New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 17
Amor, um sentimento que nos pega


Notas iniciais do capítulo

Hi guys. Vocês querem ver Jelsa né? Bem..nesse cap vou tentar colocar um pouco deles, porque como vocês viram no cap passado, foi focado no Kristoff e na Anna. Então esse cap é meio que uma continuação. Mas não preucupem, tenho uma idéia que creio que vão gostar, porém não é tão romântica é mais engraçada. Vou ver se coloco nesse cap.
Boa leitura



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Pov Anna

Meus olhos se encontraram com uma cena horrível. E não era alguém espancando o gatinho mais fofo do mundo, não era uma pessoa matando a outra, não era alguém jogando chocolate no lixo. Era Hans beijando outra. Como reagir a isso? Eu não fiz absolutamente nada, só fiquei parada, sem falar nada. Só sentindo meu coração seu espedaçar.

– Anna - Alguém tocou meu ombro e eu só encarei o chão. Sentindo minhas lágrimas nas pálpebras, eu queria engolir o choro, mas não estava aguentando a carga dentro de mim. Queria sumir dali, queria que um meteoro caísse em cima daquele cafajeste, eu queria...que não me apaixonasse de novo. Duas vezes, primeiro foi com Kristoff e depois com o Hans, acho que o universo não queria que eu sentisse oque era amor - Irmã fala comigo. Por favor - Eu encaro Elsa. Que me olhava preucupada - Você está bem? - Eu queria responder, mas a única coisa que eu fiz foi largar minha bolsa e sair correndo.

– Anna? - Vejo Hans me olhando ainda com suas mãos em Brenda, oque me deixou mais triste do que eu já estava.

Eu ouço vozes me chamando, mas não ligava. Eu só queria ficar sozinha. Queria me consolar, sem ter a opinião dos outros e sim a minha. Eu parei em uma parada de ônibus, e o primeiro que parou na minha frente eu entrei.

– ANNA - Vejo todos me olhando dentro do ônibus. E então pago minha passagem e me sento em um banco vago. Encosto minha cabeça na janela e começo um choro silencioso. Só ouço minha respiração e os soluços que eu dava.

Nesse momento, o ônibus parou. E quando vejo Kristoff se sentou ao meu lado.

– Anna - Ele me chama, e então eu me apoio em seu ombro e começo a chorar e ele começa a acariciar minha cabeça - Não fica assim. Por favor - Ele faz seu pedido, porém eu ignoro, pois sabia que não iria conseguir - Ele não merece suas lágrimas.

– Como você quer que eu fique? Pulando de alegria? - Falo encarando seus olhos - Kristoff..- Eu tentava argumentar, mas meu choro não permitia isso.

– Estou dando abraços quentinhos - Fala ele com os braços abertos, então eu o abraço e ele retribui - Vou fazer você sorrir.

– Como?

– Você verá, acho que por ironia do destino, estamos no ônibus certo - Eu não entendi oque Kristoff comentou, mas minha mente concordou em confiar nele.

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Pov Elsa

Eu estava a ponto de ter um ataque. Como a Anna ousa em fazer isso comigo? Sua própria irmã.

– Elsa - Alguém me tira dos meus pensamentos e encaro o indivíduo - A Anna vai ficar bem - Fala Hiccup tentando me confortar.

– É verdade - Concorda Merida - Fala sério ela anda de ônibus né? - Afirmo - Viu ela vai ficar numa boa.

– Em Boston ela sabia, mas...AQUI É NEW YORK - Falo e começa a voltar aquele sentimento de angústia. Kristoff foi atrás dela, e como Jack disse, o atalho de um beco irá parar em um padara de ônibus. E o ônibus onde Anna estava, passaria por lá.

– Hey - Jack toca meu ombro e me encara - Kristoff vai saber oque fazer com Anna, okay? - Eu suspiro e me sento em um banco ao lado de Punzie que segurou meu braço. Me tando conforto.

– Vamos para a praça - Fala ela - Qualquer coisa, ligamos para Kristoff e ele trará sua irmã de volta, porque se não trazer. Eu mesma vou força-lo a beber tinta - Eu abro um sorrizinho e me levanto. Então começamos a caminhar até a praça.

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Pov Anna

Eu fiquei ouvindo música com Kristoff, em seu celular. A música era uma animada. Eu não sabia exatamente o nome, mas acho que era em um estilo de Hip Hop ou Pop, sei lá, mas confesso que era legal.

Eu ainda estava encostada em Kristoff. Do ângulo em que eu estava, da pra ver o queixo de Kristoff. Via seu olhar concentrado em seu celular. E então ele me olha e me lança um sorriso. E eu retribuo, depois desvio o olhar e fico encarando a paisagem.

