Sentada diante de Lola, Morgan ia disponibilizando as cartas de taro sobre a mesinha de centro da sala da casa da vizinha.

_Confesso que estou ansiosa pra saber o que as cartas têm pra mim, Morgan.

_Espero que revelem somente coisas boas.

_Eu também!

A mulher olhou de um jeito ameaçador que fez Morgan engolir a seco de medo. Concentrando-se ela então começou o seu trabalho. Pegou e virou uma carta que de cara não significava coisa boa, porem não sabia como dizer isso a mulher a sua frente, já que a mesma continuava a lhe encarar do mesmo jeito ameaçador.

_O que significa essa carta? É um homem, né?

Lola fitava inquisidoramente Morgan logo após a primeira carta revelada.

_Pode ser um homem! – Resmungou Morgan sem convicção alguma.

Isso de bancar a taróloga parecia findado a não ter um bom término!

...

Greg e Warrick chegaram atrasados a palestra em que o ficante de Sara também estava. Sanders tinha vindo por conta da insistência do amigo que não queria vir sozinho a essa palestra que uma amiga de classe dele havia lhe sugerido a assistir.

Acomodados nas cadeiras da fileira do centro do auditório, os dois começaram a prestar atenção no assunto que o palestrante debatia.

Bastaram poucos instantes pra Rick notar a presença do ficante de sua amiga, sentado ao lado de uma ruiva bem bonita. Os dois pareciam no maior clima, trocando sorrisos e varias conversas ao pé do ouvido.

_Olha ali, Greg. Não é o biólogo da Sara?

_Onde?

_Nessa mesma direção em que estamos sentados. – Rick apontou discretamente.

_Ah, já vi! É sim ele. Mas e daí?

_E daí... Que ele está muito grudadinho naquela mulher do lado dele. Será que tá rolando algo entre eles?

_E se fosse isso... Você contaria a Sara?

_Mas é claro!... O cara tá enganando a Sar. É um canalha, vacilão. Logico que não ficaria calado e diria a ela, porque sou amigo da Sara e não quero minha amiga fazendo papel de palhaça por um tipo desses.

Greg que ainda não havia criado coragem e contado ao amigo o que descobrira sobre Tina, sentiu-se um tremendo de um amigo da onça de Rick, por omitir dele o que sabia. Se fosse só um pouco corajoso faria exatamente o mesmo que Rick acabara de dizer.

_Olha só... É muita cara de pau desse sujeito, Greg.

Rick resmungou inconformado vendo Axel todo sorridente pra mulher que havia lhe cochichado algo ao ouvido.

_Não deve tá rolando nada demais entre eles, cara. – Greg tentou amenizar a situação.

_Pois eu acho que tá rolando sim!

Os dois amigos bateram palmas já que as demais pessoas faziam o mesmo por conta de algo que Porttman havia dito.

Sem que os dois esperassem Tina surgiu ali, surpreendendo-os.

_Meu amor que surpresa! Você não tinha um compromisso nesse horário?

Warrick que havia se levantado pra cumprimentar a namorada com um selinho, logo voltou a se acomodar junto com ela a cadeira, pois algumas pessoas começaram a reclamar que o casal estava atrapalhando a visão deles.

_Sim, eu tinha, mas desisti dele pra vim pra cá te fazer companhia. Ficar pertinho de você, meu gatinho!

A garota beijou o namorado.

A verdade era que ela tinha decidido vir ao saber que Greg viria com Rick. Tina estava evitando ao máximo deixar Rick sozinho na companhia do amigo, pois tinha medo que Sanders contasse a ele o que sabe, então por isso a garota deixou seu compromisso de lado pra estar ali, de olho pra que Greg não diga nada.

Ao lado do casal que ainda se beijava, Greg somente balançou a cabeça com o cinismo de Tina. O jovem ainda resmungou um baixinho: ‘’ai, ai, coitado!’’, que foi ouvido por Tina, mas não por Rick.

A garota olho feio para o amigo do namorado e disse a Greg após o beijo com Rick, que era para Sanders ir se sentar mais lá pra frente porque queria falar uma coisa em particular com Rick.

