As Crônicas de Arrundall: a rainha e rei escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 59
O rei - Vigésimo sétimo Capitulo


Notas iniciais do capítulo

E com vocês mais um capitulo pelo ponto de vista do nosso amado rei.



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Todos os convidados do salão estavam chocados com as palavras de Camille e também por minha esposa ter batido nela sem parar. Foi preciso dois guardas além de mim para tirar Madeleine de cima de Camille que correu em seguida sumindo do salão.

Após toda essa confusão os convidados começaram a falar sem parar sobre o ocorrido.

–Isso não é nada bom para o príncipe Lorenzo. – Simone disse seria enquanto olhava os convidados falando mal da conduta do meu filho. - Esse escândalo manchará o reinado dele.

–Isso não importa Simone, deixe esse povo falar. Não será a primeira e nem a última que falaram da minha família, e eu vou atrás do meu filho. - Madeleine disse seria indo em direção a porta e eu segurei seu braço.

–Odeio o que vou dizer, mas nosso filho tem que resolver a confusão que ele criou sozinho. Só assim ele se tornará um homem. – disse suave e Madeleine me olhou com lágrimas nos olhos.

–Edward, ele é só um menino.

–Para nós meu amor, mas Lorenzo já é um rapaz de 23 anos e não podemos resolver tudo por ele agora.

–Edward tem razão Lene, o melhor que temos a fazer é deixa-lo resolver tudo sozinho. - Mariana disse e Madeleine concordou.

–Gostaria de dançar com esse seu humilde servo majestade?!- pedi oferecendo minha mão a Madeleine que sorriu antes de aceitar minha mão.

Logo Simone instruiu a orquestra para voltar a tocar, conduzi minha esposa até o meio do salão onde começamos a dançar até que Madeleine perdeu as forças por um momento e caiu em meus braços deixando todos preocupados.

–Madeleine amor, o que foi? - questionei nervoso assim que ela começou a ofegar em meus braços chorando. - Madeleine?

–Edward...Me ajude, está doendo muito, não consigo respirar. - ela soluçou com a mão direita em seu peito. - Meu coração dói.

–Vai ficar tudo bem amor. - disse tentando ficar calmo, mas eu não estava. - Eric, vá no meu quarto correndo e traga minha maleta preta agora.

–Sim pai. - ele disse nervoso antes de sair correndo do salão enquanto eu deitava Madeleine no chão para tirar o paletó e colocá-lo em rolo em baixo da sua cabeça.

–Se concentre em minha voz meu amor e tente respirar devagar. Inspire e expire bem devagar, não tenha pressa. - disse segurando seu pulso para sentir seus batimentos que estavam acelerados.

–O que a mamãe tem papai? - Arabella questionou nervosa enquanto eu começava a examinar minha esposa que soluçava de dor.

–A mamãe vai morrer Bella? - Lyssa questionou chorando.

–Claro que não filha. - assegurei sério.

–Vai ficar tudo bem meninas, seu pai sabe o que está fazendo. - Albert assegurou e voltei minha atenção a minha esposa.

–Enzo. - ela sussurrou entre lágrimas e colocou as mãos em seu peito. - Algo aconteceu com meu filho.

–Madeleine? - chamei confuso assim que ela me afastou e levantou do chão correndo em direção a porta.

Mas assim que Madeleine segurou a maçaneta da porta do salão de festas, ela foi aberta e Enzo passou por ela cambaleante com a mão no peito.

–Enzo. - Madeleine gritou e nosso filho desfaleceu em seus braços derrubando-a no chão. - Oh, meu Deus. Não. Filho, fala comigo.

Entrei em choque ao ver meu filho desmaiado e se esvaindo em sangue nos braços de sua mãe que estava desesperada.

–Por favor, meu filho abra os olhos. Fale com a mamãe. - Madeleine implorava desesperada.

Naquele momento fui para o passado e me vi nos braços de Madeleine quando levei um tiro para salva-la. Pode ver que o mesmo desespero que ela sentiu quando eu estava morrendo em seus braços no passado ela expressava agora. Foi o que me motivou a pegar minha maleta na mão de Eric que estava parado no meio do salão em choque e logo comecei a agir.

