You got Something I need escrita por Malina


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Pois é gente, daqui a pouco vai acabar né? mas, enquanto isso não acontece...
Esse capítulo é fofo segundo minha amiga (Um beijo Bia)
enjoy and have fun



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Acordei com o peso de Jane em meu corpo, ao lembrar da noite passada não conseguia parar de sorrir. Com muita delicadeza tirei o braço dela que me segurava e sai da cama sem fazer barulho, peguei minha camisola e fui para o banheiro do corredor, não queria acordar Jane, fiz minha higiene e desci para a cozinha com um sorriso estampado no rosto, já nos últimos degraus vi Angela fazendo café, e fui até ela.

– Bom dia querida. – Disse a italiana com um sorriso.

– Bom dia Angela. – Respondi com vontade.

– Acordou de bom humor... Sei bem o que isso significa. – Ficou com um sorriso malicioso, eu fiquei vermelha, senti meu rosto ardendo de tanta vergonha. – Quer café, Maura?

– Adoraria. – Acenei com a cabeça.

*****

Acordei com o sol em meu rosto, me virei, mas Maura não estava na cama. - “Deve estar lá em baixo” – Pensei. Botei minha camisa do red sox e um short que catei do chão, e fui para a cozinha que vinha um cheiro de café hipnotizante.

– Bom dia Ma. – Dei um beijo na bochecha dela.

– Bom dia filha. – Estranhou a alegria de Jane.

– Bom dia amor. – Deu um selinho em Maura.

– Bom dia. – Respondeu com os olhos fechados e um meio sorriso.

Tomamos café juntas até que fomos chamadas, tomei banho, troquei de roupa e fui para a cena do crime com Maura. Chegamos lá e todos repararam que eu estava mais feliz que o normal e piadas estavam à solta por causa disso. Fui em direção de Frost.

– Hey Frost, o que você tem?

– Bela manhã não? – Sorriu. – Já vi que a noite foi boa. – Olhou para Maura depois voltou seus olhos para mim.

– Hahaha, o que você tem pra mim?

– Ele estava com a carteira, mas a mesma estava vazia.

– Okay, obrigado. – Virei às costas e fui em direção do corpo.

Era uma mulher alta, ruiva, sardas, sem braços... Realmente muito bonita. Assim que Maura fez um exame rápido na vítima, ela mandou levarem o corpo, deixamos o local e fomos para a central.

– Okay, vou checar as pessoas desaparecidas. – Disse Frost assim que sentou em sua mesa.

– As chances de você achar ela são muito pequenas

– Eu sei, mas vai que consigo achar algo relevante. – Deu de ombros, e eu concordei.

Estava ajudando Frost com a busca, até que recebi uma mensagem de Maura pedindo para que eu descesse, foi o que fiz.

– Oi, disse que tinha algo importante?

– Oi, sim. – Se aproximou da vitima – Acabei de fazer os exames vaginais, ela foi abusada.

– Coitada, deve ter sofrido muito, estuprada e depois morta.

– Na verdade, morta e depois estuprada. – Corrigiu. – O assassino abusou dela após matá-la.

– Okay, então nosso assassino praticava necrofilia, vou botar na lista. – Ela deu mais algumas informações e eu estava quase indo embora quando estava passando pela porta, mas então virei e falei – Tenho uma surpresa pra você hoje à noite.

– O que é? – Os olhos delas brilharam.

– Se eu falar não vai ser surpresa. – Dei uma piscadinha com o olho direito e saí, deixando Maura pensativa.

Fui para meu escritório e vi Frost ainda tentando achar uma identidade para nossa vitima. Passei as informações que Maura havia me dado, e fui pegar um café, cumprimentei minha mãe, conversei um pouco e voltei para o escritório.

– E aí Frost?

– Espera... Espera, e... Consegui!!! – Ri de sua reação e me aproximei do computador. – Nossa vítima se chama Sara Gendel, 23 anos, estudava advocacia em Boston University em Massachusetts.

– Frost, você é o melhor! – Passei a mão no ombro dele e fomos para a universidade falar com algumas pessoas dali, logo depois iríamos informar os parentes, mas nenhum fora encontrado.

O tempo estava passando, já tínhamos alguns suspeitos, mas eu tinha que ir pra casa e fazer aquela surpresa para Maura. Fui até o necrotério encontrá-la, ela estava conversando com o corpo, parecia estranho nos olhos de outros, mas para mim aquilo era fofo, mostrava um lado mais sensível de Maura. Ficou ali parada na porta observando a legista, e lembrou da primeira vez que se pegou pensando e observando Maura.

– Oi, vamos? – Cheguei de mansinho a abraçando por trás.

– Sim, o que vamos fazer?

– É surpresa. – Cochichei em seu ouvido.

Primeiro Jane deixou Maura em casa que começou a se preparar, combinaram que em uma hora a morena estaria de volta para irem ao restaurante.

Jane chegou em casa, era estranho ver seu apartamento tão vazio, correu para um banho demorado, passou creme, perfume, uma maquiagem leve, ela estava se preparando completamente para a noite, queria que fosse especial, assim que terminou de ter sua “hora da beleza” ela foi até a sua casa atual com um buquê de rosas na mão buscar Maura.

Ela tocou a campainha e ouviu os passos da loira se aproximando da porta, seu coração acelerou e suas mãos começaram a suar. Quando Maura finalmente abriu a porta se espantou ao ver a namorada de vestido.

– Jane... Você... Você... – Fitou a morena. – Estou sem palavras.