_Vai logo, garoto! Anda! – Mandava Tina.

O rapaz a contragosto pôs-se de pé pra mudar de lugar. No que ele fez isso, o palestrante que havia pedido que um voluntário viesse até o palco pra dizer a todos o que fazia pra conservar o meio-ambiente, entendeu que Greg havia se voluntariado a isso e o chamou.

_Venha meu jovem. Venha!

_Vai lá, cara. – Warrick encorajou o amigo.

Mesmo sem entender muito bem porque o homem lhe chamava, Greg foi até o palco. O palestrante lhe repetiu o que queria saber dele.

_Bem... Primeiramente, boa tarde a todos. – Greg disse meio sem jeito ao microfone.

Todos lhe responderam a saudação em coro.

_O que vou dizer não tem nada a ver com o que o senhor me perguntou. – Sanders se dirigia ao palestrante postado mais afastado dele, em um canto do palco. _Mas quero falar mesmo assim. A verdade é que preciso falar desabafar!

_Vá em frente, jovem!

Greg olhou pra frente e viu um numero razoável de gente lhe encarando, esperando pelo que diria.

_Bom... Quero falar sobre os animais... Polígamos, as fêmeas pra começar.

O jovem Sanders fixou seus olhos raivosos na namorada do amigo. Aquilo seria pra ela e esperava que ela entendesse o ‘’recado’’.

De sua cadeira Tina ficou em pânico, pois algo lhe dizia que aí vinha coisa e que seria para o seu lado. Imediatamente lhe veio à mente que talvez Greg tivesse a desfaçatez de revelar ali, na frente de todos, o que tinha descoberto na semana passada.

Apavorada e sem que Rick visse, a garota começou a fazer sinais para Greg não abrir a boca. Ignorando aqueles gestos dela, Sanders deu continuidade em seu ‘’discurso’’.

_Essa raça são as piores, umas pilantras. Elas põem chifres sem necessidade. São umas predadoras sexuais, bandidas!

Warrick achando que as palavras do amigo eram direcionadas a mulher ao lado de Axel, bateu palmas e pôs-se de pé pra fazer isso.

Atrás de Rick sua namorada estava em desespero, fazendo gestos e mais gestos pra que Greg se calasse só que o jovem não fazia isso.

_Vocês são umas pecadoras infiéis. Procurem um padre pra livrarem-nas do pecado, suas pilantras. E você... – Greg apontou para Axel. _... Você também é um pecador, pois está todo, todo com essa aí. Sara não vai gostar nada disso!

_Exatamente, Greg! Fala mesmo!

Warrick gritou e olhou feio para Axel quando o mesmo virou-se pra encará-lo sem entender nada daquela coisa toda.

_Todos vocês polígamos infelizes, são uns pecadores pervertidos que traem na maior cara de pau, seus parceiros.

Tina estava a ponto de arrancar um de seus sapatos pra joga-lo em Greg que não parava com aquele discurso ridículo.

_Vocês não merecem perdão e vão arder no mármore do inferno. Tenho dito e amem irmãos!

Greg começou a bater palmas pra ele mesmo. As demais pessoas mesmo não entendendo bulhufas de nada daquilo tudo, também bateram palmas para o jovem.

...

No apê das garotas, Catherine estava preparando um café pra Tonny que tinha vindo lhe visitar de surpresa.

_Escuta lindona! – Gritou Tonny da sala pra sua namorada que se encontrava na cozinha.

_Fala amor!

_Eu não sei se te contei que estou no teste para um novo filme.

_É sério?! Não tinha me dito. E é pra que papel?

_Protagonista. Só que ainda não sei muita coisa sobre o filme.

_Que legal amor! E quando vai ser o teste?

_Não sei lindona. Estou no aguardo de uma ligação direta do diretor.

_E quando ele vai ligar?

_A qualquer momento. E se eu passar...

_Você vai passar. Tenho certeza disso, amor!

Ele sorriu. Ela era sempre confiante!

_Se realmente isso se confirmar, viajo em menos de um mês. O filme será rodado na China... Seis meses!