–Edward...- Madeleine me pediu chorando enquanto eu deitava Enzo no chão e começava a pressionar seu ferimento começando-o a estanca-lo.

–Eu sei amor. Eu sei. - disse olhando em seu olhos e ela assentiu antes de lhe pedir as gases que estavam na maleta.

Comecei a colocar várias gases no ferimento para estanca-lo enquanto começava a gritar ordens para os guardas. Foi o tempo mais logo pelo qual já passei na vida, pois eu sabia pela gravidade do ferimento que talvez meu filho não chegasse até a ala hospitalar do palácio ou nem resistisse a cirurgia. Mas eu iria fazer de tudo para que ele sobrevivesse.

–Mais rápido. - gritei em cima de Enzo enquanto comprimia seu ferimento e os guardas empurravam a maca pelos corredores com velocidade.

–Vai ficar tudo bem, mamãe está com você. – Madeleine disse enquanto olhava a maca correndo e logo ouvi Enzo gritar de dor assim que ele sentiu a pressão que eu fazia em seu peito.

–Eu sei que dói filho, mas vai ficar tudo bem. – disse tentando tranquilizá-lo enquanto ele me olhava com dor e medo.

–Pai...- Enzo sussurrou sonolento o que não era um bom sinal. -Diga a Raina...Diga a Raina que eu a amo...E que ...Me perdoe...

–Não filho, olhe pra mim. Lorenzo, você não vai morrer meu amor, não se despeça filho. Lute. – implorei chorando e logo meu filho começou a ofegar com a falta de ar.

–Enzo. – Madeleine gritou com dor antes de ser amparada por Mariana enquanto eu começava a contar e fazer a massagem cardiopulmonar.

–Vamos meu garoto, estamos tão perto, sei que você vai conseguir. - comecei a falar com meu filho enquanto tentava ressuscitá-lo.

–Você não desistiu quando nasceu meu amor e não irá desistir agora. Não vou permitir que morra em meus braços Phellipe. - disse enquanto continuava os procedimentos e pode notar que já estávamos na sala de cirurgia. - Vamos querido, responda.

–Majestade, o príncipe...- o médico responsável pela ala hospitalar começou a dizer e lhe interrompi.

–Um príncipe não morreu e nem ouse completar essa frase. - disse furioso sem parar de fazer a ressuscitação. - Vamos Lorenzo, mostre a ele que você está vivo filho.

–Edward, já chega. - Albert soluçou ao meu lado. - Enzo ...

–Meu filho não morreu Albert. - gritei furioso para ele. - Não vou desistir dele. Abra os olhos Lorenzo, agora.

Depois que ordenei impaciente e furioso e pressionei com mais força o peito do meu filho, pode ouvir ele voltar a respirar e gemer de dor deixando a todos da sala chocados.

–Rápido, vamos começar a cirurgia. - o médico ordenou para todos da sala.

–Pai...- Lorenzo sussurrou rouco e eu lhe beijei a testa com amor.

–Você vai ficar bem, só aguente firme. - implorei e ele concordou antes de Albert me levar da sala.

Estava exausto, desesperado e nervoso, mas me mantive calmo para não deixar ninguém mais desesperado. Mas assim que passei pelo porta do hospital perdi as forças e Albert me segurou enquanto eu chorava desesperado.

–Eu quase perdi meu filho, Albert. - solucei com dor e meu amigo me abraçou enquanto chorava em seu ombro.

–Você não desistiu dele Eddie. Você foi o único que acreditou que Enzo voltaria e ele voltou. Se ele está vivo é graças a você. Você salvou a vida dele, e eu sei que Enzo vai sair dessa inteiro. - Albert garantiu tentando me consolar.

Tudo que me restava era acreditar e rezar para que Albert tivesse certeza.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo de hoje meu povo e segunda teremos um capitulo especial pelo ponto de vista da Raina.
Será que ela vai perdoar o nosso príncipe gente?
Tudo que posso garantir é que vocês vão se emocionar por que eu me emocionei muito quando o escrevi.
Então, beijos e até segunda galera.



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