Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 18
Gatos não são tão frios quanto nós pensamos


Notas iniciais do capítulo

Me superei no quesito preguiça feat. bloqueio.
Mesmo assim ai está o capitulo e ou próximo já tem uma parte pronta e ele vai encerrar o arco do bake neko.



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–Onde estou?

–Vejam, ele acordou... –Karu chamou a atenção de todos.

–Está tudo bem Tomo? –Katsura apareceu com o enorme felino bem ao seu lado.

–Cuidado Kotarou-kun! –Alertou Tomo tentando se levantar.

–Não se preocupe, não existe perigo nenhum não é mesmo Momotaro-kun? –Ele olhou para o felino que retribuiu o olhar.

–Sim. –Ele falou serio.

–Então está tudo bem? –Tomo estava confuso.

–Sim, nós conseguimos nos entender e ele não quer mais me matar. –Sorriu Katsura enquanto fazia o símbolo da vitoria.

–Isso não soa tão legal... Mas e aquela explosão?

–Aquilo? Foram aqueles doidos que nos atacaram antes, o Gintoki deu um jeito neles. –Ele apontou para Gin flutuando em uma moto.

–Veja Shinpachi! Temos uma moto nova, o melhor é que ela não precisa de habilitação! Ahaha. –Ela ia e voltava passando pelas cabeças dos presentes.

–Me deixa tentar também! –Gritava Kagura pulando para pegar a moto.

–Mereço... –Shinpachi observava.

–E o que aconteceu comigo? –Tomo pôs a mão sobre e mexeu nas ataduras.

–Encontrei você desmaiado perto de uma poça de sangue com um corte na cabeça e ele tinha veneno... Como isso aconteceu? –Karu coçou a cabeça.

–Foi aquele desgraçado do Quon. Espere você me encontrou perto de uma poça de sangue? Não viu Quon? Ele estava ferido demais para se mover sozinho.

–Como assim? Você o matou? –Karu pareceu surpresa. –Grande Tomo! –Ela deu um tapa nas costas dele.

–Não é coisa para se ficar feliz! Alias você não o viu quando me encontrou?

–Claro que não! Ou você acha que eu seria tola o bastante para não ver o cadáver do homem que odeio?

–Bem, esqueça... Como tudo se resolveu por aqui?

–Não sei exatamente quando cheguei já estavam se saudando e conversando alegremente. –Ela olhou para o grupo conversando.

–Momotaro-kun não quer se juntar ao joui? –Ele fez um símbolo de vitoria com ambas às mãos, e Elizabeth apareceram atrás dele mostrando uma plaquinha com os benefícios de ingressar no joui.

–Não, não... Prefiro me matar, quer dizer manter longe de movimentos políticos... Afinal só vim a terra para rever alguns conhecidos e minha mama. –Ele abaixa a cabeça. –Irei voltar para o espaço assim que possível.

–Entendo você não pode ficar parado em um só lugar por muito tempo... –Falou Katsura.

–Em falar em ficar parado preciso dar o antídoto da garota antes que ela morra! –Karu levantou-se em um salto passou por todos e correu de volta para as docas.

–Ei a Karu saiu muito apressada daqui ate parece que ela tinha esquecido uma panela no fogo... –Shinpachi ajeita seus óculos.

–Melhor que uma panela no fogo... Uma mala de dinheiro. –Gintoki olhava serio para Shinpachi.

–Você não acha que ela faria isso, acha? –Shinpachi fazia uma careta.

–Se nós nos apressarmos pegamos o dinheiro antes dela! –Gintoki falou e Shinpachi e Kagura concordaram.

Shinpachi sobe na garupa da moto voadora e Gintoki a põe em alta velocidade e logo depois Kagura segue os dois correndo.

–Elizabeth você pode me ajudar a ir para casa? –Perguntou Tomo tentando se levantar.

“Sim.” Ela vai ate Tomo que se apoia para se levantar. “Vejo vocês depois.”

–Ate logo! –Despediu-se Katsura.

Depois que todos saíram de perto da pequena casa Momotaro fica embaixo da varanda e Katsura se senta ao seu lado o observando.

–Ma... Digo Katsura-san, aonde todos os seus antigos companheiros foram? –Momotaro não olhava diretamente para zura.

Eles ficaram ali conversando tranquilamente enquanto Karu corria para socorrer a garota mascarada e de repente sentiu algo passar do seu lado em uma enorme velocidade.

–Aquele é o gin-san? –Ela estreitou os olhos. –Ele está indo para o galpão? Por quê? –Karu tentou correr o mais rápido que pode.

Ao entrar no galpão viu Gintoki e Kagura brigando pela posse do premio misterioso enquanto Shinpachi tentava ajudar a garota com mascara de gato.

