Novo Mundo: As Cinco Mortes escrita por rodrigostoll16


Capítulo 7
A Pedra, O Dinossauro e a "Nova Dor" - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Vou jogar a real para vocês, eu me desanimei com a fic e desisti de escrever, o fato é que devido a minha ultima tentativa de voltar a escrever nas férias passadas ter sido um fracasso (o último capítulo não teve nem um comentário), eu desisti das minhas fics e foquei em outros projetos (que acabaram não dando certo), essas férias eu voltei com o gás todo e decidi que vou terminar as fanfics e iniciar novas fics (Aliás, eu iniciei semana passada uma nova fic, original, vou deixar o link nas notas finais). Então me desejem sorte, vou precisar de todo o apoio possível, aliás, eu encurtei a fic e esse já é o penúltimo capítulo.
Ps: A quantidade de erros nesse capítulo pode ser grande, eu acabei nem revisando ele, mas eu vou revisar amanhã ou depois.... kkk
Aproveitem :)



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POV Bianca

Suspirei, já estava cansada de tanto andar, eu não tinha mais a benção de Artémis e por causa disso eu havia perdido algumas habilidades, fôlego para dar uma bela caminhada em uma ilha repleta de dinossauros aparentemente era um desses poderes. Se bem que depois da péssima noite de sono que eu tive, nem se eu fosse imortal eu teria disposição para uma caminhada.

Aquela noite havia sido infernal, eu tive diversos problemas para dormir, eu não queria que nenhum dinossauro me atacasse então eu basicamente ficava esperando um ataque, alerta sempre, mesmo que Carter tenha se voluntariado para ficar de guarda, eu não me tranquilizei muito, meu instinto de caçadora me alertava que algo estava preste a acontecer, algo muito ruim.

E quando eu finalmente consegui dormi, eu tive pesadelos, muitos deles. Todos eles relacionados à Nico, eu via Nico em algum lugar escuro, alguma coisa no subsolo e ele estava com raiva, eu não sei como, mas eu podia sentir a raiva que vinha dele e a roupa que ele usava, era totalmente preta e tinha um capuz. Raiva, ele sentia muita raiva.

– Até quando nós vamos continuar andando pra lugar nenhum? – Carter falou exasperado – Você não sabe nem para onde estamos indo.

Sadie olhou feio para o irmão – É claro que eu sei. Você não confia em mim? – Carter balançou a cabeça negativamente – Deveria confiar, eu sou sua irmã, até Bianca confia em mim e você não.

– Na verdade – Falei com um sorriso no rosto – Não confio não.

Sadie revirou os olhos e continuou andando para onde quer que ela esteja nos levando. Essa caminhada pela Ilha Nublar começou hoje de manhã, quando a irmã de Carter acordou gritando, mas não era um grito de medo ou susto, era um grito de felicidade, de acordo com a própria, ela teve um sonho muito animador, o que era muito raro.

De acordo com ela, o sonho se passava aqui na ilha (ou pelo menos, ela sentia ser na ilha), ela estava caminhando pela ilha quando sentiu algo, Sadie achava que o que ela havia sentido era magia, então caminhou até o fonte de magia, só que aí o sonho já havia acabado.

Depois de uma longa conversa, alguns tapas e uns gemidos de dor vindos de Carter, Sadie conseguiu convencer a todos nós a ir atrás da tal fonte de magia na ilha nublar, ela disse que se Apófis estava possuindo Jake por meio de magia (mesmo em um lugar que, teoricamente, magia não podia ser usada), então ele deveria estar conseguindo magia de alguma fonte especial. Sadie acreditava que achando essa fonte de magia, acharia uma forma de parar Apófis e quem sabe uma maneira segura de sair da ilha.

Era definitivamente uma boa ideia, mas onde é que eles acharam alguma fonte de magia só com as habilidades perceptivas e se tivesse qualquer coisa mágica por aqui na ilha eu teria visto. Ou talvez não, eu achava que conhecia a ilha como um todo, mas ultimamente eu não tinha tanta certeza disso.

– Um sonho... – Carter falou – Por quê é sempre um sonho? Sério, é tão cliché e uma solução tão fácil, sempre que um personagem precisa de uma resposta ela vem em sonho, não existe uma busca por isso.

– Irmãozinho, você comeu o quê hoje? – Sadie disse em um tom sarcástico – Aliás, tecnicamente nós somos personagens nesse mundo, esqueceu que aqui nossa história está marcada em livros?

