You got Something I need escrita por Malina


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Não sei se alguém realmente lê isso mas... anyway... have fun! :)



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Ao ver a reação de Jane quando contei sobre meu encontro, fiquei um pouco decepcionada, conhecendo a Jane, imaginei que ela faria um escândalo.

Tenho que dizer que fiquei um pouco incomodada com o convite de Frankie, mas ele é meu amigo e não queria desapontá-lo, mas de algum jeito acho que fiquei desapontada com a reação de Jane, acho que eu esperava mais.

Eu (Jane) e Frost estávamos conversando sobre o caso da garota que foi achada na praia.

– Conseguiu falar com os pais de Leah?.

– Falar eu não falei, mas consegui rastreá-los.

– E quando você ia me contar?.

– Agora? Na verdade eu acabei de descobrir – Ele falou com um pouco de vergonha em seu olhar.

– Okay, ta esperando o que? Liga pra eles.

– Sim, mas antes tenho que ver se Korsak conseguiu falar com Matthew.

– Eu vejo, ligue para os pais dela.

– Pra quê essa cisma com os pais de Leah?

– Nada, só acho que eles têm o direito de saber.

Eu estava procurando por Korsak, mas de algum jeito acabei chegando automaticamente no necrotério, aproveitei a oportunidade e fui falar com Maura.

– Oi Maur, o que fazes ó bela doutora? – Falei debochando do visual completamente vaidoso.

– No momento, apenas checando a vitima mais uma vez, e você? Tem alguma novidade?

– Não, eu só estava passando pelo corredor e decidi dar um “oi”

– Oh, okay.

– Então, oi.

– Oi – Ela sorriu de uma forma tão meiga que faria qualquer um se derreter por ela, adoro quando ela sorri e suas covinhas aparecem, fitei ela e fiquei parada encarando, só me dei conta do que estava fazendo quando ela me chamou pra perguntar se eu estava ocupada. Eu não lembro de ter respondido, apesar de que isso acabou de acontecer, em um momento eu estava no necrotério, e em um piscar de olhos, eu estava á caminho da lanchonete.

– Finalmente eu te achei! – Exclamei para Korsak que me olhou assustado.

– O que foi?

– Fui mandada em uma missão, tenho três perguntas para você. – Ele me olhou com uma cara estranha como se estivesse perdido. – primeiro, conseguiu entrar em contato com Matthew?

– Sim... ele vai ser interrogado daqui á algumas horas. – Ele franziu o cenho.

– Hm, e em relação aos pais?

– Frost está cuidando disso.

– Eu sei, só estava te testando, de qualquer jeito, obrigado pelas informações.

– Você disse que eram três perguntas... – Disse ele ainda muito confuso, mas com um sorriso no rosto.

– Disse?

– Sim.

– Pronto. Missão concluida com sucesso. – Korsak ficou meio pensativo, mas depois que entendeu ele não conseguiu segurar o riso.

Fui até Frost para falar sobre Matthew, mas ele não estava mais em sua mesa, procurei ele em todo o lugar mas ainda assim não achei, comecei a rodear o prédio á procura dele, até que avistei Frankie correndo em minha direção.

– Você soube??? – Falou todo eufórico.

– Depende, eu sei muitas coisas... – Olhei pra ele com um olhar intimidador meio forçado, acho que ele não entendeu, ele ficou me encarando com uma cara muito estranha, a mesma que Korsak.

– Você está bem?

– Deve ser a cafeína – Depois da “noticia” de Maura eu não parava de beber café.

– Estranho, você nunca admitiria isso... De qualquer jeito... – Ele não terminou a frase, ficou distraído com algo, ele apenas saiu correndo. Finalmente, achei Frost!

– Frost! Korsak falou com Matthew.

– Okay, ele vai vir?

– Sim, com a demora que levei pra te encontrar ele já deve estar aqui.

– Você engoliu um palhacinho hoje hein!

– Ha ha ha... Conseguiu entrar em contato com os pais de Leah?

– Sim, eles vão vir aqui amanhã.

