Maktub escrita por Mariana


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Faaaala galera sensual...

Estava com essa ideia na cabeça a um tempo e resolvi escrever a fic. Espero que curtam!

Ps. desculpem se passou algum erro (sempre passa) de gramática ou concordância.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549285/chapter/1

Clara Fernandes é proprietária e presidente da Claire Publicidade, uma grande empresa cuja fama é internacional. Marina Meirelles também é conhecida internacionalmente por seu talento inenarrável na fotografia. As duas se conheceram durante um evento de Publicidade e Fotografia organizado pela empresa de Clara. Apesar da vida corrida das duas, elas sempre encontravam um tempinho, mesmo que durante os eventos para conversar, trocar idéias sobre seus projetos. Marina admirava Clara por sua determinação e eficiência na administração dos negócios, e Clara admirava a sensibilidade e talento que a fotógrafa imprimia no seu trabalho. A amizade entre as duas foi se estreitando, até que ambas não conseguiam mais ficar sem se ver ou apenas sem se falar. Foi inevitável que surgisse uma linda e sensível amizade entre as duas, durante as viagens para exposições, a fotógrafa ligava, mandava e-mails, mas nunca ficava sem se comunicar com a publicitária.

Alguns meses depois, ambas percebiam que esta amizade havia se aprofundado, e em um dos jantares de "amigas", Clara falou para Marina tudo o que sentia, que este sentimento estava indo além da amizade, não sabia bem definir, mas estava apaixonada ou se estava amando Marina, apenas tinha uma certeza, de que não poderia mais ignorar este sentimento. Marina por sua vez também compartilhava do mesmo sentimento de Clara, pois não queria mais viver longe da morena. Um ano depois das primeiras juras de amor, Marina e Clara se casaram. A festa foi grandiosa, visto que as duas eram mulheres influentes e famosas na sociedade carioca. Logo depois da lua de mel, retomaram suas rotinas. Ambas sentiam-se felizes por tudo que havia acontecido então, mas Marina sentia que ainda falta algo. Mais um ano se passou, e a fotógrafa agora sentia um imenso desejo de aumentar a família, expandir esse amor que já compartilhava com a publicitária.

Com o passar do tempo, o sucesso da Claire Publicidade foi se tornando gigantesco, Clara trabalhava muitas horas por dia para dar conta de tudo na empresa, gostava de acompanhar desde o processo de criação, até ver as campanhas e projetos finalizados, e isso exigia muito do seu tempo, fora jantares com investidores, entrevistas que tinha que dar para a mídia televisiva e impressa. A publicitária adaptou sua rotina à demanda que a empresa lhe solicitava, e ao chegar em casa já estava exausta, só queria tomar banho e descansar. Os jantares e conversas com sua esposa haviam se tornado menos freqüentes, pois algumas vezes quando Clara chegava em casa, sua esposa já estava dormindo, sendo assim ela dava apenas um beijo na testa da fotógrafa e sussurrava um “boa noite” antes deitar-se juntamente com ela.

Marina sentia cada vez mais a falta da sua mulher, e mesmo com a rotina também intensa na sua vida de fotógrafa, ela sempre arranjava um tempinho para ligar para Clara que nem sempre podia atendê-la, deixando por conta da secretária o dever de informar a sua esposa que ela estava ocupada, e que novamente chegaria tarde em casa, o que incomodava muito a fotógrafa, deixando-a triste.

Certo dia Marina conseguiu conversar com Clara, e depois de muita insistência conseguiu convencê-la a participar do processo de fertilização.

Iniciou-se um novo processo na vida do casal, idas à médicos, tratamentos de fertilização e etc.

Marina já não se sentia bem com a rotina pesada que agora suas vidas haviam se tornado, as idas ao médico para o tratamento de fertilização. Embora suas novas rotinas fossem desgastantes, o casal começou a tirar um tempo para sair para se divertir, as duas adoravam as baladas com as amigas, e quando o propósito era mesmo descansar, fugir da imprensa e curtir um momento a sós, elas optavam pela casa de praia que ficava distante de tudo e de todos, com a tranqüilidade que fazia falta no dia-a-dia.