– Vocês já pararam pra pensar nas pessoas que escreveram na nossa história? – Carter falou em um tom mais baixo, quase como se fosse um segredo – Digo, os caras que assinaram nos livros que contam nossa história, como será que eles sabiam? Como caras normais ficam sabendo de coisas que aconteceram em mundos paralelos?

– É aí que tá o ponto da história – Falei, me lembrando de uma conversa que tive com Hermione alguns dias atrás, sobre esse mesmo assunto.

Sadie se virou pra mim – Como assim?

– Hermione me disse que acha que os autores que escreveram nossa história são espécies de médium, só que em vez de receberam vibrações do além, eles recebem vibrações de outros mundos, ela também acha que esses médiuns são exclusivos desse mundo.

Sadie bufou – Eu não entendi nada.

Depois disso não havia muito mais o que falar, apesar de uma parte de mim querer continuar o assunto, ou falar sobre qualquer coisa que me fizesse esquecer os pesadelos que eu havia tido, mas era quase impossível não pensar naquilo, não pensar no que meu irmão havia passado durante o tempo em que estive morta ou no impacto que isso causou nele, não deve ter sido fácil para ele. Nada era fácil para os Di Ângelo.

Depois de algum tempo percebi que estávamos na parte norte da ilha, o que eu sabia das minhas explorações era que só os menores dinossauros iam naquela região, a mata era fechada demais para os maiores, andar por ali para um T-Rex deveria ser que nem tentar fazer um contorcionismo.

– Ei, Bianca, você tá bem? – Carter andou um pouco devagar até ficar ao meu lado – Você parece um pouco aérea.

Demorou duas respirações minhas e um suspiro dele para eu responder – Não é nada, é só algumas coisas não muito importantes, não precisa se preocupar.

– É só que eu acho que dependendo do que fomos encontrar é melhor estarmos de cabeça limpa e você não parece estar de cabeça limpa, então eu pensei que talvez você quisesse conversar sobre isso – Carter disse.

– Carter, eu agradeço pela sua preocupação, mas eu estou bem, é sério – Falei para ele o olhando e tentando transmitir que aquela conversa tinha terminado ali.

Ele deu um supiro quase inaudível – Olha, se você precisar de qualquer coisa...

Ele não chegou a terminar a frase, Carter parou de andar quase como se tivesse virado uma estátua, os olhos deles arregalaram, olhei para Sadie mais a frente e ela havia parado também. E então eu senti, um arrepio passou por todo meu corpos meus pés e minhas mãos começaram a formigar.

– Vocês sentiram isso? – Perguntei num tom baixo, por algum motivo estranho eu tinha medo que se falasse mais alto alguma coisa ia nos atacar.

– Sim, isso é... – Carter deu uma pausa antes de falar – Magia.

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POV Gale

– Nós não vamos ouvir esse cara, não mesmo.

Eu definitivamente não gostava de nada daquela ideia, era loucura querer conversar com um cara que matou dois amigos meus, um cara que tentou matar nos matar. Não importava se ele estava ou não possuído, ele continuava sendo um perigo para todo mundo e pelo que eu vi, mesmo amarrado como ele estava agora, ele ainda era um perigo.

Quando eu acordei eu o vi lá, sobre Aria segurando a boca dela, um instinto de proteção se ativou em mim, eu não ia deixar que ele machucasse mais um amigo meu. Então a primeira coisa que fiz foi chutá-lo com a maior força que eu tinha, meu chute atingiu os quadris dele e ele caiu para fora do galho da árvore em que ele estava, pude ouvir o barulho do corpo dele caindo no chão, a queda deveria ter o matado.

Deveria, mas não matou. Depois de descermos com um pouco de dificuldade, eu pude ver ele lá embaixo sem nenhuma cicatriz ou braço quebrado, ele tinha desmaiado, mas tirando isso o cara estava totalmente bem, como se tivesse apenas deitado para tirar uma soneca e não como se tivesse caídos uns dez metros (ou mais). E enquanto não decidíamos o que fazer com Jake, nossa única opção é manter ele preso com cipó, o que não ajudaria muito se ele tentasse fugir.

– Nós precisamos saber o que está acontecendo, nós precisamos saber o que esse cara quer – Aria tentou argumentar.

– Não, não mesmo, eu não vou dar a oportunidade pra esse cara fazer um daqueles monólogos de vilão, nos distrair e depois nos matar, acredite em mim, eu sei como essas coisas funcionam – Falei.

