– Eu sei mãe eu sei, - resmungo para Hermione que exigia minha volta e de seu neto para celebrar meu noivado com Luke - mas eu não quero ir mãe, aceite minha decisão.

– Rose Granger não ouse me dizer não, - ela murmura com o tom de quem aplicaria um sermão – todos estão loucos para conhecer nosso garotão, você me deve essa. – chantagista barata, eu já disse como odeio o poder das mães? Luke deposita um beijo em meu pescoço, fazendo eu me arrepiar por inteira e sorrir.

– Não queremos ir pra Londres mãe, - resmungo – eu tenho uma vida aqui na França ok. – reclamo.

– Uma vida que eu banquei por tempos, - alfineta, reviro os olhos sorrindo, Luke suga meu pescoço e eu seguro um gemido. Nós dois estávamos deitados fazendo ou pelo menos tentando fazer sexo então mamãe ligou, e agora estou eu sentada com os joelhos dobrado só de langerie e ele de cueca Calvin me distraindo com seus beijos deliciosos pela extensão de meu corpo.

– Não mãe eu não vou. – digo tentando colocar um ponto final.

– Que mal tem a gente ir Rô? – Luke me pergunta, bufo.

– Não quero ver aquelas vagabundas Luke. – digo fazendo manha, esquecendo do telefone.

– Mas seria bom mostrar para elas a linda mulher que você é agora, - ele desperta meu interesse por 3 segundos – você não é mais aquela menininha cheinha do colegial, agora você é uma mulher cheia de prêmios, de três graduações e a mais nova editora chefe da revista Vogue. – diz, suspiro sabendo disso, afinal eu batalhei para conquistar. – Vamos estou louco para ver Scorpius, James, Albus, Mia e Hugo. – só de ouvir o nome James meu corpo reage em instinto de defesa, passasse o tempo que fosse sempre seria a mesma coisa. – Vamos lá mostrar a linda e sucedida família que somos. – pede fazendo biquinho.

Suspiro sabendo que não havia como dizer não para ele, lindo perfeito e atencioso, cada dia me apaixono cadê vez mais pelo Zabini, em pensar que ele foi do grupinho dos babacas colegiais, não que isso me importe agora, ele me fazia a mulher mais feliz do mundo durante os cinco anos e nove meses que estamos juntos, desde quando nos reencontramos em Havard, em pensar que eu jamais imaginei que ele fosse esperto o suficiente para ganhar uma bolsa de estudos.

– Ótimo ainda bem que vocês viram, direi a vovó Molly. – minha mãe gritou no telefone, jogando baixo ao envolver vovó Molly, sem dar chance de mim lhe responder.

– Você me paga Luke, me paga. – resmungo e ele ri.

– Pode ser com prazer querida?

– Seu depravado. – murmuro ficando por cima dele rapidamente.

– Só com você querida, só com você...

– Acho bom mesmo.

[...]

Luke havia saído para trabalhar, como eu faço meu horário, mesmo que com ele não seja diferente, ele é dono de três lojas de Ferrari, mas sempre está trabalhando como qualquer funcionário, o que eu admiro, eu estaria também se não tivesse a Cherry para cuidar, ela ainda é um bebe tão frágil e eu morro de medo de deixa-la sozinha com a baba, então trabalho do meu escritório aqui do apartamento e sempre que saiu arrasto Marise e ela comigo.

Ela era tão linda com seus cabelos negros e olhos azuis iguais ao meu, minha cópia e do Luke, fizemos bem nosso trabalho.

Meu celular começa a tocar a melodia do 1D sabendo já quem era, reviro os olhos sorrindo, atendendo com pressa.

– ROSE WEASLEY. – gritou meu nome revoltada – COMO VOCÊ NÃO ME AVISA QUE ESTÁ VINDO PARA LONDRES ESSE FIM DE SEMANA COM SEU NOIVO GOSTOSO? – se eu tenho ciúmes? Jamais, Mia era a pessoa mais leal do mundo e falava isso sem nenhuma malicia, ate porque ela e Luke eram como irmãos devido a amizade dele e de Scorpius.

– Como você está sabendo disso? – pergunto revirando os olhos observando a bela vista que o imóvel recém adquirido tem, dando visão da torre eifel.

– EU SEI DE TUDO QUERIDA, T-U-D-O.

– Hermione saiu contando para todos não foi? – pergunto respirando fundo, sabendo que a Sra. Weasley não se continha.

– Ó-B-V-I-O. – soletra como se eu fosse retardada,

– Para de gritar gazela adoidada.

– Af, depois que virou mãe ficou uma velha rabugenta. – resmunga com ciúmes.

– Não virei não, só não dormir direito e seus berros incomodam. – retruco sorrindo.

– Ah que se foda a porra toda Rose, - reclama – o que importa é que você está voltando.

– Você sabe que é só por uns dias não?

– Uns dias? –pergunta debochada – Desculpe te informa querida, mas você ficará aqui por semanas para realizarmos seu noivado com a família presente.

– COMO É QUE É? – Grito escandalizada, que merda é essa.

– Ops, fui-me.

– Não ouse desligar esse celular Miandra Malfoy. – aviso mas é em vão pois o tu tu tu já começava.

[...]

Estou andando de um lado para o outro meia hora com o telefone na orelha, ligando para minha mãe para tirar satisfações sobre o que ela planejava, porque eu não havia pedido e nem dito que faria merda alguma, mas como sempre todos querendo mandar na minha vida. Eu já havia feito uma festa de noivado, uma noite de gala com os meus amigos e alguns parentes, por que infernos ela não se conteve só com isso?

A ligação esta dando na caixa postal novamente, aposto que Mia já ligou para ela e disse que eu sabia, argh argh argh.

QUE ÓDIO.

Eu não quero nada e nenhum deles presente na minha vida, nenhum dos meus primos, nenhum.

Eu odeio quando minha mãe se intromete na minha vida e pensa que pode mandar nela, eu não vivo mais na casa dela e nem sou sustentada por eles, sou dona do meu próprio nariz, sei tomar minhas decisões e ela não tem o direito de fazer nada sem que eu aceite. Que raiva, que ódio, eu quero esganar um. Taco o celular na parede irritada com tudo e todos.

MINHA MÃE ACHA QUE MANDA EM MIM.