Catherine que segurava o pote do pó de café, quase o deixou cair no chão ao ouvir isso.

China?? Seis meses??

Isso não!!

...

Sara passeava com Dexter pelo centro de Vegas e ao passar diante da vitrine de uma loja de calçados famosa, a morena se encantou por um lindo par de botas que estava exposto ali. A peça estava em liquidação e era de uma marca conhecida e bem cara.

_Ai, meu Deus... Que linda! Quieto cão malvado! – Ela ralhou com Dexter que puxava a guia. _... Nossa! Essa belezinha vai ficar um arraso em mim. Vou compra-la agora mesmo já que está em liquidação. E enquanto faço isso, você, cãozinho fofo, ficará aqui fora me esperando presinho e quietinho, fechado? Não demoro nada!

A morena terminou de enrolar a guia de Dexter em torno de uma pequena arvore que ficava em frente à loja. Depois de ter feito isso, ela dirigiu-se pra dentro do estabelecimento a fim de comprar as botas.

Não passou nem cinco segundos que ela tinha entrado na loja e Dexter se soltou já que Sara não havia lhe prendido tão seguramente assim. O cão correu atrás de uma cadela que seguia mais adiante.

Alguém estava em maus lençóis!

...

Sofia já estava cansada de ficar naquele bar vendo Paolo se divertir jogando sinuca. Então, ela disse ao namorado que faria umas comprinhas no shopping e depois, voltava pra buscar Paolo. O italiano empolgado com o jogo concordou sem objeções, enquanto se preparava pra dar uma tacada que poderia lhe dar outra vitória no jogo.

De longe, Gil que não tinha ido embora e se mantinha escondido no bar somente espreitando Sofia e o namorado dela, ao ver a loira sair do bar deixando Paolo sozinho, decidiu se aproximar do italiano.

Gil tinha um plano pra dá fim nesse namoro da ex-affair. E faria isso não porque ainda quisesse ficar com ela de novo, não! Ele faria porque não deixaria barato aquele passa fora que ela lhe deu.

‘’Você vai me pagar, Sofia pela palhaçada!’’

...

Morgan estava em pânico, pois cada carta que tirava pra louca da vizinha, era ruim. E com medo que Lola lhe fizesse algo se disse a verdade já que ela tinha um parafuso a menos, a loirinha mentia descaradamente sobre suas previsões.

_Morgan me diga mais sobre o que as cartas têm pra mim.

_Mas já disse bastante, Lola. O que mais quer saber?

_Olha, é que essa noite chega o meu namorado de Amsterdã e quero saber se ele vai me pedir em casamento ou vai me mandar para o diabo?... Sabe o que ele me disse certa vez?

_O que?

_Que parece que me falta um parafuso a menos, o que acha disso? – A mulher novamente olhou pra Morgan com um olhar medonho que fez a loirinha se arrepiar de medo.

_Acho que ele está completamente errado em dizer isso!

Não seria doida de dizer a verdade aquela biruta!

_Lola as cartas dizem que você vai ser muito, muito, muito feliz. Que vai ter bastante sucesso no lado profissional e que vai dar tudo certo no lado afetivo.

Morgan falava apressadamente e recolhendo duas cartas pra cair fora daquele apartamento.

_Ai que bom! Eu sabia que esse era o meu momento de sorte.

_Pura sorte mesmo!

_Mas...

A mulher que até então sorria, ficou séria... Muito séria. E segurando numa das mãos de Morgan, impediu a loirinha de terminar de recolher as cartas. Depois encarando bem seriamente Morgan, Lola a indagou sobre que garantias a vizinha lhe dava a respeito de tudo o que acabara de dizer.

Morgan gelou, pois o tom de voz que Lola usou pra lhe indagar, havia adquirido um ar completamente amedrontador, bem como, sua feição ao encará-la.

_Garantias??

_Sim. Pode acontecer de as cartas não estarem certas.

_Lola, não se dá garantias quanto às previsões.

_Ah não?!

_Não!

_Mas você me dará garantias, vizinha. E não sairá daqui enquanto não tiver me dado isso. Escutou bem?

