Sacrifício de Garota escrita por Allegra


Capítulo 9
Um rasgo no meu braço e no meu coração.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, que provavelmente quer me dar um tiro!
O que aconteceu foi que eu mudei de escola e as coisas ficaram meio corridas, além disso eu fiquei sem inspiração. Me desculpem e aproveitem, por que esse cap é para vocês >.< (na verdade, todos são)
Obrigada, Karol Grace Jackson, AnaLu (sempre



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Os times foram escolhidos; eu, Rosalya, Alexy, Dajan e Iris, contra Castiel, Jade, Kentin, Armin e Lysandre. A única que não quis participar foi Violette, o que eu achei válido, já que ela não era do tipo esportista. Claro que eu entendo que todos têm que jogar e blá, blá, blá, mas sou competitiva, e não estava ali para perder.

O jogo começou com Rosalya e Iris fazendo uma “dupla de ouro”, eram rápidas e sincronizadas, mas não o suficiente para evitar que Castiel e Lysandre mascassem seis pontos na nossa frente.

Primeiro tempo - Castiel seis, minha dignidade zero.

Eu não estava ajudando muito o meu time, pense em um garoto, talvez um garoto um pouco feminino, baixo, nada atlético e magricelo atravessando o campo. Eu não valia nem por meio Dajan, a estrela do time, que junto com Alexy fez oito pontos, em quanto à defesa um pouco furada da minha pessoa e Rosalya deixou que lindos dez pontos passassem.

Realmente não era culpa dela, era minha. Eu acabava ficando ao lado de sua cintura e caindo no chão.

A única pessoa que realmente se divertiu de gargalhar foi Iris, que tinha o trabalho de roubar a bola e entregar para Dajan, o que significava zoar Castiel.

Resumindo: segundo tempo – Castiel dezesseis, minha honra oito.

No intervalo entre o primeiro e o segundo tempo (que eu implorei para que tivesse), Dajan quase me espancou, dizendo:

– Eden, joga direito! – ele não dizia, ele gritava feito uma vaca louca. – Não foi você que sugeriu o desafio? –

Eu coloquei as mãos nos quadris e balancei a cabeça, feito uma diva, para só depois lembrar que garotos não fazem isso. – Por que você acha que eu te escolhi?! Você é o melhor! –

Dajan deu um sorriso confiante, mas logo depois percebeu o que eu estava tentando fazer. – Boa tentativa, seu nanico, mas isso não vai mudar o fato de você ter que jogar direito! –

Em quanto ele me dava um cascudo, Rosalya e Iris estavam conversando, quando a ruiva escorregou e caiu no chão. Eu não estou falando de uma queda normal, eu estou falando de um tombo de bunda no chão digno daqueles canais de quinta. O barulho foi como de um saco de batas caindo no chão.

Ela estava bem até, mas seu cox estava dolorido, então não podia correr, ou seja, tínhamos uma Iris sentada em um saco de gelo e uma Violette perdida feito uma barata tonta em campo.

No meio de tudo isso, Dajan estava parindo uma criança verde de bolinhas brancas em quanto Alexy tentava explicar o jogo para a Violette.

E nisso, o jogo voltou.

{...}

Como eu posso definir o terceiro tempo sem ser cruel: massacre. Aquilo foi um massacre.

Jade e Armin até que foram legais com a gente e nem implicaram tanto, fazendo só dez pontos, sim eu disse dez pontos.

Não que Lysandre tivesse judiado da gente, até que nem tanto, mas Castiel estava com um fogo do inferno, principalmente para me machucar, além de ter feito doze pontos, ele ainda me deu seis boladas. Seis f***king boladas! Duas ou três até que foi minha culpa, por estar em baixo da cesta, mas a maioria foi por pura irritação.

Nós, o time desmembrado composto por três jogadores bons e duas baratas tontas, fez dez pontos, seis do Dajan e quatro do Alexy, que arrasou como sempre.

Placar: Massacradores quarenta, massacrados dezoito.

No meio do quarto tempo eu, por um milagre, peguei a bola (e olha que Dajan estava do meu lado). Quando vi Lysandre, Armin e Jade virem correndo engoli em seco e passei a bola para ele, que mandou que eu o acompanhasse do outro lado da quadra.