–O que estão fazendo? –Ela perguntou.

–Descobrindo o que era mais importante... –Gintoki falou tentando afastar Kagura do embrulho.

–O mais importante não era saber o que aquele gato gigante queria? –Karu bateu os pés.

–Ah... Aquele era Momotaro o zura cuidou dele quando era um filhote e por causa de alguns probleminhas ele fugiu... –Gintoki abria o embrulho.

–Não faz sentido, se ele fugiu qual o motivo dele atacar o katsura-san? –Shinpachi ainda estava ao lado da garota de mascara.

–Não sei, mas posso entender que dá vontade de bater no Katsura. –Gintoki agora tentava abrir a caixa enquanto Kagura também tentava violar a embalagem.

–Que bela amizade... –Karu olhava de longe a dupla abrindo a pequena caixa. –É verdade eu tenho que dar o antídoto para a “nyah-nyah”. –Ela foi ate a garota e pegou um minúsculo frasco tirou a mascara da jovem e deu para ela o conteúdo.

A garota se levantou bruscamente e começou a ofegar e olhou para Karu e Shinpachi de forma assustadora.

–O que houve? –Shinpachi se afasta.

–Que bom que voltou! –A jovem transforma sua expressão de medonha para super fofa fazendo Shinpachi e ate Karu corarem.

–Que susto, achei que fosse me matar... –Karu pôs a mão sobre o peito.

–Te matar? Que horrível! Claro que não... Eu não poderia fazer isso com a minha mestra. –Ela juntou as mãos e sorriu mantendo a expressão fofa.

–Como? –Karu olhou para patsuan que mantinha a expressão seria, mas estava com sangue a correr pelo nariz. –É brincadeira?

–Eu nunca brinco... A não ser que seja com um novelo de lã! –Ela continuava a fazer gestos fofos deixando Karu ainda mais confusa.

–Que porcaria é essa? –Gintoki chacoalhava o misterioso brinde.

–Tanto trabalho por essa porcaria? Eu devia ter ficado em casa comendo sukonbu! –Kagura fazia as mesmas caretas que o samurai com olhos de peixe morto.

–Vocês não deviam mexer nisso. –Shinpachi se aproximou enquanto Karu tentava afastar a “nyah-nyah” que a abraçava forçadamente.

–Que ia querer ficar com uma coisa feia dessas... –Gintoki entregou para patsuan o estranho maneki neko magro e preto.

–Esse era o brinde surpresa? –Shinpachi analisava o animal estranho. –No final era mesmo uma pegadinha.

–Quem fica com ele? –Perguntou Kagura.

–Eu não quero... –Gintoki fazia um gesto de negação.

–Muito menos eu... –Shinpachi olhou mais uma vez a expressão da estatua.

–Eu fico! –Nyah-nyah se voluntariou pegando a estatua e abraçado como se fosse um bicho vivo.

–Eu sabia... –Karu corre para trás de Gintoki como se buscasse proteção. –É uma louca dos gatos...

–Bem, mas o que importa se o brinde surpresa era uma porcaria olha todo esse dinheiro! –Gintoki foi em direção a mala e ficou admirando.

–A barra de ouro é minha! –Karu pegou o ouro.

–Não, eu fico com esse! –Kagura tenta tomar a barra de Karu e as duas começam a brigar.

–-------

Muitos dias se passaram e Momotaro já estava de partida e todos foram se despedir.

–Adeus, foi ate divertido esse pequeno tempo que podemos passar juntos. –O enorme felino já estava pronto pra embarcar.

–Tirando a parte que você tentou me matar. –Katsura parecia bem mais intimo do amanto.

–Não, exatamente isso que foi divertido. –Ele riu.

–Hahahaha espero que possa nos visitar mais vezes. –Zura abraçou o amigo que suspirou.

–Eu vou ver o que posso fazer por você... –Ele deu as costa e caminhou em direção ao embarque.

–Espere antes de ir você não deveria dizer uma coisa?! –Gintoki interrompeu.

–O que? –Ele olhou para trás.

–Que droga era aquela? Um brinde surpresa estava mais para um lixo qualquer!

–O que está dizendo? Aquele cacareco é uma coisa comum no meu planeta, ele é cheio de pedrinhas coloridas que saem ao abaixar a pata do gato e eu só trouxe um daqueles, pois soube que essas pedrinhas são raras na terra aponto de serem chamadas de “preciosas”.

–Preciosas? –O trio yorozuya ficou paralisado enquanto zura, Elizabeth e se despediam do enorme felino que entrava no embarque e partia para algum lugar naquele enorme universo.


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Notas finais do capítulo

Se tiver algo escrito errado me avise.
E mais uma vez me desculpem pela demora.