Bons Pais escrita por Ryoko_chan


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira m-preg - achava que ia morrer sem escrever uma... oh Deuses, o que eu estou fazendo com a minha vida? Isso é tãoooo errado xD~De qualquer jeito, é apenas uma angst com fluffy, então nada potencialmente traumático



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549990/chapter/1

Os longos cílios se moveram lentamente, os olhos com as conjuntivas negras sendo machucados pela luz. Piscou algumas vezes, tentando retornar suas pupilas à coloração violeta, mas aparentemente não conseguiu. Sentia-se fraco demais para tal. Precisava comer alguma coisa, qualquer coisa. Estava desesperado demais para permitir que seu paladar refinado ditasse qualquer regra naquele momento. Onde estava? Anteiku, não? Ah, sim... lá mesmo e tal certeza fez com que ele se esquecesse imediatamente da fome.

Tentou se levantar. Não conseguiu, gerando um barulho pouco elegante enquanto seu corpo batia no chão. As roupas estavam totalmente ensanguentadas e as costelas e vértebras pareciam ter virado um amontado de lascas dentro do seu corpo causando-lhe mais dor.

Sim, Kaneki havia conseguido quase matá-lo dessa vez.

– Kaneki-kun... –Sussurrou, o pesar tomando seu timbre, preocupado com o que ele poderia ter feito. Foi nesse momento que ele finalmente notou que estava chorando. – Kaneki-kun...

Tudo começou com quadros de indisposição e enjôos. Kaneki estava apresentando dificuldade para se alimentar e foi por isso que Tsukiyama convenceu-o a visitar Yoshimura na Anteiku, na esperança que o velho pudesse saber algo sobre alguma doença que afetasse ghouls dessa maneira. Bastou adentrarem o estabelecimento para que o sorriso amistoso de Irimi se desfizesse em uma expressão de choque enquanto seus olhos observavam Kaneki como se aquele fosse um verdadeiro monstro diante de si. Ela não conseguiria disfarçar sua surpresa nem se tentasse dado ao quão absurda era a situação. Não fazia sentindo algum e por isso ela mirou para Tsukiyama, o pânico estampado em sua face pálida. Ela queria chamá-lo para conversar em particular e talvez confirmar o que seus sensíveis ouvidos lhe diziam, mas Kaneki se adiantou, indo até ela:

– Irimi-san? Tem algo que você queira me dizer?

Ela olhou mais uma vez para o gourmet, sem saber o que fazer. Olhou depois para Touka e para Nishiki, que também a indagavam sem palavras sobre o que acontecia. Provavelmente não seria bom falar na frente deles. Tentou limpar a garganta antes de dizer algo.

– Podemos falar a sós lá em cima, Kaneki? Você também, Tsukiyama-san.

Os dois a seguiram em silêncio até o cômodo que fez com que Kaneki sorrisse, lembrando-se das vezes que ensinara Hinami a ler ali. Ele estava devendo a ela uma ida à livraria, lembrou-se. Foi tirado de seus devaneios pela voz angustiada da mulher morena.

–Kaneki... Eu não sei como te dizer isso, mas existe outra presença dentro de você.

O jovem de cabelos platinados a olhou tentando compreender o que ela queria dizer. Lembrou-se das vezes que, em seus devaneios e momentos de desesperado, sentira sua consciência se partir em duas. Mas como ela poderia saber algo assim?

– Sim, eu sei. Às vezes, é como se Rize-san ainda vivesse dentro de mim...

– Eu não me refiro a isso, Kaneki-kun...

– O quê, então?

Ela novamente engoliu em seco e olhou de relance para o outro homem presente no cômodo. Deu um passo adiante na direção do adolescente e levou sua mão até a barriga dele, tocando-a delicadamente.

– Eu já consigo escutar o coração dele, Kaneki-kun. Você deve estar com cerca de seis semanas.

Aquela revelação fez com que o casal de amantes se entreolhassem, absortos.

