POV Sadie

Silêncio nunca foi uma coisa que me atraiu, eu preferia lugares agitados, cheio de barulhos, com pessoas indo e vindo, eu me sentia confortável em ambientes de muita agitação, mas silêncio me incomodava. Meu irmão Carter ama o silêncio, ele diz que quando tudo está silencioso ele consegue trabalhar melhor, eu discordo barulho me concentrava muito mais.

Mas desde que eu havia chegado na ilha Nublar silencio passou a ter um novo significado: perigo.

Já fazia mais de um mês que o pequeno avião que transportava eu, meu namorado Anúbis e Hermione Granger até a ilha Nublar acabou caindo e nos deixando preso nessa ilha. Nossa missão era resgatar meu irmão Carter Kane e o namorado de Hermione, Rony Weasley, nós não só o encontramos como também descobrimos que existem outras pessoas presas na ilha. Entre eles estão Bianca di Angelo, Aria Montgomery, Simon Lewis, Luna Lovegood, Gale Hawthorne e Connor Stoll.

Assim que nós chegamos, entre o grupo, também havia Travis Stoll, o irmão de Connor, mas ele morreu depois de cair do alto de um pequeno penhasco do lado de uma cachoeira, eu ainda tinha pesadelos com o corpo do garoto caído nas rochas, sua cabeça ensopada de sangue. Pode até ter parecido um acidente, afinal, não havia ninguém com Travis naquela hora, mas nada me afasta a sensação de que havia mais alguém lá naquele dia, alguém vigiando.

E aqui eu estava, próximo ao aviário não-terminado da ilha Nublar, observando uma espécie de túnel que ia para debaixo da terra e se estendia até o infinito, ou pelo menos eu assim pensava, ninguém ainda tinha se manifestado para ir até lá.

– E vocês tem certeza que não encontraram um fim? – Bianca perguntou com um ar de ceticismo – Como esse lugar não tem um fim?

Rony revirou os olhos – Olha, quando eu e Carter nos perdermos aí, nós não estávamos exatamente fazendo uma visitinha não é?

Aria deu dois passos para trás – Eu não entro aí nem que me paguem.

– Ótimo! Ninguém te convidou mesmo – Simon falou naquele tom brincalhão que irrita qualquer um. Aria fez uma careta para ele.

– Parece ser um ótimo lugar para passear – Luna falou distraidamente, como se não estivesse realmente prestando atenção ao que estivesse falando, ou seja estava tudo normal para ela.

Carter arregalou os olhos – Você não pode estar falando sério não é? Subterrâneo é o pior lugar para se visitar.

Já fazia mais de um mês que Carter e Rony encontraram esses tuneis e acabaram se perdendo neles, não se sabe para onde leva, mas definitivamente há algo estranho com ele, por que há duas semanas nós o encontramos fechado, era como se nunca tivesse existido um túnel naquela área e aqui estava ele de novo, como se sempre estivesse ali. Depois disso eu conclui que dinossauros vão ser o menor dos nossos problemas nessa ilha.

Um calafrio percorreu minha nuca e eu me virei, estávamos de costa para a floresta, lá tudo parecia calmo, mas a sensação de que algo nos espreitava não me deixava. Desde dois meses atrás aproximadamente quando eu estava viajando com Percy Jackson, Finnick Odair, Jace Wayland e uma garota mortal chamada Samantha Jenner, eu tinha uma certa paranoia com pessoas me vigiando.

Encolhi os ombros, Gale parecia estar incomodado também, já que o garoto olhava para todos os cantos como se esperasse que alguém ou algo saísse dali e tentasse nos matar. Ele voltou a prestar atenção nos túneis e finalmente resolveu se pronunciar.

– Acho melhor nem todos irem – Ele decidiu por final – Tem que ser um grupo pequeno e de preferência os mais fortes – Gale deu um olhar tímido para Bianca – Tipo, só os homens.

