Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga da Safira escrita por FanficMaster


Capítulo 16
Capítulo 16 – O poder da armadura restaurada!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548999/chapter/16

Para salvar o Mestre do Santuário, os cavaleiros de Prata adentram a Torre dos Ventos localizada nas ágoras da cidade de Atenas. Após derrotarem Aura, a deusa das brisas, os cavaleiros de prata percorrem diferentes caminhos que levam aos andares da Torre para que possam impedir o terrível plano de ressuscitar Éolos, o deus dos ventos. Sendo o único cavaleiro de bronze do grupo, Shee fica para trás e é interceptado pelo vento nordeste Kaikias.

Altair estava parado diante do monte acima da Torre dos Ventos, já trajando sua armadura.

– Sinto o cosmo dos outros cavaleiros lá de dentro da Torre. Certamente essa é a Torre dos Ventos, não me restam mais dúvidas! - dizia ele saltando monte abaixo logo em seguida – Espero que estejam todos bem... Estou chegando, amigos!

Enquanto isso, Shee continuava a encarar Kaikias, o vento nordeste no hall da Torre dos Ventos. Ele então se poe em posição de luta.

– Está pronto, vento nordeste?! - dizia Shee de forma feroz.

– Quando você quiser. - responde o vento.

– Então tome isso! - diz Shee concentrando e puxando os espíritos ao redor. Ele envolve os espíritos em seus braços e os puxa na altura da cintura enquanto dobra os joelhos como se sentasse no vazio - Ciranda de Câncer!

Shee então lança uma poderosa esfera de energia espiritual contra Kaikias que simplesmente não se mexe e parecia não sentir nada.

– Não pode ser! - diz Shee surpreso – Minha Ciranda de Câncer não surtiu efeito algum no Vento Nordeste?! Parece até que ele é protegido pelo ar!!!

Kaikias então desaparece da frente de Shee que o procura. De repente, a porta do vento nordeste se abre e começa a puxar o cavaleiro que é diretamente levado a um lugar que mais parecia outro mundo. Era um lugar muito seco, com alguns cactos e o chão era todo rachado. O vento menor surge atrás de Shee e pressiona um certo ponto no corpo do rapaz que começa a se sentir travado.

– Você ainda não entendeu. - dizia Kaikias – Você é completamente inofensivo para mim. E, portanto, qualquer esforço que você faça será inútil, Shee de Câncer Menor. Fúria da Harpia!

Kaikias cruza os braços e então os abaixa. Uma onda sonora atinge Shee que começa a escutar um grito estridente como o de uma harpia. Ele então leva as mãos ao ouvido e cai ajoelhado.

– Esse grito... O que é esse grito? - dizia o rapaz – É terrível demais!

Kaikias move o braço e um poderoso vento joga Shee contra uma espécie de barreira que havia em volta do lugar, como que limitando o espaço.

– Hahahaha, viu só? - diz Kaikias o olhando de forma superior – Se eu quiser posso matá-lo com um simples jogar de vento meu.

Shee se levanta irritado e para de frente para o vento menor novamente.

– E daí? Eu ainda tenho muita força para continuar. Está pronto, Kaikias?

– Você é do tipo teimoso, huh? - dizia Kaikias com deboche – Não conseguiu entender ainda?

– Ciranda de Câncer!– Shee desfere sua técnica mais recente novamente. No entanto, um vento forte bate contra o ataque novamente, protegendo o deus – Essa não! Outra vez?! - dizia Shee em voz alta.

– Tome isso! - diz Kaikias lançando o vento que o protegia contra o rapaz.

O golpe atinge Shee mais uma vez o lançando para o alto e o rapaz se choca contra a parede.

– Hahahaha – ria Kaikias – Câncer Menor, você não passa de um mero cavaleiro de bronze. Seus companheiros são cavaleiros de prata e ainda assim não possuem chance alguma contra os meus irmãos. Mas... - ele pausa brevemente fechando os olhos – devo lhe parabenizar, você aguentou dois ataques meus, me diga, como se sente?

– Kaikias... - diz Shee se levantando com dificuldades – Devo admitir, você é realmente um ser divino... - o rapaz olha e encara o vento nordeste – Mas eu assisti minha mestra, uma amazona de ouro, treinar desde que eu era uma criança. Meu sonho sempre foi me tornar um cavaleiro de Atena. Você acha mesmo que cairei com dois ataques?

– Como é?! - dizia Kaikias irritado com as palavras de Shee.

