Um Verdadeiro Conto escrita por katnissberry


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Capítulo doido, tirando do fundo do baú, onde estava fazia séculos arquivado em um documento do Word e resolvi postar. Saudades da Belle e de suas aventuras.



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Pinóquio foi deixado numa loja de brinquedos, onde ele mesmo jurou que era o lugar pra onde queria ir. Seu mais novo sonho era morar com uma menina que o amasse, e que fosse tão legal com ele assim como Anabelle fora.

Ana continuou sua jornada rumo a sua casa de seu pai, quem ela estava doida para ver.

As horas se passavam rápido, lotadas de pensamentos felizes de Ana. Mas era tarde de mais quando chegou em sua casa. Móveis rasgados e jogados no chão. Seus pertences de prata, os únicos que tinha por ser herança de família, não estavam mais lá. A porta, jogada no chão, fazia uma frente fria entrar na sala, e as janelas, que gritavam pelas cortinas para que fossem fechadas pelo frio, apontavam para o corredor. Anabelle correu o mais rápido que pode em direção a cama de seu pai. Ele respirava fundo, quase que chorando, mas um sorriso surgiu em seu rosto ao ver a filha.

–Belle. –ele disse feliz.

–Papai! O que houve com o senhor? –ela disse segurando com força sua mão.

–Querida, se afaste do Gaston. –ele disse com esforço.

–Por que papai? –ela perguntou preocupada.

–Eu te amo, minha filha. –ele disse, dando seu último suspiro.

Belle tentou gritar por socorro, mas ninguém ouvia suas preces. Ele tinha ido, e nada poderia fazê-lo voltar. Assim como ele, Gaston tinha fugido da cidade, com todo o seu dinheiro. Belle se lamentava, se indagando o porquê de ser tão ingênua, e se perguntando onde estaria aquela sua alma gêmea, que tinha a desenfeitiçado com um beijo de amor verdadeiro.

...

Sua capa vermelha a fez escorregar no meio da floresta, alguns dias depois daquela confusão. Seu joelha sangrava um pouco enquanto ela o encarava um tanto impaciente. Só era o que faltava: um joelho machucado! Naquele momento o seu coração partido já causava dor suficiente.

Ana tirou alguns fios dos olhos enquanto, ainda sentada no chão, tentava limpar a ferida. Seus olhos castanhos saltaram do rosto quando viu que não estava sozinha. Um rapaz, de mais ou menos dezesseis anos a encarava fascinado.

–Pois não? –ela perguntou erguendo uma sobrancelha.

Os olhos azuis do menino a encaravam com atenção. Seus fios loiros brilhavam com o pouco de luz que escapava pelas folhas das árvores.

–Belle. –ele suspirou maravilhado.

–Já nos conhecemos? –ela perguntou enquanto se levantava com ajuda do rapaz.

–Belle, sou eu. Adam. –ele disse sorrindo de orelha a orelha.

–Não é possível. –ela disse tentando associar a fera àquele menino tão belo.

–Belle, me perdoe. Eu soube do seu pai. Eu ia agora mesmo atrás de você. Foi tudo minha culpa. Meu egoísmo. Achei que você poderia me ajudar a acabar com toda a confusão da minha mãe e pensei que se seu pai soubesse não iria permitir. Ele morreu por minha culpa! Se estivesse sob o meus cuidados...

–Não se culpe! –ela disse próxima. –Ele não partiu por sua causa, foi por conta de um rapaz que já está sofrendo as consequências. Não tem o que perdoo.

–Não tem noção de como eu queria ouvir isso. E falar com você, que em cada dia que se passou, eu só tenho pensado em você. Ouvi falar que ficou noiva. –ele disse chateado.

–Mas não deu certo. Ele era um homem malvado e cruel. E mesmo que fosse o mais gentil de todos, não seria o certo.

–E por que não? –ele perguntou esperançoso.

–Porque não seria você. –ela disse segurando em suas mãos. –Eu me lembrei de tudo. Da minha mãe, da minha irmã...

–E eu fiquei assim novamente. –ele disse olhando para os seus braços. –E tudo isso por causa do nosso...

–Amor verdadeiro. –os dois disseram juntos.

–Precisamos por um curativo nesse seu machucado. –ele disse olhando para o joelho de Belle.

–Mas antes, temos um reino para salvar. Ou você realmente acha que eu não vou te ajudar?

–Mas Belle, é perigoso. Eu não quero passar nem mais um segundo longe de você.

–E quem disse que eu vou sozinha? –ela falou sorrindo, pegando em sua mão e o puxando rumo ao castelo da rainha Margaret.


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