Mármore. escrita por Aresinha


Capítulo 1
Marbre*


Notas iniciais do capítulo

* Mármore em Francês.
Não está muito revisada, porém acho que está boa, qualquer coisa avisem.

P.S
P.S: A uma cena homossexual no gênero Yuri, nada forte, mas caso alguém se sinta ofendido, pule o trecho, simples.



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De Todas as meninas

Você era a mais bonita

E todos os rapazes

Já sonharam com você.

Enquanto caminhava pelos corredores de Hogwarts, suspiros eram ouvidos por todos os lados. Os cabelos loiros esvoaçavam sem a presença aparente do vento, o andar era delicado, o corpo delgado de curvas, os olhos azuis únicos, cabelos louros prateados e a voz doce que parecia cantar a cada palavra, é Victoire Weasley devia muito ao seu sangue ¼ veela.

Todos os pescoços se torciam para olhar a magnífica figura que ilustrava todos os dias o castelo, garotos arrumavam “algo” pelo bolso com a simples flagrância que inalavam e a mais simples silaba pronunciada com o sotaque francês. Alheia a tudo isso ela prosseguia com as amigas em direção a mais uma maçante aula de história, mas, além de bonita ela tinha que ser tão inteligente? Uma corvina, para agregar mais os seus status de perfeição.

O sonho de todos ali era ter uma chance, poucos iriam conseguir no final. Eu, particularmente, não me arriscaria a tanto, não por agora, não sendo o seu praticamente primo, não magricelo como era ou com o cabelo alternando de cor, uma orelha cheia de brincos e um estilo alternativo, não enquanto ainda fosse Teddy Lupin.

E até umas garotas

Já olharam pra sua boca

E quiseram se perder.

Com a adolescência a flor da pele, os alegres dezesseis, os hormônios tendiam a ficar mais exaltados e interrompiam a circulação de sangue que ia para a cabeça, pelo menos para uma delas (risos).

Uma aparente tarde tediosa, mas só aparente.

Acabei tendo idéia de um verdade ou desafio no Jardim. Dois tempos livres que acabaram se batendo, Grifinoria e Corvinal, os grupos de meninas se empolgarão com a idéia, logicamente os garotos também.

- Alguma regra? – Perguntei antes de pegar da bolsa uma garrafa que o “Tio” Jorge criou com a intenção de imitar o jogo trouxa, com um toque pessoal, a garrafa gargalharia se alguma mentira fosse dita, gravaria alguma verdade cabulosa também, era genial.

- Nada com teor altamente sexual. – Quem respondeu foi uma voz em tom arrastado. Olhei para frente e vi a figura loira que a tantos tentava, ela sorria de lado. – Mas como eu disse, altamente. Algumas brincadeiras de leves, não fazem mal. – É, parece que esse “desviou” de circulação não andava afetando só a ala masculina, sorri minimamente maroto.

Girei sem mais perguntas e o objeto de cor exageradamente colorida foi parando, Christine e Victoire.

- Verdade ou desafio? – Perguntou a loira para a morena, ela era tímida e o olhar avaliativo que recebia “ajudava” mais ainda o seu problema.

- Verdade. – Seu tom era inseguro. Cabelos cacheados longos, pele negra e os olhos pareciam dourados, tudo aumentava sua beleza que chamava a atenção de muitas pessoas, diferente da maioria pálida, ela era um chamativo que atraia olhares de admiradores, sua inocência acentuava tudo. – Pegue leve, por favor.

- Claro minha querida. – Piscou para dar ar á inocência. – Você já sentiu atração por uma garota especifica, eu sei, mas qual? – O circulo se silenciou.

- Ah, qual a conseqüência de quem não responde mesmo? – Ela começou a enrolar seu cabelo castanho. Claro sinal de nervosismo.

- Tirar a blusa. – Ross passou minha frente e disse rude com seu cigarro entre os dedos, claro que queria saber, eu queria ir ao favor dela, mas infelizmente são regras pré-estabelecidas.

