Bebê de Outubro 2 escrita por Bia Red


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora, adorei demais todos os comentário, muito obrigado a todos. Beijão
Boa Leitura!



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Pov. Narradora

O beijo durou até quanto pode mas o ar faltou e quando se separaram Karina o olhava assustada.

– O que? Foi bom né?- Ele disse indo abraça-la.

– Pedro, por favor para.- Ela o parou com as não nos ombros dele.- Você está me deixando confusa demais, eu já não sei o que se passa na minha própria cabeça.- Ela começou a se desesperar.

– Eu sei exatamente o que se passa na minha, e eu quero você.- ele tentou abraça-la de novo.

– Tivesse pensado nisso antes de virar o galinha de antigamente, e o ciumento obsessivo que virou.- Ela não se mostrava mais frágil, muito pelo contrário.

– Caramba Karina eu estou aqui tentando me redimir com você, e você vai ficar lembrando de coisas que eu estou tentando esquecer a todo custo.- Foi insistente.

– Eu jamais esquecerei como você mudou tanto, e isso ė culpa minha.- Ela tentava secar seu rosto mais sem sucesso já que a chuva cismava em cair.

– Por que culpa sua?- Não entendia o que a garota queria dizer.

– Por que se eu não tivesse aceitado namorar com você, essa sua mudança não teria acontecido.- Se virou.

– Ei-puxou-a pelo braço.- Eu não me arrependo disso.-Foi sincero.

– Pena que eu não possa dizer o mesmo.- Olhou seria e foi para porta de casa, e Pedro apenas olhava enquanto ela entrava.

A primeira coisa que Karina fez quando entrou em casa foi ligar para Zé.

* Ligação ON*.

– Duas vezes no mesmo dia, a coisa ta ficando feia em.- Ele falou assim que atendeu.

– Ė a minha situação está precária.- Suspirou.

– No mesmo lugar se sempre?- Ele já a conhecia bem.

– Sim, mas pode ser depois que o Perfeitão fechar?- disse sem jeito.

– Claro, sem problemas.- a tranquilizou.

– Obrigada.- Se despediu.

*Ligação OFF*.

Karina tirou a roupa molhada e foi tomar um banho quando saiu do banho recebeu uma mensagem de Bianca perguntando o porque de ela ter saido daquele jeito, mas ela nem se deu ao trabalho de responder afinal não sabia que resposta dar. Mesmo ela não respondendo a irmã avisou que passara na casa de Gael e Dandara para deixar Samuel e isso deixou Karina intrigada afinal Pedro não estava em casa, ou seja, ele deveria ter voltado para o restaurante mas não perguntaria já que ela para as outras pessoas era casada com ele então deveria saber por onde ele andava. Esperou dar a hora e seguiu para a porta da academia, abriu a porta e Zé chegou logo em seguida e ela trancou, nem subiu para Ribalta, antes foi até as luvas e depois começou a dar golpes nos sacos, Zé apenas esperou ela desabafar sozinha para depois com ele, Karina batia cada vez mais forte era como se aquilo fosse seus sentimentos e sua razão que ela batia como se fizesse que eles se endireitarem. Quando ela terminou com a sessão de porradas tirou as luvas e se juntou ao amigo que sorriu de lado.

– Pode falar.- Passou confiança.

– Vamos subir, ė que eu me sinto mais confortável falando lá em cima, aqui ė apenas para dar boas porradas.- Deu um sorrisinho.

– Vamos.

Subiram, se sentaram no mesmo lugar de sempre e então Karina como sempre se abriu para ele que apenas escutava sem dizer uma só palavra apenas balançava a cabeça positivamente quando por fim ela terminou de falar ele simplesmente disse.

– Vocês são de lua.- Fez cara de bobo.

– Nossa Zé, me ajudou muito.- Revirou os olhos

–Ta, mas falando sério.- mudou sua feição.- Por que não aceitou os pedidos de desculpas dele?- tentava entender o que se passava com a garota.

– Ele está me deixando muito confusa, um dia briga e no outro faz uma declaração.- Olhou para ele com os olhos arregalados.- Eu acho que ele ė um mulherengo que está brincando comigo.- fez bico.

