Let Me Be Your Superhero escrita por Holly Potts Stark, Lucyanne Gillies


Capítulo 18
Capítulo 17 - I can not prevent you from making their own decisions


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sei que querem me matar pela demora, mas acontece que eu tenho uma boa desculpa pra justificar isso...

Bom, minha criatividade pra essa fic caiu um pouco uns dias atrás, e não conseguia terminar o cap, então pedi ajuda a Scarlett Hudsonn, que como vocês já devem ter percebido, é minha parceira agora e irá me ajudar a levar a fic adiante (estou muito feliz com tudo isso :3), e outro motivo é porque deu um problema no programa da internet do meu computador e só consegui arrumá-lo ontem, e aqui estou eu com mais um cap :) e espero que vocês gostem ;)

Agradeço por todos os reviews do cap passado, vocês são realmente incríveis!!!!

Resposta da pergunta: Eu amo todos os animais, mas tenho uma louca paixão por tigres! Sério, eu amo tigres demais, se pude teria um (só que não rsrsrs), mas também gosto bastante de cachorros, inclusive uma raça em especial, Husky Siberiano :3

Divirtam-se XD


Tradução do título: Não posso impedi-lo de tomar suas próprias decisões.



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Capítulo 17 – I can not prevent you from making their own decisions

Adentro a garagem da Torre a passos firmes, segurando uma mala com roupas em uma das mãos e outra mala pendurada em meu ombro, dentro dela estavam boa parte do meu arsenal.

Sigo em direção a BMW preta do Stark, pouco me lixando se ele vai sustar por eu pegar seu carro sem permissão.

Com as chaves na mão, abro o porta-malas e coloco minhas coisas dentro dele.

– Natasha? – a voz de Sam soa repentinamente fazendo-me virar o rosto, encontrando o moreno parado a alguns metros me olhando curioso.

– Ah, oi Sam. – cumprimento guardando minha segunda mala.

– O que está fazendo? – ele indaga, se aproximando de mim, e era evidente a sua curiosidade – Por que está colocando essas malas aí?

Respiro fundo, fechando o porta-malas e me virando para fitá-lo novamente.

– Eu vou atrás do Steve. – respondo convicta.

Sam me lança uma expressão incrédula, o que fez eu me perguntar: o que de tão espantoso isso tem?

– Tem certeza de que quer fazer isso? – ele pergunta – Se o Steve não falou nada a você é porque ele não queria que você fosse... Já parou pra pensar?

– O Steve não sabe o que está fazendo. – retruco com firmeza e determinação – Ele vai acabar se matando desse jeito, e eu não vou ficar aqui esperando isso acontecer.

Sam assente.

– Ok. Eu te entendo, também estou preocupado. – ele admite me olhando fixamente – Mas estamos falando do Capitão América. Quando ele toma uma decisão, ninguém o faz mudar de idéia.

– Eu sei disso. – confesso suspirando – Só quero estar lá pra evitar que o pior aconteça, e além do mais, a Yelena é minha inimiga, tenho contas a acertar com ela.

– Você sabe por que o Steve não falou nada pra você? – nego com a cabeça, pois eu realmente não entendia porque ele decidiu ir atrás do Bucky e da Belova sem mim – Porque ele sabia que você jamais permitiria que ele fosse sozinho... Ele só estava querendo proteger você.

Bufo, inconformada. Eu não preciso de proteção, sou Natasha Romanoff, a temida e impiedosa Viúva Negra, já lutei nas piores batalhas, enfrentei situações que nenhum outro ser humano conseguiria enfrentar, eu nunca precisei e nem nunca vou precisar que alguém me proteja.

– É. Ele tem a péssima mania de querer proteger todo mundo. – comento sentindo-me um tanto subestimada por aquele loiro.

E se tem algo que eu detesto é quando me subestimam.

– Mas ele não protege ninguém da maneira que ele protege você Natasha. – Sam pronuncia, e rapidamente o fito sem entender.