- A garota é você, Weasley. – Seu tom era muito envergonhado, sua bochecha corava fortemente, seu olhar âmbar foi desviado, já a loira sorriu um tanto sadicamente, ela sabia a resposta desde o começo. – Vamos seguir.

A garrafa girou novamente e parecia que o destino estava contra a cacheada, mas só parecia.

- Eu desafio a Toire beijar a Chris... De língua e maneira sexy. – Ross era realmente um filho da puta e se não fosse á árvore e o canto afastado que achamos, algum monitor nos acharia. Todos gelaram em expectativa, me amaldiçoei por fazer parte do todos.

Ela se levantou calmamente e andou até o outro lado.

- Apreciem com moderação. – Ela disse com risinhos maliciosos, aumentando o suspense.

Tirou a capa do uniforme jogando no chão e desabotoou dois botões da camisa sobre o olhar atento da sua “vitima”, afrouxou a gravata e mordeu sensualmente os lábios, se abaixou e literalmente engatinhou até a morena esticando as pernas da mesma calmamente, arranhando levemente no processo.

Umedeci os lábios, ficaram secos aparentemente.

Sentou na altura da cintura e a outra parecia simplesmente não acreditar, suas bochechas mais escarlates que tudo. A loira fez movimentos insinuantes com o quadril e levou a mão para a nuca se embreando no mar acastanhado de cabelos, os olhos se chocaram, dourado no azul, ela foi virando um pouco a cabeça até se aproximar dos lábios, puxou levemente o lábio inferior cheio da Christine com os dentes.

Finalmente partiu para o beijo de verdade, no começo foi um pouco desajeitado por parte da aparente inexperiência da mais baixa, depois se tornou libidinoso e sensual, até finalmente acabar.

- Você teve o seu desejo Chris, e você o seu show Ross. – Disse com os lábios inchados e as bochechas salpicadas de algumas sardas claras, se levantou pegando sua capa e arrumando os fios prateados, neste momento o monitor chegou colocando todos pra circular.

A parte mais difícil foi para os garotos. Tentei pensar até na minha avó, mas não funcionou.

Naquela noite algumas pessoas atazanaram a Murta para ela fazer os barulhos mais altos e assim o pessoal da ala masculina não ser pego. Pra todos os efeitos, era ela a que gemia. Não nós.

Com todas as flores que você já ganhou

Encheríamos o Morumbi

E chegaria até a lua a lista com os que você disse não

E o que dizem por ai...

Mais uma festa de ano novo, mais um final de ano.

Esse ano a comemoração iria ser no Chalé das Conchas, com a vista do mar e os fogos trouxas que chegavam ali, além de alguns nossos, ficava uma combinação maravilhosa, mas eu estava tão vazio quanto o vento que soprava, o primeiro ano sem minha avó, e nenhum com meus pais reais, porque os de coração seriam Harry e Ginny sempre.

Um tanto deprimido nem mesmo essa atração animava, queria ficar sozinho e acabei me dirigindo ao porão sem a autorização dos donos da casa, eles estavam ocupados demais sendo felizes. Subi pela escada e vi que diferente do tradicional o lugar era arejado, claro e com um sofá muito confortável, além de três baús que não tive a ousadia de abrir, me joguei sobre o acolchoado preto e me deixei relaxar.

Seria assim tão azarado? Afinal, os bruxos viviam mais tempo, será que a tristeza de não ter o marido e a filha haviam a deixado alguns anos mais velha...

“Se não fosse por você, juro que desmoronaria. Você é meu pilar querido” Podia sentir os dedos ósseos de Andrômeda passeando pelas madeixas, a voz suave ao ouvido, mas tentando alcançar só recebi o vácuo frio.

Sentei com as mãos no rosto tentando acordar, por mais que pudesse soar frio, nunca senti a falta dos pais, como sentir o que nunca teve? Os admirava, sim, mas a falta era outra questão, agora com a vovó.

