Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 10
Programas sobre casas mal assombradas fazem você se sentir observado.


Notas iniciais do capítulo

Ta aí! finalmente consegui terminar!
Esse é o capitulo para o Halloween 2015 por que né... rsrsrs
Como ele ficou maior que o previsto vou dividir em dois. O final sai em breve.



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Era uma tarde comum na yorozuya, quando duas pessoas entram no local e começam a analisar a casa.

–O que vocês estão buscando? –Gintoki dizia seguindo a mulher e o homem enquanto eles andavam na casa.

–Procuramos por um cenário para o próximo episodio do nosso programa... E parece que encontramos. –Ela e o homem se entreolham.

–Programa? Qual programa? –Shinpachi perguntou entusiasmado.

–Hipernatural.* - O homem falou.

–E quando começam as gravações? –Gintoki perguntou.

–Por volta das três. –A mulher responde.

–Três da manhã. –O homem completa.

–O que? –Os yorozuyas parecem confusos.

–Nunca ouviram falar no programa hipernatural? –O homem perguntou.

–Na verdade não. –Gin e Shinpachi ficaram envergonhados.

–O programa mostra casos de casas supostamente mal assombradas. –A mulher diz.

–E essa casa tem potencial... E como você se chama? – O homem fala.

–Eu sou Sakata Gintoki e esse é Shimura Shinpachi um dos meus assistentes na yorozuya.

–Olá, é um prazer conhecê-los. –O jovem acena.

–Desculpe-nos por não termos nos apresentado antes. Eu sou Mary, a assistente e paranormal que trabalha com os Vinichester os apresentadores e exorcistas do programa.

–E eu sou Bob, câmera man e também exorcista caso os Vinichester necessitem.

–Certo... –Shinpachi pareceu apreensivo. –Quando o Senhor disse que nossa casa tinha potencial... O que exatamente quis dizer?

–Mary é paranormal e ela consegue sentir energias emanadas pelos espíritos e assim que chegamos a Edo a enorme aura fantasma que essa casa emitia trouxe nos aqui.

–Aura... Terrível? –Gintoki ficou nervoso.

–Sim, essa casa é um buraco negro para almas, creio que não haja um local dessa casa que não tenha um fantasma. Vocês correm grande risco aqui sabiam? –A mulher olhava para todo lado.

Gintoki ficou pálido e começou a suar e Shinpachi teve que buscar um copo de água com açúcar para Gintoki e chá para as visitas.

–Gin-san, fique calmo... –Shinpachi falou olhando fixamente para gin.

–Estou calmo... –Ele dizia segurando o copo e tremendo como vara verde.

–Eu posso notar... –Shinpachi fala com um sorriso no canto da boca.

–Então, Sakata-san. Os irmãos Sun e Dian chegarão em breve e então nós iremos gravar uma apresentação do caso da semana e no fim da noite voltamos para começar a gravar as atividades sobrenaturais. –Bob fala analisando algo em seu celular.

–Então depois de gravarmos essa apresentação podemos sair? –Gintoki pareceu um pouco aliviado.

–Não, vocês devem ficar aqui, pois o foco maior do nosso programa é como as pessoas são afetadas por atividades sobrenaturais. –Mary falou com uma expressão seria.

–Mesmo...? Ah, já que não temos escolha... Fazer o que? Vivemos aqui esse tempo todo nada de ruim ira nos acontecer se passarmos mais uma noite aqui... –Gintoki começou a suar e ficou ainda mais pálido.

–Estou de volta! –Kagura entra sorridente e Sadaharu vem logo atrás com carregando sacolas na boca.

–Bem vinda de volta! –Shinpachi se levanta. –Comprou tudo que eu te pedi?

–Sim! –Ela levanta os braços, e ao olhar para o lado nota as visitas. –Clientes?

–Não, esses são Mary e Bob do programa Hipernatural. –Gintoki tentou ficar mais calmo.

–Oh, que legal! Minhas amigas assistem a esse programa! –Kagura foi para perto de Mary.

–Que bom que conheça o nosso trabalho e saiba que vocês estarão no próximo programa.

