Caçadora de Demônios escrita por Mallow


Capítulo 24
Meu Primeiro Assassinato.


Notas iniciais do capítulo

Yoo o/ Marsh's
Bem, como estou em época de provas e minha internet cai toda hora.... Vou ficar um tempinho sem postar. Desculpe! ''`.´''

Boa leitura!



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Tentei lutar com a garota, mas a mesma me jogou com força na parede, fazendo um quadro cair. Ela era forte demais para o que aparentava. Ela estava com a adaga de bronze em posição. Antes que me desse um golpe, corri para o meu quarto e me tranquei lá. Tentei pensar em algo que eu pudesse usar como arma, mas não tinha nada.
–Ema, não me faça perder mais tempo.... -Falou Debrah perto da porta.
Pensei em coisas afiadas, agulhas, canetas, lápis, alfinetes, qualquer coisa. Respirei fundo e esperei. Debrah arrombou a porta e o sorriso em seu rosto desapareceu. Eu havia desmontado minha cama e quebrado a madeira de forma que a transformou em várias estacas. As lancei em direção à Debrah, que desviou de quase todas, uma pegou de raspão em seu braço. Seu sangue era preto e denso.
–Você vai pagar por isso, sua vadia. -Falou ela.
Ela investiu em mim. Usei o colchão como escudo. Ela o jogou longe. Desviei de seus golpes e quando tive uma chance, sai do quarto. Corri pelo corredor até ela pular em cima de mim e, ambas, cair e rolar pela escada. Dake continuava parado, só observando. Me levantei e cambaleei, a adaga estava encravada na minha perna. A arranquei, esperando o ferimento se fechar. Mas ao contrário disso, continuava doendo e sangrando.
–É uma adaga especial, amaldiçoada.- Falou Debrah se levantando.
Imaginei o ferimento se curar, por alguns segundos resistiu, mas cicatrizou.
–O que? Mas como ? -Disseram os dois, confusos.
Usei o tempo para segurá-los, com a mente. Os coloquei contra a parede, não pareciam tão assustadores quanto antes.
–Onde estão meus pais ? -Perguntei pondo a ponta da adaga no pescoço de Debrah.
–E-eles, estão.....
–Fala! -Gritei.
–Estão mortos! - Falou Dake.
Um gelo tomou conta de mim.
–C-como ?
–Sábado... quando eles estavam voltando do hospital, depois de terem visto você morta...eles sofreram um acidente de carro..-Respondeu Debrah.
–E então, usaram os corpos deles, como marionetes?! -Lutei para uma lágrima não escorrer.
–Nosso mestre que ordenou. -Falou Dake.
–Não sabe o que significa sigilo, idiota?- Advertiu Debrah.
–Quem é o mestre de vocês ?- Perguntei.
–Nunca iremos contar (u.u) -Falou Debrah apesar da situação que se encontrava.
Furei a mão dela com a adaga. Se ouviu um grito agudo e irritante. O pessoal entrou em casa.
–Quem são eles ?- Perguntou Castiel chegando perto.
–Demônios que usaram os corpos dos meus pais.... que estão mortos... -Falei.
–O que? -Disse Rosa surpresa.
–Depois explico.
–Vamos levá-los ao meu laboratório. -Falou Leigh.
–E amarrá-los aonde? -Perguntou Castiel.
–Ema, pode usar seu poder por mais tempo ? -Perguntou Leigh.
–Acho que mais um pouco, eles não estão resistindo... está fácil.
–Fácil demais... -Complementou Nath.
Nesse momento Debrah e Dake deram um sorriso maléfico e, antes que eu percebesse, eles se soltaram. Acho que nem estavam presos. Só vi Dake investir em mim pela direita. Ele pulou e ficou em cima de mim, prendendo meus pulsos. Antes que os outros pudessem me ajudar, Debrah fez um gesto com a mão e todos voaram longe.