- Eles não se enchem, francamente... – Passos viam apressados com um toc toc irritantemente ritmado, reconheci a voz e inutilmente pedi que fosse Dominique, mas não, sabia que era a irmã mais velha. – Ah, olá Lupin. – Falou calmamente a o me ver ali, seu vestido arrastava no chão mostrando somente a ponta do sapato vermelho, seus cabelos estavam trançados lateralmente com uma flor enfeitando.

- Olá Weasley. – Falei ao mesmo tom, tentando não transparecer desespero, percebi que havia um buque com várias flores diversas em um dos braços, muitas mesmo. Caminhou até um baú, o maior na verdade, e jogou de qualquer forma no local, franzi o cenho, pegou uma espécie de pó e jogou por cima, como um bom grifinório, não resisti á curiosidade. – O que está fazendo, sei que é intromissão, não precisa responder. – Quase embaralhei as palavras.

- Não tudo bem, essas são todas as flores, cartas e cartões que recebi até hoje. Pode ver. – Ela levantou mais e vi que realmente estavam muitas flores, com uma única diferença, estavam secas, ou seja, mortas.

- Mas, elas secaram tão rápido?

- Acelero o processo, assim não preciso cuidar de cada uma, afinal, isso acaba cansando, flores mortas tem beleza, o importante é que guardo. Caridade é tudo.

- Você acha que isso é consideração, eu sei que elas iriam acabar morrendo, mas, isso não é muito frio? – Não me segurei como sempre e ela juntou as sobrancelhas.

- Quer que eu cuide de todas?

- Bom, a feitiços que ajudam e... – Ela levantou a mão me interrompendo.

- Tenho cara de jardineira pra gastar minhas unhas com terra? – Foi seu único comentário antes de virar e sair da minha presença, mas estancou no degrau e voltou. – Flores mortas são belas, mas á morte em si não. Sinto muito. – Ela me deu um beijo na bochecha e saiu.

É que seu coração é de mármore. (2X)

O único assunto que se falava entre o ultimo ano era Christine Jordan e a sua visível magreza, além disso, os olhos estavam em carne viva a maior parte do tempo, as aulas acabaram de começar e ela estava tão mal, devia ser um forte motivo, alguns falavam de coração partido, na missão de amigo fui perguntar.

- Hei Chris. Pode parecer uma pergunta estúpida te vendo neste estado, você está bem? – Tentei soar divertido e recebi uma careta que se assemelhava ao sorriso, seus cabelos volumosos estavam amarrados desleixadamente e seu uniforme amassado.

- Ao que parece não. – Foi seco, mas eu mereci, admito. – Você já viu uma aranha? Elas tecem bonitas teias com a única intenção de atrair insetos e comer-los depois. Eu sempre me achei uma mosca morta mesmo.

- Quem foi? – Falei sério, os lábios tremeram com o sinal de inicio de choro.

- Você já consolou pessoas demais pelo mesmo motivo pra não saber, os sintomas são os mesmo para todos. – No momento era como se um lumos tivesse se projetado na minha mente.

- Você realmente gostava dela?

- Mais do que eu queria.

- O que ela disse? Que não curtia o mesmo que você? – indaguei, era um motivo plausível.

- Quem me dera. – Fungou coçando os olhos. – Disse que sabia desde o começo da brincadeira, e que eu era tão bonita, mas não mais que ela. Deu um lindo fora. Depois de eu me declarar totalmente, falou que não pecaria comigo e que seria divertido ficar com quem nem os meninos conseguiram. Questão de ego, tudo isso olhando pra mim. – Ela chorou molhando minha camisa enquanto eu me perdia em pensamentos, ela não poderia estar falando sério, pessoas de coração partido tendiam a exagerar.

Mas eu ouvi algumas pessoas dizendo...

É que seu coração é de mármore. (2X)

Passou algum tempo e como de praxe a morena se recuperou. Tudo entrou nos eixos novamente.

Os dias passavam tranqüilo até o rumor de um Baile de Veraneio, o motivo era secreto, porém alguns diziam ser em homenagem a aposentadoria da Diretora e a apresentação do novo diretor.

