A Maldição de Pandora escrita por Ana


Capítulo 16
Capítulo 16 - Final


Notas iniciais do capítulo

Oiieee cupcakes :3
Sim, eu sumi, porém voltei com o último capítulo de A Maldição de Pandora. Ficou mais longa do que eu pensava, porém o que vale é a intenção -q Adorei escrevê-la e um dia eu volto para fazer uma continuação.
Até lá, eu vou escrever outras histórias que já estão prontas e logo serão postadas :3 Bjins no core de vocês.



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Dianne Green

Eu me sentei com Jason e Ellie e, pela primeira vez, nós três parecíamos uma família. Okay, uma família com duas ruivas e um louro, mas família é família.

Minhas mãos suavam, eu balançava minha perna e olhava para os lados. Eu sentia todos me encarando. Ellie me cutucou com o cotovelo e disse sem mover os lábios e com as sobrancelhas unidas: “Você vai morrer logo aqui?”.

– Não – sussurrei – é que... Bem, eu só vou sair hoje à tarde com Leo. Sabe, dar uma volta e voltar antes do final da tarde. Mas acho que Quíron não iria autorizar.

Ela sorriu e se virou para frente, apoiando seus cotovelos em cima da mesa. Eu lhe dei um soco no ombro.

– Não faça essa cara!

Ela passava a mão em seu ombro avermelhado e fazia biquinho.

– Não disse nada. Tem minha permissão de fugir por uma tarde.

– Quem vai fugir? – Jason se virou e ajeitou seus óculos. Ele não prestara atenção na nossa conversa até agora.

– A Dianne vai sair sem a per... – Eu coloquei um pedaço grande de pão na boca de Ellie, que quase engasgou.

– Sem...?

– Sem a pergunta principal: Será que hoje poderá chover? Não quero sair e me molhar, não é mesmo?

– Ah, claro. Vai para onde? – disse Jason.

– Bem, eu vou para...

– Jason! – Era Piper. Ela abraçou Jason pelas costas e lhe deu um beijo no rosto. – Já está na hora, lembra? Temos que polir todo o arsenal de armas daqui. Vai ser longo se não formos logo.

– Verdade, tinha esquecido – Jason se levantou, deu um beijo na minha testa e na de Ellie e se despediu.

Ellie tirou o pão da boca e colocou dentro do meu prato.

– Salva pelo gongo. – ela riu.

– Posso te pedir uma coisa, Ellie?

– Não vou contar a ninguém, Anne. Relaxa. Afinal, eu também tenho compromissos hoje. – ela se levantou e ajeitou sua blusa colorida e o short bege.

Eu cruzei os braços e a fitei.

– Tem, é? Poderia saber?

– Na volta eu te conto – Ellie me abraçou, se levantou e pegou no meu rosto – Cuidado, okay?- seu tom era exatamente o mesmo de nossa mãe. Calmo e afetuoso.

Segurei suas mãos.

– Tudo bem. Qualquer novidade de Sue...

– Eu sei. Não se preocupe.

Despediu-se e foi até os chalés. Terminei meu almoço com pão- sabor- Ellie e fui até meu chalé, que se encontrava vazio. Coloquei tudo em minha mochila e peguei uma adaga que Jason me dera. Ele disse exatamente: “Ela é uma boa opção também. Pode ser melhor que uma espada convencional em alguns casos”.

A guardei e ouvi batidas na porta.

– Posso entrar? – Leo.

Abri a porta.

– Vamos?- disse o filho de Hefesto. Ele estava... Diferente. Não estava sujo de fuligem, como era o Leo que via todo tempo. Estava ainda mais bonito. O cabelo penteado, uma blusa branca de botões e calça militar com all star.

– Olha só! – Ele segurou minha mão e me rodou – Nem parece a Dianne que eu conheço! – ele me puxou para mais perto e sussurrou no meu ouvido: - Me diz onde ela está, porque já estamos ficando atrasados.

O empurrei e sorri.

– Cale a boca, Valdez.

***

Passamos por todos, como fazíamos todos os dias. Ninguém notou nada. Fomos até o limite e Leo passou primeiro.

– Você não vem?

– É que... – respiro fundo - Claro. Vou.