– Você vai precisar de muito mais do que isso pra me vencer. - Shee leva a mão ao peito, tocando sua armadura – Essa armadura restaurada me protegerá até o fim! - a câmera se aproxima e foca no rosto do cavaleiro de bronze – Eu não vou morrer aqui!

– Se é isso o que quer, é isso que lhe darei! - Kaikias lança um olhar mortal contra Shee e se prepara com uma pose diferente de antes – Veja o poder secreto do vento nordeste! Poderoso Tornado!

Kaikias concentra um cosmo poderosíssimo. Atrás dele surgem a imagem de mais dois deuses lembrando as esculturas gregas dos ventos sudeste e sudoeste. As duas imagens se juntam ao corpo de Kaikias que se transforma em um enorme tornado. Shee tenta se desviar mas é atingido e levado pelo tornado. Shee é jogado contra o teto do andar e então cai de cara no chão.

– Isso não é possível...– pensava o rapaz – Acho que eu subestimei o poder de um semi-deus... O poder dele parece com os de prata, não... Com os de um Cavaleiro de Ouro! Droga... – a imagem de Shee flutuando no vazio escuro como que perdido em pensamentos era mostrada – O que vai ser de mim agora? Vou morrer aqui? Acho que no fim, eu... Eu não era tão forte assim, será que meu poder, o meu cosmo é tão pequeno assim?!

Kaikias se aproxima do corpo do rapaz e o observa até se manifestar.

– Como eu previa, esse é o poder de um simples cavaleiro de bronze. - diz ele de olhos fechados e com desdém – No fim, acho que não preciso mesmo me preocupar com você garoto. Fique satisfeito por eu ser um deus misericordioso e lhe poupar a vida.

Kaikias se vira e caminha em direção à porta de saída do seu andar. Enquanto isso, Altair adentra a Torre dos ventos. Ele vê em sua frente diversas portas, 8 no total.

– E agora? - se perguntava ele – Qual o caminho certo?

Ele repara nos símbolos em cima de cada porta: Nordeste, Sudeste, Sudoeste, Noroeste, Leste, Oeste, Sul e Norte, nessa ordem. Altair sente então algumas explosões de cosmos. Uma vinda da porta com o símbolo cardinal do Nordeste, outra, do sudeste e por fim, uma do sudoeste.

– Hm... Cada um deles pegou um caminho diferente... Farei o mesmo. O último cosmo que sinto é o de Ian... Entrarei na porta seguinte!

Altair corre e adentra o caminho com o símbolo cardinal Noroeste. Shee continuava perdido em pensamentos até que de repente, a imagem de Acubens surge em meio à escuridão que se encontrava dentro dele.

– Shee... Shee...

– M-Mestra?! – dizia o garoto surpreso – É você?!

– O que está fazendo, Shee? – pergunta a amazona – Vai desistir depois de chegar até aqui?

– Mas, Mestra, eu... – dizia o rapaz hesitante.

– Shee! Escute aqui, você é um cavaleiro de Atena agora, enquanto houver uma centelha de vida em você, não pode desistir!

– Mestra...

– Eu confio em você, Shee! Levante-se! Vamos!

– Mestra Acubens... - dizia Shee impressionado com a confiança de sua mestra – A senhora tem razão, isso não é hora para ter dúvidas, eu não posso morrer aqui! Não depois de sonhar tanto com esse momento.

– Isso mesmo! Levante-se agora mesmo... Cavaleiro de Atena!

Kaikias percebe uma movimentação atrás dele e se vira vendo Shee reagindo e murmurando alguma coisa. O semi-deus olha surpreso. Shee lança uma cosmo energia contra ele.

– Garoto... - diz Kaikias surpreso – Eu não sei como você conseguiu se levantar depois de receber meus ataques. Isso é impossível!

– Kaikias, eu sou um Cavaleiro de Atena. - responde Shee – Eu não passei por todas as humilhações, e não restaurei essa armadura pra nada. Enquanto eu tiver essa armadura me protegendo, enquanto houver uma centelha de vida dentro de mim, eu lutarei por Atena!

– Como?! - dizia Kaikias surpreso – Como pode ter recebido os meus golpes e continuar vivo?! Você é apenas um Cavaleiro de Bronze! Um mero Cavaleiro de Bronze!

– Receba novamente... - dizia Shee concentrando e puxando os espíritos ao redor. Ele envolve os espíritos em seus braços e os puxa na altura da cintura enquanto dobra os joelhos como se sentasse no vazio – a Ciranda de Câncer!