Por algum motivo isso me deu uma enorme alegria.

E eu, eu tive que pagar pra ver

E não é que deu certo?

No primeiro olhar você disse sim.

Com a confirmação da festa (que só poderia ser apreciado pelo ultimo e sexto ano) os ânimos se exaltaram e parecia não ter nenhuma garota a não ser Victoire Weasley que todos queriam ir, é eu estava nesse meio.

Quem não queria a glória de desfilar um dia com a beldade da escola? E mais, descobrir nela quem sabe a amiga de infância que a tanto havia perdido, sim, tivemos uma infância juntos, agarrados na verdade, depois de Hogwarts os caminhos se dividiram, como sempre.

Meus cabelos mudavam de cor freneticamente junto com os olhos, sinal de nervosismo, pensei na cor que ela mais gostava e me veio o azul, já que era corvina, arrumei os brincos e passei o uniforme, coloquei minha melhor capa, meus passos eram inseguros demais.

Droga!

Ela estava sentada na arquibancada lendo um enorme livro que parecia com muito pó, usava seus óculos de leitura que a deixavam mais bonita com um quê intelectual.

- Hei Victoire. – Falei assim que me aproximei, a mão no pescoço tentando não transparecer o nervosismo, ela demorou, mas levantou o olhar sorrindo minimamente.

- Pra você é Vic. – Pisquei um tanto atordoado.

- Okay. Bom, sei que parece besteira e você tem milhões de convites, mas quer ir ao baile com o cara mais colorido da escola? – Tudo bem, essa é a deixa para eu me jogar da arquibancada, com sorte eu quebro o pescoço, sério que disse isso!?

Pro meu desespero ela riu, riu de verdade, mas não maldosamente.

- Esse foi o modo de me convidar mais tosco que já ouvi. Você superou todos. – Fiquei vermelho e meu cabelo acabou mudando pra um azul turquesa. – Nossa essa cor fica muito bem em você. Tudo bem Senhor Lupin, no sábado ás sete me espere na porta do Salão, você me ganhou.

Minha boca abriu automaticamente.

- Quer ir mesmo com um cara como eu? – Troféu de babaca, sim, sim, terceiro ano consecutivo que ganho.

- Por ser assim, “como você” que eu quero ir. – Ela abriu um sorriso fechando os olhos destacando as sardas, poucas, mas estavam ali, tão verdadeiro que acabei fazendo o mesmo. – Quer ir estudar comigo amanhã?

.

E nossos laços se estreitaram tanto em três dias que não pude acreditar, nos corredores, nas aulas conjuntas, biblioteca e coisas do tipo, as conversas eram alegres e interessantes, confesso que, ela era narcisista a um ponto surpreendente, mas era automático como se ela não percebesse, não era algo intolerável.

.

O dia chegou e eu não podia estar mais nervoso, tentava a todo custo deixar ás madeixas turquesa, mas estava difícil, vesti uma camisa social branca comum, mangas dobradas até o cotovelo, colete cinza aberto, sapato e calça social. Deixei os brincos e como o baile era de verão tudo havia sido enfeitiçado para ficar mais quente.

O horário chegou e eu me atrasei vinte minutos! Corri o que pude e me atrapalhei nas escadas mudando, no final deu tudo certo ela estava chegando neste momento, não evitei suspirar de alivio e com a visão.

- Então, estou aprovada Teddy? – Ela pegou minha mão e girou lentamente.

Seus cabelos estavam lisos como sempre, mas com uma mecha azul, o vestido era tomara que caia com uma renda por cima brilhante que destacava o tecido branco, ia até o joelho, no pé uma sandália de dedos sem salto, colar simples e eu tirei uma flor vermelha do bolso colocando sem permissão em seu cabelo, estava perfeita.

Entramos e nos demos com um ambiente florido e com o tempo mais abafado, uma musica serena tocava ao fundo e cumprimentamos a todos, o ambiente estava mais amarelado e no teto o sol foi projetado para brilhar. Tirei-a rapidamente para dançar e baixei um pouco ficando na altura do seu ouvido.