Sai. Era a primeira vez em um mês que não sai do acampamento. Descemos e caminhamos um pouco. Eu me concentrava em Leo, mas é como se minha audição estivesse apurada aqui fora. Ouço os pássaros ao longe. As folhas dos pinheiros que nos cercam batendo umas nas outras por conta do vento. E nossos passos pelo caminho.

Eu praticamente esqueci aquele nervosismo do início do dia. Tudo parecia bem aqui fora, mas mesmo assim, alguém dentro de mim se mantinha em alerta, mesmo que contra a minha vontade.

Paramos na frente de um ponto de ônibus. Eu me lembro desse lugar. Estava dentro do mesmo quando fui atacada. Sentar ali me deu arrepio nos braços. Leo fica ao meu lado e me encara.

– Você não está querendo...

– Não – digo rapidamente. – É só que... Bem, esquece.

– Ainda bem. Não acreditaria gostar de alguém que voltou em nosso primeiro encontro.

– Esse é nosso...

Um enorme ônibus azul escuro para em nossa frente. Leo não pareceu me ouvir, então subimos e nos sentamos. Encostei meu rosto no vidro, observando o céu claro e limpo de Long Island. Volto novamente e me recosto em Leo, deitando minha cabeça em seu ombro, segurando sua mão na minha.

–Ás vezes eu acho que a perdi de vez. – sussurro.

– Ei, tudo bem?

– Ah – pisco algumas vezes – Claro – sorrio para ele.

– Olha isso – Leo se levanta da poltrona, olhando por cima do banco da frente, onde um cara gordo, de aparência comum, está no banco da frente dormindo e roncando como se isso fosse o que fizesse de melhor.

Leo tira do seu bolso um hidrocor vermelho e começa a desenhar no rosto do cara. Ele faz isso de forma tão silenciosa e ágil que ninguém ao menos olha para o lado para ver o que um adolescente esta fazendo com o passageiro da frente.

O garoto se senta novamente e coloca o hidrocor no bolso e sorri.

– Leo Valdez, com que filho de Hermes você está andando?

Ele ri.

– Eu apenas andei observando. – seu tom era maligno, porém falso.

– Tenho pena dos seus inimigos.

Leo cruza os braços e sorri de canto.

Conversamos um pouco até chegarmos ao nosso destino: Cidade de Nova York. Somos os primeiros a descer e então vejo o que Leo desenhou no rosto do cidadão: “Leo Valdez, Bad Boy Supremo.” E na camisa: “Diga o que quiser, é verdade”.

Eu começo a rir, e o cara passa por nós e olha feio. Continuamos nosso caminho, e, obviamente, com uma história pra contar.

Ellie Green

– Nico di Angelo, eu realmente não tenho o dia todo – grito.

Entro sem bater no chalé de Hades. O ar sombrio do lugar não me incomoda mais. Longe disso, me sinto quase... Em casa. Quando não estou no meu chalé com Jason e Dianne, estou aqui com Nico.

Tiro uma caixa de fósforos do bolso e vou acendendo todas as velas.

– Ei! – Nico vem correndo e apaga todas com um sopro – Aqui tem luz, sabia?

Seus olhos negros me observavam.

– Pelo jeito não parece, nessa escuridão. Acende alguma coisa nesse lugar, menino.

Nico bate a mão na parede e acende as luzes do lugar. Uma sobrancelha sua ergue e ele me olha com cara de: “está vendo?”

– Okay, okay, você venceu – eu ergo as mãos em rendição e me sento em sua cama, que estava atrás dele. – Qual é a novidade, meu jovem amigo das Trevas?

– Porque ainda me chama assim? – o garoto se senta ao meu lado, cruzando as pernas no colchão macio, assim como eu.

– Porque te irrita – sorrio para ele – Vamos Nico, fala logo.

– Então – há uma pausa. Nico se levanta e para na minha frente – Eu senti algo em relação á Sue.

– Pera, é o que?

– Eu consigo sentir a morte, Ellie.

Minha mente ferve. Ele sente a morte de Sue.

– Ela morreu?

–... Não.

Uma pontinha bem pequenininha de esperança brota em mim. Eu abraço Nico, que retribui o mesmo de forma desajeitada.