– Como assim? – indago confusa – O que isso quer dizer?

Sam dá de ombros, com um meio sorriso estampado na cara.

– Quer dizer que ele tem algum sentimento por você, e tenho certeza de que você também sente algo por ele. – o moreno garante, me deixando pasma pela certeza que sua voz transmitia.

Balanço a cabeça negativamente segurando um riso.

– Não seja bobo Sam. Não há nada entre mim e o Steve, somos apenas amigos de equipe. – respondo, obviamente omitindo a real verdade, pois já ficou bem claro o que sinto pelo loiro.

– Então porque toda essa preocupação? – ele questiona desconfiado fazendo-me engolir seco – E porque você o beijou antes do acidente?

Enrugo o cenho, não acreditando no que acabara de ouvir.

– Como sabe disso? – indago, e percebo Sam fechar a boca rapidamente como quem diz: “Ops! Falei demais”. Lanço-lhe um olhar suspeito – Foi o Steve quem contou, não foi? – ele assente – Aposto que também já sabia dessa decisão dele de ir sozinho atrás do Barnes, não é?

Percebo Sam respirar fundo, logo depois soltando um longo suspiro.

– Não vou mentir. – e começa a falar – Steve me ligou minutos antes de você me ligar ontem e me contou tudo, inclusive sobre a busca pelo Bucky.

Sinto uma irritação tomar conta de mim. Não acredito que o

Sam sabia de tudo e não me contou nada. Ai, que vontade de socar esse filho da mãe.

– Eu devia te dar um soco agora mesmo. – esbravejo mostrando meu punho fechado – Por que você não me falou nada? Ou melhor, por que não o impediu de fazer essa loucura?

O observo dar de ombros.

– Eu apenas fiz o que ele me pediu. É o que os amigos fazem, respeitam as decisões um do outro. – o mesmo me responde como se fosse obvio, e eu estava mais descrente do que nunca – E se você realmente sente algo por ele, tem que fazer o mesmo.

Respiro fundo, abrindo a boca para retrucar, mas a minha voz não saia porque não tinha mais o que argumentar. Sam estava certo, Steve é muito especial pra mim e o que sinto por ele é algo que jamais senti por alguém em toda a minha vida. E se isso é realmente verdadeiro, não posso impedi-lo de tomar suas próprias decisões.

Por mais que a idéia dele ter feito isso pra me proteger não me agrade nem um pouco, eu tenho que deixá-lo fazer isso, foi uma escolha que ele fez e isso eu tenho que respeitar.

Solto um longo suspiro, escorando-me no carro e passando a mão por meus cabelos.

– Você tem razão. – admito ao Sam, que deveria estar com um sorriso convencido estampado na cara. O fitei e então confirmei o obvio – Eu sinto algo pelo Steve, e é muito mais forte do que eu jamais imaginei. Não posso impedi-lo de ir atrás do Barnes, foi uma escolha dele.

Sam coloca sua mão sobre meu ombro, enquanto eu o fito nos olhos, nem acreditando que acabara de revelar meus sentimentos por Steve pra ele, e quer saber, isso me fez muito bem, como se um peso tivesse saído de minhas costas apenas porque eu contei isso a alguém.

Bobbi tem razão quando diz que desabafar com alguém é limpar a alma.

– Você está fazendo o certo Natasha, e não se preocupe com o Rogers, ele sabe se virar sozinho. – Sam me garante com um sorriso mínimo, o que me fez sorrir torto – Venha, eu te ajudo a levar as malas pra dentro. – e se oferece pegando as chaves da minha mão e abrindo o porta-malas.

[...]

– Obrigado Sam. – agradeço enquanto observo o mesmo colocar as malas sobre a minha cama – Obrigado por tudo.

Ele sorri e acena com a cabeça.

– Só não se esqueça de me convidar para ser padrinho do casamento. – ele brinca, fazendo-me revirar os olhos e sorrir torto.