–Ah, que legal! Minhas amigas vão morrer de inveja! Vou contar para elas. –Kagura foi ate a porta.

–Não sei se isso é coisa para se invejar... -Shinpachi olhou a menina ir em direção a porta.

Ao abrir a porta Kagura encontra dois homens com casacos surrados um deles tinha cabelos cor de mel e o outro tinha o cabelo na cor castanho escuro, eles pareciam estar perdidos.

–Posso ajudar? –Kagura ficou nas pontas dos pés e falou com uma voz firme.

–É aqui que moram os Saagadas? –O de cabelos cor de mel perguntou.

–A pronuncia correta é Sakata, Sun. –O de cabelos castanhos corrigiu.

–Tanto faz... –Sun retruca.

–Claro que faz diferença...

–Esta bem, chega! Jovenzinha por acaso os Sakatas moram aqui?

–Gin-san, tem dois estranhos na porta perguntando se é aqui que você mora. O que eu digo? –Kagura gritou.

–Se você tinha a intenção de não deixar que soubéssemos que ele mora aqui, você acabou de revelar isso em alto e bom tom! –Sun fala irritado.

–Ah, vocês já chegaram? –O bob vai ate a porta.

–Velhote você os conhece? –Kagura olha para Bob e aponta para os Vinichesters.

–Eles são os apresentadores do programa.

–Ah... –Kagura volta a analisar os homens. –São esses que minhas amigas dizem que são lindos? É eles não são tudo isso... –Kagura falou com desdém.

–Ela os desprezou na cara dura. Ahaha! –Bob começou a rir.

–Ela ainda é muito jovem para entender qual é a verdadeira beleza. –Dian fez uma cara seria e entra na casa.

–Você ficou chateado?Ei, você ficou chateado não foi? –Sun seguiu o irmão com um sorriso no rosto.

–Olá. Eu sou Shimura Shinpachi ajudante na yorozuya. Sejam bem vindos.

–Oi!Eu sou Dian.

–E eu sou Sun.

–É um prazer conhecê-los, Sun e Dian-san.

–É um prazer conhecê-los irmãos Vinichesters... Eu sou Sakata Gintoki. –Gin estava sentando na poltrona atrás de sua escrivaninha com um ar serio e fazendo pose.

–Oh é um prazer lhe conhecer Sakata-san. –Sun vai para perto de Gintoki.

–Bem, vamos começar a gravar? –Gin se levanta e todos notam que ele esta vestindo um smoking preto.

–Quando foi que ele trocou de roupa? –Mary sussurra para Bob que faz uma expressão de “não sei”.

–Calma, antes nos temos que ler o relatório que Mary fez. –Dian vai ate Mary e pega alguns papeis. –Hmmmm, complicado. Sun leia isso, por favor.

–Deixe-me ver. Impossível! –Ele fica parado por alguns segundos olhando para o chão. –Bob vamos logo gravar essa apresentação, esse caso vai ser um sucesso!

–É claro que vai ser sucesso, os Sakatas são sucesso em tudo que fazem até em questão da sua casa assombrada. –Gintoki passava a mão nos cabelos e fazia uma cara de serio.

–O que aconteceu com você Gin-san? –Shinpachi pareceu preocupado.

–Não aconteceu nada. –Ao olhar para Shinpachi ele mostra que seus olhos estão completamente negros e Shinpachi fica paralisado apontando para ele sem dizer nada.

–E aí pessoal quando vamos gravar? –Gintoki sai do banheiro e dá de cara com a aquela coisa com a sua aparência.

–É sempre assim, nós chegamos às casas e os fantasmas já começam com as suas brincadeirinhas. –Sun pega uma pistola de água e lança um pouco de água no espírito que se dissolve ao ser molhado. –Nunca falha.

–E-esse ti-tipo de coisa acontece com frequência? –Gin ficou apreensivo.

–Sempre acontece e vai piorando com o passar do tempo... –Dian estava recostado no sofá, ele já parecia ter se habituado à situação. –Mas se você quiser podemos começar a gravar agora.

–Certo... –Gin se joga no outro sofá e Kagura senta à sua direita e Shinpachi à sua direita.