– Espero que esteja certo. – digo com a cabeça enterrada no seu ombro. O garoto odiou o fato de ter contato humano comigo. Mas depois de um tempo, acho que ele se acostumou. Bem, é o que parece. – Dianne estava quase em depressão – nos sentamos novamente na cama.

– Quase?

– Okay, talvez ela estivesse em depressão. Ainda bem que ela saiu com Leo.

– Espera, ela saiu daqui?

– Eu já avisei Quíron. Dianne estava preocupada em fugir. Eu estraguei a emoção dela. -Sorrio para Nico – Bem, eu estou aqui para isso mesmo. Incomodar meus amigos, pricipalmente a certinha da minha irmã.

Dianne Green

Fomos á um lugar um tanto quanto especial para mim.

– Lanchonete “Comida Preciosa”? É sério mesmo esse nome?

– Ei – aperto forte a mão de Leo – O lugar é ótimo. Esse nome é meio cafona, mas o que vale é a...

– Intenção.

– A comida. Mas a intenção também é boa.

Entramos e sou carregada até a mesa sete. Quase posso ouvir a risada de Sue e de minha mãe. Me sento, e Leo vem logo ao meu lado.

Pedimos um hambúrguer á moda da casa. Tudo está indo perfeitamente bem. Leo fala de como foi sua infância antes de ir ao acampamento. Sei que é um assunto delicado, então conto mais da minha. Na verdade, sempre fui... Normal, por assim dizer. Normal até descobrir que deuses gregos existem.

– Ora, ora. Será que essa não é a nossa Dianne Green escrota do banheiro feminino?

Me virei devagar. Meu sangue gelou. Minhas mãos começaram a suar. Meu encontro estava indo bem. Era Colly Mason. Ela me ameaçou por muito tempo. Fez bullying comigo. Me trancou... No banheiro da escola milhares de vezes. E lá estava ela, com suas duas amigas.

Leo se levantou e ficou na minha frente.

– Hey, Dianne, pede ai para o seu elfo ridículo sair da minha frente?

Agora eu me levantei. Tirei Leo dali e fiquei na frente de Colly. Sua pele oleosa e cheia de espinhas me dá enjoou. Seu cabelo escuro e mal arrumado combina com sua roupa em tons de marrom. Não mudou nada...

– Olha aqui, Colly. Eu realmente não quero você perto de mim ou do meu namorado, se não te parto ao meio com a mesma raiva que eu sentia na época que éramos da escola.

Ela começou a rir.

... nem mesmo a sua risada doentia.

– Viram isso? Não é a mesma Dianne de antes. Dessa vez vai ser mais legal.

Eu grunhi e Leo me arrastou para fora do restaurante. Na calçada, ele levantou meu rosto e me olhou nos olhos.

– Eu sei, foi errado. Mas é que ela...

– O que? Isso foi demais!

– Hãn?

– Cara, você enfrentou ela! Nem eu faria algo assim! Particularmente, eu teria fugido.

– Você realmente é uma caixinha de natal cheia de surpresas.

Abracei Leo com o coração ainda saltando pela boca. Quando me separo dele, vejo Colly se aproximar de mim. Leo se afasta, parece entender o que eu vou fazer. Espero Colly chegar bem perto e...

Suas amigas dão um grito. Colly está no chão com o nariz sangrando. Ela me fuzila e se levanta, saindo dali correndo.

Olho para minha mão com sangue.

– Meu Deus.

Eu começo a limpar na minha calça, mas minha mão ainda formiga. Eu quero sair dali.

Porém, mesmo me sentindo culpa, eu dei um soco na garota que me fez sofrer pro 5 anos da minha vida. E ela fugiu. Acho que foi para não mais voltar.

Ellie Green

– Precisamos avisar Quíron, di Ângelo. E Dianne.

– Vai com calma, Ellie, é um assunto delicado. Não é todo mundo que sabe quando sinto a morte ou não.

– Então é um segredo? – Ergo uma sobrancelha e sorrio – Então eu sou sua amiga. Amigos contam coisas. Segredos – Balanço os dedos no ar.

– Por Hades – ele se levanta e vai até a porta – Porque eu tenho que aguentar ela?