Acompanho Sam até a porta do quarto, e assim que ele sai a fecha, direcionando meus olhos para a janela, soltando um longo suspiro, me direcionando até o vidro transparente, desfrutando da bela vista da cidade, qual o sol iluminava perfeitamente.

E com um sorriso mínimo em meus lábios, fechei os olhos, enquanto um sonho me vinha mesmo eu estando acordada.

“Abro os olhos, me deparando com o reflexo de meu rosto no espelho a minha frente. De imediato percebi que havia algo de diferente em mim, eu sorria abertamente, um sorriso feliz e sincero, qual eu só havia visto em mim mesma poucas vezes.

Mas porque eu estava sorrindo exatamente?

Então a resposta me veio quando braços fortes e musculosos envolveram a minha cintura, virando meu corpo delicadamente, até que meus olhos encontraram as íris azuis e penetrantes de Steve, que me fitava com um sorriso apaixonado no rosto.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, sinto seus lábios capturarem os meus, iniciando um beijo lento e apaixonado, qual eu correspondi sem hesitar. Sua língua explorava cada canto da minha boca, e suas mãos apertavam minha cintura com carinho, fazendo-me soltar leves gemidos de prazer.

Não sei quanto tempo o beijo durou, pois estava tão envolvida que nada mais importava a não aquele momento, minha consciência só voltou quando senti a falta do ar em meus pulmões, e mesmo contra vontade, fui obrigada a quebrar o beijo.

– Você é linda. – Steve declara colando sua testa na minha, e um sorriso bobo toma conta de meus lábios, enquanto sentia meu rosto enrubescer um pouco – Ainda mais quando está corada.

Solto um riso divertido, e volto a beijá-lo, aproveitando cada segundo junto com o homem pelo qual eu me apaixonei sem nem perceber. E por mais que eu soubesse que tudo isso não passava de um sonho, o sentimento dentro de mim era mais real do que qualquer outra coisa... ”

Abro meus olhos subitamente ao ouvir batidas na porta do quarto, e assim que virei meu rosto na direção da estrutura de madeira que já estava aberta, avistei Bárbara e Clint adentrando meu quarto.

Não pude evitar sorrir enquanto seguia em direção a eles, feliz por ver os dois que certamente tinham acabado de chegar do hospital, já que a loira receberia alta hoje.

– Eu senti saudades. – confesso enquanto abraço minha amiga fortemente, e a mesma retribui.

– Eu também senti sua falta. – Bobbi responde desmanchando o abraço e me fitando com um sorriso sincero, logo depois apontando com a cabeça para o namorado – O Clint ficou o tempo todo enchendo meu saco no hospital, dizendo que eu precisava descansar e blá, blá, blá.

Sorrio achando graça de seu comentário.

– Sei bem como é. Seu namorado consegue ser bem chato às vezes. – comento logo depois rindo e sendo acompanhada por Bobbi.

– Ei, eu ainda estou aqui. – Barton reclama com cara de ofendido, fazendo nossos risos se prolongarem.

– Fico feliz que esteja aqui Bobbi. – admito, logo após um longo suspiro cansado. E Bobbi enruga o cenho, pois ela me conhece o bastante pra saber que algo está acontecendo comigo, e a loira estava definitivamente certa – Nós temos muito que conversar. – e completo, fazendo a mesma assentir, me puxando para sentarmos na cama, enquanto Barton se retirava do quarto, nos deixando a sós.

Agora era a vez de Bárbara ser a minha conselheira.

 

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Notas finais do capítulo

Então??? Gostaram do cap?? Valeu a pena a minha demora?
Ah, e só pra vocês saberem, a ideia de colocar um pouco de Stasha nesse cap veio da Scar, então todo crédito pra ela ok?

Nós esperamos ansiosas os reviews de vocês certo?

Pergunta de hoje: Quais os gêneros de filmes que você gosta? E qual você detesta?

Respondam please!!!!!

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!!!!!

Bjs my flowers :******