– Pelo visto você não se olhou no espelho. – Sorriu.

– Como assim? Eu to feia? Esse vestido não combinou? – Se preocupou.

– Não Maura, o que eu quis dizer é que você está me elogiando, mas olha pra você! Você está mais que perfeita. – Maura corou ao ouvir isso, mas era verdade, ela estava linda, usava um vestido vermelho comprido que destacava sua pele branca, usava um salto prateado com tiras, uma maquiagem nem forte e nem fraca, e os cabelos dourados jogados para o lado esquerdo.

– Tó Maura, pra você amor. – Entregou as rosas brancas.

– Que amor! Eu amei Jane. – Se curvou deu um beijo rápido na morena, depois cheirou as flores e botou-as em um vaso. – Vamos?

– Ainda não, faltou uma coisa. – Sorriu e tirou uma venda da bolsa.

– Oh não Jane, não, não e não, você não vai me vendar. – Balançou a cabeça.

– Por favor, Maur, eu quero que seja perfeito... Por favor – Fez beiço.

– Tudo bem... – Falou com pouco entusiasmo. Jane a vendou e guiou até o carro, no caminho até o restaurante, Maura não parava de falar por um minuto, e Jane ria da situação. Quando chegaram no restaurante, Jane tirou a venda de Maura que ficou maravilhada ao ver que estavam em seu restaurante favorito, que por sinal não era barato.

– Não acredito nisso! Como?

– Gostou?

– Eu adorei. – Abraçou Jane.

Entraram no restaurante Deuxave e um homem de terno levaram as duas até uma mesa isolada das outras, o local estava inteiramente preparado para as duas.

– Jane, como você fez isso? – Se sentaram.

– Tenho meus contatos.

– O que estamos comemorando?

– Você não sabe?

– Desculpe... Eu... Ah, eu tinha me esquecido totalmente, desculpe amor. – Hoje fizera seis anos que elas se conheceram. O cardápio chegou e Jane ficou meio confusa com todas aquelas palavras, mas Maura a ajudou.

– O que vão beber? – Perguntou o garçom.

– Seu melhor vinho. – Respondeu Jane instantaneamente. Assim que o garçom saiu a loira começou a falar sobre o que Jane acabara de fazer.

– Jane, você sabe quanto custa o melhor vinho deles?

– Não, mas não me importo, hoje é um dia especial. – Sorriu da cara de espanto da legista.

Quando terminaram o jantar e pagaram, Maura pensava que a noite já havia acabado, mas ela nem sabia o que mais Jane havia planejado. Ambas entraram no carro e Jane foi em direção á um lugar que Maura não conhecia, era uma espécie de parque, mas era meio isolado, para Maura não parecia um lugar seguro, mas Jane segurou sua mão e á guiou até o centro do parque onde havia um lago e no lago a imagem da lua refletindo, a loira estava maravilhada com aquele lugar, a grama era verde, o lugar tinha todos os tipos de flores, era muito colorido e silencioso, era perfeito.

– Jay, que lugar é esse?

– É meu lugar favorito desde quando eu era criança.

– É lindo! – Olhou seu redor.

– Eu sei. Vem. – Puxou a legista para o chão e as duas ficaram admirando o lugar. Estava silencioso, nem tanto, apenas ouviam o barulho de um grilo, até que Jane resolveu quebrar o silencio.

– Maur, você sabe o que é arrependimento? Não responda – Sorriu. – Se tem uma coisa que eu não sinto, é arrependimento, arrependimento de ter te beijado, de ter te tocado, de ter te amado... Sabe, foi uma coisa inesperada, em um dia você era minha melhor amiga, e no outro eu estava completamente apaixonada por você. – Maura escutava a cada palavra com muita atenção. – Você não faz idéia de quantas vezes eu tinha pensado naquela declaração, todo o dia eu acrescentava alguma coisa, mas eu nunca tinha dito nada, até o momento que pensei que tinha te perdido, eu entrei em desespero naquele momento, foi aterrorizante não poder te proteger, não poder te segurar nos braços e dizer que tudo ia ficar bem. – Os olhos das duas já estavam marejados. – No dia em que a gente se beijou, eu vi que não poderia viver sem você, não conseguiria passar um dia sem te ver e sem sentir seu cheiro, ouvir sua risada, sua voz, seu abraço... Maura, você me completou, você me completa, você me fez sentir o amor, você conseguiu fazer eu me transformar de detetive durona para detetive carinhosa e durona. Desde o dia que te conheci naquela lanchonete, você me fez uma pessoa melhor, você mudou minha vida Maur, você a fez mais feliz, mais colorida. E com isso eu quero te perguntar... Maura Dorothea Isles, você aceita se casar comigo? – Tirou uma caixinha de veludo vermelho da bolsa, a aliança era simples, mas também sofisticada, tinha alguns detalhes feito à mão e uma pedra de tamanho médio, era linda.

– Jane... – Ficou sem palavras, lagrimas caiam de seus olhos automaticamente, sua felicidade era inenarrável. – É claro que eu aceito! – Botou a aliança e se jogou em Jane á beijando como se fosse a primeira e a ultima vez.

– Eu te amo Maura. – Disse entre beijos.

– Eu também te amo Jane. – Assim que pararam de se beijar, Maura se deitou nos braços da namorada, agora noiva, e ficaram olhando as constelações


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Notas finais do capítulo

o que acharam do pedido? Deixem sua opinião, onde posso melhorar? O que vocês gostariam de ver nos capítulos? and stuffs



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