- Espero que essa não vá para seu baú. – Pisquei soando divertido, me referindo á rosa.

- Essa eu pretendo cuidar Teddy. – Ela pegou meu rosto e em um ato inesperado selou nossos lábios, nossos narizes se chocaram por que foi muito rápido. – De novo. – Disse rindo enquanto eu fiquei constrangido, fomos calmos começando com selinhos e depois beijos mais profundos, foi quando ouvimos aplausos e todos nos olhavam dando apoio e assoviando.

Abaixei meu rosto escondendo na curvatura do seu pescoço.

- Não esperava tanta atenção. – Comentei com vergonha.

- Se acostume agora que ficará comigo.

E eu me acostumei, por três anos.

A igreja estava linda

A cidade inteira estava ali

Pra ver um final feliz.

- Andrômeda? Sabe, sempre gostei de astrologia. – Vinte anos de idade, eu no atelier de arte e ela medi-bruxa. Na rede apreciando a vista do mar com a brisa em nossos rostos. Três anos juntos e nosso casamento seria amanhã, enquanto não chegava discutíamos o nome do nosso futuro bebê, mas ela ainda não estava grávida, infelizmente. – Mas se vier menino, eu quero Arthur. Ninguém homenageou o vovô, isso me chateia.

- Certo, estamos decididos então. Futura senhora Lupin. – Ataquei sua barriga com cócegas e ela se contorcia de risadas pedindo pra parar.

.

O grande dia chegou.

Uma cerimônia exagerada em minha opinião, mas tudo pra agradar a Vic. Ginny estava a ponto de ficar louca com a decoração e com a organização, só se acalmou mesmo quando a puxei com um demorado beijo na bochecha falando “obrigada”. Tudo em seu devido lugar no jardim, um juiz bruxo se encontrava aguardando e havia tantos ex-alunos que eu não saberia de onde surgiam, cumprimentei a todos como pude e até achei a Chris e o Ross, casados tiveram gêmeos.

Finalmente me arrumei no altar com o meu melhor terno, com meu cabelo castanho pela primeira vez. Minha mão soava e eu estava tentando a todo custo lembrar as palavras com tanto esmero pensada por mim, senti uma mão no meu ombro e virei tenso pra trás.

- Harry... – Suspirei aliviando um pouco a tensão.

- Sei realmente o nervosismo, agora é o final da vida jovem pro começo da vida adulta. – Arrumou os óculos e passou a mão pelos fios já grisalhos. – Mas é a melhor fase acredite, o começo é o melhor, as experiências. Sua avó lhe fez um homem filho, sei que vai arcar com tudo como deve, você é um bom rapaz.

Sorri tentando não mostrar meus olhos marejados e me concentrei a frente enquanto todos observavam a cena e bateram palmas. Voltou ao silêncio e as madrinhas se alinharam do modo correto, era normal a noiva atrasar não é?

.

.

A carruagem branca puxada por cordas invisíveis parou e a musica de entrada soou alta, arrumei minha postura no mesmo momento sentindo o suor frio descer pelas minhas costas.

Um garotinho entrou correndo e subiu no altar, entregou um bilhete que dizia assim:

“Desculpa, é que meu coração é de mármore.”

E como dizia a Chris os sintomas eram sempre os mesmo, porque eu não faria parte desta lista? Olhei para a morena e dei uma risada seca, o papel na minha mão com a letra tremula dela, agora molhada pelas minhas lágrimas.

- Isso deve fazer parte de ser homem, agüentar as decepções, vovó deve estar orgulhosa. – Sai do altar indo para a porta com os passos acelerados. Senti a chuva cair mesmo com o sol brilhando, era bom lavar a alma.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e quero reviews pelo primeiro Ted/Vic, pleease queridos ^^
Sei que o final ficou PÉSSIMO, mas não consegui pensar em algo melhor ¬¬'
Enfim, desculpem qualquer erro.



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