– Você está brincando, não está, Irimi-san? – Dessa vez foi o gourmet que perguntou, sua voz trêmula. – Kaneki-kun é homem, pelo menos era até a última vez que eu olhei. – Terminou sua fala com uma anedota e um sorriso divertido, mas a moça de cabelos negros não riu.

– Talvez pelo fato da Rize-san ser mulher, os seus órgãos...- Ela supôs, também tentado compreender como algo assim seria possível.

Ao ser lembrado daquele detalhe, o gourmet levou a mão à boca, escandalizado. Aquilo podia parecer absurdo, mas no fundo explicava muitas coisas.

– Não... Não... – O mais jovem começou a falar enquanto um riso baixo se formava em sua garganta. – Você está brincando.

– Seus órgãos internos podem ter mudado, essa seria a única expli...

Tudo aconteceu rápido demais. Em menos de um segundo, o maior jogou seu corpo em frente ao do seu amante, sendo cruelmente atravessado pelo kagune que tinha como objetivo acertar o próprio ventre.

– Kaneki-kun! O que você está fazendo? Não, Kaneki! Você não pode fazer isso! - Tsukiyama gritava na tentativa de fazê-lo voltar a si. - É o nosso filho! – Disse desesperado enquanto usava seu kagune com todas as forças para deter o do menor.

O mais jovem não disse nada enquanto, em uma explosão de fúria e loucura, partia sem dó o kagune do maior.

Suas memórias foram interrompidas por um barulho na porta. Era Touka. Ela trazia nas mãos uma bandeja e no semblante um olhar impossível de se ler. Se ela estava com pena dele, não deixou transparecer, tanto que nem se preocupou em ajudá-lo a voltar para a cama. Ela apenas se aproximou lentamente e deixou a bandeja no chão ao lado dele. O prato de carne ali contido foi ignorado apesar da necessidade que o mais velho tinha de se alimentar. Seus olhos repletos de angústia brilharam enquanto buscavam no semblante da menina alguma informação.

– Kirishima-san... – Seus lábios se abriram e se fecharam temendo perguntar aquilo que seu coração aflito precisava saber.

Ela mordeu os lábios e finalmente seu olhar duro vacilou. Sim, ela estava se aguentando para não chorar.

– O Yomo-san conseguiu contê-lo e nós o amarramos. Estamos vigiando direto para que ele não faça nada com o kagune... – Ela se adiantou, tranquilizando-o um pouco, mas sua expressão continuava pesada e ela buscava as palavras certas para prosseguir. Nunca pensou que chegaria o dia em que teria pena daquele gourmet. - Yoshimura-san tentou falar com ele, mas ele continua abalado demais. Provavelmente não haverá nada que possamos fazer se ele deci...

– Não! – O Gourmet interrompeu, a voz naturalmente dramática e genuinamente abalada dessa vez. - Ele não pode! Esse filho é meu também, eu tenho direito!

– Você não tem direito algum. Sua participação foi mínima nisso tudo. Não é o seu corpo que está passando por isso. É o corpo dele, logo a decisão é dele. – Sua voz monótona e contida tentava disfarçar a emoção que ameaçava transbordar pelos olhos. - Nós o impedimos de fazê-lo por hora, por que ele deve estar muito chocado. Ele não teve tempo para digerir a ideia e pode se arrepender depois se agir sem pensar, mas se ele realmente decidir tirar essa criança, não vai ter jeito, Tsukiyama.

– Não...! Eu tenho certeza que ele vai aceitar isso! Eu só... – Pensou em dizer que só precisava conversar com Kaneki para convencê-lo, mas um riso amargo engasgou-se antes de chegar a sua garganta. O que ele poderia dizer a Kaneki? Que poderiam formar uma família juntos? Nem namorados eram. A relação deles se resumia a sexo brutal e eventuais mordidas. Nada estável, nada amoroso. Nada que pudesse passar real segurança ao mais jovem.

– Você já tinha se imaginado sendo pai, Tsukiyama?

– ... - Claro que não. Ele sabia muito bem que não era uma pessoa minimamente qualificada para isso. Egoísta, manipulador e mesquinho. Sim, ele se conhecia o suficiente para saber o tipo de pai merda que seria.

