maravilhosa que eu tanto amo escrever, até porque vou deixar alguns mistérios, algumas coisas pra resolver, então se você quer fazer parte e ajudar a salvar o mundo, se torne um número 2. Agradeço de coração a vocês que leram, comentaram, sorriram, sofreram junto comigo durante esse tempo.
Estou quase chorando aqui, enfim, obrigado de coração. Logo eu dou notícias sobre a segunda temporada. Certo?
E se você gosta da minha escrita, ou de mim, ou sei lá, e quiser acompanhar minhas outras histórias entra no meu perfil e da uma olhada.
Bom, é isso, eu adoro vocês. ♥
Mas vamos ao que interessa, boa leitura e até mais. Isso não é um adeus.
N02 ♥



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"Hoje é especial para nos lembrar que tempo é sorte. Então não desperdice tempo vivendo a vida de outro. Faça a sua valer alguma coisa. Lute pelo o que se importa. Seja o que for. Porque mesmo que tenhamos dúvidas, não tem jeito melhor de viver. É fácil se sentir esperançoso em um lindo dia como hoje, mas haverá dias sombrios a nossa frente. Dias em que você se sentirá sozinho, e é nesses dias que precisamos de esperança. Não importa o quão ruim fique ou o quão perdido você se sente, me prometa que você terá esperanças. Mantenha-a viva. Temos que ser maiores do que o que sofremos. Meu desejo para você é que se torne a esperança. As pessoas precisam disso. E mesmo se falharmos não há forma melhor de se viver.”

A flecha voava rápido em direção a Gai, mas Anúbis foi mais rápido e se jogou na frente da fecha.

– Anúbis! – Gritei.

Anúbis caiu no chão gritando de dor, a flecha havia acertado sua barriga. Corri até ele e me ajoelhei ao seu lado.

– Droga, por que fez isso, seu otário? – Gai perguntou bravo.

– P-Porque se você morrer, como saímos daqui? – Anbúbis respondeu a Gai.

Fiquei pensando no que fazer, mas nada me vinha à mente. Anúbis morreria dessa forma, ele estava perdendo sangue demais. Queria gritar, mas não podia tinha de me manter firme e forte. Pelo menos por enquanto, precisava ajudar meus amigos nesse tal plano que Gai tinha preparado.

– Afaste-se! – W falou pra mim e se ajoelhou perto de Anúbis. – Vai doer um pouco.

– O-O que? – Anúbis perguntou.

Mas não teve resposta, W puxou a flecha rapidamente de Anúbis.

– A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A – Anúbis gritou.

– Droga, você está maluco, W? – Eu perguntei preocupado com Anúbis. – Imagina se você quebra a droga da lança dentro dele?

W me ignorou e pegou uma faixa branca de dentro de sua mochila.

– Ajudem ele a sentar! – W deu a ordem pra mim e Gai.

Gai fez cara feia, mas ajudou a levantar Anúbis. Sem demora W começou a enfaixar o buraco que estava na barriga de Anúbis.

– Pirralho idiota, como vamos fazer pra sair agora? – Gai rosnou.

– Para, Gai! – Eu disse sério. – Anúbis? – Perguntei enquanto tocava seu rosto.

Anúbis abriu os olhos e sorriu.

– Estou no paraíso? – Ele me perguntou. – Você deve ser um anjo!

Corei imediatamente.

Gai ficou sério e levantou-se do chão.

– Eu vou lá fora, volto daqui dez minutos para resolvermos nosso plano de fuga! – Gai anunciou.

W me olhou e sorriu.

– Ele é forte, vai ficar bem! – W disse sorrindo.

W levantou-se pra sair.

– W... – Comecei.

– Sim! – W virou-se pra mim e sorriu.

– Obrigado, mesmo! – Eu confessei.

W saiu.

Olhei sério para Anúbis e ele sorriu sem graça.

– Você está louco, né? – Perguntei irônico. – A sei lá, dez minutos atrás quer me matar, e agora quase se mata?

Anúbis riu, e então gemeu de dor.

– Dói! – Ele falou baixo.

– Claro que dói, seu bobo. – Disse senti as lágrimas começarem a rolar por minha face.

– Ei não chore Akise! – Anúbis pediu. – Por favor, não chore.

– Eu não quero perder nenhum de vocês, entende isso? – Confessei a ele.

– Nós nunca sabemos quando iremos nos envolver com alguém. Esta é uma grande verdade. Mas amigos sempre vêm como tesouro protegidos com magia, nos encantando acerca de nós mesmos, mostrando-nos a liberdade de sermos quem somos. Poucos segundos costumam ser o suficiente, e quando caímos por si, já existe um milhão de sonhos. A vontade de sempre estar perto. A curiosidade queimando neurônios. E a certeza de ser infinito. – Anúbis disse baixinho.

Fiquei em silêncio tentando entender o que ele havia dito.

