As Crônicas de Arrundall: a rainha e rei escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 50
O rei - Decimo nono Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos ao retorno da fic gente.
E feliz ano novo pra tudo mundo galera, espero que gostem do capitulo de hoje.



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Me espantei com alguém acariciando meus cabelos de leve e gemi furioso.

–Ian Otavio Solaria de Windsor, se for você pare com a brincadeira agora. - resmunguei sonolento e ouvi duas risadas conhecidas que me fizeram abrir os olhos rapidamente.

–Bom dia querido. - mamãe disse suave e sorri antes de abraça-la com força.

–Me desculpe. - sussurrei em seu cabelo.

–Tudo bem, você me desculpa por ter colocando-o para fora de casa?! Jamais deveria ter feito isso. - ela sussurrou acariciando minhas costas.

–Tenho que agradecer mãe, você fez um bem pra mim. Me fez ver algo que eu não enxergava.

–Pelo jeito você e Ian tomaram um porre como nos velhos tempos. - meu pai disse olhando meu primo roncar na cama ao lado e ele sorriu. - Ele se parece com o pai em tudo.

–Pai, me desculpe. Não devia ter desrespeitado você, o que fiz foi imperdoável, mas gostaria de pedir perdão pelo que fiz. Será que pode me perdoar? - questionei nervoso assim que me soltei da minha mãe.

–Se você me dê um abraço tão apertado quanto deu na sua mãe estará desculpado. - ele disse amoroso e sai da cama para abraça-lo com força.

Sentia tanta falta dos dois que chegava a doer, como pode largar tudo por causa de alguém que jamais demonstrou amor por mim?! Ian tinha razão, o que era estranho.

–Que tal você tomar um banho e se arrumar, afinal hoje é o dia em que sua mãe cozinha para nós. Então, nada de terno e gravata. - papai brincou e sorri ao vê-lo usando uma roupa comum.

–Chame o Ian também e dê um fim nessas garrafas antes que sua vó as veja. E nunca mais beba na casa dela. - mamãe disse suave e depois riu nos deixando confusos.

–Já fiz isso com a Mari uma vez, depois que ela terminou com o namorado. Foi divertido.

–É difícil acreditar que você aprontava isso tudo mãe. Você é tão calma ás vezes que não dá para imaginá-la pirando em uma boate. - disse e ela riu.

–Eu sabia me divertir e como sabia. Como dizem por ai, eu passava o rodo geral. - ela brincou e rimos.

–Pai, você não fica com ciúme dessa “vida noturna” que mamãe tinha? - questionei e ele sorriu.

–Claro que não. Ela era jovem e não tinha compromisso algum comigo. E no final ele todos foram apenas passatempos para sua mãe, por que ela escolheu a mim e não eles. - ele disse orgulhoso de si mesmo e rimos.

–Que mentira Edward. Você era um ciumento possessivo quando éramos recém casados. Eu não podia falar com nenhum homem que seu pai ficava de cara fechada a semana toda, mas com o tempo ele se tornou menos ciumento.

–Não tenho culpa se você é linda demais e atrai os olhares masculinos. - papai se defendeu e rimos.

–Não você não tem. - ela disse e lhe deu um beijo antes de puxá-lo para fora do meu quarto. - Vem Sr. “Eu sou o escolhido”, preciso da sua ajuda na cozinha.

Naquele momento eu entendi o que queria para sempre. Na verdade o que sempre quis desde o começo antes de Camille cruzar meu caminho.

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–Você vai morrer se conversar com ela um pouco? - Ian questionou enquanto olhávamos Raina brincar de cola com Lyssa.

–Não sei, no fundo acho que tenho medo. - sussurrei e ele sorriu.

–Se você tem medo é por que a gatinha ali abalou algo em você primo. - ele disse e me olhou malicioso. - As tímidas são as mais apaixonadas na cama.

–Ian. - sussurrei chocado e ele riu.

–Você não é nenhum inocente Enzo, entende bem o que eu digo. Agora vai lá. - ele disse e me empurrou para onde elas estavam brincando.

Eu estava nervoso, meu coração batia acelerado e minha respiração estava rápida, e o que dizer do meu estomago?! Parecia que haviam borboletas em meu estomago.

O que estava acontecendo comigo?! Nunca tinha ficado com medo de falar com uma garota, por que estava com medo agora?

–Tudo bem Enzo? - Lyssa questionou preocupada e pisquei confuso olhando as duas paradas na minha frente.

– Tudo Lys. Mas, será que você poderia me emprestar a Raina um pouco? - pedi e a mesma corou em um vermelho vivo enquanto minha irmã me olhava desconfiada.

–Se for para mal trá-la não.

–Só quero pedir desculpas Lyssa, prometo que não vou mal trá-la.

–Tudo bem, mas se você mal trá-la não será mais meu irmão. - ela disse seria e saiu nos deixando a sós.

–Olá estranho. - Raina sussurrou envergonhada e sorri. Afinal, éramos dois completos estranhos mesmos.

–Olá estranha. - disse sorrindo e oferecendo meu braço a ela que aceitou.

Nos sentamos em uma das várias cadeiras que haviam no jardim de vovó para conversarmos.

–Me desculpe pelo que disse naquele dia. - disse envergonhado.

–Tudo bem, todos nós temos dias ruins.

–Me primo entrou para a lista de seus admiradores junto com o Eric, você devia fazer sucesso nas festas da monarquia. - brinquei e Raina corou envergonhada.

–Não preciso de uma lista de admiradores, só quero ser admirada por uma pessoa. - ela disse sem me ver enquanto olhava para suas mãos.

–Por quem você quer ser admirada? - questionei curioso e ela levantou os olhos para me ver.

–Por você. - ela sussurrou suave e vi nos seus olhos o mesmo olhar de amor e devoção que meus pais sempre trocavam e que eu tanto ansiava ver nos olhos de Camille.

Eu não merecia aquela garota.

Não merecia que ela estivesse gostando de mim.

–Talvez, eu não seja a pessoa certa para admira-la. - disse envergonhado e ela sorriu antes de colocar sua mão em cima da minha, ato que a fez corar um pouco.

–Sei que é você. Se não for você, não será ninguém mais. - ela jurou me olhando com amor. - Talvez, você só precise de um tempo para perceber ao seu redor.

–Raina, Enzo, mamãe está chamando para o almoço. - Lyssa disse vindo nos avisar e Raina tirou sua mão de cima da minha assim que viu a minha irmã sorrir.

–Acho melhor irmos. - ela disse e saiu apressada na frente nos deixando pra trás.

–Ela contou o que senti? - Lyssa questionou e olhei confuso para ela.

–Como assim?

–Ela te ama seu lerdo. Todo mundo já percebeu isso, até o Ian que chegou ontem. Você é tão cego que não percebeu o que está na sua frente. - ela disse frustrada e sorri perplexo.

–Você só tem 8 anos baixinha como sabe dessas coisas?!

–Sou esperta e observadora, coisa que você não é.- ela disse e sorriu antes de correr para dentro da casa da vovó.


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Notas finais do capítulo

Estou ansiosa para saber a opinião e expectativas de vocês para a segunda parte dessa temporada. Beijos e até amanhã gente.



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