Entrei a todo vapor no hospital da pequena cidade onde morávamos.

_ My husband? Where is he? ( Meu marido? onde ele está?)_perguntei a recepcionista.

_ In it office Mrs. Walker. (No consultório dele Sra. Walker.) _ela respondeu _ percebendo a preocupação em meu rosto.

_ Are there any patient with him? (Há algum paciente com ele?)

_ No, ma'am, only come in the next half hour. (Não senhora, o próximo só chegará em meia hora.)

_ No, ma'am, only come in the next half hour .(Cancele. Cancele todos os de hoje.)_digo já correndo para a sala que pertence a Nathan.

_Nathan, ele tá vivo._digo ao entrar em sua sala e fecho a porta atrás de mim.

_Calma Chloe, senta aqui._ele diz me guiando até sua cadeira. E pela primeira vez em quinze anos eu não consegui aceitar aquele nome como meu pela primeira vez em quinze anos não consegui chamá-lo de James. _Quem tá vivo?_ele pergunta com calma ajoelhado em minha frente.

_digo em um sussurro e uma lágrima rola dos meus olhos.

..

_o corrijo.

_ Está bem Eleanor. A quinze anos atrás você me disse que o viu morrer em seus braços.

_Eu sei._eu digo alterada chorando desesperadamente.

_Por que diz que ele está vivo?_ele pergunta ainda na mesma calma.

_Eu o ouvi. Ouvi sua voz.

_Ryan te ligou?

_Não. Um homem que sabia quem eu era._contei para Nathan toda a nossa conversa.

_Tá bom, mas você tem certeza?

_ RYAN FALOU COMIGO NATHAN, ELE TÁ VIVO._eu grito chorando tão profundamente que estou soluçando.

_Okay meu amor, me escuta, se o Ryan estiver realmente vivo nós vamos atrás dele até no fim do mundo. Tá bom?_concordo com a cabeça e me jogo em seus braços e choro recostada em seu peito. _Esse cara vai ligar de novo, ele vai querer uma resposta.

A porta se abriu e a recepcionista, na qual eu não me lembrava o nome já que ela era a substituída da Lana que estava de licença maternidade.

_ Walker forgiveness. I was wondering if I should cancel their appointments. (Perdão Sr. Walker. Eu queria saber se devo cancelar suas consultas.)

_ele responde e ela sai da sala.

Nathan me deu um calmante e eu fiquei em seus braços até que eu dormisse.

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Eu acordei em meu quarto, estava escuro, então imaginei já ser noite. Passei a mão na calma no lado de James, esperando que tivesse sido tudo um sonho, mas ele não estava lá. Nós nos deitavamos e levantamos juntos, e se James...

"Não. Nathan." Me corrijo.

Se Nathan não estava ali, então era verdade, Ryan estava vivo. Eu só não entendia como se eu o vi morrer em meus braços.

Me levantei e sai o quarto, a casa estava em silêncio. Caminhei até a sala e encontrei Nathan sentado no sofá ao lado do telefone com uma expressão seria.

_eu o chamo, ele me olha e bate em sua perna para que eu me sente e eu o faço._Que horas são?

_Umas onze._ele responde ainda olhando o telefone.

_Amélia ainda não voltou?_pergunto.

Era impossível chamar Lily por seu verdadeiro nome, pois por mais que eu e Nathan as vezes nos chamássemos por nossos nomes verdadeiros, fizemos questão de nunca chamar Lily pelo dela já que ela havia exisgido para que fosse assim.

_Ela ligou dizendo que demoraria um pouco.

_Contou a ela?_pergunto.

_Falei que precisávamos conversar._ele responde.

_ Did you eat anything? (Você comeu alguns coisa?)

_ Will not eat? (Não vai comer?)

_ I'm not hungry. (Não estou com fome.)

_Eleanor, não.

_Precisamos conversar.

_Não, nós não precisamos.

..

_Eleanor, eu te amo, demais, e sei que você também me ama, mas não tanto quanto você ama o Ryan, e se ele está vivo é com ele que você tem de ficar._Nathan fala e eu não tenho uma resposta.

Imagino-me no lugar dele, imagino Nathan chegando até mim e dizendo que Emily esta viva, eu seria capaz de abrir mão dele e da nossa vida para que eles fossem felizes? Passamos bastante tempo calado olhando para o telefone até que ele toca e na bi na aparece "número privado".