Potter, sempre o Salvador do mundo Potter, é patético como ele sempre quer se aparecer, sempre querendo desrespeitar as regras é incrível como aquele testa rachada não consegue passar um dia sem quebrar as malditas regras, e como eu tenho a sorte de hoje não ser diferente dos outros dias ele esta perambulando pelos corredores da escola,quando estou pra chegar perto dele ,ele entra pelo quadro que da passagem à cozinha (os alunos não deveria saber onde fica a entrada da cozinha, além de que já havia passado da hora do horário de recolher). Como eu não podia perder a oportunidade de dar ma detenção e tirar alguns pontos do queridinho de Dumbledore. Já faz um tempo que eu não atormento o Potter e seus amiguinhos já não tem tido mais graça fazer isso, só isso já não vem bastando pra mim. A raiva que sinto por Potter vem tomando uma forma diferente e só atormenta-lo não me satisfaz, preciso de mais muito mais. Porem aquela era à oportunidade perfeita para poder irritá-lo ele estava sozinho, Só eu e ele e ninguém para interferir como há muito tempo não acontecia.

Entrei devagar na cozinha para poder pegar potter no flagra, lá estava ele sentado na mesa como robe aberto sem camisa levando a boca uma maçã extramente vermelha e suculenta aos lábios rosados, ele mordeu a maçã aquele liquido doce desceu por seus lábios passou por seu pescoço a te desaparecer em seu tórax, por isso que odeio maças maduras tem muito caldo, prefiro as verdes são mais gostosas, são azedinhas. Fiquei preso àquela imagem de Potter tanto que levei um susto quando o próprio falou comigo.

─ O que veio fazer aqui Malfoy? Se veio me dar uma detenção faça logo e saia daqui.

A voz dele estava sem emoção, poderia dizer até triste.

─ Não é do seu interesse Potter, o que faço ou deixo de fazer. Porem realmente deveria lhe aplicar uma detenção por estar andando na escola uma hora dessas e por estar na cozinha porem não estou a fim de fazer isso. - Falei enquanto me sentava ao seu lado em cima da mesa pegando uma maça verde que estava na fruteira que estava entre nós.

─ Odeio maça verde - disse Potter de modo displicente.

─ O que disse?

─ Disse que odeio maças verdes são amargas. Porque não come das vermelhas?

─ As acho muito doces, prefiro as verdes são azedinhas, só. Você é que não tem paladar para apreciá-las

Ele não respondeu, realmente achei estranho o Potter não ter respondido a uma provocação minha por mínima que tenha sido era estranho o que estava acontecendo com ele? Durante o tempo que esses pensamentos ficaram em minha cabeça fiquei olhando Potter com um olhar intrigado, que ele acabou percebendo.

─ Bom, Malfoy, só hoje é a segunda vez que você fica me encarando por acaso tenho algo grudado no rosto?

Simplesmente não consegui responder só virei o rosto pro outro lado, ele soltou um som parecido com um grunhido de impaciência, se levantou e ficou frente a frente comigo.

─ O que há de errado com você não, chama mais a Mione de sangue ruim não chama mais o Ron de pobretão não fica mais me chamando de testa rachada ou outros tantos apelidos “carinhosos” que você inventava.

─ Você deveria estar satisfeito com isso, cansei de ser infantil. - Potter me olhou com uma cara de quem não acreditava nas minhas palavras, simplesmente dei os ombros.

Potter saiu da minha frente e virou as costas pra mim enquanto eu descia da mesa, quando eu tinha terminado de ajeitar minhas vestes sinto uma mão na minha cintura outra em minha face e o toque de lábios macios junto ao meu, Potter estava me beijando, era incrível a sensação daqueles lábios colados nos meus aquela língua atrevida pedindo passagem entre meus lábios, e sensação das línguas juntas e o doce daquelas maças vermelhas e antes que o beijo terminasse uma leve mordida em meus lábios.

─ Quer saber por que eu não estou satisfeito com você parando de atormentar a mim e a aos meus amigos? – dizia ele com a mão ainda em minha cintura – É porque não posso mais ouvir a sua voz ou sentir o seu cheiro, quando você chegava perto demais. Draco eu simplesmente me apaixonei por você e quando você se faz de indiferente comigo eu piro.

Eu simplesmente deitei a cabeça em seu ombro dizendo:

─ Ta bom, testa rachada, voltarei a te atormentar, mas somente a você. – dizendo isso levantei minha cabeça e selei um beijo em seus lábios.

Finalmente achei o que faltava pra mim, e isso tinha o doce de maças vermelhas.

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