Bianca piscou confusa – Você tá dizendo que eu não sou forte o suficiente para explorar uma caverninha de nada, é isso? – Gale não se atreveu a responder, então Bianca continuou – Olha eu não me importo com toda a sua testosterona Gale, não é só por que eu sou uma garota que eu vou virar donzela em perigo ok? Esse é o papel de Aria.

– Ei! – Aria gritou em protesto – Eu estou bem aqui ok?

Carter deu um passo na direção de Bianca – Ninguém duvida da sua capacidade de sobrevivência Bianca – O tom doce que Carter usou para falar com ela me pegou de surpresa, ele não usava esse tom com muita frequência – Só é melhor que eu, Rony, Gale e Anúbis exploremos o túnel e além do mais alguém que saiba lutar com dinossauros precisa ficar aqui e você é a melhor nisso.

Bianca pareceu pensar no que Carter falou, aliás, nas últimas semanas eu percebi que ela sempre dá atenção ao que Carter fala, como se ele sempre tivesse a última palavra no que fazer e meu irmão também sempre parecia prestar atenção nela, sempre tratava ela de um modo diferente. Uma suspeita começou a passar por minha mente, eu tive que controlar uma gargalhada, não era exatamente o melhor momento para rir.

Por fim, Bianca pareceu ceder – Ok, vocês quatro podem ir, mas caso vocês não consigam achar a saída de novo, eu pessoalmente, vou achar vocês e puxar pela orelha por não terem me ouvido, entendido?

Gale e Rony assentiram obviamente assustados com a atitude da garota, Anúbis riu como se achasse tudo aquilo muito engraçado, eu sempre esqueço que ele não se deixa intimidar por garotas assim, se não ele estaria ferrado comigo, Carter olhou para ela como sempre olhava para garotas como Bianca, totalmente abobalhado.

– Ok então – Gale falou colocando a mochila nas costas – É melhor nós irmos logo, senão nós não voltaremos antes do anoitecer e se isso acontecer... – Ele parou de falar franzindo as sobrancelhas – Bom, é melhor voltar antes de tudo escurecer certo? Então vamos.

Todos começaram a fazer rápida despedidas, Anúbis veio até mim com um sorriso travesso no rosto. A ilha Nublar havia feito mudanças em Anúbis, mudanças boas, ele parecia mais determinado, mais jovem e o mais importante, ele se comportava como um jovem e não como um deus egípcio de mais 3000 anos, ele também parecia mais disposto a fazer amizades com os humanos, ele havia se aproximado bastante de Gale e os outros, apesar d eu pensar que eles podem ser uma má influência para ele.

– Ei, vem cá – Ele falou, eu me aproximei dele e senti os braços dele envolvendo minha cintura e então os lábios dele contra os meus num beijo rápido, ele interrompeu o beijo e me olhou – Se alguma coisa acontecer comigo saiba que eu te amo.

Bufei – Vocês estão agindo como se fosse viajar até a morte, não é bem assim não é?

Ele riu – Nunca se sabe não é? Mas eu provavelmente vou passar o dia todo sem te ver.

– Graças aos deuses do Olimpo, do Egito e qualquer um que exista, eu já estava ficando cansada de tanto carinho da sua parte – Falei revirando os olhos, Anúbis fez uma cara de falsa tristeza, mas eu ainda podia ver um sorriso no canto do rosto dele – Vê se cuida do meu irmão, ele tem mania de ferrar tudo.

Anúbis assentiu – Sim senhora, você é quem manda.

Sorri para ele e então o beijei, aquela mesma sensação de conforto que me invadia quando eu beijava Anúbis se assentou sobre meu estômago, ele era de extrema importância para mim, sem ele acho que eu já estaria enlouquecida com as loucuras que acontecem nesse mundo. Ele se afastou de mim e foi até os outros três garotos.

– Então até mais – Gale falou – Nos encontramos mais tarde.