– EI! Me espera! – garoto sumiu em uma sombra negra. – Odeio quando ele faz isso.

...

Quando chego sem fôlego na Casa Grande, Nico estava sentado ao lado de Quíron na varanda.

Ponho as mão nos joelhos, com o rosto quente.

– Olha, quando for fazer uma viagem nas sombras – aponto para Nico e depois para mim – Me leva!

– Você fala demais, Ellie – tenho isso como resposta.

– Obrigada por reforçar as palavras dos meus familiares. – Me sento do outro lado de Quíron, que está trotando de um lado para o outro. – Olá.

– Oi, Ellie. – Ele sorri calorosamente. –Não é sempre que Nico vem falar comigo, mas ele estava te esperando para falar algo. – Quíron olha para o garoto – Quer falar agora, já que estamos reunidos?

E Nico conta tudo. De Sue. De seu pressentimento. Quíron ouve tudo com atenção.

– Não devemos subestimar um filho de Hades quando o assunto é morte. Porém, não sabemos onde a garota está.

Dianne Green

Passeio. Central Park e por último um cinema. Fora tudo perfeito. Tudo com Leo parece perfeito. Antes de pegarmos o ônibus, paramos em uma livraria. Ela estava fechada, mas os livros ainda estavam na vitrine. Como eu estava com saudade de passear por aqui.

...

Nosso ônibus chega e a viagem parece mais curta. Eu e Leo contamos tudo que compramos. Não vejo a hora de contar tudo que ocorrera com a gente, desde o cara no ônibus no início de ia, ou a Colly no restaurante. Hoje eu pude me sentir, depois de muito tempo, uma adolescente normal com alguém que eu amo.

Descemos e vamos até o acampamento, subindo a colina com o Sol já se pondo. Ao entrarmos, tudo está quieto.

– Odeio quando o acampamento está quieto – digo.

– Eu também. Parece que alguém...

– Morreu.

Eu saio correndo. Todos os chalés estão quietos. Avisto a Casa Grande com as luzes acesas. Entro lá dentro e Nico, Ellie, Quíron, Annabeth, Jason e Percy estão lá, sentados, á espera de algo. Ou alguém.

– O que – eu estou respirando com dificuldade após correr – O que houve, estão todos calmos. Aqui é o último lugar que poderia ser calmo.

Ellie solta uma risadinha e todos a encaram. Ela para instantaneamente.

– Estávamos te esperando – diz Nico.

– Cadê Leo – Percy parece ter saído recentemente do banho, com os cabelos molhados.

– Estou aqui – Leo entra e se senta ao lado de Annie – Foi deixado para trás.

– Desculpa – digo.

– Dianne, Sue está viva. – diz Ellie.

– O que?

– ELLIE! – dizem todos em uníssono e um olhar irritado para a garota.

– Vocês enrolam demais! E alguém tinha que falar. – ela cruza os braços e se encolhe na poltrona que está sentada – Seu chatos – ela sussurra.

Eu me sento no chão. Ela não está morta. É estranha a sensação que eu tenho, mas começo a rir. Uma chuva fraca começa a cair e molhar o acampamento.

– Dianne? – Annabeth se abaixa ao meu lado e Jason do outro – Você está bem?

– Ela está viva – sussurro. – Ela estava viva esse tempo todo.

– Ela não está bem – diz Ellie.

Ellie Green

A chuva se tornou mais intensa. Dianne abraçava os joelhos. Ela estava tendo algum colapso nervoso,

– Por que ninguém me contou nada?! – ela gritou e um trovão cortou o céu, deixando essa quase noite num clarão como a noite.

Annabeth se levantou.

– Peguem a ambrósia!

Leo saiu correndo e voltou com um copo. Eu fui até Dianne e a abracei, fazendo todos se afastarem. Ela retribuiu, e a ventania foi ficando cada vez mais fraca.

– Nós acabamos de descobrir. Ela está viva, e em algum lugar. Você está tendo um colapso nervoso, Dianne. Está se sentindo mais leve por ela estar viva. Acalme- se, nós vamos achá-la. Nem que isso só envolva nós duas, tudo bem?

