A História de uma Filha de Hermes escrita por Queen of Stories


Capítulo 12
Como Começamos a Missão


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaa !!!! Eu sei, eu sei. Demorei muito para postar, mas eu tive um pequeno bloqueio criativo...Me perdoem.
Maaaaas aqui está um capitulo novinho em folha proceis :3 Espero que gostem !



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Estávamos há 1 hora em um trem para Manhattan, pois Elizabeth achou que seria um bom lugar para começar.

– Mas o que faremos quando chegarmos?- questionou Emmet.

– Nós vamos nos separar em dois grupos. Já foi comprovado que tanto em Manhattan quanto no Broklyn há concentração de magia, por tanto Lizzy, Miranda Emmet e eu vamos ao Broklyn e Alec, Mike, Clary e Evanlyn vão investigar Manhattan.- falei, me acomodando no assento do trem.

– Nos separar? Tem certeza?- indagou Mike, apoiando os cotovelos no joelhos.

– Mike, nos estamos em oito. Não podemos sair assim pelas ruas, atrairia tanto a atenção de mortais quanto de monstros, e nós realmente não precisamos disso agora.- Explicou Lizzy, tocando o ombro do irmão.

– É, acho que você tem razão- murmurou Mike, fitando o chão.

Permanecemos em silêncio, até que o condutor anunciou que havíamos chegado. Recolhemos nossas mochilas e saímos do trem.

– Certo, nos separamos aqui. São 10 horas da manhã. Passaremos o dia investigando e ao por do sol nos encontramos naquela cafeteria em frente ao Epire State, ok?- perguntei a todos.

– Certo.

Chamamos um táxi e fomos até o Broklyn.

– Certo. Agora, por onde começar...- murmurou Lizzy, tirando o cristal do bolso.- O que há de errado com isso?- reclamou, virando o cristal em todas as direções, mas nada acontecia.

Elizabeth xingou.

– Qual o problema, Lizzy?- indagou Emmet.

– Esse troço não funciona. Deveria brilhar quando fica na direção do rubi, mas nada acontece.- a voz da filha de Apolo simplesmente transbordava de frustração.

– Calma, Lizzy. Talvez ele seja apenas questão de tempo. Artefatos mágicos são coisas complicadas.- falou Miranda, com doçura.

– Por que não vamos comer alguma coisa, até o cristal dar sinal de vida?- sugeri, pensando nos bons restaurantes do Broklyn.

– Mas mal fazem três horas que tomamos café!- protestou Miranda.

– Mas não sabemos quando poderemos comer outra vez.- rebati, então os arrastei a um pequeno restaurante de dois andares com fachada de tijolos, chamado Mystic Place, onde eu costumo ir com meu pai, onde só vão semideuses e ocasionalmente, deuses.

Andamos pela ruas, viramos esquinas, até chegar a um canto mais afastado da cidade. O Mystic Place ficava em frente a um pequeno parque, onde alguns semideuses brincavam com um cão infernal.

– Bom dia, Max. - cumprimentei o segurança centauro, que garantia que mortais e monstros ficassem longe do lugar.

– Izzy! Quanto tempo, garota!- exclamou Betty, a garçonete ruiva, filha de Deméter, a única filha da deusa da qual eu gostava. Todas as outras que eu conhecia eram muito chatas, certinhas e frescurentas pro meu gosto.

– Betty! Pode arrumar uma mesa para nós, junto com algumas das suas panquecas divinas e um pouco de cidra de maçã?- pedi, após dar-lhe um abraço.

– É pra já!- sorriu, entrando na cozinha.

Ela era só sorrisos, sempre alegre e um pouco escandalosa.

– Aqui está.- cantarolou, trazendo consigo três bandejas e nos levando a uma mesa próxima as janelas.

* * *
Pov Mike.

– Céus Alec, você precisa aprender a ler um mapa!- reclamou Evanlyn, após perceber que haviam dado um monte de voltas e estavam de volta em meio as árvores do Central Park.

