Aparentemente Loirinha possui um dom muito útil de localização, fomos para o quarto que eu estava usando e enchemos uma bacia com água, tudo que Rosalie precisava fazer era fechar os olhos e lembrar-se de Hannah perto da bacia. Na bacia apareceu as imagens translúcidas de Hannah e Judith em uma casa pequena no meio do nada, Ted estava em algum tipo de casulo transparente, percebi que era um casulo de vento, bem semelhante ao que bloqueava o nome de L, isso não me parece bom, não temos muito tempo, terá problemas para respirar em breve e como a casa era no meio do nada não possuíamos um ponto de referência!

Rosalie abre os olhos sobressaltada e as imagens somem:

—-Eu sei onde estão! É um ponto popular nas festas de fim de ano para fazerem testes de coragem, é longe, mas conheço um atalho, é só irmos...

—-“Irmos”? Rosalie, você fica!  Não posso arriscar que seja capturada novamente!

—-Você não pode ir sozinha! É perigoso!

Dou um sorriso debochado:

—-Não é um lugar apropriado para testes de coragem? Irei testar a minha, Kayla Kiewn não recua do perigo!

Rosalie me olha supreendentemente séria por um tempo e confirma com a cabeça:

—-Tudo bem, quando você libertar Ted sei que ele irá lhe ajudar, então ficará bem...

Rosalie me passa as informações de como chegar no local mais rapidamente e eu pego o carro de meu irmão para ir, sorte que já tive experiências em dirigir extremamente acima do limite, não acho que meu irmão se importe em receber umas multas... ele está morto.

Chego lá em meia hora, estaciono meio distante para não ser percebida, mas um vento gelado me diz que já repararam em minha presença, suspiro e dou de ombros, se ser sutil não funciona...

Me deixe sair... Não irá se arrepender...

Não dessa vez, quero acabar com elas com minha força...

Sou você... apenas uma parte mais interessante de você.

Eu me acho bem interessante por mim mesma, agora, com licença que devo me preparar para matar dois seres de uma vez.

Crio minha espada de fogo e encontro Judith do lado de fora da casa:

—-Sabia que não resistiria e viria busca-lo....aparentemente seus homens não a conhecem direito se pensaram que você deixaria que eles resolvessem sozinhos.

Dou de ombros:

—-Vocês também não me conhecem muito bem se acham que vão sair vivas disso...

—-Bem, duas pessoas irão morrer hoje sim.... você e seu cãozinho!

—-Vai tagarelar muito ainda ou posso te matar? Tenho mais o que fazer! –reclamo.

Não aguardo resposta e parto para o ataque, Ted, a ajuda está a caminho.

Faço que irei ataca-la com a espada e ela ergue o braço para bloquear e ganhar sua arma, mas apenas lhe uma rasteira fazendo-a cair, felizmente sem sangrar, subo em cima dela apertando seu pescoço, ela se remexe tentando se soltar e respirar, por um descuido meu ela consegue se cortar em uma pedra que havia por perto, logo uma corda de sangue me envolve e me ergue de cima dela.

Corto a corda com minha espada e avanço novamente, ela me derruba com a corda envolta de meus pés, queimo a corda e deixo meu fogo devorar o sangue até chegar na sua mão, fazendo-a gritar e atirar uma pedra em mim e abrindo um corte em minha testa, droga!

Ela sorri e começa a drenar meu sangue de forma lenta, devo agir antes que seja tarde e eu fiquei inútil para salvar meu cachorro alado nerd! Levanto-me e brando minha espada em sua direção cortando sua lateral do lado direito, ela grita e cai, isso interrompe a drenagem de meu sangue, sorrio meio zonza, ela conseguiu fazer algo, mas consigo me manter de pé, então consigo salva-lo:

—-Ei, esse cenário não é perfeito para você? Rodeada de sangue!

Cravo a espada em uma de suas pernas, mesmo tento sua “arma” a disposição, ela está fraca demais para usá-la:

—-Você... é apenas... uma pirralha!

Sorrio ainda mais:

—-Como se sente que está perdendo para uma pirralha de novo, e dessa vez de forma mais perpétua?

—-Morra.

Balanço negativamente minha cabeça e passo a espada perto de seu pescoço para que ela sinta o calor, Judith cerra os dentes e fecha os olhos:

—-Sabe, eu realmente não me importava muito com você, poderia deixa-la viva, mas você resolveu brincar comigo, e eu gosto de ditar as regras, pegar algo que me pertence definitivamente está fora das regras e a penalidade é a morte, pena que meu tempo é curto, gostaria de brincar mais com você...

Corto então sua cabeça e a ergo até que esteja no nível dos meus olhos, com seu sangue desenho minha marca em sua testa:

—-Foi divertido, uma foi, falta a outra!

Avanço em direção à casa, agora é hora séria.