Todos Gostam Dela escrita por Codinome K


Capítulo 11
Velhos Amigos




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LUCY

— Sim. - responde Sting, olhando-o de soslaio. - Desde sempre.

— Você tem contatos interessantes, Lucy. - comenta, sentando-se na nossa frente e se inclinando sobre a mesa para me lançar um sorriso brilhante.

— E gostosos. - acrescenta Sting alegremente.

— Eu não sou gostoso. - diz Rogue com uma careta.

— É sim. - eu e Sting falamos em unissono, rindo logo depois.

— Certo... O que vocês estão fazendo fora da sala?

— Aula vaga. - respondo dando de ombros. - E você, Jelly?

O azulado faz uma careta ao ouvir o apelido, mas me responde mesmo assim.

— Matando aula mesmo. - dá de ombros.

— Posso sentir sua rebeldia daqui. - diz Rogue sarcasticamente.

— Pois é. - responde Jellal. - Aprendi com a Lucy.

— Tsc. - Sting vira a cara. - Só falta você ter perdido no videogame também.

Rio da cara de tacho de Jellal.

— Bem-vindo ao time. - diz Sting ao notar a expressão do outro. - Ninguém ganha dessa garotinha quando ela decide jogar Mortal Kombat.

— Eu ganho. - diz Rogue de repente. - Aconteceu uma vez.

Suspiro.

— Não acredite nele, Jelly. Sting me agarrou e começou a fazer cócegas em mim. - explico levemente irritada. - Aquela não valeu. - acrescento para Rogue.

— O que vale é o resultado, amor. - diz ele mandando um beijinho para mim.

Percebo que os olhos de Jellal faíscaram, mas ele nada disse.

— Então é assim? - pergunto, vendo-o sorrir cinicamente. - Exijo uma revanche.

— Ótimo. - retruca ele confiante e mandando um olhar significativo para Sting.

— O Sting não vai. - acrescento.

— Então não.

Sorrio vitoriosa.

— Isso quer dizer que você sabe que vai perder? Que admite que daquela vez não valeu? - ergo uma sobrancelha.

— Sim e não, aquela vez valeu sim. - responde o moreno.

Olho para ele e sento em seu colo, abraçando-o com minhas pernas. Rogue sequer arregala os olhos, apenas cruza os braços e me encara com humor.

— Que plano diabólico você acabou de ter? - pergunta.

Sorrio, ele me conhece mesmo muito bem.

— Esse. - digo e começo a fazer cócegas nele, que cai da cadeira comigo ainda em cima. - Está vendo como foi ruim para mim? Tente fazer um Fatality com alguém fazendo cócegas em você! - exclamo sem sair de cima dele, que se contorcia de tanto rir.

Passaram-se alguns minutos e começo a sentir pena de Rogue, ele não tinha mais forças nem para rir, então saio de cima dele e o ajudo a levantar, só então percebo as sobrancelhas franzidas de Sting e Jellal.

Subo nas costas de Rogue e apoio meu queixo em seu ombro.

— O que foi? - pergunto, encarando o loiro e o azulado.

— Vou fingir que não conheço vocês. - diz Sting.

— Vocês são estranhos. - comenta Jellal.

Eu e Rogue rimos.

— Rogue? - chamo, atraindo a atenção de Sting e Jellal também.

— O quê? - pergunta o moreno me olhando por cima do ombro.

— Por que você está pegando na minha bunda? - pergunto calmamente.

— Para você não cair. - sorri ele.

— Você podia me segurar pelas coxas.

— Mas eu estou aproveitando a oportunidade de pegar na sua bunda. - admite ele sorrindo maliciosamente.

Sting e Jellal engolem em seco, esperando uma explosão de minha parte, mas apenas sorrio de volta.

— Pela sua sinceridade, vou deixar, mas apenas desta vez. - anuncio, fazendo-os ficarem com os queixos caídos.

— Lucy, se eu soubesse que bastava ser sincero para você permitir esse tipo de coisa... - comenta Jellal sonhador, apoiando o queixo nas mãos e olhando para o nada.

— Idiota. - digo rindo. - Rogue é especial.

— Como assim especial?! - exclama Sting indignado. - E eu?

— Você também é especial. -respondo.

— Por que você os conhece a muito tempo? - sugere Jellal sem se abalar, fazendo-me assentir. - Então, daqui a vinte anos, posso pegar na sua bunda? - pergunta ele esperançoso.

— Você não vai querer. - diz Sting. - Lucy vai ser uma velha gorda e cheia de gatos daqui a vinte anos.

— Ei! - exclamo. - Eu vou ficar gostosa.

— Você é gostosa. - retruca Jellal, corando levemente.

Coro e escondo o rosto na nuca de Rogue.

— Okay, eu me rendo. - diz Sting com ambas as palmas das mãos para cima, em sinal de rendição. - Lucy era uma linda garotinha, hoje é uma tremenda gostosa e daqui a vinte anos será uma gostosa madura.

Rimos da piada, então Gray e Gajeel aparecem, Gajeel ergue uma sobrancelha para mim ao me ver nas costas de Rogue, mas nada diz.

— Jellal? - pergunta Gray, sentando-se ao lado do azulado. - Você não tem aula agora?

— Estou matando. - informa Jellal.

Gray assente e me olha, levemente irritado ao passar os olhos por Sting e principalmente Rogue.

— Então vocês se conhecem. - diz Gajeel.

Assentimos alegremente.

— Era com eles que eu tomava banho. - anuncio, fazendo Gray e Jellal babarem sonhadores e Gajeel rir.