–Um, dois, três... –Bob começou a contagem e ao chegar a três apertou um botão na câmera que estava pousada sobre seu ombro. -Gravando.

–Eu sou Sun Vinichester. –Sun olhava para a câmera enquanto fazia sinais para a câmera.

–E vocês já sabem quem sou. –Dian agia de maneira mais descontraída.

–E esse é o Hipernatural! –Ambos falaram juntos.

–O caso dessa semana é algo inédito. –Sun fala como se estivesse lendo os relatórios que Mary lhe entregou antes.

–Uma casa hiper assombrada! –Dian se aproxima da câmera.

–E o morador do lugar parece que nunca notou nada de estranho antes. –Sun sorrindo e balançando a cabeça levemente.

–E é com ele que iremos falar agora. Olá, Sakata Gintoki. É mesmo verdade que nunca notou que sua casa era como uma pousada de almas? –Dian falava como se estivesse interessado.

–Na verdade não. –Apesar de já ter aparecido na TV antes Gintoki estava visivelmente nervoso.

–Deixe-me explicar-te, Sakata-san. Fantasmas não aparecem em casas de pessoas digamos comuns, ou seja, pessoas que não tenham algo relacionado à morte.

–Vocês gostariam de compartilhar suas experiências relacionadas à morte de pessoas próximas conosco Sakata e ajudantes.

–Sim. –Shinpachi falou sem mostrar nenhuma emoção.

–Pode ser... –Gintoki estava apreensivo

–Por que não né? –Kagura olhava para a câmera e segurava um papel escrito “olhem que está na yorozuya suas bobonas. : P”

–Muito bom. Sakata-san como o líder gostaria de começar. Você ainda tem pais vivos?

–Não, na verdade não os conheço.

–Então quer dizer que você é um órfão que passou uma boa parte da sua infância retalhando samurais só para amenizar suas frustrações. –Dian falava fazendo uma expressão compreensiva.

–Eu não disse isso! –Ralhou gin. –Não diga que tive uma infância tão estranha... Eu fui acolhido por um ótimo mestre apesar de tudo.

–Entendo então seu sofrimento só piorou quando ele foi decapitado por um capricho do shogun da época.

–Estou desconfiando que vocês são as únicas coisas estranhas por aqui... –Gintoki falou apontando para os convidados.

–--

Depois de seguir fazendo perguntas sobre os respectivos passados de Shinpachi e Kagura os Vinichesters colocaram câmeras por toda a casa, inclusive no banheiro, porem essa câmera poderia ser desligada em qualquer momento que os moradores quisessem.

A equipe do programa saiu e eles pediram que os yorozuyas agissem normalmente, mas na yorozuya ninguém age de uma maneira normal.

No fim da noite Shinpachi ia embora e foi se despedir de Gintoki.

–Até amanha Gin-san, boa noite. –Ele acena para gin que estava sentado no seu futon olhando para baixo.

–Ei patsuan, sabe o que eu estive pensando?

–O que?

–Que você deveria dormir aqui hoje...

–Acho que é melhor não... Quer dizer, eu nem avisei a minha irmã e deixá-la sozinha com aquele gorila stalker lá é perigoso. –Ele foi se afastando e gin se arrasta ate ele e segura seu pé o impedindo de sair.

–Por que não fica aqui?! Assim você aparece mais tempo no programa. –Gin gritava e puxava o pé de Shinpachi.

–Gin-san, por acaso está com medo? –Shinpachi já havia parado de tentar sair e ficou olhando Gintoki no chão agarrando seu pé.

–Claro que não, quer saber pode ir. Pois eu sei que você está morrendo de medo. –Gintoki larga o pé de Shinpachi e senta no chão.

–Eu vou ficar, vou ficar por que eu não quero deixar a Kagura-chan com um covarde nessa casa cheia de fantasmas. –Shinpachi grita e vai ate o armário e pega um futon e põe na sala.

–Ótimo saiba que eu nem me importo... –Ele se levanta e vira as costas. –Shinpachi-kun, venha comigo ate a cozinha...

–Saia daqui! –Patsuan joga uma almofada nele.