– Você ama o Kaneki? – Ela fez mais uma pergunta após observar atentamente a expressão consternada do mais velho.

– ... – Também não conseguiu responder.

Amor? Certamente essa palavra saía de seus lábios aos montes e não faltavam em seu currículo declarações e juras acaloradas feitas ao seu jovem amante, mas quanto daquilo era verdade? Quanto daquilo era mero roleplay advindo da fascinação e da luxúria que nutria pelo aroma do menor? Havia jurado fidelidade a Kaneki por mais que o rapaz não acreditasse nele. Havia jurado que morreria por ele, e o faria de fato, sem pensar duas vezes. Mas até que ponto seus sentimentos poderiam ser considerados puros e desinteressados? Morreria por Kaneki apenas para realizar um elegante ideal romântico ou morreria porque realmente desejava protegê-lo ao ponto de valorizar mais a vida dele que a sua própria?

– Se você não o ama, o melhor a fazer é deixa-lo terminar de uma vez com essa história. – Ela mais uma vez interrompeu seus devaneios, sua fala repleta de desgosto. - O Kaneki já passou por coisas demais. Você deve saber melhor do que eu, melhor do que ninguém, já que tem convivido direto com ele. Ele ficou psicologicamente abalado depois de tudo que aconteceu. Ele não é mais o Kaneki que nós conhecemos. – O mais velho engoliu em seco ao escutar aquilo. Não podia negar a veracidade de tais fatos. – Eu sei que isso soa cruel, mas um filho agora, nesse contexto, pode desestruturá-lo ainda mais. Se ele não puder contar com o seu apoio e com o apoio de todo mundo... Quer dizer, ele é homem, certamente ele nunca esperou passar por isso. Eu temo pelo que possa acontecer com ele se ele levar isso adiante.

– Mas e se ele quiser levar isso adiante?

– Nós vamos apoiá-lo, mas pelo jeito que está... – Ela parou de falar desviando o olhar como se esperasse pelo pior.

***

Kaneki estava completamente amarrado à cama, mãos e pernas imobilizados. Sua face agora parecia serena e resignada, mas havia por elas marcas quase secas de lágrimas que se tornavam cada vez mais perceptíveis ao mais velho a medida em que ele se aproximava. Pelos fios de cabelo branco grudados na tez suada, soube que seu amante havia causado grandes dificuldades.

– Amore... – Disse bem baixo, chamando a atenção dele. Estava temeroso como jamais estivera antes. Sabia que era grande a possibilidade de que qualquer coisa que dissesse apenas estimulasse Kaneki a abrir o próprio ventre e extinguir de uma vez qualquer problema.

E tal certeza lhe doía.

Ele olhou para Yomo que se mantinha sentado ao lado da cama. Este fez um sinal significativo e se levantou da cadeira dando espaço para que Touka ajudasse o Gourmet a se sentar. Ele ainda não conseguir andar direto por causa das fraturas recentes. Olhando de perto aqueles olhos perdidos, Tsukiyama teve que se conter para não resvalar seus dedos pela delicada face do menor. Incomodado com o fato de o outro estar tão indiferente, tentou negociar:

– Você promete não fazer nada até eu terminar de falar? Depois disso você faz o que quiser, até me matar, se isso fizer você se sentir melhor.

Kaneki apenas fez que sim com a cabeça.

– Vocês poderiam desamarrá-lo, por favor? – Pediu aos outros dois, os quais se entreolharam. Não seria sensato, mas sabiam que aquelas cordas não faziam tanta diferença assim. Não para Kaneki, ao menos. Apenas estranhavam o fato do gourmet se expor àquele risco.

Touka e Yomo soltaram o menino, o qual sequer se moveu. Continuou jogado na cama sem falar ou fazer nada. Eles se entreolharam mais uma vez e se retiraram para que os dois pudessem conversar a sós. Tão logo a porta foi fechada o mais velho suspirou tentando pensar em como falar tudo que precisava ser dito.