— Entendo. - responde o rockeiro, então olha para os gêmeos com respeito. - Parabéns, como a Lucy é pelada?

Coro violentamente.

— Gajeel! - grito envergonhada.

— Ela é perfeita. - diz Sting calmamente, atraindo a atenção de Gray e Jellal. - Quando era pequena era, atualmente eu não sei.

— Podíamos tomar banho juntos um dia desses, né Lucy? - diz Rogue. - Para relembrar os velhos tempos.

Sorrio maliciosamente.

— Até parece. Não quero ser assediada. - respondo.

— Eu não vou te assediar. - insiste Rogue.

— Não vai? Seu gay. - diz Sting, fazendo todos rirem.

— Por que você não morre? - rosna Rogue, apertando minha bunda de leve, fazendo-me dar um gemido involuntário, que apenas ele pôde ouvir.

— Gosta? - sussurra para mim, apertando mais uma vez.

— Que crueldade a sua. - sussurro em resposta. - Na frente de todos eles... Eu tenho uma reputação a zelar.

Ele assente.

— Lucy, eu comprei um carro, quer ver? - pergunta Rogue em voz alta.

Sting o olha confuso, então percebe as intenções do irmão e revira os olhos.

— Claro. - digo, e ele começa a andar em direção ao estacionamento.

— Depois quero te mostrar o meu! - grita Sting.

— Tudo bem! - exclamo de volta.

Minha relação com eles era como Dona Flor e seus dois maridos, porque um não tinha ciúmes do outro, porque eles me amavam apenas como amiga.

Chegamos aos fundos da escola, Rogue me pega de suas costas e me joga com gentileza contra a parede, me olhando de cima a baixo.

— Você não tem ideia de quanto tempo eu esperei por esse momento. - sussurra ele, me levantando e fazendo-me abraçá-lo com as pernas.

Ergo uma sobrancelha, com um sorriso brincalhão.

— Desde crianças?

— Pode-se dizer que eu tenho hormônios desde muito cedo. - esclarece ele, fazendo-me rir, mas sou interrompida com um beijo.

O beijo de Rogue era... surpreendente. Era gentil e selvagem em igual escala, como um irmão e amante. Ele apertava minhas nádegas com força, mas não a ponto de me machucar. Não ousou tocar em meus seios, pois sabia que isso era demais para mim.

— Lucy... - sussurra com dificuldade, mordendo meu lábio inferior. - Não se assuste.

E com isso ele arranca a camisa, revelando um abdome definido, disfarço a surpresa com certa dificuldade.

— Não... vou...te...atacar. - ofega, voltando a me beijar com ainda mais voracidade.

Agora parecia mais divertido, porque soltei minhas pernas de sua cintura e fiquei de pé, sem separar o beijo, logo comecei a passar os dedos por seu peito, fazendo-o suspirar. A pele de Rogue era lisa e macia, bronzeada e quente.

Senti-o tocar hesitantemente ao lado de meu seio, como se pedindo permissão; aprofundei ainda mais o beijo e isso foi a confirmação que ele precisava para apertar meu seio esquerdo, fazendo-me gemer.

Ouvimos passos rápidos, como se alguém estivesse correndo, mas ambos ignoramos.

— Meu Deus! Vão para um quarto. - exclama Gajeel com as mãos nos joelhos e a respiração ofegante.

Rogue me solta calmamente e coloca sua camisa de volta, encarando Gajeel mortalmente.

— Calma, não me mate. - diz Gajeel. - Gray decidiu ir atrás de vocês, então eu disse que ia no banheiro, e, conhecendo-a, ela faria essas coisas aqui.

Reviro os olhos com o comentário.

— Obrigada, Lata de Lixo. - digo carinhosamente.

— Disponha, Bunny Girl, você sabe que eu te amo. - responde ele sorrindo.

Rogue passa um braço por meus ombros e ergue a sobrancelha.

— Bunny Girl? - pergunta.

— Ele acha que esse apelido combina comigo. - dou de ombros.

Rogue pondera por um momento.

— Depois do que acabei de experimentar, acho que concordo, não sabia que você era tão selvagem. - diz ele.

— Foi você que começou a arrancar as roupas. - retruco corada.

— Estava calor. - sorri ele.

— Sei. - digo.

Logo voltamos para o refeitório e esperamos Gray, e Jellal que havia ido com ele, como se nada tivesse acontecido.

Ambos aparecem com Sting andando calmamente mais atrás com as mãos nos bolsos, ele sorri para mim e faz uma pergunta sem som:

Gajeel?

Assinto discretamente com a cabeça, fazendo-o rir.

— Onde vocês estavam? - pergunta Gray desconfiado, sentando-se ao meu lado.

— Depois que Rogue me mostrou seu carro, eu o fiz correr e brincar de cavalinho. - respondo inocentemente.

Gray assente, aparentemente acreditando, e vira-se para conversar com Sting e Jellal.

— Você deveria ser atriz, amor. - sussurra Rogue em meu ouvido.

Assinto com a cabeça.

— Eu sou atriz, sou a Julieta na peça da escola. - digo, fazendo-o rir ainda mais.

— Falando nisso. - digo pensativamente, então viro-me para Gray. - Gray, quem ganhou o papel de Romeu?

O moreno instantaneamente fecha a cara, mas seu tom é gentil quando responde:

— O Laxus.

Sorrio.

— Alguém disse meu nome? - diz Laxus atrás de mim.

 

CONTINUA...

 


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