Ela assentiu e me abraçou mais forte. A chuva parou, e tudo voltou ao normal misteriosamente. Eu a soltei, e quando ela me olhou nos olhos, ficou imóvel.

– O que foi? – disse.

– Essa não é você – disse ela –Ellie não tem o dom da palavra para me acalmar desse jeito. Só uma pessoa podia fazer isso. Pandora.

Minha cabeça doía. Minha visão se tornou turva, e eu apenas senti minha cabeça no colo da minha irmã.

Dianne Green

– Não toquem nela! – ordenei. Todos já estavam á postos, prontos para levá-la á enfermaria. – Isso é rápido. Logo ela irá acordar.

Dito e feito. Ellie despertou, porém zonza. Ela s sentou e não quis pronunciar nenhuma palavra, nem mesmo com Nico deixou escapar uma só palavra.

Achei melhor deixá-la em paz. Sei o quanto é perturbador isso. E o mais estranho de tudo é que Pandora voltou. Isso significa que não acabou ainda.

– Quíron! – uma garota mais nova, com a camisa do acampamento entrou na casa Grande, suando. – Achamos a garota sentada, desmaiada, na árvore de Thalia.

Todos nós corremos até lá. Eu nem sentia mais minhas pernas. Leo tentou me acompanhar, mas logo ficou para trás, Minha cabeça latejava e meu coração apertou. Algo me dizia que não podia ser desse jeito. Como ela pode ter surgido do nada, magicamente? Eu fiquei dias ali, naquele mesmo lugar, procurando por ela, e do nada Sue surge em meu ponto de vigia. Mil perguntas voavam em minha mente, mas eu estava mais preocupada com Sue.

Cheguei e avistei seu corpo, sentado, porém relaxado; aparentemente estava dormindo, já que sua respiração estava uniforme. Me aproximei dela e a peguei no colo. Meu coração bateu mais forte. Finalmente tinha ela novamente comigo. Leo chegou e se sentou ao meu lado também. Ele sussurrou: Eu disse que a encontraríamos, Dianne.

Sue começara a despertar. Parecia cansada e mais magra. Sua roupa estava suja e esfarrapada. Uma raiva surgiu em mim. Quem Fez isso iria pagar caro. Muito caro.

– Sue? Você es-está bem? – é claro que não, que pergunta idiota. Mas eu queria saber dela.

– Eu... Eu não sei – sua voz continuava a mesma, porém confusa.

Ellie se juntou a nós, com um olhar perdido. Ela sussurrava algo. Eu deviria ter te dado a devida atenção. Olhei para Nico e ele entendeu. Foi até ela e ouviu atentamente suas palavras.

Nico tem sido um bom amigo, mesmo que com um mal humor típico.

O garoto arregalou os olhos, e todos se viraram para ele.

– Ela disse: Isso não acabou ainda.

O que isso quer dizer?

***

Os dois seguintes dias foram caóticos. Sue estava se recuperando bem, porém ela se recusa a falar qualquer coisa que ocorrera. Quíron pediu que a desse tempo, talvez tenha sido algo traumático para ela.

Ellie melhorou, porém não tem dormido a noite toda. Ficou mais calada. Pandora teve algum efeito sob ela.

Leo e eu temos passado muito tempo juntos. Aprendi a montar coisas do meu modo desajeitado. E, do mesmo modo, Leo perguntou se eu queria namorar com ele. Eu disse um “ Não é óbvio, Valdez?”

Tudo parecia quase normal. Quase. Meus sonhos tem sido estranhos. Enigmáticos. Um dia, á noite, no chalé de Zeus, eu me sentei na mesa e juntei os fatos. Juntei todas as palavras aleatórias que eu ouvira nos sonhos. Meu coração parou e o mundo parou de girar. Larguei o papel na cama e fui pegar um ar. As palavras juntaram: Pandora não se esqueceu de você, nem de suas irmãs. Sua missão ainda não acabou, Dianne. Prepare-se.

Tudo isso foi apenas o início de uma aventura que minhas escolhas travaram para mim. E apesar de estar com meu destino escrito e ele ser incerto, não me imagino em outro lugar que não seja no acampamento meio-sangue.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem )O) Até a próxima :*



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