– Sabe, eu estava louco pensando no que eu poderia falar para te convencer a não matar esse bebê. Minha ideia original era dizer que você não tinha direito de fazer nada, afinal o bebê seria tão meu quanto seu, mas a Kirishima-san fez questão de me lembrar do quão insignificante foi minha participação no processo todo, afinal, você que está com o feto, não eu... E eu realmente queria que fosse eu e não você, afinal eu só posso imaginar o quanto você deve estar farto de mudanças acontecendo no seu corpo contra a sua vontade. Deve ser algo semelhante a quando você se transformou em ghoul, não? Você não decidiu nada. Você não entendeu nada, apenas aconteceu sem que você pudesse fazer nada, com a diferença que agora você pode fazer algo e seria muito rápido, mas eu realmente acho que você não deve fazer isso, Kaneki-kun.

O mais jovem continuava quieto, deitado na cama, apenas observando o outro falar enquanto pensava que nunca o havia visto tão sério antes. Será que ele realmente se importava? E mais importante, por que ele se importava?

– Vai querer dar uma de pai agora, é? – Perguntou com algum desdém, mas como seu acesso de fúria já havia passado, o mais velho sabia que ele não era indiferente. Prova era a dor perceptível em seu timbre.

– Não... Eu não tenho pretensões de ser o pai do seu filho, até porque eu seria um péssimo pai. Tenho certeza. Mas se você me permitisse eu te apoiaria em tudo. De todas as maneiras possíveis. Eu me esforçaria ao máximo para ser um bom pai.

– Como se eu fosse permitir a alguém como você educar uma criança...

– É verdade... – O mais velho sorriu triste, tentado fingir que aquela fala não o havia machucado. Era deprimente saber que Kaneki provavelmente jamais confiaria nele. – Por isso, se você me mandasse embora da sua vida ou me matasse eu não me importaria. Eu só não quero mesmo que você tire esse filho.

– Por quê?

– Porque você tem se perdido, Kaneki. – O mais velho respondeu com segurança e pesar enquanto seus olhos tremiam. – Você se apegou tanto a essa batalha que você não tem conseguido mais notar o que acontece ao seu redor. Eu acredito que sei o quanto isso é importante para você, acredito que sei também por que isso é importante. Você quer muito proteger os seus amigos, mas esqueceu de você mesmo, de quem você era antes disso tudo acontecer. – O maior não mais resistiu e levou sua mão até face juvenil, passando seu dedo pela bochecha esquerda com carinho. – Um filho atrapalharia seus planos atuais. Você não poderia lutar por um tempo e teria que tomar mais cuidado, afinal seria uma responsabilidade. Mas também seria um sentido na sua vida... E é isso o que você tanto tem procurado, não, Kaneki-kun? Você quer muito um sentindo, algo que te mantenha vivo e te dê um rumo. Você tem se apegado a essa batalha como sua missão e você tem se destruído nisso sem se importar, mas... Mas eu não quero que você se destrua, Kaneki... E por isso eu não quero que você destrua essa criança, por que eu sei que ela terá o poder que eu não tenho, o poder de te manter inteiro e firme.

O rapaz menor não havia notado, mas discretas lágrimas passaram a escorrer por sua face enquanto ele escutava as palavras do homem mais velho.

– Eu já estou quebrado, Tsukiyama. Ninguém mais pode me manter firme. É por isso mesmo que eu não posso levar isso adiante. Eu não tenho mais condições de cuidar de mim mesmo, como eu cuidaria de uma criança?

– Não... Você não está quebrado! Eu sei que no fundo aquele Kaneki doce e gentil que eu conheci ainda vive. Ele se mostra toda vez que você sorri para aquele seu amigo ou para a Kirishima-san ou quando você brinca com a Hinami-chan. E eu sei que esse Kaneki continua vivo em você e que ele jamais se perdoaria caso matasse um bebê inocente. É por isso que eu não quero que você faça isso, então... Por favor...! Por favor, não faça isso! – Ele encerrou sua fala enquanto se debruçava sobre o corpo do menor, escondendo seu rosto sobre a barriga dele. Queria chorar sem ser visto, pois sabia que Kaneki não acreditaria em suas lágrimas.