Lola segurou com um pouco de força no queixo de Morgan. A loirinha naquele momento começou a temer por sua integridade física, pois aquela vizinha louca parecia uma psicopata ao lhe fazer aquela ameaça.

_Escutou?

_Sim! – Choramingou Morgan.

...

Tonny percebeu que desde que contara a Catherine sobre sua possível viagem pra China, a namorada ficara muito quieta e com um semblante um pouco fechado, sem seu costumeiro sorriso.

_Lindona não fica assim. Eu nem tenho certeza se vou passar. – Tonny acariciou o rosto da namorada enquanto estavam na porta do apê dela.

_Hum...

_Desamarra essa carinha, vai, amor!

A loira deu um pequeno sorriso ao ouvir Tonny lhe chamar de amor. Foi tão fofo, ele quase nem lhe chamava assim.

_Assim você fica linda.

Ela ainda não conseguia digerir bem o fato de ficar seis meses longe dele.

_Vou morrer de saudades se você for.

_Eu também. Mas não vamos pensar nisso. Eu ainda nem fiz teste nem nada.

_Tá bom!

Eles trocaram mais alguns beijos e logo ele se despedia dela com a promessa de se verem amanhã.

Quando fechou a porta após seu namorado ter ido, Catherine jogou-se no sofá e quase chorou. Seis meses?? Não podia negar que após saber desse tempo, ela agora torceria pra Tonny não passar nesse teste somente pra ele não ter que ir lá para o outro lado do mundo e ficar vivendo meio ano pra lá. Não aguentaria de saudades dele como confessara instantes atrás a Tonny.

De repente um celular ecoou na sala, espantando a loira. Ela olhou ao redor a procura do aparelho que tocava. Não encontrou. Sentou-se no sofá e viu no cantinho do outro sofá, o aparelho que tocava.

_Ah, não! É o celular do Tonny!

De pressa ela se levantou do sofá e correu pra atender o aparelho. Mas ao pegá-lo o aparelho parou de tocar.

_Será que era algo importante?

Foi a vez de o interfone tocar na cozinha. Catherine correu pra atender pensando que talvez, fosse Jack lhe avisando que era Tonny subindo novamente.

_Fala Jack!

_O Eddie tá subindo.

_O que?? Não, não!!

Péssima hora pra Eddie aparecer ali. Tonny com certeza voltaria a qualquer momento pra buscar seu celular assim que desse por falta dele e poderia encontra Eddie ali com Cath.

_Jack devia ter interfonado antes de ele subir, idiota.

_Foi mal! Bye! – Jack desligou.

Segundos depois a campainha soou.

_Droga!

Catherine foi atender a porta. Ao abri-la, encontrou um sorridente Eddie segurando uns balões em formato de coração e uma caixa de bombons.

_Oi, Cath!

_Oi, dear!

‘’Ai, meu deus!’’

...

Gil e Paolo já jogavam sinuca como se fossem os melhores amigos de infância. O italiano havia simpatizado com Grissom de cara e ate já lhe pagara algumas cervejas.

_Oh! Superare ancora!

_Que disse?

_Ah, perdon! Disse que... Você me... Venceu de novo! – O italiano disse com certa dificuldade com aquele idioma que não era os eu de origem.

_Ah, tá! Olha, que tal pararmos de jogar e eu te levar a um lugar bem maneiro pra que conheça a ‘’hospitalidade’’ dos americanos?

_Oh, claro! Vai me levar a um lugar típico daqui?

_Sim! Você vai ver como nós tratamos muito bem os estrangeiros.

Más intenções era o que Grissom tinha pra cima do pobre e ingênuo italiano.

_Então vamos, amico. Mas espera só io pegar minha mochila ali.

_Vai lá!

Gil sorriu matreiramente pela ingenuidade do italiano que nem desconfiava pra onde seu ‘’amico’’ lhe levaria.

Assim que Paolo retornou com sua mochila pendurada num dos ombros, Gil e eles se mandaram do bar. Destino?? Um ‘’inferninho’’ na stripper!

