Blood on the hands escrita por Sparkly Dark Angel


Capítulo 5
Fun,, Fun, Fun


Notas iniciais do capítulo

Oii! disse que ia postar esse fim de semana! Bem, espero que gostem! Boa leitura!



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Já fora da sala encontro apoiados num muro, duas criatura que tenho quase certeza serem humanas, mas não sei de que gênero, me olhando com um sorriso nostálgico o ser da direita do outro possuía cabelo negro cortado num moicano comprido, olhos verdes escuros, pele branca como fantasma, batom preto, assim como a sombra e lápis de olho, muitos piercings nas orelhas e um no nariz, vestia uma jaqueta de couro fechada, calça jeans preta com correntes e bota estilo boneca de salto plataforma, o outro ser possuía cabelo até o meio das costas castanhos bem escuros e ondulados, pele tão clara quanto a do outro ser, olhos azuis, vestia uma jaqueta de couro por cima de uma camiseta com uma imagem do Tio Sam com os dizeres “I want you to die” (Eu quero você para morrer) em forma de sangue escorrendo, saia jeans preta por cima de calça jeans normal e nos pés coturnos, gostei do visual, embora um tanto estranho:

–-E aí baixinha? Lembra-se de nós? –diz o ser de cabelos longos numa voz rouca.

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Encaro-os com cara de paisagem e o outro ser ri:

–-Joseph, acho que mudamos demais de alguns anos para cá... –diz com uma voz mais fina.

–-Oh minha Elizabeth, como pode nossa aprendiz se esquecer de nós! –debocha o outro.

–-Ei, nunca fui aprendiz de ninguém! Caminho solo por aqui! –reclamo.

Os dois riem:

–-Como pôde permanecer fora da prisão após atirar em uma professora? –pergunta o tal Joseph.

Atirar numa professora? Ah! O pessoal da gangue! Ainda existem!

Dou risada e respondo:

–-Possuindo 11 anos...

Os dois riem e Elizabeth fala para mim sorrindo:

–-Quer se divertir conosco? Não sabemos quanto tempo ficaremos por aqui, como a vimos resolvemos lhe chamar, será divertido!

Penso um pouco... eu deveria ligar para o Nerd ou para meu irmão, mas quem se importa? Estou dentro!

–-Claro! Vamos lá!

Os dois sorriem e me guiam até um carro fúnebre antigo, paro antes de entrar:

–-Isso não é uma indicação do que pretendem fazer comigo, é? –indago com suspeitas e os dois dão risadas.

–-Claro que não, é apenas para combinar com o visual... –responde Joseph.

–-A propósito, Joseph, você está usando saia... –comento curiosa com o fato, é meio raro encontrar garotos usando saia.

Ele fecha o rosto e começa um discurso:

–-Estou ciente desse fato, é para protestar contra a sociedade que insiste em dizer o que cada indivíduo deve vestir com base em seu gênero, garotas podem usar calças, então garotos põem usar saia!

–-Ok, ok, ok... –digo erguendo as mãos, faz sentido...

Ele abre a porta para Elizabeth de forma cavalheiresca, depois que ela entra, ele faz sinal para eu entrar também, dou de ombros e entro, Joseph dirige para uma lanchonete surpreendentemente comum, quase esperava uma ida para um cemitério, seria legal também...

Na lanchonete os dois me levam até um garoto alto, de pele branca e cabelos negros bagunçados, esse não era tão excêntrico, usava uma jaqueta preta, calça apertada segurada por um sinto e um boné, quando me vê, sorri e vem me abraçar:

–-Kayla, quanto tempo!

Afasto-o e reconheço o brilho malandro no olhar:

–-Joe! –comento surpresa, esse garoto aprontava!

–-Ah, os dois se conhecem! –diz Elizabeth surpresa.

–-Como não conhecer outro esquentadinho? Ele também já queimou escolas! –digo sorrindo.

–-Acho que escolhemos apenas piromaníacos... –diz Joseph meio surpreso.

–-O que iremos fazer hoje? –pergunto.

Elizabeth senta-se em uma cadeira pensativa e diz com um sorriso de lado:

–-O que acharia de uma dose de adrenalina?

–-Excelente!

–-A que ponto você seria contra roubar um carro? –pergunta Joseph.

–-Definitivamente não sou contra, mas aqui só há carros... normais, perde a graça. –respondo.

–-Ok, a senhorita espertinha sabe onde conseguir carros melhores? –desafia Joe.

–-Se não soubesse não teria falado! – retruco.

–- Claaaaro, ilumine nossos cérebros oh vossa esperteza... –diz ele irônico.

Bufo, mas é agradável surpreender alguém, então, os guio até o bairro onde os pais de Matt moram, eles olham ao redor surpresos:

–-E não é que ela sabia? –diz Joseph.

–-Conseguiu dessa vez Kiewn. –diz Joe com um sorriso debochado.

Dou de ombros e me surge uma dúvida:

–-Por que vocês querem roubar um carro se vocês possuem um carro?

–-Ah, o carro não é nosso... pegamos “emprestado” de um enterro, logo depois de despejarem o morto na cova. –diz Joseph dando de ombros simplesmente.

–-Legal, um legítimo carro fúnebre... Que carro vamos pegar agora? –digo levemente impressionada.

–-Pode escolher baixinha, afinal, nos trouxe aqui! –responde Joseph.

Olho ao redor e um carro preto me chama atenção:

–-Aquele preto. –aponto e ouço Joe ofegar.

–-Não é simplesmente “aquele preto”, é um Porshee Cayman preto, é um excelente carro!

–-Imagino que seja bom, foi por isso que escolhi...

–-Então além de escolher, deve ao menos saber que carro escolhe...

–-Ok, ok, crianças, parem a discussão! –diz Joseph.

Olho-o indignada:

–-Ok, senhor idoso, mas não estávamos discutindo... exatamente... –digo revirando os olhos.

–-Vamos pegar o carro ou não? –pergunta Elizabeth impaciente.

–-Vamos lá! –digo animada.

Vamos até o carro sem se preocupar em chama ou não atenção, Joseph tem um ótimo jeito de abrir portas sem chave, que não será divulgado aqui, aliás, e Joe fez a ligação direta, em poucos instantes estávamos correndo muito acima do limite de velocidade pelas ruas e fazendo manobras perigosas, muito divertido e muita adrenalina!

Fomos perseguidos pela polícia, mas Elizabeth, que estava no volante na hora (nos revezamos), conseguiu despistar os tiras, não nos importamos com o fato de terem tirado foto da laca, carro não é nosso e os vidros eram realmente escuros, fomos parar em uma casa abandonada, onde ela estacionou o carro de qualquer jeito, não havia vizinhos a vista, lá na casa aproveitamos para brincar de destruir as coisas:

–-Ei! Aposto que deixo mais cacos do que você! –desafia Joe.

–-Vamos ver! –aceito.

Ele lança uma pedra numa janela, o efeito de vidro quebrado é belo, quase tão belo quanto um incêndio, resultado: 27 cacos, bom lance! Minha vez, escolho uma pedra de boa aparência e a lanço em outra janela, resultado: empate, as outras janelas já haviam sido quebradas pelo tempo, então tivemos que nos conformar com isso...

Estava anoitecendo quando Joseph se lembrou que estava com barras de cereais nos bolsos, então aproveitamos e fizemos um lanchinho antes de resolverem voltar, suspirei, já sabia que ia ouvir coisas, mas quem se importa? Foi um dia muito divertido!


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Opiniões sinceras!
QUIZ:
*Como Kayla foi parar na escola atual?



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