Troca de papéis escrita por Lilicarepilica


Capítulo 18
a morte da Sandra




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Por Pamela:
–Eu entrei pela varanda. Escalei sua parede até aqui – Disse ela.
Ela estava desesperada! Eu estava com medo de que ela se descontrolasse mais do que já estava e atirasse naquele instante mesmo, ela começou a falar:
–Como você pode Jonas? Eu era jovem, apaixonada, como você pode me deixar? Foi por essa aí foi? – E apontou a arma para mim, dei um pulinho, Jonas segurou firme minha mão. Ele disse:
–Não Sandra, eu te deixei porque eu não ter amava mais! Não foi por nenhuma outra mulher, mas eu encontrei a Pamela alguns anos depois e descobri que ela é o amor da minha vida, você precisa aceitar...
Ela falou quase gritando: - Eu nunca vou aceitar!! Você sabia que quando você me deixou, eu conheci o Herval, pois o canalha me deixou grávida para ficar com essa daí?
Eu fiquei ainda mais assustada... Ela estava com ódio de mim, como se eu tivesse culpa do Jonas e do Herval tê-la deixado. Ela continuou:
–Você tem noção de como foi difícil criar o Zack sozinha? Você pode imaginar o quanto eu sofri??
–Não Sandra, eu não posso imaginar... Mas isso não te dá o direito de invadir a minha casa, o meu quarto e ficar apontando uma arma para mim e para minha mulher!
–Eu sou sua mulher!! – Gritou entre soluços de choro.
–Não Sandra, você não é minha mulher... Por favor, abaixa essa arma, se acalma...
–Eu não vou me acalmar até matar essa desgraçada que te tomou de mim!! – E viro novamente a arma para mim. Eu arregalei os olhos e por um minuto achei que ela tinha atirado, pois ouvi um barulho, mas na verdade tinha sido Dorothy que pulara de sua varanda para a nossa e acabara de dar uma voadora na mão da Sandra. A arma foi parar longe! Dorothy ficou em posição de lutadora e se não fosse a gravidade da situação, eu cairia na gargalhada.
A Sandra se desesperou, estava desnorteada, não deu tempo nem de nos movermos, ela se atirou da varanda. A mansão é alta, e aquela varanda ficava a uns 4 metros do chão. Corremos lá para baixo e logo ligamos para a ambulância. Os médicos disseram que a pancada na cabeça foi muito forte, ela morreu... Mas como ninguém tinha feito nada, aquilo foi praticamente um suicídio, não tivemos que passar pelo xadrez.


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