Então assim os quatro meninos desceram o túnel, houve uma hora onde a escuridão os engoliu e eu só conseguia enxergar a luz da lanterna deles e mais um tempo depois, nem isso eu enxergava mais.

Hermione tocou no meu ombro – Eles vão ficar bem, não precisa se preocupar.

– Eles são garotos Hermione, nós sempre temos que ficar preocupadas com eles – Falei exasperada.

Connor que estava quieto demais finalmente se pronunciou – E então nós vamos fiar aqui esperando eles voltarem ou a gente sai para passear por aí, eu acharia melhor nós passearmos pela ilha já que obviamente eles não vão voltar vivos daí.

– Connor! – Bianca gritou com ele – Chega de piadas de mau gosto!

Connor encolheu os ombros parecendo culpado. Desde que Travis, o irmão quase gêmeo dele (Se você não soubesse que eles tinham uma diferença de idade, você poderia jurar que eles eram gêmeos) morreu, ou foi morto como eu suspeito, o humor de Connor começou a variar, havia horas em que ele estava mais calmo, em outras o humor dele estava ácido, não havia ninguém que escapasse de uma piadinha chata dele.

Simon começou a andar – Acho melhor voltarmos até a cachoeira e achar comida, eles vão voltar com muita fome provavelmente e se não acharmos mais agora, eles vão acabar com nosso estoque.

Todos concordaram, era algo para se fazer enquanto eles estavam lá embaixo, mas então um grito cortou o ambiente, um arrepio subiu por todo o meu corpo, era um grito masculino e por um minuto eu pensei ter que o grito talvez tenha vindo do túnel, mas então eu ouvi outro grito e eu percebi que vinha de algum lugar da floresta.

Foi uma reação quase instantânea, sem eu perceber eu já estava correndo em direção a floresta, Bianca e os outros corriam atrás de mim, mas eu não conseguia distinguir o que eles falavam. Outra vez eu pude ouvir o grito de alguém, desta vez mais próximo, então eu finalmente encontrei a origem dos gritos.

– Ah meu deus – Aria sussurrou quando chegou ao meu lado.

No meio de uma clareira, no chão, havia uma figura masculina encolhida deitada em posição fetal, como se fosse um bebê na barriga, ele estava totalmente nu, pelo pouco que eu conseguia ver ele tinha cabelos castanhos e parecia ter uns 18 ou 19 anos, ele tremia incontrolavelmente. Ele finalmente pareceu nos notar, por que ele virou a cabeça na nossa direção e nos olhou. Os olhos dele eram azul-acinzentado, apesar do rosto dele estar repleto de contusões, ainda sim ele parecia um cara bonito. Ele nos olhava aterrorizado.

– Faz ele parar, por favor! – O garoto suplicou.

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POV Anúbis

Eu ainda não conseguia entender como um túnel poderia ser tão frio.

Túneis são lugares geralmente totalmente secos ou úmidos, nunca um meio-termo disso, mas esse lugar era o contrário, ele parecia querer imitar o ambiente da superfície, a única diferença era aquela frieza, não uma frieza climática, mas aquele tipo de frio que congela minha alma, voltar nesse lugar me deu mais pavor do que nunca, mas como eu poderia contar que eu já estive aqui?

Estávamos andando em fila indiana, Fale ia na frente com a lanterna, sempre nos avisando quando havia algum perigo, depois Rony que vivia reclamando de aranhas que a gente encontrava pelo caminho e Carter que estava estranhamente calado. Eu ia por último, sempre com a sensação de estar sendo vigiado, mas como eu bem sabia eu estava sendo vigiado.

– Eu não acredito que vou dizer isso – Carter falou – Mas eu odeio esse silêncio, eu preciso ouvir a voz de alguém para ter certeza que não estou sozinho.

Gale bufou – E então você quer conversar sobre o quê?

