Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 13
Uma coisa vergonhosa é confundir um homem com uma mulher.


Notas iniciais do capítulo

Eu não falei que ia posta o arco quando ficasse de ferias? E cá estou postando o primeiro capitulo do arco ainda sem nome....



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Vários assassinos de aluguel estavam envolta de um anuncio de trabalho, Karu observava de longe e queria saber qual era o motivo desse trabalho estar sendo tão estimado.

–Ei, fofoqueiro! O que está havendo? –A jovem grita para alguém que estava no meio do tumulto. –Não me ignore! Ren! Ren! –Ela gritava. –Ei, Ren!

–Cala a boca! Eu já ouvi! –Ren continuava observando o anuncio e depois pegou um panfleto e empurrou os outros homens e saiu de lá.

–Por que tanto alvoroço? Eu não vejo esses fracassados assim desde que teve um sorteio de um carro no natal.

–Isso é melhor que um carro. –Ele deu o panfleto a Karu.

–“As recompensas por esse crime são uma barra de ouro, quarenta mil ienes e um brinde surpresa”. Nossa...!

–Eu sei um brinde surpresa! –Ren pegou o panfleto de volta.

–Eu não falei nossa por causa do brinde surpresa!

–Então falou ‘nossa’ por quê?

–Porque essa pessoa deve odiar muito o alvo.

–Ou ele é muito perigoso e matá-lo sem morrer deve ser um grande feito! –Ren analisava o panfleto.

–Quem é o alvo? –Karu tirou de uma bolsa alguns onigiris.

–Aqui não fala nada sobre ele, só pede que aos interessados para irem a um galpão nas docas amanhã à noite para terem mais informações. –Ele tentou pegar um onigiri, porem Karu o impediu dando uma tapinha em sua mão.

–---

Na noite seguinte Karu, Ren e uma dezena de assassinos estavam no tal galpão.

–Isso me cheira a armadilha... –Karu dizia encostada num canto olhando em volta.

–É isso é muito estranho. –Ren olhava um grupo de assassinos chegarem e depois dos mesmos entrarem a porta do galpão fechou e uma risada pode ser ouvida.

–Eu sabia! –Karu pôs a mão dentro de uma bolsa que trazia e Ren sacou sua espada e os outros bandidos também ficaram em guarda.

–Se acalmem! Eu só quis fazer uma grande entrada... –A única coisa que podia ser notada sobre o mandante era sua voz grave e bela e seus olhos verdes cintilantes que brilhavam no canto escuro que ele estava. –Tragam as recompensas.

Dois homens com mascaras de gato apareceram puxando uma mesinha com os ienes e a barra de ouro e no fundo uma caixa enfeitada e com uma plaquinha do lado escrito “brinde”.

–Vejam, tudo isso pode ser de um de vocês apenas um de quem matar primeiro aquele homem. –Os olhos cerraram e a voz pareceu mais brava.

–Quem é esse homem? –Alguém perguntou.

–Katsura Kotarrrrou... –Os olhos continuaram cerrados, porem ao pronunciar aquele nome voz pareceu um pouco afável.

–Qual é a desse “r” alongado? –Karu fez careta. –Alias parece que eu já ouvi esse nome antes... –Ela pôs a mão embaixo do queixo. –Ah lembrei...

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Karu caminhava no corredor do setor de beleza do super mercado, ela procurava por um tipo de shampoo.

–Qual desses poderia fazer meu cabelo ficar mais brilhoso? –Ela sussurrava e ao olhar para o lado viu uma pessoa de costas com cabelos sedosos. –Nossa, moça que cabelo bonito! –Ela disse tocando em uma das madeixas.

–Não é moça, é Katsura!

–Me desculpe! –Karu fica corada e abaixa a cabeça desculpando-se.

–--

–Não pode ser possível... Por que alguém iria querer matar o Katsu-kun? –Ela ficou alarmada.

–Haha, podem desistir de ganhar isso... Pois eu serei o grande campeão. –Um assassino começou a caminhar em direção ao mandante e enquanto ele caminhava muitas pessoas inclusive Karu começaram a revirar os olhos e dizer “ele não!”. –Prazer, meu nome é Quon e sou o melhor assassino que você poderia conhecer. Recomendado por cinco em cada nove clientes.