New York era lindo de noite. Luizes iluminavam as pistas e as calçadas. Pessoas passeando. Amigos se divertindo e...casais fazendo alguma atividade românticas. Isso me abalou, lembrei da traição que eu levei agora pouco. Lembrei da expressão de Hans me encarando, lembrei do que é ter um coração partido.

Parece que aquela garota me odeia, primeiro beija o Kristoff e depois o Hans. Acho que eu nunca mais quero me apaixonar.

– Anna. Estamos perto - Fala Kristoff e eu me afasto de seu ombro.

– Onde você está me levando? - Pergunto tirando o fone de meu ouvido.

– Surpresa - Fala ele - Confia em mim, você vai gostar. Vou fazer você esquecer aquele idiota - Essa última parte me sismou. Como assim vai me fazer esquecer? Será que ele vai tentar me beijar? Ou algo mais?...

Na boa meu coração não aguenta mais isso.

– Anna, só por curiosidade...porque você aceitou ficar com o Hans? Se nem ao menos conheceu ele direito?

– Nem eu sei - Falo irritada. Eu fui uma burra por ter acreditado que o Hans realmente estava apaixonado por mim. Eu olho para Kristoff que encara a janela - Mas, não quero mais saber disso. O Hans é passado pra mim, acho que eu nunca mais vou me apaixonar.

– Nossa que garota decidida - Kristoff fala em um tom sarcástico, oque me obrigou a dar um tapa de leve em seu braço.

– É sério, o Hans é passado pra mim. Nunca mais vou deixar que ele me toque.

– Legal..- Kristoff simplesmente fala, mas quando me viro para ver a rua, ouço murmúrios de Kristoff e acho que era de comemoração. Dou os ombros e fico mais uma vez observando a cidade.

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Quando o ônibus para Kristoff se levanta.

– É aqui? - Pergunto me levantando.

– É - Afirma ele e a gente desce do ônibus, e quando o ônibus dá a partida um parque de diversões aparece.

– Ual - Exclamo e Kristoff começa a rir.

– Vem - Ele segura minha mão e atravessamos a rua correndo, sem se importar com buzinas ou xingamentos.

Kristoff e eu entramos na fila da bilheteria, e para a nossa sorte foi até rápido.

– Olá, qual é a opção?

– Dois passaportes - Fala Kristoff e a atendente carimba nossos pulsos.

– Se divertem - Fala ela e eu e Kristoff nos afastamos da bilheteria.

Ele guarda sua carteira e seu celular e eu fico olhando o grande parque. A Roda gigante, Montanha russa.

– Eai? Qual que você quer ir primeiro, temos até a hora de fechar - Fala Kristoff e eu seguro sua mão.

– Carrinho bate-bate - Eu puxo Kristoff e corremos para o brinquedo.

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Depois de duas horas nos brinquedos radicais, fomos até uma lanchonete do próprio parque. Adentramos o local e fomos até o balcão.

– Oque desejam? - Pergunta o atendente.

– Oque quer Anna? - Pergunta Kristoff.

– Ham..um refrigerante - Respondo.

– Coca-cola?

– Sim - Falo e Kristoff pede o mesmo.

– E para comer? - Pergunta o atendente.

– Sanduíches - Fala Kristoff e ele entrega. O meu preferido.

– Como você sabia? - Pergunto me sentando em uma cadeira.

– Sabia oque?

– Que eu amo sanduíche - Falo e Kristoff começa a rir.

– Chute? - Fala Kristoff, em um tom de resposta e pergunta.

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Depois que comemos e descansamos fomos para a Roda gigante. Nos sentamos e começou a nos subir.

– Aff..Eu queria ir na montanha russa - Reclamo.

– Na boa, você é a única menina que conheço. Que consegue ir 6 vezes na Montanha russa sem vomitar ou ficar tonta - Fala Kristoff.

– Isso porque eu amo velocidade - Afirmo e Kristoff dá um sorriso de lado. E quando estávamos no topo, o brinquedo para - Oque foi isso?

– Acho que o brinquedo deu problema - Kristoff fica olhando para baixo e me encara - Acho que vamos ter que ficar aqui, por alguns minutos - Eu fico preucupada. E acho que Kristoff reparou - Tá com medo de ficar aqui?

– Não, estou com medo de cair lá em baixo e me esborrachar no chão - Falei tão rápido que acho que ele não entendeu, mas quando ele começa a rir, eu relaxo.

– Bem, pelo menos vamos ter camarote para assistir os fogos.

– Fogos?

– É, parece que começa daqui a...- Kristoff olha no seu relógio de pulso - 2 minutos.