– Que tal conversar sobre meninas? – Rony falou e eu sabia o que viria pela frente – Então Carter, você tá ou não a fim da Bianca?

Eu podia imaginar a cara do Carter ficando vermelha e mais vermelha com a afirmação de Rony. Já faz algum tempo que Rony percebeu que Carter nutre sentimentos por Bianca e desde então o ruivo vive atormentando o outro garoto com isso, mas se eu bem conheço o irmão de Sadie, ele deve estar no mínimo se sentindo culpado, ele ainda não esqueceu totalmente Zia.

– Isso não é da sua conta! – Carter gritou.

Revirou os olhos – Dá para as duas garotinhas pararem de discutir ou tá difícil? Nós não estamos exatamente no lugar mais seguro.

Então aquela sensação de fraqueza abateu sobre mim, a mesma que eu tive de sentir quando eu estive aqui pela primeira vez, senti minhas pernas enfraquecerem e eu tive que arranjar forças para continuar andando, olhei para Carter logo a minha frente ele não parecia atingido pela fraqueza, mas é claro que ele não estava sendo afetado, ele não era imortal.

– Gente – Falei chamando a atenção deles, mas minha voz saiu fraca – Eu não posso continuar.

Carter se virou e franziu as sobrancelhas – Anúbis você está se sentindo bem?

Não pude me responder, minha vista começou a ficar turva e minhas pernas perderam toda a força, eu caí no chão, mas eu não senti a queda, eu só sabia que havia caído. Eu ouvi as vozes de Gale, Carter e Rony, mas todas elas estavam embaralhadas na minha mente, eu não conseguia distinguir nada do que eles falavam, então tudo começou a ficar escuro.

No sonho, eu estava de volta ao primeiro dia no Novo Mundo, ao dia em que Pain completou o feitiço com a Pedra Filosofal e unificou os mundos junto com o mundo real. Eu estava em um lugar que parecia se ruma cela, havia algumas grades fechando nossa passagem e um corredor, do outro lado havia outra cela. Mas não havia nenhum lugar que pudesse me prender, eu era um deus afinal.

Mas então eu percebi que meu corpo estava diferente, eu não conseguia assumir nenhuma forma a não ser a humana, eu me sentia mais fraco, havia algo de diferente, eu estava... sem poderes. Uma sensação de desespero me cobriu, eu queria sair dali, eu não queria ficar preso, meus pensamentos voaram até Sadie, onde ela estava? E o mais importante por que eu não estava no corpo de Walt? Mas que diabos estava acontecendo?

Naquela época eu ainda não sabia o que estava acontecendo, ou melhor, eu tinha uma ideia. Mesmo os deuses egípcios sabiam da existência do perigoso discípulo de Hécate, Pain, o que se sabia sobre ele é que tinha vindo do “mundo real” e desenvolveu seus poderes graças a pedra filosofal e desde então a deusa da magia o tem ensinado a controlar esses poderes. Eu lembro de ter visto ele na luta contra Apófis, observando tudo de longe e eu tinha quase certeza que ele ria.

E claro, eu ainda me lembrava da confusão que houve no Duat horas antes de Pain concluir seu plano, eu não entendia bem o que estava acontecendo, mas eu sabia que era algo extremamente ruim. E então, o Duat foi simplesmente desaparecendo e eu havia acordado naquela sala.

– Ei – Uma voz havia me chamado – Egípcio!

Percebi que a voz vinha do outro lado, na cela oposta a minha. Eu vi um homem de meia idade atrás das grades, ele se vestia como um entregador de cartas e parecia ligeiramente com um duende, eu rapidamente o reconheci era Hermes, um deus grego.

Franzi a testa – Por que você está preso?

Hermes revirou os olhos – Pelo mesmo motivo que você, Pain nos prendeu aqui, nós estamos no mundo real e aquele desgraçado também reduziu meus poderes a quase nada, bom, pelo jeito você perdeu seus poderes também.

