Stella - O primeiro imortal escrita por Herme Lispector


Capítulo 1
Tudo mudou


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desta estória que mostra o amor entre um imortal e mortal fora do clássico. Se aventurem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548238/chapter/1

O mundo sempre me dava uma pergunta a mais, eu não sabia muito bem como procurar as respostas que estavam perdidas em um buraco negro, cujo acesso era quase impossível. Esse muda, muda em minha vida, estava me deixando mal, muito mal. A ideia de que tudo estava contra mim, me deixava receosa, mas como diz: “Não se pode não ter medo quando se inspira o medo.”

Epicuro

Tentava seguir aquelas palavras da forma mais sábia possível, mas era como brigar com o fogo sem armas apropriadas para combater aquilo, que não era visto e sim sentido. O mundo estava começando a me apavorar, no canto do meu quarto pensava solitária uma maneira de resolver uma coisa que foi me dado como fardo, como um presente gravado em minha pele, o motivo “não sei”, só sei que o inexplicável estava perto da explicação, e o buraco negro estava ficando embranquecido e o medo não era mais tão temido e sim enfrentado, com armas imaginárias que podia fazer de mim frágil, mas na verdade estava me tornando cada vez mais forte, com as experiências adquiridas.

Aquilo não era um mundo e sim uma fantasia real de tudo que não deveria está acontecendo, mas há coisas que a escolha não é um opção e sim uma razão para continuar, um motivo para enfrentar uma coisa que me mostrava como é ser forte com o meu medo ainda estampado no meu rosto singelo e apavorado. Ter coragem e enfrentar, isso não significa ter medo, como uma herança dos meus antepassados homo sapiens, talvez um medo que nos servisse de alerta para o perigo que estava por vim.

A razão de todas as mudanças que me fazia sentir inútil e incompetente perante as razões do acontecido. Por que? Uma pergunta que até os fins dos tempos não teria um resposta para ser dada, nem com todas as miscigenações que haverá ou houveram o, sempre fui desejada por todos, mas apenas uma foi capaz de me seduzir e me envolver em seus braços como uma preguiça em uma árvore solitária na floresta, meu único refúgio e onde me sinto confortável, desafiando a lei da física que dois corpos não ocupam o mesmo espaço no universo.

Em meu quarto, que na verdade era um lugar escuro onde toda escuridão do mundo estava concentrada naquele espaço determinado, onde a voz não tinha valor, onde a saudade não era nada, onde o passado atormentava o futuro.

Tudo parecia um mar de sombras que a loucura fazia parte de mim, esperar, esperar, esperar, esperar... Tudo que eu poderia fazer.

Nunca desistirei do meu único e inestimável amor, a minha razão de vida meu respirar, à cada segundo dos meus séculos meu pensamento ousava sempre pensar nela a única capaz de me entender me mostrar o caminho a qual seguir, ela não poderia ter morrido, então tudo que me fazia pensar era um sonha por qual nunca se realizaria, meu mundo entraria em ruínas. Estou a procurando mas a mínima chance de ela está eram pequenas mais meu amor não à deixaria mofar na eternidade, eu sentia sua voz me chamando nas madrugadas e frias, no horizonte que me fazia fascinar, tudo aquilo era novo só não sabia se era loucura ou sanidade. Um motivo e provas atrás do outro me fizeram matar a todos que desejaram no passado sua morte, matei a todos inclusive o autor da suposta morte da minha bela.

Não sabia a o que fazer tudo me levava à ela, o nome dela vinha sempre da minha mente vazia e em busca de um objetivo pelo qual não sabia onde começa, começa pelo começo é sempre a melhor opção estava chegando no fim das minhas vistas aos lugares inusitados e não tinha á achado só de pensar eu ela não estaria nesses supostos lugares me fazia sentir incompleto. Mas nunca iria desistir da minha metade meu segundo coração, não poderia me esquecer daquela que me fazia lembra da felicidade, uma felicidade que um dia existiu. Eu poderia ser rei de todos de clãs de mudar a sociedade que não concordo e por esse motivo não vivo nela, mas só tive o poder de escolha de viver ou não, graças ao medo patético que o atual rei teria , medo de perder um trono que jamais foi seu, perder um poder que não chega ao meus, queria mesmo assumir o meu poder como rei por ter nascido de um ventre imortal e não de um mortal, isso fazia de me superior. Uma superioridade que não dava a mínima, porque na realidade tudo o que eu mais queria e fazia de me superior aos demais era minha bela, que fazia de minha busca incansável ter um sentido, me pergunto no soar das madrugadas” e se não?”, mas logo esquecia essa ideia absurda. Não sei para que fui me escrever no ensino médio outra vez, não aguento ver àquelas garotas fúteis, isso talvez soe estranho vindo de um cara que aparenta ter vinte anos, quando na verdade tinha uns dois mil, me via rindo ás vezes só de ver como o tempo não foi capaz de levar minha imortalidade, nunca pensei que fosse viver tanto tempo, porém um proposito me mantem firme o amor ou o que sobrou dele. A vida não foi fácil mas a cada dia começa a considerar a chance de uma morte, se tivesse realmente acontecido essa suposto fato eu teria que começa uma busca espiritual através de qualquer um que estivesse nessa sala, talvez no mundo alguns bilhões de pessoas através em todos os países. Aquilo me fazia sentir angustiado. Sinto um mão em meu ombro “Não desista, está onde você menos espera”, olho para trás rapidamente em busca de qualquer explicação sensata que me fazia de mim um mar negro onde qualquer peixe se perderia, não era medo, era velho demais para ter medo de algo tão insignificante, mas aquilo poderia ter alguma coisa por trás do óbvio tudo parecia um obstáculo que tinha que atravessar, era na verdade um questão de vida ou morte, não de forma literal mas sim com o outro lado da moeda um coisa que fazia de mim uma alma perdida em um amor de milhões de anos. Rolo pela cama toda à noite pensando no percurso que tinha que seguir, um objetivo que era só meu e nunca foi compartilhado. No outro dia de manhã pegava minha camiseta polo branca, calça preta levemente colada e confortável, minha mochila preta e sapato NIKE ideal para o dia a dia, meu topete levemente desarrumado alongava meu rosto com queixo aritmético e mostrando assim meus olhos azuis esverdeados. Pegava meus óculos escuros quadrados e saí na meu Camaro roubado, dei uma sorriso sínica sozinho pensando nesse pequeno incidente que soube tirar proveito, que mal fazia uma pessoa que esbanjava luxo deveria ter dinheiro suficiente para comprar outro.

