Ellsworth - Uma nova Chance escrita por 1FutureWriter


Capítulo 28
O passado de Mike


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa #Chancers como vão??
Passando rapidinho pra postar coisa nova pra vocês :D
Bem-vindos leitores novos o/ espero que estejam gostando.
...
Gente to assustada com vocês hahaha vocês querem matar a pobre da Nathalie :p
Mas confesso que eu não vou com a cara dela também não u.u
...
E não esqueçam...curtam a página.
https://www.facebook.com/paulagrangerfanfics
...
Beijos e boa leitura.



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Eu estava realmente furiosa. Não pelo fato de ter uma mulher atrás daquele idiota, mas pelo jeito brusco como falou comigo. Não havia necessidade de falar ou agir daquela maneira, pelo menos eu acho que não. Era como se ele não quisesse minha presença ali, mas sim a dela. Não lhe dei oportunidade para explicações, na verdade eu não queria ouvir nada naquele momento, queria apenas esquecer. O problema é que nessa cidade não tem como esquecer as coisas tão rapidamente. Andava sem rumo certo, até que me lembrei do lugar que poderia me trazer calma.

No caminho para o celeiro eu vi algo no mínimo inesperado. Dennys e Isa estavam praticamente se agarrando atrás de uma árvore um pouco afastada da praça da cidade. Pareciam dois adolescentes com os hormônios a flor da pele. Foi uma cena no mínimo hilária, mas apesar disso eu não estava com humor. Quando cheguei, a sensação fora ainda pior porque tudo naquele lugar me lembrava ele. Os cavalos que mais pareciam selvagens, principalmente o Pegasus, Kirk que corria de um lado ao outro, o lugar onde nos beijamos no dia da chuva, as brigas que tivemos, até mesmo o cheiro me lembrava ele.

Estava tão concentrada na minha própria revolta que acabei não notando quando a grande porta de madeira crua se abriu. Só vim a perceber quando sentaram ao meu lado e o susto foi tao grande que cheguei a dar um pulo.

– Está tudo bem? Você passou tão rápido por mim que mal me viu. - Carlla disse sentando-se ao meu lado.

– Está, eu só...só quero ficar um pouco sozinha. – Respondi um pouco tímida.

– Deixe-me ver, você e o Mike brigaram de novo, não é? - Ela perguntou, contudo parecia mais uma afirmação. Carlla sempre sabia quando nós brigávamos, talvez porque sempre acabávamos desabafando com ela.

– Ele é um imbecil! – Exclamei instintivamente.

– Vai me contar o que tem nessa cabecinha, ou vai continuar xingando o cara? Se for a segunda opção me avise antes, pois não tenho o dia todo. – Como sempre seu ponto alto era o bom humor que tinha. Era praticamente impossível ficar séria por muito tempo quando Carlla estava por perto.

Acabei contando o que aconteceu minutos antes, quando encontrei Mike na porta do Taylor's, e o jeito como fui tratada. Carlla ouviu tudo com muita calma como sempre fez, mas o que eu realmente estranhei foi o fato de ela não dizer nada que fizesse com que eu me sentisse uma completa idiota por isso. Aquilo acabou me pegando de surpresa, e fiquei olhando pra ela, esperando que falasse alguma coisa.

– Que foi? - Ela perguntou curiosa.

– Não vai falar nada? - Respondi com outra pergunta. Ela negou com a cabeça e eu insisti. - Não vai dizer que eu estou fantasiando, ou que esse é o jeito dele de ser, e blá blá blá?

– Não. – Ela continuou negando com a cabeça. – Muchacha eu sei que pode parecer estranho o que eu vou dizer, mas se eu estivesse na pele dele nesse momento, faria o mesmo.

– Como assim? Será que até você vai começar a esconder as coisas de mim? - Novamente ela negou.

Carlla contou que alguns anos antes, Mike não era como é nos dias de hoje, e que só ficou desse jeito por conta de uma mulher que partiu seu coração. Sinceramente não consigo imaginá-lo como sendo um bom moço que pensa em família e casamento. Mas o fato é que essa tal Nathalie bagunçou sua vida de todas as formas que uma mulher pode bagunçar a vida de um homem. Ela não só o traiu com seu melhor amigo, mas também vendeu a casa em que ele morava, e raspou toda a sua conta bancária, e então simplesmente desapareceu.

A princípio ele sumiu por um tempo. Ficou seis meses morando no Kansas City, e quando voltou, trouxe com ele o trailer em que mora atualmente. Desde então Mike tratava as mulheres com quem se envolvia como objetos, até que eu apareci.

– Me desculpe, mas não consigo vê-lo de outra forma a não ser essa que eu conheço. - Afirmei vacilante. Carlla concordou e acrescentou que ele sempre teve esse jeito irônico e sarcástico, mas que de fato não era o mulherengo que havia se tornado.

– Olha muchacha, sei que parece ridículo o jeito como ele agiu com você, mas só dá um tempinho pra ele. Mais cedo ou mais tarde ele vai se abrir com você.

Ela tinha razão, não era um problema meu, e eu não devia ficar daquela maneira, até porque nós não tínhamos nada sério um com o outro. Por fim, resolvi esperar que ele viesse me procurar. Carlla foi embora e eu continuei ali por mais um tempo. Fiquei brincando com Kirk até que o cansaço tomasse conta de mim.

Quando resolvi ir embora já era final de tarde, a temperatura havia abaixado um pouco. O vento gélido que batia contra o meu rosto fazia com que eu sentisse o sangue quente correndo pelas minhas veias. Cheguei em casa e o sol estava se pondo. Fiquei ainda um tempo sentada na varanda da frente apreciando a bela vista, para somente então entrar, e quando o fiz Mike estava la dentro.

– Precisamos conversar, NI.

– Como entrou aqui? - Perguntei curiosa, Mike deu de ombros e respondeu que a porta estava aberta. Não dissemos nada até chegarmos à sala. Ele se sentou em um dos sofás, e eu na poltrona que ficava de frente. Nos olhamos como se estivéssemos analisando um ao outro.

– Desculpe pela forma como te tratei mais cedo. - Ele disse apenas. Eu esperava que ele se abrisse comigo e contasse um pouco sobre o seu passado. Não queria que soubesse que Carlla já havia me contado uma parte. Mas não foi o que aconteceu. Ele apenas desculpou-se por ter sido um idiota e disse que não se repetiria.

O silêncio perdurou por um longo tempo, não sei dizer ao certo quanto, e então Mike o quebrou, dizendo que iria embora. Eu o acompanhei até a porta. O clima estranho sobre nós parecia só aumentar, mas então antes de partir ele me puxou para perto, bem perto, e me beijou. Suas mãos requeriam posse sobre a minha cintura. Parecia haver urgência e desespero. Eu o afastei um pouco, e com as mãos em seu peito olhei bem dentro de seus olhos, ele estava confuso, e aquilo estava deixando-o louco. Pendi a cabeça de lado como se dissesse que entendia e beijei-lhe novamente, porém dessa vez de forma doce e suave.


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Notas finais do capítulo

Já posso matar a desgraça da mulher????
hahahha
Beijinhos e até o próximo capítulo! o/



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