–Qual é a dele? Recomendado por cinco em cada nove clientes? Ridículo! –Karu cruzou os braços.

–Você se acha mesmo capaz de fazê-lo? –O mandante aproximou o rosto sem sair das sombras. –Que comecem o jogo de caça do gato e rato!

As portas do galpão voltaram a se abrir e todos os começaram a sair.

–Karu, você vai pegar o trabalho? –Ren seguia a garota-rã.

–Não, não conseguiria fazer isso com o Katsu-kun... Principalmente depois de ele ter me ensinado o segredo da beleza capilar...

– Segredo?

–Claro, eu vou te contar mais não espalha... –Ela olha para os lados aproxima-se de Ren e sussurra algo em seu ouvido.

–E funciona?

–Claro que funciona! Não notou que meu cabelo está mais bonito?

–Não. –Ele falou baixinho olhando em outra direção.

–Tsc, os homens são todos iguais em relação a isso nunca prestam atenção nos detalhes. –Ela se virou e foi caminhando devagar.

–Claro que prestamos, mas só se for um detalhe importante.

–Como é? –Karu mostrou sua expressão de fúria. –Não vou perder tempo com um idiota como você. Tenho que avisar o Katsu-kun sobre o perigo que ele corre. –Ela corre e depois dá um enorme salto.

–--

Em uma casa abandonada em algum lugar de kabukicho o joui se encontrava para mais uma reunião e como sempre Katsura e Elizabeth estavam atrasados.

–Deveríamos começar? Parece Kotarou-san não vem... –Tomo se pôs a frente de todos que resmungaram, porém consentiram o pedido. –A primeira coisa é... –As palavras de Tomo foram interrompidas por um som de explosão. –O que foi isso?!

Tomo e os outros saem do lugar e encontram dois homens em uma espécie de moto voadora, eles estavam perseguindo Katsura e Elizabeth que ignoraram todos e entraram no esconderijo.

Os homens deram um rasante e jogaram uma bomba no esconderijo, Tomo e os outros pularam pouco antes da explosão.

–Porcaria, O Kotarou-san! –Tomo levanta-se e se aproxima do lugar pegando fogo.

–Um membro do joui sempre está preparado e encontra uma saída improvisada. –Zura sai sorrindo de um bueiro.

“Katsura-san por que esses homens estão nos perseguindo?” Elizabeth saiu logo em seguida.

–Não sei. –Ele olha para os homens.

–Veja só aniki... Ele ainda está vivo! –O que pilotava a moto apontou para Katsura.

–Não por muito tempo! –O outro jogou mais bombas.

–Todos por bueiro! –Katsura pulou depois de gritar.

–Rápido! –Tomo gritou pouco depois de primeira explosão.

–--

Já andando pelos esgotos todos estavam confusos pelo acontecido.

–O que você fez para aqueles caras? –Tomo andava apoiando um homem que se feriu na explosão.

–Eu não sei, quando passei perto das docas aqueles homens vieram atrás de mim. –Katsura parece estar confuso.

–Estão ouvindo esse som? –Tomo começa a procurar a causa.

–Ah é meu celular... –Katsura tira da sua manga o celular. –Karu-san... O que será que ela quer? Será que ela teve algum problema na hidratação?

–Hidratação? Isso não é hora para falar de cabelos! –Tomo usou sua mão livre para acariciar sua careca.

–Alô? Karu-san, o que houve? Ir para a os fundos daquela loja de conveniência? Certo! –Katsura desliga o telefone. –Karu pediu para irmos a um lugar, parece que ela sabe de alguma coisa...

–Tem certeza que ela é de confiança? –Perguntou Tomo.

–Sim... Eu acho.

–Não diga esse tipo de coisa!

Katsura, Elizabeth, o homem ferido e Tomo o foram à loja citada anteriormente. Eles saem do esgoto e vêem a amanto encostada numa parede olhando para cima.

–Karu-san...


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Notas finais do capítulo

Bem, eu já estou escrevendo a continuação que vai sair na quinta mais ou menos...
O que vocês acham que vai acontecer?