Ao o chegar na escola todas aquelas garotas me olhando com um olhar tão espantado que comecei à corar, mesmo acostumado com o olhar das pessoas quando era apenas um estrela Sirius era olhado pelos olhos humanos quando a mãe Sol permitia, quando seu brilho não nos ofuscava, mas fui mandado como uma micção “Mostra aos homens que a ganancia não os levam a nada” mas essa trajetória foi interrompida quando encontrei aquela que me fez sentir humano como nunca teria me sentido antes, aquilo me fez mudar meu rumo talvez por egoísmo, talvez por ser humano, talvez por coisas que estão além de mim. Entrei na sala de aula que foi destinado para mim, ficava olhando todas aquelas pessoas e vendo o tão inocentes que eram, perante minha sabedoria elas eram insignificantes o mundo não sabia o que eu era, no entanto não tinha a mínima ideia de quem elas eram apenas alguns seres querendo ser melhores que os outros, começo a olhar para um garota que senta na minha frente busca de alguma forma a interpreta-la um tentativa fracassada parecia um chave no meio de mil, não sabia quais qualidades e defeitos dá a ela me fazia sentir bem, uma garota que nem sequer tinha visto os olhos sua alma era tão pura quanto um recém-nascido, seu cabelos castanhos avermelhados lisos como se tivessem passados anos os escovando, seus ombros paralelos um ao outro fazendo deles perfeitas pontes. Não via mal em olhar um garota singela, admirar a beleza humana não era pecado, mas quando isso atravessa um nível maior o meu juramento começava ter valor, não é um questão de juramento e sim uma vontade desistir de um promessa feita para humanidade para me dedicar uma causa ao meu bem maior do quer qualquer coisa que abitasse aquele planeta primitivo. Um garota que me olhava constantemente estava me deixando inquieto suas poucas roupas e a forma que mascava o chiclete mostrava sua forma vulgar de ser, tipo de pessoa que nunca me envolveria, o que estou pensando reflito mais e vejo que só me envolveria com uma apenas aquela que escolhi. A aula acaba e não ouvir nada que o homem que se diz professor falou, me dirijo a cantina para comer um prato maravilhoso que eu mesmo terei o prazer de vomitar depois, só uma maneira de tentar ser normal não que goste, uma questão de necessidade procuro um local para sentar e só avisto ao lado da garota de ombros simétricos, me sentia tão frágil sem conseguir absorve os sentimentos da pessoa no momento e decifra-lo, mas eu tinha que passar por essa fase. Sento-me ao lado da garota observo seus olhos âmbar e seus cabelos no mesmo tom se misturando na sua pele pálida e rosada e bochechas levemente avantajadas, com contorno perfeito.

- Posso me sentar? – Indago olhando para seus profundos olhos, ela me devolve o olhar.

- Sim. – Diz ela curta e grossa.

- Tudo bem com você? – Falo tentando puxar assunto com a garota meiga que estava ao meu lado, ela me observar com um olhar pesado e diz:

- Sim.

- Sim? – Falo para tentar ser espontâneo e ela logo rir.

- Sim e sim. – indaga e dá um gargalhada que soa como música.

- Vamos começar novamente. – Falo e ela assentindo com a cabeça.

- Oi, tudo bem? Meu nome é Brad.

- Prazer, meu nome é Elizabeth. – Ela sorrir para e mim olhar com um sorriso no canto da boca, se soubesse como fica sexy com essa boca.

- Me fala sobre você!

