A Coroa Olimpiana - Interativa escrita por not found, Candy Blue


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hello little people! Temos novis: entrou uma coautora aqui na fic (Candy Blue) e eu estou colocando os links das fotos dos personagens através do texto (por enquanto, só tem os do Nicolas, que tem previsão de eu tirar pois não achei nenhuma que pareça com ele, o da Alessandra e o da Helena, no prólogo.

Antes que vocês me perguntem, as selecionadas vão aparecer no próximo do próximo cap.



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Em uma noite fria, o céu escuro, mas pontilhado de estrelas brilhantes, no castelo real de Nova Grécia, Helena mexia e remexia na cama, não conseguindo dormir, atormentada por seus pensamentos.

O motivo? Ela seria obrigada a casar com o príncipe da Espanha.

Não que os seus pais já tivessem declarado, mas ela descobrira acidentalmente, no mesmo dia em que seus pais anunciaram a Seleção do seu irmão, Nicolas, para seus filhos, nesse caso, Nicolas, Alessandra, Diego e ela, Helena. Os criados tinham chamado eles para reunirem-se com seus pais uma meia hora depois, porém Helena, mais adiantada, chegou quase que cinco minutos depois do chamado dos criados, e pode ouvir o fato de que os seus pais ofereceriam a sua mão para Tiago, o príncipe da Espanha.

Um grito perturbou a noite, e os pensamentos de Helena saíram de foco em um pulo. Depois, ela conseguiu ouvir um grito de sua irmã Alessandra. Ela pedia ajuda, gritava socorro. Por quê? Pensou Helena, mas sem tempo para pensar ou filosofar, ela se ergueu de um pulo e saiu correndo do seu quarto, castelo afora.

Ela estava correndo pelo corredor quando ouviu Alessandra dizer: “Nicolas! Nicolas, me ajude!”. Nicolas? Como... assim? Pensou Helena. Já era estranho o suficiente Alessandra começar a gritar assim do nada, quando estava tudo parado, mas pedir ajuda do seu irmão que estava no Olimpo... não fazia sentido. Mas mesmo assim Helena continuou a correr em busca do som da voz de Alessandra, de longe Helena reconheceria a voz da irmã, e ela poderia ter certeza de que era ela, mas mesmo assim...

O som vinha de fora do castelo, então Helena correu para as portas de entrada e foi pelo jardim afora. Alguns postes de luz estavam acesos, mas a maior iluminação era das estrelas e da Lua, nessa época, Cheia, branca e redonda como um queijo suíço, e seria uma bela paisagem para observar, calmamente, é claro, se Helena não estivesse tentando salvar a sua irmã.

Os gritos ficavam cada vez mais alto, mas Helena parou diante do lugar que os vinha. A floresta. Não que ela tivesse medo, mas a floresta não estava ali apenas para estar e decorar o grande jardim do palácio, mas servira como esconderijo na Quarta Guerra Mundial para os guardas, e ainda era utilizado quando qualquer coisa suspeita acontecia. Ali qualquer pessoa poderia estar se escondendo e facilmente poderia atacar Helena.

Foi nesse momento que Helena notou: ali não tinha mais ninguém. Não digo a rebeldes ou atacantes, mas sim de guardas, jardineiros, ou até mesmo criados desorientados. Ali só tinha Helena, a floresta e a grande Lua Cheia de Queijo Suíço.

Após respirar fundo, e tomar coragem, Helena deu um passo a frente e embrenhou-se na floresta. Grandes árvores cercavam-na, e pareciam-se fechar a cada passo que ela dava.

Ela não sabe quanto tempo demorou até achar alguém ali, mas sabe que decidiu voltar na hora.

Era uma pessoa gigantesca, de quase dois metros e meio. Pela sua silhueta, aparentava ser realmente forte. Ela não conseguia definir os seus detalhes em si, por causa da claridade ( as árvores tinham tampado a visão da Lua), mas imaginou formas grotescas.

– Você não é o Nicolas. – Falou a pessoa, um pouco confusa e desapontada. A voz era grave e alta.

– Não, eu não sou o príncipe Nicolas, mas sou a princesa Helena, e exijo saber quem é você. – A garota fala calmamente, toda a sua fúria, tristeza, confusão e desespero contidas em uma só coisa que refletia pela sua voz: poder.

– Hmm, você não precisa saber.

– Mas eu quero! Quer dizer... eu preciso sim.

– Isso está ficando irritante, e eu não gosto quando me irritam. É melhor você ficar quietinha, a menos que queira ter o mesmo destino da sua irmã. – Exclamou a tal pessoa, mostrando uma lâmina prateada á Helena, em direção ao seu pescoço. A lâmina não era muito brilhante, mas era o suficiente para que Helena conseguisse ver, rapidamente, o rosto da pessoa que apontara-a, e pode ver formas grotescas e um enorme círculo um pouco abaixo da testa. Era um olho só. E Helena entendeu que se tratava de ciclope.

– Onde está a minha irmã e o que você fez com ela?

O ciclope apenas riu e disse:

– Você quer mesmo ver?

E, sem dar tempo de Helena responder, o ciclope mostrou um monte de folhas espalhadas pelo chão e, por um segundo, a princesa não entendeu o significado, até ver que as folhas estavam em cima de um volume maior que o chão. Sua irmã.

Ela correu até o lugar, mesmo que fosse uma pequena distância, e retirou camadas e camadas de folha, até encostar as mãos em um cotovelo. Ela havia encontrado a sua irmã, que, por sua vez, estava muito pálida, o rosto frio e, após dar uma checada no pulso, Helena concluiu que Alessandra não tinha mais pulsação. O vestido de Alessandra estava manchado de sangue, mas o principal lugar era o peito, na parte esquerda. No coração.

Helena desabou lágrimas sobre a irmã, agora morta. Ela segurava o corpo com delicadeza, fitando o rosto de Alessandra, que estava pálido e coberto por uma expressão de calma, as pálpebras fechadas levemente, a boca com um tom arroxeado sem expressão, como se estivesse apenas dormindo.

– Traga-a de volta! Traga-a, é uma ordem! – Ordenou, entre choros, Helena, em vão.

– Não irei fazer isso, nem que eu pudesse! Agora, chegou a sua vez, afinal, você não é Nicolas, e não servirá para nada...

– Você é um monstro!

– Eu sei... eu sou um ciclope. Ciclopes são monstros.

E, nesse exato momento, toda a raiva acumulada em Helena se esvaiu, em um grito que ecoou por toda a floresta, se ergueu em um pulo e, antes que o ciclope pudesse reagir, a princesa arrancou a lâmina da mão do monstro e enfiou a sua ponta aonde supostamente ficaria o coração do monstro, minimizando-o a uma espécie de areia amarela.

Tudo que Helena se lembra antes de desmaiar é ela sufocando outro grito e sentindo-se tonta, o seu cérebro não conseguindo conter toda a emoção repentina.


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Notas finais do capítulo

É isso. Mil desculpas caso você, leitor(a) tenha se chocado com o cap. e tal, mas (aviso: a frase a seguir está presente no Sangue do Olimpo, então não me culpe se você não leu e eu te dei spoiler,eu avisei, okay?) "algumas mortes não podem ser evitadas" - Hades, O Sangue do Olimpo