Esperando escrita por Jack O Frost


Capítulo 1
Não iria deixar esse sentimento morrer...


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde ou boa noite.
Oh, eu comecei a escrever está história ontem enquanto via o Jô Soares conversar com o lindo do Bruno G. Fiquei pensando no filme e mangá do mesmo título da categoria e pensei em como ela teria ficado depois da partida dele... E ficou isso.
Gostei do modo como a produzi e espero que gostem.
Boa leitura.



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Calmo... Quieto... Sozinho... O cricrilar dos grilos... O som das folhas se movendo pelo vento... O som de animais por perto... O som da água do lago se movendo sobre o vento... O som de sua própria veste se movendo ao vento... Tudo parecia tão quieto... Estranhamente calmo... Estranhamente solitário...

Pelo canto do olho poderia vislumbrar sombras disformes, espíritos da floresta ou apenas Deuses daquele local incomum. Qualquer humano poderia facilmente se perder naquela floresta, sem nunca poder voltar para a casa, andando as cegas e sempre andando.

Com um sorriso divertido no rosto lembrava de quando se perdeu no meio da floresta, a curiosidade infantil à procura de um espírito era maior do que o medo de nunca mais poder ver o tio, sua mãe ou seus amigos. Porém, eu fui resgatada por um "quase humano". E ao se lembrar da cor dos olhos dele, do modo que fugia quando tentava tocá-lo... O sorriso se alargava.

Você pode estar familiarizado com a minha história, alguém deve ter lhe contado enquanto zombava... Exagerado... Colocado coisas que não aconteceram, mas não me importo.

Mas você se pergunta, o que aconteceu depois.

Quando meu tio veio a falecer, sua casa nesta cidade pacata fora passada para mim, e em todos os anos venho a está floresta, sempre no mesmo horária e época do ano que vinha quando menor. Venho o procurar, nem que seja para sentir sua presença, o olhar pelo canto dos olhos ou o achar dormindo abaixo de uma árvore, com a máscara escondendo suas feições tranquilas.

Caminhando sozinha pelos lugares onde passamos a caminhar em todos os verões daquela época. Passando pelo local onde fomos no festival, recordando dos algodões-doce. Do cheiro de comida. Dos disfarces dos espíritos... Da festividade. Do som. Confesso que as vezes coloco a máscara que você me deu e infiltro-me nesse festival, o procurando dentre todas essas criaturas, sendo elas místicas ou humanas... Mas nunca o encontrei. Nunca o senti. E nunca o vi pelo canto dos olhos.

Agora, cansada de vagar por essa floresta sozinha, estou sentada em frente ao lago onde quase caí uma vez, tocando suavemente os dedos dos pés contra as águas ainda gélidas no momento em que estou saboreando um sorvete, pensando em como você gostava de comer esses sorvetes caseiros.

Sempre volto aqui na esperança de que irei lhe encontrar, mas o destino é realmente cruel.

As pessoas dizem que se fosse verdade, eu iria chorar, lamentar e me deprimir... Mas a verdade é que não lamento nada, apenas penso que poderia ter aproveitado mais, mas não existe algo sobre o que me deprimir, nem lamentar ou chorar sobre o que não poderia mudar. Você iria embora cedo ou tarde... As coisas aconteceram de modo que deveria acontecer, eu nunca poderia ser capaz de mudar.

O amei... O amava naquele exato momento.

O queria naqueles dias... O queria agora.

E sempre o esperaria, o tempo não seria o suficiente para fazer com que me esquecesse daqueles dias onde a felicidade e a saudade andavam de mãos dadas... Ou com uma fita os separando... Ou apenas um graveto de uma árvore qualquer. O esperaria até na próxima vida, na outra ou na outra.

Não iria esquecer.

Não iria deixar esse sentimento morrer...

Não iria deixar ele desaparecer.

Sempre... Sempre estarei aqui esperando por você, Gin. Então volte quando estiver pronto para voltar.


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Notas finais do capítulo

Oh, eu realmente adorei escrever ela. Ah, eu estou apaixonada novamente por uma fanfic minha. Ah, eu realmente não sei o que pensar.
Bem, eu espero que gostem.
Não se esqueçam de comentar...
E até breve.
Ciao, ciao.



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