Seguranças estavam vindo em nossa direção. Putz ferrou.

– Ei Jason, cada um por si, corre pra um lado que eu corro pro outro. – Sargenta Chel na área.

– Okay – Isso aê, bom marinheiro.

No fim apenas rodeamos a escola e nos pechamos. Caí em cima do Jason. Os seguranças nos cercaram.

– Não entende o significado de separar? – Falei e ele deu uma risadinha.

– Pretende ficar até quando aí em cima Sargenta Rachel?

– Calado marinheiro! Até me tirarem! Qual é, minhas pernas não aguentam tanto, Cansei, tão esperando o que pra me levar? Um convite? – Falei e o segurança me puxou e me algemou.

Oh my god, sempre sonhei com esse momento. Emocionada aqui, acho que vou chorar. Que momento lindo.

Pegaram Jason também e algemaram.

Chamaram uma viatura que chegou em cinco minutos. Me jogaram dentro da viatura.

– Qual é, mais carinho por favor, sou uma dama! – Jason apenas me olhou e riu.

– Ei abelhinha, como pretende se livrar dessa? – Jason cochichou no meu ouvido discretamente.

– Tenho um plano, você vai dirigir fique preparado pra voar no volante. – Cochichei de volta e ele assentiu.

Dei um chute na cabeça do policial que desmaiou na hora. Jason voou lá pra frente por cima dos bancos e assumiu o controle do volante.

Paramos em um terreno baldio afastado da estrada e fora da vista de qualquer um. Estávamos perto da entrada de Washington. Agora só precisamos de uma carona amigável.

Passaram dois motoqueiro e fiz sinal.

– Você ta maluca ou o que? Nem conhece eles? E se forem psicopatas? – Jason berrou nos meus ouvidos.

– Pare de gritar! Ta com medinho Jason? Isso é aventura curte a vibe, e eu nunca disse que era normal ok? – Os motoqueiros se aproximaram.

– Rachel? É você? Nossa como ficou gata, não nos vemos desde o reformatório! – Esse é o Jhony escapamos juntos do reformatório e desde então não nos vimos mais.

– Não acredito, é você mesmo! Quanto tempo!. Ei Jhony precisamos de uma carona até Nova York antes que a polícia chegue. Pode nos ajudar? – Falei e ele olhou pra Jason.

– É seu namorado? – Comecei a gargalhar.

– Nem de longe! É meu cúmplice apenas. – Falei e Jhony assentiu.

– Então cúmplice, você vai andar na moto do meu amigo Bola – Não pude conter o riso. O bola era literalmente uma bola! Era careca e tinha uma barbicha.

– Eai – Jason falou pro Bola e subiu na moto.

– Eai cara beleza? – Que voz mais monstruosa!

Chegamos em Nova York com uma hora de antecedência, até porque viajamos na velocidade da luz.

– Jhony obrigada pela carona quando precisar dá um alô. – Jhony piscou e saiu de volta na velocidade na luz.

– Ainda dá tempo de assistir ao jogo encrenca, vamos ver se eles vão aparecer ou não – Yep! Quero ver aquela bagaça.

– E aí Jason, valeu a pena? – Perguntei e ele sorriu.

– Muito, tenho que sair mais vezes com você! – Ta né...

– E isso seria um convite? – Perguntei e ele sorriu...de novo, acho que é o que ele mais faz. O emprego dele vai ser palhaço de circo desse jeito.

– Não sei, seria? – Chega de mimimi pra mim.

– Vamos logo pro jogo bom rapaz.

– Vamos senhorita foragida da lei.