Aria olhou para Simon em busca de ajuda – Por favor, me ajuda a convencer esse cabeça dura de merda.

Simon levantou as mãos em rendição – Eu não vou me meter em briga de casal.

– Você não acha que se o Jake quisesse nos matar, ele teria feito isso no momento em que nos encontrou dormindo em cima da árvore – Aria disse em um tom de voz bem irritado, ela estava com bastante raiva e até assustadora, de certa forma, mas ela não entendia, eu tinha que protege-los.

– Não Aria, ele não nos matou por que eu não dei a chance de ele fazer isso, se eu não tivesse o empurrado, nós estaríamos mortos – Falei irritado, será que Aria é tão cega assim?

– Ela tem razão – Os pelos das minha nuca se arrepiaram, eu olhei para trás e lá estava Jake, muito bem de saúde, nem parecia que havia levado uma queda de 10 metros e também não parecia que ele estava amarrado, como eu achei que tinha feito. Entrei em posição de combate, eu estaria disposto a lutar com esse cara, mas ele não ia ferir meus amigos – Eu não vou tentar te matar Gale, não precisa ficar em posição defensiva.

Eu não ia acreditar nesse cara, não depois de ele matar Connor e Travis. Sim, eu sei que não é Jake que está fazendo isso e sim algum tipo de entidade louca que está controlando ele, mas mesmo assim, que era Jake antes de ser possuído? Por que ele estava na ilha? Havia muita coisa que a gente não sabia sobre esse cara.

Jake se sentou em uma raiz de árvore e olhou para nós – Eu não tenho tempo para discutir com vocês sobre confiança, eu tenho que contar o plano de Apófis antes que eu seja controlado de novo. Então, nada de interrupções, só fiquem quietos e me ouçam.

– Acredito eu, que todos já tenham ouvido falar da Pedra Filosofal, certo? – Balançamos a cabeça em concordância – Pain a usou para trazer vocês ao mundo matriz, esse no qual estamos, uma das regras da Pedra Filosofal é que ela só pode ser usada uma vez pelo usuário, é como um gênio com um só pedido, quando é usada, ela desaparece e não pode mais ser achada pelo usuário. Bom, Pain mudou essa última regra, de algum modo, depois de ele usar a pedra, ele conseguiu controlar pra onde ela ia, ele conseguiu transportar ela para cá, a ilha Nublar.

Simon pigarreou – Tá dizendo que Pain transportou uma pedra com poderes ilimitados para uma ilha onde estão presas divindades que devem estar sedentas de sangue por estarem com o poder delas terrivelmente reduzidos e onde essas mesmas divindades podem acabar escapando e achar essa pedra? – Ele falou tudo isso sem pausa nenhuma, eu havia ficado sem ar só de ouvir ele falar – Achei que esse cara era mais esperto.

– Eu achei que havia falado que não queria interrupções e não acho que Pain tenha deixado a pedra aqui sem um porquê – Jake falou irritado – O que importa é que quando ele trouxe a ilha Nublar, ele trouxe um dinossauro... especial – Jake olhou para o chão – Um híbrido, o nome dele era Indominus Rex, era uma verdadeira máquina de matar, mas isso não é interessante sobre ele.

Simon bufou – Claro, como se uma máquina de matar não fosse interessante o suficiente.

Jake lançou a ele um olhar cortante – Não me interrompa. Pain deu uma nova habilidade à Indominus, ele virou uma espécie de recipiente para magia. Indominus pode armazenar magia e usá-la, a quantidade que ele pode armazenar é quase infinita.

– E cada vez mais me questiono sobre a inteligência desse cara – Simon pontoou.

– O plano de Apófis é possuir o corpo do Indominus com o feitiço das cinco mortes e usar isso para controlar o poder da Pedra Filosofal – Jake falou com o semblante mortalmente sério – E antes que algum de vocês me perguntem, o feitiço das cinco mortes requer cinco sacrifícios para transportar sua essência para outro corpo, é por isso que eu matei dois de vocês.

Aria, Simon e muito menos eu, conseguimos pronunciar alguma palavra, a situação estava muito mais grave do que eles acharam que estaria, não é só alguém querendo mata-los, era alguém querendo usar eles como ponte para conseguir obter os poderes de um deus e como todo vilão que quer o poder de um deus, ele provavelmente quer destruir o mundo. De repente, eu estava com muita saudades de Panem e do presidente Snow.

Aria deu um passo na direção à frente – Como nós podemos impedir?