–--

Na manhã seguinte após os yorozuyas tomarem o café da manhã os Vinichesters já estavam recolhendo as imagens gravadas pelas câmeras.

–Bob as imagens já foram upadas, já preparou tudo?

–Não, ainda falta posicionar as câmeras. –Ele diz desenrolando alguns fios.

–Sakata-san, agora é a hora da verdade. –Mary estava atrás do sofá que todos estavam sentados. –Agora vamos finalmente descobrir como os fantasmas interagem com vocês...

–Hmmm... –Gintoki voltou a ficar nervoso.

–Tudo pronto, podem começar a analisar as imagens. –Bob focou a ultima câmera.

–Câmera cinco, quarto do Sakata as três e trinta e três da manhã. –Sun colocou o vídeo em tela cheia.

–--

03h33min-Tudo parecia normal Gintoki dormia todo esticado no futon, ate que pode se ouvir o barulho da porta sendo aberta e um vulto vai entrando no quarto e pula sobre Gintoki que se vira para o lado.

–Gin-san, você hoje está tão frio comigo! –Era Sarutobi Ayame, toda sorridente e mesmo tendo batido com a cara no chão.

Gintoki não acorda mesmo com todo o barulho e volta a sua posição anterior esmagando Sarutobi que parece estar feliz pela situação.

–--

–Espere isso não é um fantasma... –Sun fez uma expressão surpresa.

–É algo muito... É uma Stalker! –Shinpachi e Gin cruzaram os braços e fizeram uma cara seria.

–Vejam ainda não acabou. –Mary apontou para o vídeo.

–--

A ninja sorridente continuava sendo esmagada pelo peso do albino, mas todos começaram a notar que ela começou a ser arrastada ate sair de baixo do yorozuya. Ao ver que alguém tinha a puxado Sarutobi fica de pé.

–Então é você novamente John? –Ela apoia um braço no outro e usa a mão direita para ajeitar seus óculos. –Quantas vezes irei lhe falar que você não significa nada para ele?

–Ela está falando com quem? –Kagura empurrou a cabeça Shinpachi para poder ter uma visão melhor.

–Alem de stalker é maluca também... Tsc, tsc. –Gintoki cutucava o ouvido.

–Prestem atenção. –Dian apontou para o canto superior da tela perto de onde o funton de gin estava lá podia se notar um vulto se formando.

–Você ainda quer brigar comigo depois da surra que eu lhe dei outro dia? –A voz aumentava e ficava mais grossa ao mesmo tempo em que o vulto ficava mais visível.

–Ah, haha! Saiba que eu melhorei muito desde aquele dia! –Sarutobi estendeu os braços.

–Nem que passe o resto dos seus dias treinando nunca me vencerá... –O tal fantasma John agora estava visível.

–Não me subestime! –Sarutobi dá um salto em direção ao fantasma que permanece na mesma posição.

–Você é tola! –Ele grita.

–Você que é o único tolo aqui! –Ela muda de direção e joga amuletos em John que sai do lugar e não é atingido por milímetros.

–Vejo que continua procurando maneiras de me selar... É tolice nada me prende. –Ele continuava com a expressão cínica. –Você fica agindo dessa maneira com todos, mas pode me mostrar sua verdadeira natureza.

–Você que deve revelar sua verdadeira natureza. –Ela pega um frasco com alguns amuletos e com um papel escrito “familiar”.

–Não me diga que quer me prender ai? Que insignificante!

–Não que te prender aqui, quero libertar o que está aqui e o que está aqui revelará sua natureza. –Ela abriu o pote devagar e nele saiu uma aura branca que começou a tomar forma. –Ei, sabia que tudo tem alma? Familiar numero um persiga aquele fantasma para sempre. –O espírito ainda sem uma forma definida se aproximou de John e começou a tocá-lo.

–Tsc, é só isso que tem para mim? Como pretendia liberar minha verdadeira natureza com isso?

–Pretendia? Ainda não acabou. –Ela sorriu e apontou para o espírito que havia se transformado em uma ratazana. John gritou com uma voz aguda e saiu pela parede saltitando como uma gazela enquanto a ratazana corria atrás. –Nunca aprenderá John... Gin-san, nunca amaria alguém como você.

