Open Your Heart escrita por Ally Faria


Capítulo 28
Nós eramos Auslly!


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiiiii.... dessa vez fui rápida, né?!! Esse capitulo tá pequeno porque é só mesmo o hot... Decidi fazer assim, porque pode ter gente que não quer ler, entendem? Eu sei que sim!

Bom antes demais eu quero partilhar uma descoberta que eu fiz com vocês.
Eu descobri que minhas leitoras e leitores para além de serem MARAVILHOSOS, também são muito SAFADOS. Gente só minha linda Babi Farias é que falou que não gosta muito de capitulos hot detalhados. Admito que fiquei bem surpresa por descobrir que só ela pensa como eu. Mas fazer o quê, né? Vocês amam complicar a minha vida rsrsrsrs Mas eu sou louca por vocês.

Quero dar as boas vindas às leitoras novas ♥ E quero dedicar esse capitulo à Letícia Merlo, à isah lynch marano, à Raura Adorkable, à Duda, ao Elisson, à divademi22, à Sara (minha chatona) .... E quero dedicar em especial à minha Cyntia pelo apoio e por me ter ensinado a fazer brigadeiro rsrsrs Sim gente, eu não sabia fazer brigadeiro! Valeu Cycy da minha vida!

Agora falando sério. Esse capitulo deu trabalho, muitas horas de pesquisa e bochechas mais vermelhas que tomate, mas aqui está ele.

Eu espero que gostem e agradeço a todas pelo apoio e incentivo... amo vocês e COMENTEM o que acharam! Por favor.

ENJOY e peguem leve... é meu primeiro HOT.



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No capítulo anterior

♥♥♥♥♥♥

–Eu te amo Ally. – Austin falou, me olhando dentro dos olhos. E agora mais apaixonada do que em qualquer outro momento da minha vida, eu fixei os lábios entre abertos de Austin e logo estávamos nos beijando de novo, de um jeito único, de um jeito só nosso, de um jeito incapaz de se descrever com meras palavras…

Senti que ia derreter e me desvanecer ali no meio da chuva… Nunca antes me sentira assim. Delicado, Austin agarrou minhas coxas e me deu impulso para pular em seu colo. Envolvi minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço, desesperada para sentir sua pele em contacto com a minha.

Austin me carregou para dentro de casa, fechando depois a porta com seu pé. E em menos de um segundo a tarde já tinha virado noite, provavelmente devido à intensidade da chuva que caía lá fora, mas isso não me fazia diferença alguma. Naquele momento eramos só Austin e eu… apenas isso.

♥♥♥♥♥♥

O medo percorria cada extremidade de meu corpo, como leves descargas eléctricas que me tentavam incumbir a recuar. A não dar esse passo. Mas porque eu haveria de ceder aos caprichos de meu subconsciente medroso? Eu queria aquilo, tanto quanto Austin. Eu amo ele. E parar agora seria como evitar o inevitável. A primeira vez é cercada por um mistério que jamais alguém irá desvendar. E por mais que a gente idealize, pesquise, planeje, deseje … no fundo, nunca ninguém irá conseguir prever como será. A única coisa que EU sei, é que finalmente encontrei o cara certo. Aquele com quem eu quero dividir esse momento mágico. E o medo? Bom, ele não sumiu nem irá sumir, não totalmente, mas eu sei que nos braços de Austin eu serei a garota mais protegida e cuidada do mundo. Como eu sei isso? Simples, basta olhar para os olhos do meu loiro para ter a certeza disso, pois seus sentimentos transbordam e se revelam como um livro aberto.

E naquele momento eu sentia que cada gesto, cada beijo, cada suspiro me levavam de encontro a um caminho sem volta.

Os braços de Austin sustentavam o peso de meu corpo, em seu colo, enquanto ele caminhava e subia as escadas em direção de meu quarto, devagar e sem pressa.

Delicado, ele me deitou na imensa cama de casal, se inclinou sobre mim e pressionou meu corpo com o seu. Tudo isso sem nunca desconectar seus lábios dos meus. Suas mãos abandonaram minha cintura, para subir pelas laterais de meu corpo. Ele enfiou suas mãos dentro de minha camisa e a deslizou, destapando somente meus ombros. E de um momento para o outro, seus lábios estavam em todo o lugar. Meus lábios, meu rosto, meu queixo, meu pescoço, minhas orelhas e meus ombros. E então eu senti o meu corpo implorar por mais. Muito mais que isso.