Jake pareceu momentaneamente impressionado – Eu achei que você perguntaria como fugir, mas já que vocês estão interessados... – Ele pareceu hesitar por alguns segundos – A Pedra sempre escolheu alguém digno para segurá-la, o que nem sempre quer dizer que pessoa é totalmente digna, mas enfim... O último escolhido foi Percy Jackson e sinto que o novo escolhido está nessa ilha.

– Como nós vamos saber quem é essa pessoa? – Perguntei com receio de ouvir a resposta.

– Esse é o problema, não dá pra saber quem é o escolhido – Jake falou – Pain só soube que Percy Jackson era escolhido na última vez por que ele tem uma ligação especial com a Pedra, foi ela que deu poderes à ele.

Simon levantou a mão – Uma pergunta, se alguém que não é escolhido tocar a Pedra antes do escolhido tocar, o que acontece com essa pessoa?

Jake pareceu pensar por alguns instantes – Bom, se não morrer, provavelmente vai virar algo bem parecido com o que Pain virou e isso não é algo bom, isso...

Jake caiu no chão em posição fetal, como se estivesse com a pior dor de barriga do multiverso, ele tremia tanto que seu corpo parecia ter um terremoto interno, tive um deslumbre dos olhos deles que revezavam entre o dourado e o cinza-claro.

– É melhor começarmos a correr – Comecei a dizer, mas então eu olhei para Simon, ele ainda estava bastante machucado e não havia condições de o garoto correr – Esqueçam o que eu disse, nós vamos ficar e lutar.

Olhei para Aria, ela já segurava um galho de árvore grosso (De onde ela havia arranjado aquilo?) que se atingisse um ser humano normal deixaria uma ferida feia, mas Jake não era um ser humano normal, talvez nem humano ele fosse. Simon se posicionou atrás de mim, ele também tinham um galho em mãos, mas esse não feriria nem uma mosca, no máximo faria cócegas.

A convulsão de Jake parou e por um momento eu e meus amigos prendemos a respiração, a floresta pareceu prender a respiração também, tudo ficou no mais absoluto silêncio. O jovem de cabelos castanhos se levantou numa calma perturbadora, nem mesmo seus movimentos causavam algum barulho, quando ele terminou de levantar ele deu um sorriso gélido, suas pupilas estavam dourados, era Apófis que estava no comando.

– Parece que vocês três serão minhas últimas vítimas.

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POV Hermione

Os dentes do Indominus era a coisa menos assustadora sobre ele.

Primeiro, tinha aqueles vermelhos, eu nunca havia visto um dinossauro com aquele coloração no olhar, você ficava simplesmente imóvel quando olhava para aquelas duas bolas vermelhas de maldade e depois, tinha aquelas estranhas córneas que ele possuía que iam da cabeça até a base externa do pescoço, sem contar os braços enorme e montados de garras enormes e afiadas.

A única coisa que havia entre nós e aquele dinossauro demoníaco era um parede de vidro que foi quebrada na primeira investida do I-Rex, por sorte a sala em que nós nos encontrávamos era pequena demais para a cabeça do dinossauro entrar completamente, o que não nos impediu de sentir o cheiro de podridão que saía da boca daquela coisa branca, o cheiro era tão forte que todo o meus rosto queimava. Pelo menos, aquele odor de podridão foi o suficiente pra me tirar do estado de choque em que eu estava.

– Vamos! – Gritei para Luana e Rony – Não fiquem olhando pra esse coisa, vão acabar sendo mortos.

Aquilo foi o suficiente para fazer os dois o=começarem a se mexer e saímos pela porta que dava acesso à escada enferrujada que era o único meio de acesso daquele local, descíamos as escadas de dois em dois degraus tomando cuidado para caso um daquele degraus cedesse, com o estado que pareciam se encontrar, as chances disso acontecer eram grandes.

– Merda! – Rony gritou – Mas que merda de dinossauro era aquele? Como nunca o vimos em lugar nenhum?

Ninguém respondeu para Rony, afinal, nem eu, nem Luna, sabíamos sobre a existência do Indominus. Nosso pequeno grupo já estava quase adentrando a floresta, quando um rugido que fez todos os pelos do meu corpo arrepiarem, eu pude sentir naquele rugido algo muito parecido com ódio, um sentimento tão ruim que fez meu corpo enfraquecer eu tive que juntar forças para não desmaiar no chão.

– Ele não é comum – Luna falou olhando para o recinto do Indominus – Nenhum dinossauro comum soltaria um rugido tão tenebroso quanto esse, nem mesmo um T-Rex, estava tão cheio de...