–O queeeeê? –Todos gritaram fazendo a mesma cara.

–Que droga foi essa?! –Gin sentiu um arrepio atravessar seu corpo.

–Acabamos de ver uma luta entre uma stalker e um fantasma? –Shinpachi sorriu nervoso.

–Como foi que ela aprendeu essas coisas? –Kagura empurrou a cabeça de Shinpachi novamente.

–Sun, mostre os outros vídeos. –Dian pegou um biscoito.

–Certo. Câmera quatro- sala de estar meia noite e cinquenta.

–--

Shinpachi dormia tranquilamente próximo a TV, quando três fantasmas que viam em direção a cozinha começaram apareceram.

–O que vai passar de bom agora na TV? –Um deles perguntou.

–Não sei, acho que poltheirgeist. –O outro respondeu.

–Aquele filme da menina que entra na TV? Chato. Ãn olha lá, o quatro olhos está atrapalhando o aparelho de TV.

–Vamos tirar ele daí.

–Com cuidado. –Os três pegaram o futon e levantaram e foram o levando para mais longe da TV, mas ao se mexer Shinpachi faz com que os fantasmas percam o equilíbrio e o derrube. –Seu idiota!
–Ta tudo certo pessoal, ele não acordou.

–Ufa ainda bem. Vamos assistir. –Os três foram ate a TV e a ligaram.

–--

–O que tem de errado com esses fantasmas? –Shinpachi bateu a mão no rosto.

–Existem outros mais interessantes. –Mary apontou para o vídeo de outra câmera e eles o assistiram e foram assistindo ate chegar ao último que foi gravado já pela manhã.

–Câmera móvel do banheiro às sete e dez da manhã. –Sun colocou o vídeo em tela cheia.

–--

–Como desliga essa porcaria? –O vídeo começa com gin de frente para a câmera tentando desligá-la. –Acho que consegui. –Ele de afasta e dá um sorriso para a câmera que ele acha que foi desligada, porem ele havia dado apenas zoom.

Ele sai de perto da câmera e vai ate a pia e começa a escovar os dentes e depois começou a cantar uma musica enka.

–--

–Que horror, Gin-san! Imagine se o Akira-san pudesse ouvir isso? –Shinpachi sorriu ironicamente.

–Cale a boca idiota! Com certeza ele ficaria lisonjeado por eu cantar uma música dele. –O samurai estufou o peito e sorriu.

–Sun, poderia dar aproximar a imagem? Coloque mais perto da janela.

–Sim. –Ele colocou o vídeo no inicio e aproximou a imagem.

Está tudo normal ate Gintoki começar a cantar um vulto quase invisível de um homem apareceu na janela e quanto mais alto gin cantava mais perturbado e agitado o fantasma parecia.

–Aquele é o Akira-san? –Gintoki se aproximou do computador.

–Parece que ele está chorando... –Mary observava atenta.

–Chorando de emoção ao me ouvir cantar... –O sorriso de Gintoki ficou duas vezes maior.

–Não parece que ele está chorando de angustia por você estar estragando a música dele. –Dian balançava a cabeça e dava risada.

–Olha ele está escrevendo algo. –Shinpachi apontou.

–Por... Por favor... Me matem... De novo! –Todos liam juntos.

–Que crueldade Akira-san! –Gin se levantou e saiu correndo.

–--

No fim da tarde Sun, Dian e Bob se prepararam para começar o que eles chamaram de “faxina de fantasmas”.


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Notas finais do capítulo

HIpernatural = Trocadilho com o titulo original de sobrenatural "supernatural"
Sun e Dian são os nomes modificados dos pretagonistas da serie Vinichester é o mesmo caso
Bob foi inspirado no caçador que sempre ajuda eles
Enka estilo musical japones que foi criado a muito tempo em forma de protesto[...]
Akira é um cantor ficticio de enka que foi assassinado.
Bem pessoas é isso :]
(Desenho de Saki Aya que eu fiz no pc :http://desenhistadepaint.deviantart.com/art/Saki-aya-493306513)
Ate o próximo que sai provavelmente no meio da proxima semana