Vovó Clarissa teve que ser chamada ás pressas para tentar consolar mamãe que chorava sem parar.

Depois que fiz 1 ano vovó Clarissa se casou com o ex- primeiro ministro Staves e eles foram morar na antiga casa da minha avó.

–Não vai não papai. - Lyssa pedia chorando e meu pai se ajoelhou na sua frente enxugando suas lágrimas.

–O papai precisa ir meu amor, seu avô está muito doente e quero cuidar dele.

–Promete que não vai nos esquecer ?!- ela implorou chorando.

–Jamais vou esquecer de vocês minha filha. - ele jurou e a abraçou com força. - Você e seus irmãos são meus filhos amados, os quais desejei e amei antes mesmo de pegá-los no colo.

–Eu te amo papai.

–Também te amo meu bem. - ele sussurrou e deu um beijo nela antes de soltá-la.

–Pai...- Eric sussurrou e o abraçou forte enquanto chorava sem parar.

–Tudo bem filho. - ele sussurrou suave enquanto abraçava meu irmão. - precisa que você ajude seu irmão a cuidar de suas irmãs e da mãe de vocês.

–A mamãe está acabando com nossa família. - Eric disse magoa e papai se separou dele para olhar em seus olhos seriamente.

–Não importa que eu e sua mãe estejamos brigados, ela continua mãe de vocês assim como eu o pai. E ela deve ser respeitada. Entendido?

–Sim pai. - Eric concordou e meu pai o abraçou de novo antes de ir até Arabella.

–Papai, prometo que não vou mais ser a “mente loira maléfica” dos planos diabólicos, vou ser um boa princesa apenas fique. - Arabella pediu chorando e meu pai sorriu antes de abraça-la.

–Não quero que você mude meu amor, eu te amo do jeitinho que você é. Apenas tenha em mente que não estou saindo por sua causa ou dos seus irmãos. Apenas, preciso de um tempo. Você entende?

–Sim. Eu te amo pai. - ela sussurrou abraçando-o com força.

–Eu também te amo. - papai sussurrou e lhe deu um beijo antes de virar para me ver.

–Sinto muito pai. - sussurrei culpado, afinal minha família estava desabando por minha causa.

–Não sinta meu amor, você não teve culpa de nada. Já estava conversando com sua mãe do meu desejo de ir cuidar do meu pai. E depois do que houve, acho melhor eu ir ficar com ele. - ele assegurou suave.

–Como você consegue ser tão calmo e inabalável?! Mamãe está inconsolável e nós quatro estamos sem chão, afinal nossas referencias estão se separando. - questionei desnorteado sem saber o que pensar.

–Preciso ser forte por vocês. Estou aparentando ser forte e inabalável, mas por dentro meu coração chora Lorenzo. - ele sussurrou com a voz rouca antes de me abraçar com força.

–Faça tudo que for preciso para ser feliz filho e cuide de seus irmãos e da sua mãe por mim. - ele pediu com a voz embargada.

–Prometo pai. Eu te amo. - sussurrei abraçando-o com força antes de soltá-lo.

Ele nos olhou uma última vez e pode ver lágrimas em seus olhos antes dele sair tendo Henrik ao seu lado.

Mais de longe pode perceber que Henrik segurava meu pai pelo braço, para que ele pudesse entrar no carro enquanto seu corpo tremia de leve.

Naquele momento o rei calmo, sereno e inabalável havia desabado.

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–Obrigado por receber a Lyssa para brincar com a Kayla. - agradeci enquanto víamos as meninas brincarem pelo jardim da casa de Cami.

–Não precisa agradecer Enzo, gosto da sua companhia. Mais o que houve? - ela questionou suave e respirei fundo antes de contar tudo a ela.

–Sei que está rolando algo entre nós e acho que devíamos ver no que vai dá, você não acha? - Cami sugeriu e sorri.

–Não foi você que disse que não era uma princesa boba que sonha com um príncipe encantado?!

–Acho que posso rever meus conceitos. Não acha?

–Acho. - sussurrei olhando em seus olhos e logo fui surpreendido por um beijo inesperado, o qual ansiava desde que a conheci.