–Se fosse em uma outra ocasião.. isso seria prazeroso. -Ele tinha um olhar pervertido.
Tentei escapar mas ele forçou mais ainda a mão. Procurei pela adaga. Estava perto do meu pé. Com a mente, levitei e a apontei para a nuca de Dake. A lancei, mas ele desviou e o alvo se tornou eu. A parei na hora.
–Isso foi perigoso. -Falou ele debochando.
Então a adaga voltou a se aproximar, lentamente, do meu rosto. Tentei pará-la, mas não era mais eu quem a estava controlando. Vi todos tentarem investir em Debrah, mas nem a tocavam. Estávamos com problemas, graves problemas. A ponta da adaga encostou na minha garganta, provocando um pequeno furo. Tentei empurrar Dake para trás com magia, mas o máximo que eu conseguia era fazer seus cabelos balançarem. Senti meu sangue escorrer pelo pescoço. Vi um vulto passar pelos meus olhos e Dake saiu de cima de mim. A adaga caiu e eu pude ver o que aconteceu. Lysandre havia pulado em cima do Dake, mas o mesmo o chutou tão forte que o Lys bateu no lustre e caiu com tudo no chão. O ajudei a levantar, ele tinha um corte na testa e sangrava no canto da boca. Fiquei mais furiosa ainda e peguei a adaga. Não sei porque, tinha algo nela diferente. Meus amigos precisavam de ajuda, todos estavam machucados em algum lugar. Tive uma rápida visão de meus pais, dessa vez os adotivos. Um fogo me consumiu. Senti uma raiva, descontrolada. Olhei pra minha mão e, num brilho, a adaga de bronze mudou de forma. Dake e Debrah me encararam perplexos. Então, com a chance, Rosa investiu um soco que acertou Debrah no maxilar. Ela cambaleou e esbarrou em Dake. No momento de desequilíbrio, ele olhou pra trás. Avancei e o acertei no peito. Ele me olhou espantado. Sua pele começou a escurecer e rachar, ele parecia estar queimando de dentro pra fora. Me afastei. Ele começou a gritar, desesperado. Debrah ficou parada com uma cara de "Que?" "Como?" , enquanto o parceiro se contorcia e berrava de dor. Ele, então, caiu de joelhos e começou a se despedaçar. Os pedaços que caiam se transformavam em um inseto voador, não sei que espécie era, o bater de asas era o mais irritante que eu já ouvira. Em poucos segundos, uma nuvem desses insetos se formou no meio da sala. Me virei e protegi o rosto. Quando consegui visão, tanto os insetos, quanto Debrah, haviam desaparecidos. Peguei a adaga, que tinha voltado ao estado normal, bronze, e olhei o sangue preto e denso. As lágrimas começaram a escorrer ao lembrar da morte de meus pais. Mas minha cabeça estava tão cheia de perguntas que não consegui fazer nada ao invés de desmoronar no sofá. Lys se sentou ao meu lado e segurou minha mão. Leigh pegou a adaga e começou a analisá-la.
–Vou pesquisar e descobrir o que aconteceu com ela.
–Foi transformada em uma Arma Divina. -Falou Nath.
O encaramos.
–Arma Divina é a única coisa que pode matar um demônio.-Continuou. -Não sei como, mas Ema conseguiu invocá-la.
–Tudo o que senti foi raiva. Então em um brilho....
Talvez você tenha recebido ajuda.- Falou Leigh apontando pro cabo da adaga.
Cheguei mais perto e vi. Havia um símbolo cravado, que antes não tinha.
–Não pode ser... -Falei espantada, reconheci. - Esse símbolo... é o mesmo do meu colar.


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Notas finais do capítulo

É isso..
Comente! Diga o que achou da primeira morte de demônio...
Esse símbolo... tretas... mais tretas!!

*Arma Divina* http://bru_inebriate.zip.net/images/espada-magerit.jpeg