– Pain? O discípulo de Hécate? – Perguntei e o deus assentiu para mim, xinguei mentalmente – Mas como? Ele conseguiu a Pedra Filosofal?

Hermes assentiu – E só ele mesmo sabe o que vai fazer agora, eu duvido que ele tenha feito isso por pura diversão se bem que seria bem a cara dele. Mas afinal onde ele nos deixou?

– Eu gosto de chamar esse lugar de “A Prisão” – Uma voz soou pelo corredor e logo aquele que eu mais temia em ver nesse momento apareceu no meu campo de visão, lá estava Pain, usando uma camisa preta com uma jaqueta de couro também preta por cima, calças acinzentadas, seus olhos totalmente negros quase reluziam em maldade e ele transferia uma aura de poder tão forte que eu tive que me segurar para não ajoelhar – Sabe eu não estava no meu melhor momento quando eu criei esse momento.

Engoli em seco – “A Prisão”?

Pain assentiu – Sim, fica debaixo da ilha Nublar, sabe eu prendi todas as grandes divindades aqui, inclusive os deuses egípcio e gregos, os titãs, os gigantes, até mesmo os seres primordiais como Gaia, Urano, Tártaro, entre outros – Pain suspirou sonhadoramente – Eu sempre quis ter tanto poder em minhas mãos e agora eu o tenho – Ele olhou diretamente para mim – E vocês são meus agora, vocês nunca vão sair daqui.

Eu nunca imaginaria que um garoto menor do que eu fosse causar tanto pavor em mim quanto causou naquele momento, eu senti todo o meu corpo reagir ao poder de Pain, eu quis gritar, mas eu não podia, aquela sensação de desespero tomou conta de mim, só que muito mais forte do que antes e então eu acordei.

Quando eu acordei, eu senti mãos batendo na minha bochecha e então vozes, mas eu ainda estava muito tonto para distinguir de quem era, as lembranças que eu revivi no sonho ainda queimavam minha mente, era como se eu tivesse revivido tudo aquilo de novo. Lentamente, eu comecei a abrir os olhos e enxerguei gale, Carter e Rony olhando para mim com expressões preocupadas.

– Acho que ele está acordando – Rony falou como se já não fosse obvio.

Gale me ajudou a levantar, eu ainda estava um pouco tonto e tive que esfregar meu olhos algumas vezes para a tontura começar a me deixar, olhei ao redor, os outros garotos ainda me olhavam preocupados, mas dessa vez pareciam confusos também.

Gale suspirou – Afinal Anúbis por que você desmaiou? Não comeu café foi isso? Eu nem sabia que deuses desmaiavam.

Eu tive que suprimir um murro que eu teria dado em Gale agora – Não, é só que...

Então, eu lembrei onde nós estávamos, lembrei que estávamos nos tuneis que serviam de entrada para a terrível prisão de Pain, meu corpo começou amolecer de novo, mas dessa vez eu tentei me segurar, eu não podia desmaiara agora, eu tinha que sair dali e eu tinha que tirar meus amigos daqui agora.

– Nós precisamos sair daqui agora – Falei, mas percebi que minha voz continuava fraca – Eu menti para vocês, eu conheço esse lugar, a gente tem que sair daqui agora...

Gale fez um sinal de pausa com as mãos – Como assim você conhece esse lugar?

Suspirei exasperado, será que ele não entendia a gravidade da situação? – Nós não temos tempo para discutir isso agora, nós...

Antes que eu pudesse terminar a frase, o chão começou a tremer, era um terremoto. Pedras começaram a cair do topo e antes que eu entendesse o que estava acontecendo, Rony me puxou para longe do lugar onde eu estava e então pedra começaram a cair fechando nossa passagem, a mesma sensação que eu senti quando cheguei nesse mundo se abateu sobre mim.

– Merda! – Gale exclamou – Estamos presos!