The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 2 escrita por Ana Katz


Capítulo 28
Capítulo 24 - Feliz Aniversário com Trolls de Pedra


Notas iniciais do capítulo

NA: Só queria dizer que esse é o último cap. do dia. Sei que tem gente que não deve estar tendo tempo de ler, mas se você ler, por favor comente! Eu agradeceria muito! Não sei se vai dar tempo de postar capítulo sexta, pois não estarei em casa, mas vamos ver né...
Só mais uma coisa: FELIZ ANO NOVO GALERA O/

Nesse capítulo:
Ana atravessa sozinha a Mata dos trolls...

Música: A Troll-Hoard
Link: https://www.youtube.com/watch?v=TCV-jt3Y6wg&index=24



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A confusão com os orcs havia tomado boa parte da noite. Mesmo que tenha parecido algo rápido, não foi, pelo menos não tudo. Ao entrar nas florestas, decidi parar na primeira clareira que vi no caminho. Me apoiei em um tronco e abri a bolsa procurando algo para comer. Por sorte eu tinha colocado algumas coisas nela, para precaução. Comi a primeira maçã que vi.

Em questão de alguns minutos já tinha devorado a fruta toda, só deixando os caroços e aquela pontinha de cima para fora.

Nesse momento lembrei da leve ferida que tinha no rosto. Para curá-la só fiz um feitiço, que fez com que a ferida fechasse rapidamente.

Estava cansada e, involuntariamente, adormeci naquele cantinho.

***

Para a minha sorte, ninguém me encontrou no meio da noite e decidiu fazer geleia de Ana. Eu ainda estava inteira. Em minha mente veio uma pequena dúvida, por isso a primeira coisa que fiz ao acordar foi chamar Kryn.

–Kryn, se eu ainda estivesse na Terra, que dia seria hoje?

–19 de fevereiro, se não me engano. – ele disse, depois de pensar um pouco. – Ah, entendo. É seu aniversário.

–Faz um ano que isso tudo começou. Agora eu tenho 19 anos. – dei um leve sorriso.

–Parabéns. Como vão indo as coisas?

–Vão bem.

–Então se apresse, em breve você chegará no vale escondido, e nada melhor do que passar seu aniversário em um lugar pacífico como aquele.

–É verdade. – disse, já me levantando. – Obrigada.

Então ele sumiu. Depois disso, continuei o meu caminho. A floresta era quieta e, já que estava de manhã, não passaria pelo infortuno de encontrar nenhum troll andando por aí.

Bom, digamos que eu acabei encontrando sim trolls, mas eles não estavam exatamente andando.

Ao se aproximar de mais uma clareira na floresta encontrei três estátuas de pedra perto de uma fogueira que havia sido apagada já faz tempo. E já tinha seus galhos em decomposição.

Ao me aproximar das estátuas, pude notar figuras já familiares: eram Mort, Harold e James. Como suspeitava, aquele Bert era o mesmo Bert que faria parte do grupo que atacaria a companhia dos anões. Mas por que será que ele havia abandonado o grupo dele?

Fiquei por um tempo rondando os trolls petrificados, procurando descobrir como aquilo teria acontecido com eles. Será que haviam se esquecido do que acontecia ao ficar no sol? Ou será que se esqueceram de que a luz da manhã se aproximava?

Aquilo parou de importar quando lembrei que aqueles trolls deviam ter uma caverna por perto onde guardavam seus tesouros e outros pertences e também onde se refugiavam da luz do sol.

Depois de um tempo procurando, achei uma caverna que parecia se esconder no ambiente. Ela estava oculta por causa dos arbustos que a rodeavam, e por isso foi mais complicado encontrá-la.

Sem mais delongas, entrei na caverna, sentindo o odor fedorento que havia no ar infestar minhas narinas.

Com uma mão segurando os buracos do nariz avancei a caverna uma vez que criei uma luz mágica que me permitiria enxergar.

As primeiras coisas que pude notar foram bilhões de ossos espalhados pela superfície um pouco inclinada. Logo depois pude ver coisas mais agradáveis, como objetos que eles haviam saqueado, que variavam bastantes. Também havia comida, espalhada pelos cantos, e que já parecia podre e contribuía para o cheio horrível.

Mais adentro pude notar mais intens. O ouro jogado no chão era abundante e também se encontrava preenchendo vários baús. No meio disso haviam pedras como rubis, safiras e esmeraldas e também podia ver todo o tipo de joia, como anéis, colares e até tiaras.

Ao ver tantas coisas me esqueci completamente do fato de ter aquele cheiro terrível impregnando o ar.

Perdidas pelo ambiente pude ver algumas roupas, na certa de vítimas dos trolls, como o fazendeiro e sua mulher que haviam mencionado da vez que os conheci. Também vi, bem ao fundo, algumas armas amontoadas.

Decidi juntar um pouco do ouro e das pedras para caso se necessitasse no futuro e, afinal de contas, era meu aniversário. Coloquei-os na bolsa mágica, para que não fizesse peso.

Ao olhar toda aquela riqueza, notei uma pedra específica que me chamou atenção. Uma pedra pequena que tinha várias cores misturadas, desde o vermelho ao roxo, do azul ao verde, do amarelo a rosa. Era linda e delicada. Parecia esculpida, assim como a pedra lilás que ainda estava usando. Guardei ela especialmente na bolsa que levava atravessada.

Depois disso, saí da caverna. Continuei o meu caminho pela floresta.

***

Uma vez que a floresta estava chegando no fim, eu tive que atravessar um rio num trecho largo e raso, cheio do barulho de água espumando nas pedras. A margem oposta era íngreme e escorregadia, dificultando a minha subida. Ao chegar no topo dela, pude avistar as Montanhas Sombrias, que pareciam mais próximas. Ela surgia escura e desolada, embora houvesse trechos ensolarados nas encostas escuras, e atrás de seus contrafortes brilhavam as pontas de picos cobertos de neve.

Foi nesse momento que comecei a pensar como seguiria a partir das montanhas me lembrava muito bem do trecho do livro em que mencionavam que deveriam “achar um meio de atravessá-las, ou passar por cima ou por baixo delas de alguma forma...” antes que pudessem chegar nas Terras Ermas, que se localizavam do outro lado (e ainda se localizam).

Mas antes que chegasse naquelas montanhas pavorosas e confusas, eu ainda poderia visitar Valfenda novamente. Rever meus amigos como Estel e Elrohir e dar as devidas explicações a Lorde Elrond sobre a minha fuga, o que eu deveria imediatamente começar a pensar.

O dia havia passado rápido e eu mal havia parado para me alimentar. Em breve estaria chegando no vale oculto onde poderia descansar um pouco, então mal podia esperar. Naquela noite, dormi em uma outra clareira sob a luz das estrelas que era bem próxima ao fim da mata.

Aquele definitivamente foi um dos aniversários mais estranhos da minha vida. Passar o dia vagando em uma floresta de trolls é algo bem estranho...mas fazer o que né.

Antes de adormecer comecei a pensar na minha família, e a falta que sentia deles...esperava poder encontrar com eles logo...

Na manhã seguinte, segui caminho, confiante, pronta para chegar no vale dos elfos o mais rápido possível, mas mal eu sabia que outras coisas me esperavam no caminho.


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