Autumn Leaves escrita por Alasca


Capítulo 5
Over The Love - Kathleen, Nico, Nina & Richard


Notas iniciais do capítulo

Oii, voltei!!!!!! Feliz Natal e Ano Novo supeer atrasado, mas o que vale é a intenção, certo? OK, eu amei escrever esse cap, eu fiquei um bom tempo presa nele pra fazer ele ficar esplêndido!
Beijos,
Alasca :D



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KATHLEEN

Quando acordo em um ato de gritar percebo que não há quase mais ninguém na coorte para me ouvir, começo a procurar por Ashley, mas lembro que ela não ficava na coorte por muito tempo, aquele garoto de ontem à noite, Isaac, também não se encontra mais por lá.

Saio lentamente das cobertas, esperando não acordar ninguém e vou diretamente para o banheiro onde há garotas de Vênus, minhas meias-irmãs, fofocando em um canto, rindo, e uma pessoa no chuveiro.

Os chuveiros em nossa coorte é um lugar onde se tem muita privacidade pois, quando se sai dele não se dá de cara com um monte de gente para te fazer se sentir igual a Carrie, mas sim como você estivesse em um outro banheiro, com uma pia e um cesto de roupas, ou seja, se você, meu amigo ou amiga, tem claustrofobia, como eu, preferia se sentir como a Carrie em vez de ficar em um lugar extremamente pequeno, essa é a razão de existir algo chamado: garotas que trocam de roupa mais rápido do que o Flash.

Infelizmente, eu não sou assim.

Desculpe por ser honesta, mas, sim, eu sou como qualquer outra garota demoro mil anos para me trocar, vocês terão que lidar com isso.

Para te livrar de toda a minha rotina matinal e minha demora de mil e quinhentos e um ano tomando banho e me trocando, escovando os dentes, o cabelo, ajeitando a roupa e dando um último giro na frente do espelho, vou pular logo para a parte do refeitório, porque eu sou uma pessoa legal.

– Kathleen LoveShack. –falou uma voz irritante atrás de mim.

– Charles Greenberg Bass. – respondi, bufando e me virando.

– EU já disse mil vezes para VOCÊ que é para me chamar de CHUCK. – disse, com raiva na voz, Charles.

Revirei os olhos para ele.

– Você só quer que eu o chame de Chuck, pra quando perguntarem “quem você pensa que é?” ou “quem é você?” você responder “I am Chuck Bass”, tipo, nós não estamos em Gossip Girl!

– Eu já te disse que vou te chamar de Blair Waldorf, se quiser é claro. – falou com um sorriso maliciosp no rosto.

Ficamos um tempo pensando nas possibilidades então caímos na risada, como eu sou uma excelente amiga, falei que eu o chamaria de Chuck e ele me prometeu que sempre me chamaria de Blair, até nos seus últimos dias de vida.

Chuck é da coorte um, não deveríamos nos dar bem, mas a vida é assim, os opostos se odeiam mas alguns não se odeiam, se odeiam menos. Ele foi uma das primeiras pessoas do Acampamento Júpiter em que eu conheci, talvez ser por ele quase me matar nos Jogos de Guerra, ou é por ter visto Gossip Girl, eu acho que é por ter quase me matado e ter ficado feliz pelo resultado de eu ficar dois dias inteiros na enfermaria com a minha perna estendida no ar, não era uma cena muito agradável, mas Chuck sempre vinha me ver e ver como estava o estrago da minha perna, no primeiro dia ele ficou se gabando, mas eu cortei o seu barato falando que eu nunca tinha aprendido direito como usar uma espada, no segundo dia ele já estava pior, pedindo mil desculpas e jurando que nunca mais me machucaria de novo. Foi no segundo dia em que ficávamos fazendo um questionário um ao outro como:

“Você ler? Você já viu Supernatural? Gossip Girl? Pretty Little Liars? Aliás, me chame de Chuck...”

***

Nico

Now there's green light in my eyes And my lover of my mind And I’ll sing from the piano Tear my yellow dress And cry, and cry, cry Over the love of you”

– Over The Love (The Great Gatsby OST), Florence And The Machine

Sentiram a minha falta? Alguém estava sentindo a minha falta? Não? Tá, eu não pergunto mais.

Eu estava em uma festa barulhenta, onde tocava músicas do soundtrack de O Grande Gatsby, esse era o tema, mais uma festa de Lydia, mais uma festa tema, a passada foi livros clássicos, o Grande Gatsby é um clássico se eu não saiba, acho eu. Maioria das garotas estavam fantasiadas de Daisy, então, acontecia uma briga grande entre elas sobre quem tinha a melhor fantasia da personagem.

Eu estava com uma fantasia bem ruim de Nick Carraway, nem eu eu sabia quem era esse cara, nunca nem tinha lido o livro, perguntei para Nina me citar cada um dos persinagens e eu escolhi qual tinha o nome mais legal e, aliás, na adptação em cinema do ano passado ele foi representado pelo Tobey (para quem não sabe, o Homem Aranha).

Logo quando eu fui procurar Nina avistei Jane, que não parecia estar no seu melhor, ela estava cambaleando pelos lados, se apaioando em qualquer um.

– Jane! – berrei para que ela conseguisse me escutar. Ela olhou para mim e balançou os braços dela para os lados, dando o seu melhor sorriso e cambaleando em minha direção.

– Nico, querido! – respondeu, ameaçando a cair, mas antes que aulquer coisa acontecece eu a segurei para não cair.

Ela levantou a cabeça dela rindo como se me ver fosse a coisa mais engraçada do mundo.

– Jane, o que você está fazendo aqui? Pensei que você estava com a Nina...é-é, o que você está fazendo? – gaguejei.