– Então ele ė um idiota, porque trocar você por muitas meninas,só estando louco.- Ele falou mas logo se tocou no que disse.- Com...todo respeito.-Gaguejou.

– Ah...mas...- Ele estava sem graça.

Ficaram em silêncio, mas foi quebrado por uma voz que escoava pela grande fábrica.

– Karina?- Pedro falou firme parado no fundo do palco.- O que está fazendo aqui? E com ele?- Mostrava claramente sua raiva.

– Conversando?- Ela disse debochada.

– Eu pensei que pelo menos esse lugar aqui, fosse especial.- Se mostrou decepcionado.

– A especialidade morreu entre nós.- ela falou seca.

– Podemos não ter um futuro, mas o passado sempre fica.- Zé aproveitou a discussão e saiu de fininho.

– Pena que não vivemos do passado.- Continuou ela.

– Caramba Karina, eu venho aqui, nesse lugar que marcou nossa adolescência, que nos aproximou, essas paredes sabem de todos os nosso segredos, de todo amor que compartilhamos, e do nada eu vejo você aqui com outro cara.- Fechou os olhos e passou a mão nos cabelos.

– Um amigo, que tem me ajudado muito nessa fase pela qual estou passando.- Não queria demonstrar mas só ia naquele lugar porque a fazia se lembrar deles.

– Quer dizer que você está contando tudo para ele? Cade a consideração?- Estava indignado.

– Eu precisava falar com alguém e ele está sendo um ótimo amigo, um ótimo rapaz, um ótimo... homem.- Sussurrou a última palavra.

– Claro melhor do que eu né?- suspirou.

– Melhor que esse Pedro que você se tornou, mas nunca será melhor do que o Meu Pedro.- de ênfase.

– E eu ainda estou aqui, sempre estive.- Deu um leve sorriso que logo se desmanchou.

– Já ė tarde demais para ele aparecer.- Deu as costas e saiu da sala.

Pedro resolveu que dessa vez deixaria que ela fosse, sabia que não conseguiria uma conversa descente com ela no momento, apenas se sentou onde ela estava, já Karina desceu as escadas e pensou em ir embora, mas parou no tatame e começou a rodar os olhos pelo local, fora naquela fábrica tanto em cima quanto em baixo, se lembrou das conversas com o pai, das olhadas que dava para Duca, das brincadeiras com os colegas.

Seus pensamentos pararam em um dia específico, em um dia qualquer em que ela e Pedro brigaram feio, eles ainda usavam os colares que trocara de presente no natal de anos atrás, Karina fora para academia nervosa e por impulso arrancou o colar do pescoço e o jogou longe, quando ela se acalmou arrependeu-se e fora procurar mas não o achou e assim até hoje, quando ele pergunta ela responde que está guardado. Até hoje ela se arrependera de ter jogado e nunca o encontrado, em um movimento involuntário foi andando na direção onde havia jogado o colar, apesar de ter sido a tempos atrás se lembrava perfeitamente. Quando ela parou em perto das vários prateleiras que estavam no mesmo lugar de sempre, foi olhando entre elas, não sabia porque mas sentia uma necessidade de procurar, e encontrar o colar. Foi quando ela apalpou por debaixo das prateleiras e sentiu algo desconhecido até então, puxou e viu que era jornal,.desembrulhou e deu de cara com uma caixinha, tinha um pouco de pó mas não a atrapalhou olhar o que tinha dentro, quando abriu se surpreendeu, seu colar estava realmente lá dentro mas o que chamou mais a sua atenção foi que o colar que ela dera para Pedro também estava lá, ficou olhos fixamente para os dois.

– Descobriu o tesouro?- Ela se virou bruscamente dando de cara com Pedro que a observava.

– Por que?- Foi a única coisa que ela disse, pois sabia que tinha sido ele que colocara as duas correntes alí, juntas e bem guardadas.

Contínuaaaa...


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Notas finais do capítulo

E ai o que será que ele vai responder? Bom espero que gostem, digam o que estam achando dêem suas notas.
Beijão



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