- Bem, sou criadora da teoria da energia das estrelas. – o olho para ela e fico imaginando por quanto tempo fiquei longe do mundo que tinha descobrindo de onde tiro minha energia. – Estranho eu sei. –me olhar com uma tristeza no olhar.

Falo bem rápido e alvoroçado:

- Não é brilhante – indago e ela me olha espantada.

- Odeio quem tire brincadeira de coisa que acredito- fala com raiva no olhar.

- Eu também, eu não estou brincando. – ela me observa desconfiada e diz.

- O que você entende sobre o assunto? Que acha tão brilhante. – sinto-me feliz em ver que estou sentindo uma de suas qualidade Perseverança.

- Acredito que ás estrelas são muito mais que pontos brilhantes, tem um coisa viva por trás, um mundo onde nos seres humanos... – Paro e penso não sou um “humano”. - Nossos olhos são incapaz de ver, não cegos à esse tipo de força.

- Pelo o visto você não é um ignorante. – fico intrigado e penso o tão ignorante sou.

- Se você acha. – dou um gargalhada.

- Vamos dizer que eu acho que acho. - rimos junto.

O sinal tocar e vejo ela saindo como um furação, não sabia para que tanta presa só deu tempo de dá o sinal internacional do até logo e minha cabeça valsara. Sente que quando ela falou sobre sua teoria das estrelas era um tentativa frustrada de me afastar.

Ao chegar em casa pego jornal deixo a porta entreaberta e sento-me na poltrona única tentando presta atenção no jornal, mas fico imaginando aquela garota de olhos lindos, cabelos lindo, bochechas lindas e corpo lindo... tudo nela era perfeito, não apenas em sua aparência exuberante, mas em tudo que fazia ela daquela maneira. Como um ser humano pode ser tão perfeito, me contestava.

Escuto uma batida na porta me preparo para o ataque, os vichis estão atrás de me pego minha espata de destruição mais potente, escuto a companhia outra vez, abro a porta devagar e em um suspiro a ponto a arma para o inimigo e logo vejo que não era quem esperava.

- Você está louco? – me observava com o olhar sangrento e furioso.

- Me desculpe Eliza! –Peço me sentindo o babaca, sabendo que poderia ter olhado no buraco da porta antes de aponta uma arma para um garota.

- Elizabeth para os não íntimos. - diz ainda brava

- Mas devemos ter um grau de intimidade para você está na minha casa anoite. – Ela cora e coça o braço para desfaçar.

- Posso falar com você ou tenho que marca horário? – indaga ela sarcástica.

- Sinta-se à vontade. - abro a porta que só estava entre aberta completamente.

- Diga o que deseja? –Ela olhar para ao redor e não ver nem um móvel além de um poltrona. –Desculpa por não arrumar a casa, sou novo na cidade a transportadora ainda não trouxe todos os meus móveis. –Deseja subir?

- Sim, o que tenho para tratar com você é rápido. –Fala ela distante e sombria.

Subimos as escadas em lentas passadas ao chegar no cômodo de cima ela me acompanhou até a última porta do corredor, abro a porta e espero ela entrar fico observando-a esperando que entre.

- Antes de entrar quero avisa-lo que meu amigo está na porta da sua casa me esperando, então se for um psicopata, maníaco sexual, assassino ou qualquer um de outras atrocidades. Pode desistir! – me olha dá um sorriso irônico e entra.

- Pode deixar que tomarei cuidado contra sua mente fértil. – devolvo o sorriso.

- Primeiro de onde você vem? Que você que de nós humanos? Qual a razão de estar aqui? - Indaga um a um sem se quer respirar.

-Planetas dos macacos, transformar todos em meus escravos, eu quero você... –Falo e vendo que causei arrepio em sua pele rosada.

- Sem brincadeiras Brad! – Indaga irritada

Me aproximo dela nossas bocas ficam 3 centímetros de distância de dela, sua mão que estar gelada em comparação a minha, passo meu rosto no dela com 1 centímetro de distância sentindo seus poros do rosto se arrepiarem com o toque, fico frente a frente novamente e beijo aquela que era capaz de me fazer esquecer tudo, começa leve depois minha língua se enroscava com a dela como se nunca tivesse se separado.

- Eu quero você! – Indago mordendo sua orelha frágil.

- Não! saia daqui, na verdade eu que tenho que sair. – Diz se recompondo.

- Desculpa, Eliza... Elizabeth, não sei o que aconteceu comigo. –Indago com um olhar penoso e me olha e ignora.

- A culpa é minha que dei ousadia. - Diz triste abaixando a cabeça - Eu não sou assim Brad.

- Eu sei que não é... calma afinal a culpa foi minha.- pego no seu braço impedindo que ela saísse.

- Me solta!

- Não, até você entender que a culpa não é sua!

- Está bom, estão é sua? – Indaga com a boca entre aberta

- Não, isso é o tipo de coisa que não tem culpado. – Digo segurando seus braços aos poucos abraçando.

- Agora tenho que ir, se não meu amigo ligará para polícia. – Iremos juntos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Em breve teremos mais capítulo, agradecemos pela leitura!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Stella - O primeiro imortal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.