E assim eu fui ao lado dele, separados por uma quadra. Quando os brutamontes o cercaram ele me jogou a bola, que agarrei com dificuldade e corri em direção à cesta.

Eu não conseguiria fazer a cesta, Rosalya estava longe, assim com Dajan (não contemos com a Violette).

Eis que surgiu um veado azul á toda a velocidade. Eu sinceramente pensei ter visto Jesus. A única coisa que eu não esperava é que quando ele chegasse perto de mim, ao invés de jogar a bola para cesta, ele me jogasse em direção á cesta.

Sim, aquele homem me jogou com a bola nos braços em direção á cesta, e não é que funcionou?

Com uma mão segurando a bola e outra na cesta eu enfiei a bola lá e desci largando a cesta. Minha sorte Alexy estar embaixo para me segurar.

Mais que depressa, desci de seus braços e disse. – Vamos, onde está a bola? - por algum motivo, ninguém me respondeu, achei que fosse a bela jogada que eu havia feito. – Pessoal, vamos lá! –

De repente, me senti tonta e fui segura por braços fortes, que me puseram atravessada em um ombro, como uma trouxa de roupa. Minha cabeça girava com cheiro de sangue. Olhei para o chão e vi gotas grandes vindo em minha direção.

Em quanto eu deixava a quadra nas costas de Castiel, pude ver, já que meu rosto estava para trás, as gotas no seguindo. Meu braço estava vermelho, sangrando e aberto.

{...}

– Quem é o animal selvagem que se machuca fazendo uma cesta? – perguntou Castiel em quanto à enfermeira dava pontos na minha feria, que foi feita em quanto eu descia da cesta, um belo braço arranhado.

– Sua avó talvez. – retruquei mais preocupada com o rombo no meu braço do que com o mau humor do Castiel. Ele me olhou feio e eu dei língua para o ruivo. – Eu nem deveria ter tido a idéia idiota do jogo. Quer saber Castiel, se quiser me odiar, me odeie. – desabafei, dando um gritinho por que a mulher furou duas vezes no mesmo lugar. – Eu nem entendo por que você está bravo. –

– Então quer dizer que eu não significo nada para você? Por isso você não liga? – perguntou, me fazendo cair à ficha, de que aquela briga, aquelas perguntas eram um teste. Se eu o quisesse tanto ao ponto de me machucar eu estaria apaixonada, mas se o deixasse decidir se queria falar comigo ou não, aí seria uma verdadeira amiga.

– Claro que eu te quero por perto, você é meu amigo, droga. – disse um pouco aliviada depois de a mulher ter feito o curativo. – Mas eu não posso ser amigo de alguém que não é meu amigo. –

E quando ele sorriu, soube de duas coisas: que éramos amigos de novo e que, pelo calor que descia do meu peito até o estômago se transformando em borboletas, eu estava toscamente apaixonada. Apaixonada pelo cara que estava cansado de ter amigas que se apaixonavam por ele. Além disso, meu braço estava ferrado, eu estava com fome e com uma vontade enorme de chorar.

No fim, eu fui com o Castiel até o meu quarto e depois que ele foi embora, entrei debaixo dos lençóis e comecei a chorar.

{...}

Alexy chegou bem atrasado, estava rindo e parecia muito animado. – Aquelas idiotas já foram postas no prédio delas, você acredita que o segurança teve que tirar a Rosa à força? Foi muito engraçado! – riu, colocando a bolsa em cima da mesa de estudos perto do interruptor. – Depois a gente continuou o jogo, e sabe quem ganhou? O time deles, lógico, desculpa Ed-zinha. – ele parou de falar quando percebeu que eu estava virada para ele, com os olhos inchados. Provavelmente parecendo um sapo

– Bem vindo de volta... – disse eu, com a voz rouca.

Ele correu para minha cama e me abraçou. – O que houve meu amor? –

– Eu estou apaixonada... – disse, enfiado minha cabeça no seu peito. – Pela última pessoa que eu poderia. Ele se acha, ele é grosso, ele é esquentado, ele não é gentil, mas toda vez que eu o vejo, meu coração queima um pouco. – choraminguei, sujando sua camisa com lágrimas e catarro. – E o pior é que vai acontecer de novo... –

– O que vai acontecer de novo? – perguntou, mas no momento de responder a essa questão, adormeci.


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Notas finais do capítulo

Perdoada?



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