– Como você quer que eu leia a droga do mapa se você não para de reclamar? Quem consegue fazer alguma coisa direito ao doce som dos seus xingamentos ?- retrucou o folho de Nike.

– Ah, então agora a sua incompetência é culpa minha?- rebateu Evanlyn, encarando Alec.

– Ora sua...

– JÁ CHEGA!- gritou a sempre calma Clary.- Qual o problema de vocês?! Parecem duas criancinhas discutindo sobre quem fez mais bagunça! Não percebem a gravidade da situação?

– Clary.- chamei, colocando as mãos nos ombros da filha de Quione.

– Hãn?- indagou, me olhando com confusão, até perceber que uma fina camada de gelo começava a se formar ao seu redor.- Ah.

– Muito bem. Todos estamos estressados, por que não vamos tomar um café para nos acalmarmos um pouco?- sugeri, guiando-os para uma pequena cafeteria em frente ao parque, e pedimos café, bacon e algumas torradas com geleia.

– Enão, paa one vaos aoa?- falou Alec, com a boca cheia de torrada.

– Não seja deselegante.- pediu Clary.- engula a comida antes de falar.

– Eu disse: Então, para onde vamos agora?- repetiu.

– Hum... Quando terminarmos de comer, eu vou enviar uma mensagem de íris para a Izzy, aí vemos se eles acharam alguma coisa e decidimos para onde ir.- falou a filha de Quione , limpando a boca com um guardanapo.

* * *

– Vão querer mais alguma coisa?- perguntou Betty, retirando os pratos.

– Na verdade, Betty, eu queria te fazer uma pergunta.- sorri, convidando-a a se sentar.- Nós estamos em uma missão, e precisamos recuperar um objeto mágico que foi roubado, e achamos que a ladra pode ser Nyx. Você sabe de alguma coisa?

O rosto de Betty assumiu uma expressão preocupara, e ela falou baixinho:

– Eu ouvi alguns semideuses comentarem de uma "reunião" de monstros no ferro velho do lado norte de Manhattan. Parece que muitas sombras tem se reunido por lá. Mas, se quiser saber mais, vocês podem falar com o James, ele está no andar de cima tocando violão para umas garotas tontas de Afrodite. Sem ofensas Miranda.

James Wannovan era filho de Apolo, tinha 19 anos. Seus cabelos eram meio cor de mel, meio dourados e seus olhos eram tão azuis quanto o céu.

– Não me ofendi, Betty.- sorriu Miranda.- Eu sei bem como algumas irmãs minhas são.

– Eu preciso ir, docinhos. Se tiver mais alguma coisa que eu possa fazer, me peçam.- disse a filha de Deméter, levantando-se e indo atender outras mesas.

Nos levantamos e subimos as escadas de pedra que conduziam a um espaço de lazer, com máquinas de fliperama e um palco onde alguns filhos de Hermes contavam piadas e uns filhos de Apolo tocavam. James estava sentado com seu violão em um sofá vermelho que ficava mais afastado dos outros, e como Betty havia dito, estava junto com quatro filhas de Afrodite.

– James!- Lizzy chamou.

– Maninha! Fazem séculos que não te vejo! Por onde andou?

– No acampamento, Jay. Podemos conversar? Sem o seu Fã-Clube?- pediu a loira, levantando as sobrancelhas.

– Certo, certo. Vejo vocês depois, meninas.- disse James, piscando para as garotas que saiam.- Sentem-se.O que aconteceu?

Sentamos ao seu lado e explicamos sobre a missão e sobre meu sonho com a sombra.

– Você sabe de alguma coisa, Jay?- questionou Lizzy.

– Hum... Betty deve ter falado dos monstros em Manhattan, certo?- assentimos.- Bom, aqui no Brloklyn a situação também não está muito melhor. Ultimamente, tenho sentido muita energia sombria por aqui. Os outros também tem falado. Estão começando a suspeitar de algo.

– Como o que?- questionei.

– Como se...alguém estivesse tentando voltar.- terminou, com ar sombrio.


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Notas finais do capítulo

E então? Quero comentários u.u Sem eles não vai ter capitulo novo nem tão cedo.

kisses



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