– Okay. – Sai de lá e fui para a lanchonete, estava morrendo de fome, não tinha parado para comer em nenhum minuto. Chegando na lanchonete esbarrei com Frankie, quando me viu ele ficou todo vermelho, não pude deixar de reparar uma mancha de batom no canto de sua boca, fiz sinal pra ele limpar ele apenas correu, de novo, avistei Maura, mas ela virou o rosto e saiu correndo também. Todo mundo estava tão agitado hoje. Sentei em uma mesa qualquer e comi as panquecas em forma de coelhos que minha mãe sempre faz. Logo quando estava indo para o necrotério me mandaram para a sala de interrogação, Matthew tinha chego. Ao entrar na sala, avistei Maura que estava observando-o com muita atenção.

– Oi Matthew, sinto muito pela sua amiga.

– Leah não era minha amiga, nós apenas nos divertíamos juntos.

– E você fala isso numa boa?

– Sim, digo, vocês são detetives, creio que precisam saber de tudo.

– Sim. Você sabe se alguém tinha algum problema com Leah?

– Não, Leah era uma pessoa muito boa... – Ele teve uma pausa e então falou – Tinha uma mulher, não lembro o nome dela, Rachel alguma coisa, essa mulher não ia muito com a cara de Leah.

– Elas trabalhavam juntas?

– Não, digo, sim, á algum tempo atrás Leah falou que Rachel se recusava a atender seu paciente apenas por ser seu, ela não falou muito sobre isso, mas conseguiu fazer que Rachel levasse um advertência do hospital.

– Você sabe se Leah tinha algum segredo?

– Eles se chamam segredos por um motivo, mas não, como eu disse, nós apenas nos divertíamos.

Fiz mais algumas perguntas e o liberei, assim que ele saiu fui falar com Maura.

– O que me diz doctor?

– Nada de muito incomum, ele estava falando a verdade.

– Ele não parecia abalado com a morte de Leah – Disse Korsak

– Sim – Todos concordaram ao mesmo tempo. Todos seguiram caminhos diferentes á partir dali, eu fui falar com Maura, cheguei em seu escritório e ela parecia muito deprimida, quase chorando para ser sincera.

– Maura? Tudo bem? – Perguntei, ela se assustou, não tinha me visto entrar.

– Sim, estou ótima – Disse enxugando uma única lágrima que correu de seus olhos e deslizou até suas bochechas.

– Maura? Você não está bem, fala comigo, eu posso ajudar – Falei enquanto me aproximava.

– Não, está tudo bem, de verdade. – Vi que ela estava começando a ficar muito vermelha, cheguei mais perto e a segurei nos meus braços, no mesmo momento ela começou a chorar desesperadamente.

– Maura, o que houve? Fale comigo.

– E-eu q-queria-a ma-mas nã-não sei o porquê... – Ela falou soluçando, confesso que fiquei um pouco assustada naquele momento, Maura não parava de chorar e não sabia o motivo. Alguns minutos se passaram e ela foi se acalmando, conforme ela foi “voltando ao normal” eu fui tentando descobrir o porquê de tanto choro.

– Maur, está tudo bem, foi Frankie? Ele fez algo errado? Ele cancelou? Não sabia que gostava tanto dele... – Fui interrompida.

– Jane, está tudo bem, eu apenas chorei sem motivos.

– Ninguém chora sem motivos Maura.

– Na verdade... – Ela ia começar a falar algum fato muito “interessante” então á cortei falando:

– Okay, que tal um café? Vamos lá em casa e eu te faço um café.

– Expresso? Eu passo.

–Então na sua, tanto faz.

– Ta bem... – Fomos até a casa de Maura e tomamos um de seus cafés, na verdade ela tomou, eu peguei uma cerveja da geladeira de Maura e sentamos no sofá, vi que ela os olhos dela estavam ficando vermelhos e cheio de água.

– Jane...


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Notas finais do capítulo

Eu sei que estou perdendo meu tempo escrevendo isso já que ninguem lê, mas eu me sinto melhor tendo que me comprometer com algo que eu gosto, então aí está mais um capítulo quentinho