Um ano se passou, Clara e Marina não tinham obtido sucesso no tratamento de fertilização, a última tentativa para engravidar já tinha sido a três meses, mas os testes que Marina fazia sempre dava negativo, o que deixava a fotógrafa muito triste, mas por outro lado sua esposa ficou mais aliviada. A morena interpretou como se o destino estivesse lhes dando um sinal de que ter uma criança em casa iria atrapalhar a vida das duas, mas não deixava que Marina soubesse desse seu pensamento. O casal resolveu deixar um pouco de lado o assunto da gravidez, afim de que amenizar a frustração que Marina sentia por não conseguir engravidar. Clara voltou a ter uma rotina frenética na empresa, e Marina também tentava ocupar seu tempo de todas as formas, a fim de suprir a falta de sua mulher e de um filho em sua rotina diária.

A fotógrafa começou a sentir náuseas e um cansaço - por mais que Marina dormisse bem à noite, durante o dia era inevitável não sentir-se cansada - Clara só soube dos sintomas de sua esposa, porque Marina começou a passar mal durante a noite, as náuseas eram cada vez mais freqüentes, estavam atrapalhando as noites do casal e o trabalho da fotógrafa no estúdio, mas Clara pensou que tais sintomas fossem apenas stress, portanto não deu muita importância. Conforme o tempo passava, os sintomas atrapalhavam mais a rotina de Marina, até que uma noite estava trocando de roupa, colocando uma roupa mais confortável para dormir, até que a fotógrafa desmaiou. Clara que já estava deitada quando ouviu o barulho de algo cair, olhou em volta e não viu sua mulher. Quando ela levou e andou até o closet, viu a fotógrafa pálida e caída no chão. Clara correu para perto de Marina e a pôs a cabeça dela no seu colo, e disse:

- Marina, acorda - fez uma pausa esperando receber alguma resposta, mas sem sucesso, então tornou a chamar por sua mulher - amor, fala comigo, o que está acontecendo? - Disse fazendo carinho no rosto de Marina, mas ela não abriu os olhos e o desespero tomava conta de Clara - amor, não faz assim, acorda pelo amor de Deus - a fotógrafa resmungou algo que não se conseguiu decifrar, abriu os olhos bem devagar.

- Clara - ela disse em voz baixa sentindo-se cansada

- Oi meu amor, eu tô aqui - beijou a testa da sua mulher - Calma, levanta devagar - fez uma pausa e voltou a falar - o que você está sentindo?

- Eu tô enjoada, fiquei tonta e caí, me ajuda a levantar - falou e em seguida tentou se levantar, mas não conseguiu, pois estava fraca

- Vai ficar tudo bem, segura no meu pescoço, vou te levar pra cama, pôr uma roupa em você e te levar para o hospital

- Não precisamos ir ao hospital, eu vou ficar bem - se apoiou no pescoço de Clara e a mesma a carregou para a cama

- É claro que precisamos ir a um hospital, você desmaiou assim do nada, ficou pálida, eu te chamava e você não dava nenhum sinal, não me respondia - falou lembrando-se do desespero que foi vê-la daquela forma, balançou a cabeça tentando espantar os pensamentos ruins

- Tudo bem, tenta se acalmar também, porque senão você que vai ter um treco - sorriu baixinho

- É só você não me assustar desse jeito - sorriu terminando de trocar de roupa, seu aproximou e deu um selinho em Marina - Vem deixa eu te ajudar a trocar de roupa para nós irmos.

Terminaram de se vestir, Clara pegou as chaves do carro e ajudou Marina à chegar até o carro. Ao chegarem ao hospital, conseguiram atendimento na emergência para fotógrafa e foram encaminhadas para a sala de espera para aguardarem o atendimento médico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom se vocês gostarem da fic, por favor comentem!
Ah! O meu twitter é @mvtoujour , pra quem quiser seguir ou trocar uma ideia, pode aparecer por lá.
Bjs, vlw.