Terror nas noites alemãs

Alemanha, seis meses após o final oficial da Segunda Guerra Mundial, Nuremberg.

Mesmo após o cessar de bombas em cima de cidades alemãs, alguns das cidades alemãs não descartaram o uso do sinal anti-bombas. Os civis supuseram que poderia ser apenas precaução, com burburinho de que se seguia afirmando que as pessoas eram aconselhadas a ficarem em seus porões em casa para não poder ver o que não devias nas ruas a noite

Logo, autoridades alemãs despacharam membros do Governo para cidades para acalmar a população; logo, os cidadãos souberam que deveriam permanecer a noite toda no porão, mas que não duraria tanto, apenas o necessário que o Governo Alemão se certificasse da verdadeira paz.

Alguns estudiosos e críticos políticos afirmam que o Governo estava tramando algo e que sabia que assim que algum país descobrisse, bombardeariam a Alemanha. Mas isso não fazia tanto sentido, não mais. Mesmo antes da aparição do Governo Alemão, os sinais anti-bombas eram sinais de “algazarra” nas ruas. Barulhos eram ouvidos, mas nunca foram tão fortes e tão alto quanto os dias após a aparição do Governo.

As pessoas realmente acreditavam que o Governo Alemão estava tramando algo, e que se descoberto, os países bombardeariam a Alemanha, por isso, durante três semanas, os cidadãos de Nuremberg repetiram o habito de ficarem nos porões todas as noites, sempre ouvindo barulhos nas ruas e de vez em quando, dava-se impressão que havia gemidos.

Mas entre as famílias, existia um herói de guerra, um membro das forças armadas alemãs que serviu Berlim, e que por esse fato, ele andava mais desconfiado que os outros, já que ele havia ouvido boatos de que o alto escalão do Governo alemão havia contratado e recrutado centenas de cientistas genéticos com intuito de criar um exercito imortal! Claro que os boatos não paravam por aí, ele já tinha ouvido falar que alguns membros do exercito haviam se envolvido com magia negra.

Claro que ver alguns nazistas com livros grandes, grossos, estranhos e pretos; cientistas se deteriorando conforme pouco tempo e de vez em quando ouvir alguns deles falando uma língua que ele próprio desconhecia e que percebia a grande dificuldade em que os cientistas tinham em pronunciar certo, o fizeram crer mais nos boatos, mas ainda eram apenas boatos.

Mas de vez em quando ele se assustava, como por exemplo o dia em que estava no QG de Berlim e viu um cientista que tinha o resto deteriorado, como se estivesse acabado de sobreviver a um incêndio e encontrando um outro cientista e comentando que havia matado “ele” e que “ele não havia morrido.

No bar pela manhã, esse ex-membro da força armada alemã estava comentando que havia recebido uma câmera de um primo seu e que naquela noite, ele fotografaria o que realmente acontecia nas ruas e que iria expor o Governo. Mas não era isso bem o que ele queria.

Segundo o que ele ouviu no seu tempo de guarda no QG de Berlim, ele esperava ver algo monstruoso, afinal, o que poderia se esperar de cientistas loucos modificando geneticamente pessoas? E ele ainda tinha um ponto de credulidade no boato de magia negra envolvida. Mas tudo o que ele queria era chantagear o Governo e voltar a ter uma boa posição.

Naquela mesma noite, ao ouvir as sirenes, ele se pois a brechar nas frestas de sua janela. O que ele viu é algo difícil de explicar.

Ao longe ele viu criaturas vermelhas, algo tipo um misto de criaturas e homens, sendo (o que parecia) ser escoltado pelo exercito alemão. Cada vez que chegava mais perto, mas ele achava uma péssima idéia abrir a porta e fotografar. O cheiro ficou forte e chegou a nauseá-lo. No momento em que ele observava, uma dessas criaturas olhou de volta pra ele e nesse momento ele desmaiou.

Depois desse dia, nunca mais se ouviu falar do famoso herói de guerra que morava na vizinhança.