No entanto, Kaikias apela novamente para a barreira de vento ali para protegê-lo. Os golpes batiam na barreira e não surtiam efeitos algum contra o semi-deus. Enquanto isso, Maya chegava ao segundo andar da torre.

– Finalmente cheguei a um dos andares... - dizia Maya olhando ao redor – Porém, acho que esse não é o último. Qual será este andar?

O cavaleiro começa a transpirar bastante, a temperatura ali parecia bem alta. Já estava começando a ficar incomodo.

– Que andar mais quente, isso não pode ser normal. - Maya olhava ao redor, sentindo perigo, mas não via ninguém. De repente, seu corpo começa a pesar e ele se sentia um tanto que enfraquecido. - Arf... Arf... Que calor...

Maya ficava tenso. Seu coração começava a acelerar, seu corpo estava cada vez mais pesado e agora o coração também parecia bater mais forte, como se o cavaleiro tivesse feito muito esforço. De repente, uma risada paira no ar.

– Hahahahahah – a risava continuava – Está quente demais para você, Cavaleiro de Prata? - dizia uma voz que até então não possuía rosto algum. - Se não aguenta um calor desses, será muito fácil acabar com você!

– Onde está você? - dizia Maya com dificuldades – Mostre-se de uma vez, desgraçado!

A temperatura aumentava ainda mais, Maya então percebe pequenas correntes de ar quente saindo dos cantos do andar. Os braços do cavaleiro começavam a queimar com o mormaço gerado por elas.

– Mas, o que é isso?! - dizia Maya quase que se ajoelhando.

– São minhas correntes de ar que refrescam esse andar. - dizia a voz misteriosa.

Sem conseguir pensar direito com todo aquele calor, Maya desfere flechas para todos os lados, mas de nada adiantava, ninguém parecia estar ali, somente a voz.

– Dizem que as flechas de Sagita são poderosas e letais. - continuava a voz até que de repente, algumas fumaças se concentram um pouco mais a frente de Maya e começam a tomar uma forma humana, revelando um homem de cabelos castanhos e longos, presos formando um rabo de cavalo e cuja armadura lembrava a de Kaikias e Aura, só que de cor avermelhada – Realmente, elas são um perigo.

– Então resolveu dar a caras... - diz Maya o encarando com dificuldades devido à temperatura escaldante do local – Quem é você?

– Sou um dos ventos menores, responsável pelo segundo andar desta Torre. - responde o homem – Apeliotes, o vento sudeste. Sagita, prepare-se para morrer.

– O Vento Sudeste? - diz Maya.

Ian percorria seu caminho rumo ao terceiro andar. Ele de repente para, sentindo os cosmos de seus companheiros.

– A julgar pelas explosões de cosmo, Shee já pode ser considerado um cavaleiro realmente, mesmo ainda tendo um cosmo inferior ao do inimigo. Mas o que me preocupa mesmo foi a presença desconhecida junto com o cosmo enfraquecido de Maya... - diz Ian olhando brevemente pra trás e então voltando a correr rumo ao terceiro andar – Maya... O que está acontecendo com você?

O Cavaleiro de Escudo finalmente chega ao terceiro andar, o andar do vento sudoeste. Ele olha em volta e então nota uma movimentação, conseguindo desviar-se de um ataque.

– Aonde vai com tanta pressa? - pergunta um homem de cabelos loiros que iam até os ombros e um pouco mais compridos na frente. Sua armadura era de uma safira amarronzada com detalhes amarelos.

– E você, quem é? - pergunta Ian.

– Me chamo Lips. - responde o homem – O vento sudoeste. - Lips para de frente para Ian e o olha com uma expressão calma – Desista de tentar nos impedir, cavaleiro. A essa altura meus irmãos já devem estar derrotando os seus companheiros.

– Como é que é? - diz Ian não gostando do tom de seu adversário – Podemos não ser deuses, mas nós somos os Cavaleiros de Prata de Atena! Não deixarei que faça pouco caso de nós, não importa se é um semi-deus ou não!

– Você é muito insolente, rapaz. - diz Lips – Muito bem, se insiste, irei te sacrificar por ousar desafiar deuses!

Ian parte pra cima do semi-deus que cria barras de luz e as lança contra ele.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou do capítulo? Não gostou? Por favor, seu comentário e opinião são muito importantes! Não deixem de postá-los, por favor! ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga da Safira" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.