– Nós vamos sair daqui, Akise. Eu sei que vamos... – Ele falou baixo.

Acariciei seus longos cabelos loiros.

– Já chega de romance, né? – Gai falou sério. – Temos muita coisa pra decidir.

Olhei para o resto do grupo e todos assentiram em silêncio.

– Nós vamos invadir a sala de comando! – Gai contou.

Laura começou a rir. Olhei para ela.

– Está brincando, né? – Ela disse agora parando de rir. – É impossível, Gai!

– Gai... – W começou.

“Estão chegando perto, hahahahaha” Ouvi em minha mente.

– Ele tem razão! – Eu disse baixo. – Existe uma maneira!

Então todos me olharam. O que estava dizendo? Como assim havia uma maneira? Eu não sei por que disse aquilo, apenas disse.

– Sim, existe uma maneira. Uma maneira arriscada, mas é a única de sairmos desse troço antes de ele explodir. – Gai falou.

– Pelos esgotos! – Eu disse olhando dessa vez para Gai.

Ele balançou a cabeça afirmativamente. E graças a Deus ele não perguntou como e porque eu sabia dessas coisas!

– Gai e as porras das câmeras? – Laura perguntou.

– Precisamos destrocá-las. – Gai falou baixo.

– E então iremos passar sem ser vistos. – Eu falei baixo. – O pior é o que está lá embaixo.

W me olhou com cara de medo.

– Só eu to achando meio macabro, vocês dois. Um terminando a frase do outro? – Anúbis perguntou.

Eu olhei pra ele.

– Precisamos ir agora, estão vindo atrás de nós! – Eu falei sério.

– O que? Como sabe disso? – Gai perguntou perplexo.

– Eu vejo tudo nessa arena, Gai! – Eu disse baixo e risonho. – Espera, não fui eu que disse isso! – Me desesperei.

– Claro que não! Fui eu, Akise Kane! O original. – As palavras saíram da minha boca, só que com toda certeza eu não tinha dito elas.

Todos me olharam abismados.

Já era ruim quando eu ouvia a voz em minha mente, agora ele podia falar por mim?

– Prestem atenção. – Eu (Akise) disse me usando como hospedeiro. – Nós temos 4 minutos antes do ataque, um grupo de jogadores está vindo pela direita.

– Que porra, um grupo contra nós? – Laura se desesperou.

– Zumbis! – Gai disse baixo. – Jogadores já mortos aqui dentro.

Akise gargalhou.

– Isso é fantástico! – Ele disse.

Todos me olharam como se as palavras fossem minhas.

– Essas palavras não são minhas! – Eu disse bravo. – Mas temos de sair.

– Eu comando! – Akise disse baixo e sério. – Laura e Gai, ajudem Anúbis, Wayland. Vamos precisar de você!

Comecei a caminhar, os outros continuaram calados, Gai e Laura obedeceram Akise e pegaram Anúbis do chão. Todos começaram a me seguir. Precisávamos sair dali o mais rápido possível.

Saímos, todos juntos. Akise liderando o grupo. E eu... Bom, eu como espectador, tendo outra pessoa dominando o meu corpo.

“Por que está fazendo isso? Ajudando-nos?” Perguntei a Akise nos pensamentos.

Ouvi sua risada.

“Ora majestade, a coroa da culpa é tão sua quanto minha!”

“Estou falando sério” Pensei com raiva.

“O.k”

Ele então riu.

“Meu pai passou dos limites, ele está pensando em algo grande demais e só vocês vão poder ajudar nessa jornada. Eu preciso de vocês, todos nós trabalhando juntos para determos meu pai. O mundo precisa de você e da sua coroa, majestade. Precisamos de vocês, contamos com você.”

Então senti ele se desligar do meu corpo. Apenas eu estava no comando novamente.

– Vamos lá galera, temos que sair daqui! – Avisei a eles.

– Uhum... – Eles disseram em coro.

E então nos dirigimos para onde estava a nossa salvação, ou a nossa morte.

O mundo chegou ao fim. Não teve almas bondosas ou ruins que foram poupadas. A única lei foi à sobrevivência dos mais fortes e não há nada que possa mudar isso. As pessoas e suas crenças sempre destroem o mundo. Mesmo com ele recomeçando isso vai influenciar, das cinzas da destruição não há justiça, não há o certo, não há nada além da vontade de Deus. Ele que comanda e que rege as coisas, e se sempre são cruéis? É porque Ele desejou, escreveu, esculpiu desta maneira. Não pode ser questionado e muito menos contestado.

Epilogo.

– Eu te amo, Anúbis! – Eu disse baixo enquanto passava os braços pelos ombros de Anúbis.

– Não mais do que eu. – Anúbis disse baixo.

Pude ver que Gai nos observava de longe. Eu sei que ele estava triste, mas não poderia perdoá-lo, depois do que ele fez.

Fim da primeira temporada.


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