Alisei o tórax do garoto, ainda coberto pelo tecido de sua camisa e me permiti explorar aquela pequena extensão de seu corpo, que apenas agora estava ao meu alcance. Desabotoei todos os botões sem nenhuma habilidade, mas muita paciência, para finalmente revelar todos aqueles músculos, que tantas vezes em segredo me levaram à loucura. E por fim, a retirei por completo e a joguei de qualquer jeito no chão.

Quando o vi hoje debaixo da chuva, ali parado na minha frente, me senti completamente encantada, apenas pelas insinuações promovidas pela camisa apertada e molhava que ele usava, marcando todos os músculos de seu corpo. Então imaginem como foi senti-los com minhas próprias mãos.

Ele desgrudou sua boca da minha e me olhou, procurando em meus olhos a resposta para o dilema que nos envolvia. Seus olhos castanhos esverdeados, repletos de desejo e luxúria, começavam a transbordar uma tonalidade quase negra, que aos poucos ia cobrindo toda a sua íris. Encostei minha testa na sua e apertei minhas mãos em suas costas, sentindo todos os seus músculos se contraírem.

–Amor, se você quiser parar eu entendo. Talvez esse não seja o momento certo. – Austin falou com a voz fraca e rouca de desejo. Suas mãos sustentavam meu rosto e seus dedos traçavam círculos invisíveis em minhas bochechas. Pra não falar de sua respiração quente, que aos poucos ia levando minha consciência para longe. Ele queria dar aquele passo. Eu sentia isso toda a vez que meus dedos subiam e desciam por suas costas nuas, causando arrepios em seu corpo. Mas ele se preocupava comigo, por isso ele parou antes que fosse tarde demais. Por mais que ele me quisesse, ele precisava saber que não estava me induzindo ou forçando a nada… E isso de certa forma me fez ama-lo ainda mais.

–Basta eu saber que será com você minha primeira vez, para que qualquer momento seja o certo. – Despejei, aquilo que eu sentia, um pouco envergonhada por tal constatação. E pude ver o rosto de Austin se relaxar de alívio e um sorrisinho doce se insinuar em seus lábios. Segurei seu rosto com firmeza e inspirei fortemente seu maravilhoso hálito de menta, misturado com seu perfume másculo e selvagem. – Eu amo você Austin.

–Eu também te amo Ally. – Proferindo cada palavra, sílaba a sílaba, como se no fundo tentasse prolongar ainda mais esse momento, Austin falou a tão desejada palavra, que eu antes odiava e que agora se tornou a mais comum em meu vocabulário.

Lancei meus braços em seu pescoço e o beijei, invadindo sua boca e enlaçando minha língua na sua, de imediato. Enquanto, Austin explorava todos os cantos possíveis e imaginários de meu corpo.

Sensações novas despertavam em mim, a cada toque mais obsceno e ousado de ambas as partes. As mãos de Austin agarraram firmemente meus ombros, erguendo meu corpo, obrigando-me a sentar. Quando eu menos esperava, minha camisa foi arrancada de mim e seus dedos enredaram minha cintura e a barra de minha camisola, insinuando retira-la a qualquer momento. Mas, inesperadamente seus dedos escapuliram por dentro do fino tecido que me cobria, deslizando por minha barriga. Eu já podia sentir minha pele formigando com o seu contacto. Ergui meus braços acima da cabeça e seguindo meus comandos, Austin retirou minha camisola, com uma habilidade que eu não possuía, deixando-me apenas de sutiã. Seu rosto se escondeu em meu pescoço, onde ele mordeu e sugou com voracidade e fervor. Murmúrios indecifráveis escapavam de minha boca, envoltos por gemidos e suspiros. Com cuidado, ele me empurrou de novo para o colchão, cobrindo meu corpo com o seu, limitando assim meus movimentos.