Coitado de Paolo não sabe a enrascada que se metera!

...

Sara saiu de dentro da loja quinze minutos depois de ter entrado nela. Não se contendo somente com as botas, a morena ainda comprou duas sandálias lindas de festa que serviriam perfeitamente para ir trabalhar.

_Dexter já vol... Ai meu Deus! Cadê aquele cachorro?

Onde o animal devia estar preso só restava o vazio e Sara entrou em pânico com isso.

_Não! Não! Não! Onde aquele cão dos infernos se meteu?

Desesperada, Sara imediatamente saiu a procura do cão por ali pelos arredores. Tinha que encontrar aquele animal o mais rápido possível ou do contrario, estaria em sérios problemas com o dono dele.

...

Paolo estava em êxtase total e empolgadíssimo com o ligar que Gil tinha lhe trazido. Uma boate de strip-tease no centro de Las Vegas.

_Madonna mia! Gil esto è il paradiso!

O italiano era só sorriso vendo as belas mulheres seminuas na boate. Umas mulheres dançavam em mini palcos espalhados pelo local, enquanto que outras bancavam as garçonetes, circulando e servindo os clientes com bebidas.

_É o paraíso mesmo, Paolo!

_Dio santo! Vide, Gil! – Paolo apontou mostrando a Grissom uma dançarina seminua, fazendo pole dance. _Isto é um sonho!

Gil se divertia com as caras e bocas que o italiano fazia a cada nova garota seminua que via.

A intenção de Grissom em trazer Paolo aquele lugar, era fazê-lo trair Sofia com alguma garota dali, e ainda por cima, conseguir fazer a loira pegar o namorado em flagrante com outra.

Sofia lhe fez de idiota, pois Gil também faria o mesmo com ela.

Chumbo trocado não dói!

_Aqui é onde recebemos os turistas como você, Paolo!

_In Itali nunca tinha ido a um posto del genere.

_Não?? – Grissom ficou surpreso.

_No!

_Vem, vamos pegar aquela mesa ali.

Os dois seguiram e se acomodaram na mesa vazia que Gil apontara e a qual ficava bem de frente para um dos vários mini palcos.

Uma garçonete com trajes sexy e minúsculos veio atender aos dois homens. Gil pediu uma garrafa de vodca.

_Gostou do lugar?

Grissom indagou Paolo após a saída da garçonete.

_Si! – O outro homem respondeu sem tirar os olhos da garota que dançava pra ele e Gil. _ma Gil, penso che Sofi mi matará se souber que venuto aqui. – Paolo olhou com preocupação para o amigo.

_Não matará nada! Cara, ela conhece esses tipos de lugares. Fica tranquilo e relaxa, amico!

A garçonete retornou e depositou a bebida pedida por Gil. O rapaz logo abria a garrafa e servia a Paolo e a ele próprio.

_Vamos brindar por estarmos nesse paraíso e também por termos nos conhecido, Paolo!

_Si, amico!

_E é pra virar o copo de uma vez só. Beleza?

_Ok!

Gil entregou o copo cheio do liquido transparente a Paolo e erguendo o seu igualmente cheio, ele brindou com o italiano.

Enquanto Paolo inocentemente virou o copo de vodca e bebeu todo o liquido como seu amigo lhe instruíra, Gil não bebeu nada. O jovem Grissom até levou o copo de bebida até a boca, mas jogou o liquido rapidamente por cima do ombro sem que Paolo visse.

Não tinha intenção de se embebedar, mas sim, embebedar Paolo.

_Questa vodkaè meraviglioso! Molto buona! Salute, mio amico Gil!

_Salute Paolo.

Gil brindou mais uma vez com Paolo. Instantes depois, uma morena vestida de colegial sexy, passou ao lado da mesa dos dois e seguiu para um canto da boate. Paolo já um pouco alegrinho, não se fez de rogado e disse a Gil que ia atrás da morena só pra ‘’conhecê-la’’ melhor.

_Pelo jeito vai ser moleza fazer esse cozinheiro enfeitar a testa da Sofia.

Gil sorriu vendo Paolo indo atrás da morena.

Continua...