Malleus Maleficarum escrita por Portinari


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá :D

Bom, por ser só um prólogo, não tem muita coisa, mas espero sinceramente que se interesse e goste.

Infelizmente, o próximo capítulo provavelmente vai demorar, mas a fic não será abandonada ;)

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/547074/chapter/1

Eu digo que, uma vez, houve um inverno.

A neve caia a seu ritmo, e o céu se nublava de nuvens. Fora assim por muito tempo, raro era alguma mudança. As árvores nuas tremiam pelo vento, e a neve, por mais que caísse, não passava dos joelhos de um homem que nela pisasse com certa força.

Nesse inverno, num dia como os outros, um rapaz voltava para casa. Esta, uma cabana pequena, no meio da floresta e isolada de muita coisa. Bom, em meio a uma pequena encruzilhada, ele parou. Sabia qual caminho seguir, afinal, o percorrera tantas e tantas vezes. Porém, ainda identificava o caminho correto, pelos troncos que ladeavam seu inicio. Troncos mortos e velhos, estavam a cada lado do caminho.

Esse rapaz foi pelo caminho de sempre, o dos troncos. Porém, logo após ultrapassar os troncos mortos e velhos, seu cavalo empinou-se nas patas traseiras, e relinchou fortemente. Ora, aquilo sim foi diferente naquele inverno. Era um cavalo velho e manso, nunca lhe causara problema algum. Tentando acalmar o animal, retornou um pouco pelo mesmo caminho, e desmontou-o, sem saber o que poderia haver de errado.

Tentou puxar o cavalo pelos arreios, mas este relutava em continuar assim que voltava a se aproximar daquele trecho de caminho. Tentou ultrapassar o trecho, afastando-se um pouco do animal, e depois chama-lo pelo nome, mas pareceu funcionar menos ainda. Pensou que poderia ser algum animal, mas, procurando entre as folhagens ao redor, não encontrou nada, nem uma misera pegada ma neve que não chegava nem aos joelhos de um homem que a pisasse com força.

Frustrado, pois a noite já caia, andava de um lado para o outro naquele trecho, pensando no que poderia haver de errado, e como resolveria aquilo. Duma passada a outra, tropeçou em alguma coisa no chão, e quase caiu. Confuso, olhou para trás, e viu a neve pisoteada, e algo sobre a neve.

Era algo muito curioso, e sublime.

Um pezinho, pequeno e muito parecido com o de uma criança. Era delicado, e sua pele era extremamente branca, quase como a neve sob ele. Era também extremamente limpo. O homem, curioso, ajoelhou-se e descobriu a perna das folhagens, e o resto do corpo. A pele não tinha nenhum imperfeição, e estava salpicada de pequenas e pontudas folhas de pinheiro.

O homem viu um jovem, aparentemente pequeno, e com a pele muito branca. Ficou meio atordoado, pois este estava nu, mas, mais importante que isso, deveria ajuda-lo. Mal ergueu a mão para balançar-lhe o braço, e parou-a no ar. O jovem parecia estar em profundo dono. Ressonava sereno, com o peito subindo e descendo devagar, um ar sereno á sua volta. Seria um pecado acorda-lo.

O homem tirou o casaco, que por sorte era longo e quente, e cobriu como pôde o jovem á sua frente, logo depois passando os braços por sob os joelhos e as costas, erguendo-o em seu colo. Depois de uma breve discussão com seu cavalo, que não se aproximava dele de jeito nenhum, teve que seguir o resto do caminho dos troncos até sua casa a pé, o corcel seguindo-o receoso, e o jovem ainda ressonando em seus braços.

Minha querida, eu não vejo o fim desta história.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É, provavelmente ficou sem sentido kk mas, é o lado lúdico atacando né.

Você gostou? Acha que posso melhorar em alguma coisa? Algum conselho, etc? Por favor, me fale, quero muito saber :)

Abraço, e obrigado por ler isso, até mais.