Pude sentir o fogo, proveniente de meus desejos mais insanos, se acender e espalhar por todo o meu corpo, queimando prazerosamente minha pele, quando os ardentes lábios de Austin deslizaram por meu pescoço, avançando até minha clavícula, onde ele mordiscou ligeiramente, seguindo depois até meus seios, ainda cobertos. Sua língua quente se insinuou em minha pele, criando um rastro flamejante até meu umbigo.

Ele olhou para mim através de seus cabelos loiros, que caiam sobre seu rosto e acariciou minha barriga. Sem desviar seus olhos dos meus, suas mãos se moveram, perigosamente, sob o cós do meu short. Estremeci quando senti o primeiro e único botão ser desabotoado, sendo seguido pelo zíper. Abandonando sua posição sobre meu corpo, Austin desceu da cama puxando lentamente o short até meus pés. E então por fim o retirou. Delicadamente, ele retirou também meus sapatos e com o auxílio de seus pés, retirou suas botas.

Agarrei-o pelos braços, sentindo seus bíceps e puxei-o gentilmente até mim, na tentativa de impedir que ele ficasse tempo demais me encarando. Já me sentia ruborizada o suficiente. Apoiei minhas mãos em seu cabelo e beijei seus lábios com uma vontade descomunal. Mas logo Austin assumiu o comando da situação. Seu beijo era exigente, porém carinhoso, sua língua e seus lábios persuadiam os meus a acompanhar o seu ritmo alucinado.

E até então suas mãos auxiliavam seus movimentos, mas dessa vez ele me soltou, espalmando as mãos no colchão, em baixo de mim. Flexionou os joelhos e se sentou em cima da barriga, sem colocar todo o seu peso sobre mim. Enquanto, que por sua vez, eu descia as minhas mãos, deslizando-as por suas costas para depois agarrar sua cintura.

Ele desgrudou sua boca da minha, recuperando o fôlego, enquanto seu dedo indicador deslizava por meu tronco nu, e sussurrou com sua voz rouca:

–Quero decorar cada parte, cada detalhe de seu corpo Ally. – Seus olhos analisavam com cuidado meu corpo, parcialmente, exposto a ele. E por algum motivo aquilo já não me constrangia… muito pelo contrário.

–Eu quero ser sua Austin … só sua. – Admiti com a voz ardendo de puro desejo. Minha respiração ainda irregular impediu que minha voz saísse minimamente alta, mas Austin pareceu entender o que eu falei.

De um momento para o outro, ele se inclinou para a frente e beijou minha testa e nariz. Conduziu seus lábios até meu ombro e com os dentes agarrou a alça de meu sutiã, que lentamente foi arrastada para baixo. E repetiu a ação com a outra alça, até que o sutiã passou a ser mais uma peça de roupa jogada no chão.

Seus lábios fecharam ao redor de meu seio direito e logo minha respiração e batimentos cardíacos disparam a mil à hora. Suas mãos envolveram brandamente meus seios e com o polegar ele rodeou e contornou muito devagar cada um deles.

Gemidos tímidos escapavam de minha boca. E a todo o momento os olhos de Austin procuravam os meus, mas com toda aquela explosão de sensações novas era difícil mante-los abertos. Meu corpo tremia e se arqueava involuntariamente, cedendo e se expondo aos toques de Austin.

Até que eu não aguentei mais. Tomei coragem e virei o jogo, ficando por cima dele. Meu olhar faminto percorreu, sem qualquer vergonha, todo o corpo do loiro. Mordi o lábio reprimindo um suspiro e Austin sorriu maliciosamente. Porém, logo ele mesmo se perdeu em mim, enquanto percorria meu corpo com suas mãos habilidosas. Recapturei seus lábios, permitindo que nossas línguas se enroscassem graciosamente e nossos corpos parcialmente nus se envolvessem perdidamente. Arranhei seu abdómen sem dó nem piedade, cravando minha unhas em todos os músculos que se destacavam ou sobressaíam. Ele gemia baixinho de dor, mas não me impedia de continuar meu trajecto até ao final.

Minha sanidade tinha sumido e eu agora simplesmente agia por instinto. Com uma vontade louca agarrei o cós da calça de Austin e por impulso e desespero, a abri assim mesmo, arrancando todos botões. Mas ele mesmo tratou de se livrar dela, arremessando-a com tudo no chão.