Ela parou de rir mas continuou sorrinso, Jane segurou a minha mão me fansendo girar, aquela podia ser a cena mais esquisita da minha vida inteira. Desde a morte de Connor, Jane ficou meses se lamentando até chegar o ponto de começar a se comportar da forma mais esquisita.

– Você dança muito mal. – reclamou a garota, tentando me fazer dançar, - como a Nina dança com você? Até parece um poste. – murmurou.

Me larguri das mãos de Jane, com essa minha reação teve uma consequência, como todas ações de um ser humano pelo menos tem as boas ou ruins consequências.

Ela tranlaçou os seus braçosna minha cintura e me trouxe mais para perto de seu corpo.

– Sempre, sempre, quis dançar com você, Nico, então, por favor, dance direito... Ah, e Nina, Nina entende quando eu falto, lembra de toda a história de eu ser uma doida pela morte de Connor? Foda-se, eu gosto dessa nova Jane.

Sem fazer nenhuma pergunta, eu simplesmenten não a perguntei com medo do que ela poderia responder, porque, sinceramente, eu parecia a Alicia Florrick de The Good Wife, imaginando que tipos de mensagens o Will Gardner teria a mandado naquele dia, porque eu imaginava cada resposta que eu acho que não seria apropriado de se falar... E, aceitem o fato que eu me comparei com uma mulher de família, porque eu apenas percebi isso nesse momento... Eu devia ter me comparado com o Eli... porque o Eli é foda e engraçado... OK, voltando a minha narração sem conversinhas sobre The Good Wife.

Jane dançava igual uma criança de seis anos, de um jeito desleixado, entrelaçando os nossos dedos e erguendo os nossos braços para cima, jogando-os para um lado e para o outro, parecia um fanroche sendo manipulado por alguém, que de certa forma era, ela era mais uma dos mil fantoches manipulados pela escuridão que todos temos em algum lugar dentro de nós.

Ao me cançar das danças, levei a minha amiga fantoche para se sentar em um sofá vazio, o resto deles estavam sendo usados para pessoas se pegarem de um jeito nada interessante para ficar olhando.

Nina

Falando sério agora, levar um bolo pela quarta vez na semana pela mesma pessoa seguida não é nada legal, Jane sempre estava usando desculpas por faltar em nossa noite das garotas, agora era só eu e Katie, que está namorando Travis, então, ela me despençou também para ficar com ele e ir a festa de Lydia.

Claro que eu não ia para a festa de Lydia, as únicas coisas que as pessoas fazem em festas são extremamentes idiotas e nada que eu me interesse, para falar a verdade, não sou desesperada para beber, não sou desesperada para se jogar em qualquer um, não sou desesperada, esse é o meu ponto, festas são um desespero.

Ben, o meu irmão, estava se arrumando para ir a festa.

– Ben. – o chamei, enquanto ele ajeitava o cabelo.

– Eu. – respondeu.

– Você tem mesmo que ir? – perguntei, jogando as minha mãos para ele não ir.

Ele terminou o cabelo e se sentou na cama da frente.

– Escuta aqui, Nina. – começou Ben, soltando um suspiro. – Depois que eles encontrarem esse garoto Isaac, tenho toda a certeza que terá alguma coisa de errado, do que Nico falou sobre “ele estar agindo de um jeito muito esquisito, me lembrou de Jason possuído”, então, obviamente, ele estava possuído, e Rachel disse que as coisas iam mudar, então, essa possa ser a última festa. Então, eu acho que é você que tem que sair dessa cama e se arrumar para essa festa, aliás, ela é da Lydia.

Soltei um gritinho me fingindo de morta.

– Posso ficar só mais um pouquinho aqui?

– Lembre-se: essa é a última.

Richard

– Essa é a última festa, Rey! – falei seguindo Reyna , que estava se afastando rapidamente de mim.

– Rick, me escuta. – antes dela terminar eu a interrompi, segurando o pulso dela,

– Não, você me escuta, Reyna, eu disse para a minha mãe que eu tinha uma namorada, e agora ela pensa que você é ela, eu não dou a mínima que tem jogos de guerras nesse dia, não dou a mínima que o Octavian falou que “tudo vai mudar”, eu só me importo que a minha mãe vai se casar e eu preciso me redimir a minha família, e se eu me lembre você me deve uma.

Reyna, dívida: eu a salvei em uma luta contra Gaia, a mãe terra, quando se salva a vida de uma pessoa, acho que essa pessoa salva deve uma, e não era pedir muito ir a um casamento, era?

Ela fez aquela cara de Reyna que ela sempre faz batendo o pé na grama e tirando o meu braço de seu pulso.

– Só uma dança, eu não tenho que falar nenhuma baboseira, eu vou escolher o meu vestido e você me busca as seis. – disse se virando sem hesitação para a primeira coorte.

Comemorei em silêncio, com uma dancinha inútil, depois dessa cena constrangedora, me joguei na grama me lembrando das listas de afazeres:

Ver Octavian.

Ver Reyna.

Procurar um amigo de mentira para o casamento.

Procurar essa pessoa era o único item da minha lista do dia que eu ainda não tinha comprido, para essa eu tinha muitas opções, como: Dakota, que iria ficar o casamento todo no open bar, Octavian, que ia achar todos inferior a ele... Charles, mas Charles era bem mais novo... Alguém que não tenha muita identidade para essa tarefa cairia muito bem, como...

– Richard, o que você tá fazendo na grama? – perguntou uma voz atrás de mim, virei minha cabeça e sorri, a pessoa mais sem identidade do mundo estava na frente da minha cara, literalmente.

– Isaac! O que você acha de ir em um casammento?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!! Mereço reviews?? Falem o que acharam!! O próximo já está em andamento!!!
Beijão.
Alasca :D



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