– Ódio – Rony completou – Um dinossauro pode ter sentimentos?

Rony e Luna olharam para mim em busca de respostas, mas eu não sabia o que dizer, estávamos lidando com algo inédito, não era como se algum bruxo, semideus ou mago já tivesse lidado com um dinossauro que era aparentemente inteligente e tinha força mágica. Mas uma coisa era certa, aquilo só podia ser obra de Pain, ele havia criado quase tudo nessa ilha, fazia sentido aquele dinossauro ser uma de suas obras.

Então eu vi que o Indominus começou a se retirar daquela estrutura que provavelmente era pra ser sua prisão, a cabeça dele se deslocou até ele olhar para a gente e eu senti outro arrepio na nuca, aquele movimento que ele fez foi tão humano. Ele apenas olhou para a gente, se eu pudesse ler expressões de dinossauros, diria que ele estaria com uma vitoriosa agpra.

– Só digo uma coisa – Luna falou num tom mais baixo que o normal – Ficar encarando ele não vai salvar nossas vida, eu sugiro que todos nós comecemos a correr, cada um para um lado diferente.

Então Indominus avançou sobre nós e eu corri como se minha vida dependesse disso. E ela meio que dependia. Eu não conseguia ver como os outros estavam se saindo, mas eu esperava que eles estivessem bem, eu também não tive coragem o suficiente para saber se o I-Rex estava me seguindo.

A adrenalina já havia tomado conta do meu corpo e eu corria sem parar por um segundo, minha mente sempre indo em direção a Rony e Luna, eu não queria perdê-los, Rony era o cara que eu amava e Luna era uma das minhas melhores amigas desde sempre, infelizmente não havia como eu poder ajudar ele sem magia.

Uma luz se acendeu na minha mente, eu parei de correr e fiquei parada esperando minha mente trabalhar naquela ideia. Não era adrenalina que eu estava sentindo, mas eu reconheceria essa sensação o suficiente pra saber que aquilo era magia. Eu não sei dizer como eu sabia, mas não havia chance de aquilo ser outra coisa.

Infelizmente, minhas divagações só serviram para me atrapalhar, primeiro que mesmo que a magia estivesse voltando, eu não teria como usá-la, minha varinha havia ficado na caverna, segundo, e nem saberia se poderia usá-la, eu havia aprendido que a magia tinha várias facetas, a grega, a egípcia, a comum, a demoníaca, não dava pra saber qual era e por último, eu não teria muito tempo de descobrir já que o Indominus havia me encontrado.

Eu soube da presença dele graças ao cheiro de putrefação que ele exalava e quando olhei para trás, lá estava ele com aqueles terríveis olhos vermelhos, a coloração da pele dele estava um pouco esverdeada e a boca já estava aberta o suficiente para me engolir. Então eu entendi aquele seria o meu fim, era ali que eu morreria.

Mas a vida de um bruxo é cheia de reviravoltas e um furacão de névoa negra surgiu entre mim e o dinossauro, a névoa começou a dispersar e eu pude ver que havia um garota de cabelos negros dentro dele e quando eu vi quem era, uma fagulha de esperança se acendeu em mim.

Mas essa fagulha logo morreu quando eu vi o sorriso psicopático que a garota mandava para o dinossauro, havia algo de diferente nela, sua pele parecia bem mais pálida e havia olheiras ao redor dos seus olhos, ela vestia um vestido totalmente negro e havia uma aura maligna rondando ela. E também havia o fato de ela ter se teleportado para cá no meio de uma névoa negra.

Alguma coisa havia acontecido com Bianca di Angelo.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi bem diferente dos outros né? Teve três ponto de vistas e eu acho que coloquei muitas informações nele, mas caso vocês não tenham entendido algo, é só me perguntarem nos comentários, vou estar a disposição de vocês. Outra coisa, sei que muitos de vocês acham que essa fic não vai influenciar nada em Novo Mundo, mas digo uma coisa, tem dois personagens que vão fazer toda a diferença nos três últimos capítulo da outra fanfic, então esperem.
Nos vemos na próxima galera, com, finalmente, o último capítulo da saga do pessoal da Ilha Nublar, vamos ver quem vai sobreviver e quem não vai? Comentem (sério, me mostrem que ainda estão vivos), favoritem e recomendações seriam legais :) Até a próxima

Aliás, link da minha nova fiction: https://fanfiction.com.br/historia/667302/The_Robinson_Brothers/



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