E mais uma vez, ele ficou por cima de mim, aprisionando-me com seu corpo. Abri os olhos e ele apoiou sua testa na minha, mantendo seus olhos fechados, enquanto tentava controlar sua respiração irregular. Olhei para baixo, analisando a única peça de roupa que me impedia de conhecer o corpo do loiro por completo e me bateu uma vontade louca de estraçalhar aquele pedaço de pano com minhas próprias mãos.

Austin pestanejou roçando seus cílios, incrivelmente longos, em meu rosto e por fim abriu os olhos. Seu olhar era turvo, sexy e avassalador, embora também doce.

E em um momento mágico de pura sincronia, minhas mãos se moveram para os quadris de Austin e as mãos dele se moveram para os meus… E assim fomos nos livrando da última peça que sobrava em nosso corpo, até que não restava nada para impedir o contacto de nossa pele quente. Fechei os olhos com força, a coragem que controlou todas as minhas ações até ali se desvaneceu. Não consegui olhar para o… bom, vocês sabem o quê. Mas sentia-o roçando em mim. Austin soltou uma risadinha abafada e beijou minha bochecha. Ainda de olhos fechados, apontei para a gaveta de meu criado mudo, implorando mentalmente para que Austin entendesse o recado. E os ruídos e sons que se seguiram me levaram a acreditar que sim.

Suas mãos agarraram as minhas, elevando-as até a minha cabeça e seus dedos se entrelaçaram nos meus. Não eram precisas palavras para revelar que aquele era o momento… estava na hora.

Delicado, ele entrou em mim com suavidade, tentando, esperando, forçando de novo. Até que a dor que eu tanto temia se apoderou de meu corpo. Reprimi o grito, escondendo meu rosto em seu peito e esmaguei suas mãos com um forte aperto. Austin roçou seu nariz no meu, demonstrando carinho. E foi inevitável não abrir meus olhos, eu precisava olha-lo, ver seu rosto… Talvez olhando em seus olhos a dor amenizasse. E por incrível que pareça foi isso que aconteceu. Aqueles olhos penetrantes, transbordando preocupação, fizeram com que a dor deixasse de ser meu foco naquele momento, pois meu foco se tornou ele… o garoto que quebrou minhas barreiras e se transformou na pessoa que eu mais amo nesse mundo.

Ele continuava imóvel, talvez para que eu me acostumasse com a invasiva sensação de tê-lo dentro de mim. Até que por fim a dor foi desaparecendo e uma sensação devastadora e incontrolável percorreu cada extremidade de meu ser. Remexi meu corpo, levando-o na direção de Austin. Seus olhos questionaram minha intenção, mas logo eu confirmei, permitindo que ele começasse a se movimentar dentro de meu corpo.

Ele recuou e avançou novamente, marcando e acelerando seu ritmo. Esse vai e vem constante e o calor que dele emanava me faziam enlouquecer e gritar em delírio. Naquele momento nós não eramos o Austin e a Ally… nós eramos um só, um novo ser… nós eramos Auslly.

Estava se tornando impossível resistir às desenfreadas sensações que me devastavam o corpo. Eu já nem conseguia identificar os meus gemidos dos de Austin… Os segundos e os minutos se passaram, talvez até horas… e então por fim, juntos chegamos ao nosso limite, ao auge das nossas forças e desejos.

E mais uma vez naquela noite Austin sussurrou um “eu te amo” em meu ouvido. Me olhou nos olhos e beijou brandamente minha testa. Devagar e com muita delicadeza ele saiu de dentro mim, tombando seu corpo do meu lado. Minhas forças tinham sumido e meus olhos ameaçavam se fechar a qualquer momento. Então como se lê-se meus pensamentos, Austin me puxou para si, colocou minha cabeça em seu peito e me abraçou.

–Dorme pequena… dorme!

E assim me entreguei à escuridão da noite chuvosa de Miami, embalada pelos braços e voz de anjo de Austin Moon…


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Notas finais do capítulo

AHhhhhhhhhhhhhh o que acharam? Tá muito ruim? Esperavam mais? Podem criticar, estejam à vontade, por isso COMENTEM, por favor!
E se gostaram muito e acham que eu mereço RECOMENDEM.

Beijinhos e logo logo sai o novo Capítulo.... AMO VOCÊS ♥♥♥♥