Bom... eu nunca criei um cachorro na vida, o motivo era por que Jéssica era alérgica, mais sempre achei lindo...

Ele me lambia toda, era uma gracinha, e nem  tinha pensado um nome pra ele. Estávamos sozinhos, e eu sabia que ele estava faminto, fui correndo para a cozinha, sabia que ali não tinha ração, que logo providenciaria.

Pelo que eu estava vendo tinha sobrado resto do jantar de ontem na geladeira, peguei um recipiente e coloquei todo o resto, ele sentindo o cheiro, começou a latir.

—  Calma amiguinho, já esta quase pronto.  

Ele latia entre em minhas pernas, parecia ta faminto, quem teria coragem de jogar aquela criaturinha tão fofa na rua, eu via pessoas assim sem coração.

Ele só precisava de um banho...

Onde eu que eu iria dar banho nesse cachorro?

E nem sabia como começar

Como era apartamento, não tinha um quintal, teria o jardim do prédio. Mais não sei se era proibido. O jeito era da o banho no meu banheiro.

MEU DEUS SE O EDWARD IMAGINASSE+ QUE UM CACHORRO TOMOU BANHO NO SEU BANHEIRO SUPER BRANQUINHO E CARO, ME CRUCIFICARIA...

Ele me molhou toda, muito danado, e elétrico, depois dele ta todo banhado e limpinho foi minha vez, deixei ele no quarto e fui para o meu banho.

Liguei o chuveiro no máximo, super  Quente, passei meu sabonete liquido do kit da victoria secret em todo o meu corpo.

Qual nome eu daria a ele? Ele tão mimoso, brincalhão e... uma pestinha

Fiquei horrorizada com o que eu estava vendo.... esse santo cachorrinho tinha acabado de fazer coco no tapete de grife do edward.

Na aquela hora pensei que se era certo ter ele em nossas vidas

— o que você fez em? aiaiai

Já passava das oito e com certeza edward já tinha me ligado. Corri para a minha bolsa e tinha la varias chamadas perdidas.

— aiai essa não -  retornei a ligação.

Ponto de vista do edward cullen:

O voou foi longo e cansativo, mais logo mais teria uma reunião com representantes.

Aro estaria la no nosso jantar marcado, fazia é tempos que queria me encontrar com ele, mas nossas agendas não se encaixava.

Estacionei meu carro e adentrei o restaurante.

E la estava eles, um bando de homem com ternos e os mais importantes de todo o mundo.

— bem na hora, senhor cullen – disse demitri

— sou pontual – sorri firme

Passamos quase duas horas falando de finanças e muito wisky na conta, já tinha ate alguns bem altos já

— minha mulher é muito chata, é muito no meu pé – disse o representante daqui mesmo do canada que nem lembrava mais o nome, também já tinha bebido mais da conta.

— pois eu amo as mulheres, elas são tão doces e amáveis e tão sex – foi a vez do aro falar com seu sotaque italiano, tomando mais um gole do wisky

— pra mim são só um maquina do sexo, para me abastecer – murmurou james

— meu caro amigo james eu pensava como você, mais agora encontrei o amor da minha vida

— cullen acho que somos os únicos que respeitam as mulheres aqui, devemos marcar um jantar junto com nossas esposas

— boa ideia aro, marcado.

Fizemos um brinde encostando nossos copos quase vazio, faltando um gole pra o fim.

Fui para meu hotel, precisava de um belo banho, amanha teria mais trabalho, uma grande conferencia esperava por mim.

Tomei uma ducha quente e me enrolei no meu roupão e escutei alguém bater na porta, estranhei não pedi serviço de quarto.

Quando abro do de cara com Tânia em um vestido vermelho segurando uma taça de champanhe e um sorriso que eu já conhecia bem.

— Tânia? – serrei os olhos

— oi meu amor

— o que esta fazendo aqui?

Ela não respondeu e simplesmente entrou

Fechei a porta e olhei pra ela

— estava com saudade, vim te fazer uma visita – mordeu o lábio

— sabe que não deve me procurar

— eu sei edwardzinho mais eu estou com muita vontade de você – se aproximou de mim, querendo abrir o meu roupão, tascando a língua na minha boca me beijando.

Pensei em bella e a empurrei

— você está maluca?

— o que foi?

— ainda pergunta? Quero que se retire daqui

Ela olhou perplexa

— tudo isso por causa da mosca morta da sua esposinha?

Riu alto

— edward me poupe, eu sei que você me quer – passou a mão em meu membro de baixo por cima do roupão se se encostando em mim

— não! – sussurrei firme

— olha eu conheço essa história, seu pai também dizia isso, mais não resistia a mim, e sempre me procurava e não é diferente com você

Tania e meu pai eram amantes, eles tinham tido um caso por anos e meu pai acho que a amava mesmo dizendo que amava a minha mãe do mesmo modo. Era por isso que meu pai me odiava, porque  Tânia escolheu a mim, não a ele, quando eu descobri já saia com Tânia por meses. Mais ninguém podia ficar sabendo, principalmente minha mãe, não queria magoa-la duas vezes com a traição do meu pai, que ela tanto cuidou e amou e a minha do seu filho.

— peço que se retire daqui, a empurrei pra longe de mim, tudo que eu sentia era repulsa e arrependimento por tudo que eu fiz com minha família, minha mãe e principalmente brigar com meu pai por causa de uma puta.

Ela me fuzilava com os olhos

— ta bom então já estou indo, mais olha só, você ainda vem atrás de mim, e eu vou pisar em você, e na sua querida mulhesinha e principalmente na sua amada família.

Senti um medo passar pelo meu corpo pensei logo em bella e minha mãe esme

— se fazer algo com eles, vai ser ver comigo

Tania sorriu com a ameaça e saiu sem olhar pra trás fechando a porta

Vi que ela deixou  garrafa de champanhe e  o ódio me invadiu, peguei a garrafa a joguei sobre a porta esparramando champanhe por todo o quarto e vários pedacinhos de vidro em toda parte.