– Legal - Falo e fico olhando a paisagem - Ual.

– Oque foi?

– Dá pra ver a Estátua da liberdade - Falo e ele olha.

– Dá mesmo - Falo ele - Qualquer dia eu te levo lá, é porque tem que ir de barco até lá. E eu conheço uns amigos que podem me emprestar uma lancha.

– Ok - Falo e se estabelece entre nós um silêncio desconfortável. Depois de 1 minuto Kristoff o quebra.

– Anna..eu..queria saber se..você está melhor. Lá no ônibus não me convenceu muita coisa - Comenta ele.

– Eu estou bem - Falo mais uma vez - Não precisa se preocupar com isso.

– Tudo bem - Finaliza Kristoff - Olha vai começar - Eu presto atenção no céu e uma série de fogos aparecem. Cores para todos os lados. Espetáculos de fogo colorido se explodindo na atmosfera. Realmente aquilo estava lindíssimo.

Eu desço meu olhar para Kristoff que encarava o céu, seus olhos estavam lindos naquela luz da escuridão. Na boa nem sei se isso fez sentindo, mas ele estava lindo. Mas ficou uma pergunta na minha mente, porque eu olhei pra ele? É sério eu devia está vendo os fogos não olhando ele. Por um momento sentir aquele sentimento voltar, aquele sentimento que me surgiu na primeira vez em que vi Kristoff.

Kristoff me olhou e deu um sorriso. Ele foi se aproximando e eu por impulso fiz o mesmo. Mas quando eu pensei que nossos lábios fossem se tocar ele deu um beijo em minha bochecha. Eu não entendi o porque ele fez isso, mas..me deixou confusa. Será que ele não gosta de mim do jeito que eu acho? Depois disso essas questões ficaram rodando minha mente.

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Pov Elsa

Já estava de noite e Kristoff só me mandou uma mensagem dizendo que ele estava com Anna e que os dois estavam bem. Mas isso não era o bastante pra mim, realmente não era. Eu queria que Anna estivesse aqui, queria que ela estivesse bem..e tudo por causa daquele desgraçado do Hans. Arg que raiva, quem se mete com minha irmã, se mete comigo.

– Elsa nós temos que ir - Fala Hiccup.

– Quando a Anna voltar, não se esqueça de nos avisar, tá? - Fala Merida e eu afirmo.

Rapunzel e Hiccup me dão um abraço e Merida também. E assim os três saem. Me deixando com Jack.

– Ela está bem, tá com Kristoff - Fala Jack tentando me confortar.

– E o pior é que eu não quero voltar pra casa, não quero preocupar minha mãe ou meu pai - Desabafo - Ai porque ela tinha que correr? Porque ela faz isso comigo? - Jack me abraça e eu retribuo.

– Eu sei como é isso - Fala Jack.

– Sabe? - Pergunto me separando.

– Sei, quando a Lara se perdeu no shopping eu fiquei muito preocupado. Fiquei extressado, mas acho que isso era um jeito de distrair minha tensão.

– Irmãs mais novas. Sempre aprontando - Falo com um sorriso de lado.

– Vem..vamos esperar a Anna no quintal - Fala Jack e fomos pra casa. Chegando lá, nos sentamos na rede e ficamos esperando.

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Depois de alguns minutos Anna chega. Eu saio correndo em direção à ela e lhe dou um abraço forte.

– Eu achei que nunca iria ve-lâ - Falo.

– Relaxa, ainda não vai se livrar de mim assim tão fácil - Fala ela e eu me separo.

– Se está fazendo piadinhas, creio que esteja bem - Falo e ela abre um sorriso.

– Agora vou tomar um banho porque eu estou com os dedos grudando. E estou toda suada - Fala ela e entra em casa.

– Onde você levou ela? - Pergunto para Kristoff.

– No Parque - Fala ele - Ela precisava se divertir um pouquinho.

– E você...beijou ela? - Pergunta Jack com um sorriso malicioso e eu o acompanho.

– Não, eu até queria, mas a Anna está com o coração partido e eu não quero magoa-la ainda mais. Então vou..fazê-la entender que eu sou quero ela como amiga, mesmo sendo uma mentira.

– Obrigada Kristoff - Agradeço e entro em casa. Só me preparando para uma longa conversa, na verdade é mais um interrogatório do que uma conversa.


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Notas finais do capítulo

Meus planos com o Jelsa, não funcionou muito bem. Mas o próximo cap eu coloco eles. Eu prometo.
Mas eai gostaram?
Comentem
Ps : desculpem se estiver erros, mas eu não estou com tempo para corrigir. Depois eu faço issi



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