Queria também escutar o coração do bebê como Irimi fizera. Saber que ele estava ali, ainda vivo e forte, mas sua audição não era boa o suficiente. Contentou-se em respirar profundamente, tentando se acalmar ao sentir o cheiro que tanto gostava. Havia enfim compreendido algo muito importante: amava Kaneki. Amava de fato, de verdade. E era por isso que ele não podia suportar a ideia de ver o mais jovem seguindo naquela espiral de autodestruição. Era por isso que queria se apegar àquela criança na tentativa de se convencer que havia algum vínculo real e puro entre eles.

Pensou que seria apenas uma questão de tempo até que Kaneki o enxotasse daquela posição, por isso teve a mais grata surpresa de sua vida quando sentiu as mãos do mais novo timidamente acariciando seus cabelos – coisa que jamais haviam feito antes.

– Você acha mesmo que eu ainda consigo? Que eu ainda consigo ser um bom pai?

– Você seria um ótimo pai, Kaneki-kun. Na verdade, eu acho que não poderia haver nesse mundo um pai melhor que você. É só ver a forma como você cuida da Hinami-chan... Acho que a criança que tiver a sorte de ser sua filha será muito afortunada.

A menção a Hinami fez com que o mais jovem sentisse um peso em seu peito. Ele estava sendo tão displicente com ela... Ele nunca tinha tempo para ela, para cumprir as promessas que fazia. Sempre havia um compromisso, uma batalha, um perigo. Como Tsukiyama poderia dizer que ele seria um bom pai? Ultimamente o gourmet havia sido muito mais pai para Hinami do que ele mesmo e tal constatação fez com que Kaneki abrisse os olhos um tanto surpreso.

– Você também seria um bom pai...

O mais velho ergueu sua cabeça ao escutar aquilo e indagou seu amante com o olhar. Ele havia entendido direito?

– Você tem ajudado a Hinami com os estudos e também comprou roupas para ela e também fez penteados em seu cabelo. E pensar que eu briguei com você quando você a levou ao parque... – Comentou sentindo-se culpado. Por mais que tivesse todos os motivos do mundo para desconfiar de Tsukiyama, o fato era que desde que eles haviam se juntado, o mais velho não havia pisado na bola uma vez sequer.

Aparentemente o gourmet conseguiu notar o arrependimento que entristeceu os olhos do mais novo e aquilo fez com que um calor reconfortante tomasse seu peito.

– C’est vrai, Kaneki-kun! Se você quiser, eu posso me esforçar ainda mais. – Disse empolgado, sorrindo genuinamente.

– Talvez a gente possa tentar... Ser bons pais... - Respondeu incerto, mas no fundo aliviado.

– Sim... Até porque vamos ter um filho lindo. Já pensou se ele nascer com um Kakugan só, que nem você? – O ânimo era mais uma vez palpável em sua voz. – E o Kagune dele? Acha que vai ser como o meu ou como o seu?

– Eu acho que prefiro não pensar sobre a aparência por enquanto. – Disse incerto, ainda tendo dificuldade em conceber o fato de que havia agora uma vida crescendo dentro de si.

– Por quê? Será o bebê mais lindo de todos os tempos! Imagine, Kaneki-kun! Minha beleza e o seu cheiro! Très bien! Será o arauto da perfeição!

Tudo que o menor pôde fazer foi rir da animação do outro, pensando que realmente não seria ruim se o bebê nascesse com a aparência semelhante a do gourmet, desde que não puxasse seu temperamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cest vrai significa de fatoTrès bien significa muito bemNotas OH MY GOSH, o que eu estou fazendo com a minha vida? Eu NUNCA me imaginei escrevendo uma m-preg, really. Eu não curto m-preg, mas eu fiquei tão fascinada com Tokyo Ghoul. E depois que eu li sobre a possiblidade do Kaneki engravidar graças aos órgãos da Rize... Ahhh!Fanfic betada pela minha sweetie thiara! Obrigada sua coisa linda! Tenhamo!Comentários por favor? ^^