Caçador de recompensas. escrita por Adri M


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Ei meu povo, acho que demorei né? rsrsrs enfim desculpas, tive um pouco de dificuldade em elaborar esse cap, escrevia uma parte e ela não encaixava na outra, estava quase tendo um colapso, rsrs enfim espero que gostem.



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Pov Felicity

De volta a Starling por Deus que pensei que quando voltasse para cá, não ia ter nenhum traficante assassino atrás de mim, como que ele descobriu sobre minha mãe, dei um jeito de tirar ela fora disso.

Cheguei a minha casa tudo estava tranqüilo, apenas um carro preto estacionado do lado de fora, bati na porta sentindo minha respiração lenta, meu coração acelerado e minhas pernas bambas, senti meu coração pular em meu peito quando um homem careca de baixa estatura, e magro abriu a porta com um enorme sorriso no rosto, era Ramires, homem fácil de derrubar se não fosse as duas armas que ele segurava nas mãos.

– Entra princesa. – Passei a odiar todos os apelidos que ele estava me dando, docinho, Barbie e agora princesa, entrei seguindo ele e vi minha mãe e minha tia, sentadas na sala.

– Minha filha. – Minha mãe levantou, e me abraçou, minha tia fez o mesmo. – Esse seu amigo e um homem de grande coração. – Falou minha mãe com inocência na voz, olhei para Ramires que sorria, minha vontade era de pular no pescoço dele.

– Que isso dona Ângela a senhora que é um doce de pessoa. – Lancei um olhar assasino para ele, em seguida olhei para minha tia que parecia aflita.

Minha mãe voltou a sentar no sofá com suas agulhas de crochê.

– Eu estou aqui agora deixa minha mãe em paz. – Sussurrei para Ramires que parecia estar se deliciando com a situação.

– Não. – Apontou a arma para mim.

– Como assim não? – Falei.

– Sua mãe, tia e você vão vir comigo. – Continuou apontando a arma para mim, minha mãe levantou assustada, viu que ele não era amigo como tinha dito, minha tia acalmou ela, Ramires pegou e levou as duas até o carro, eu aproveitei que estava sozinha e peguei um cubo de vidro extremamente pesado que tinha na casa da minha tia, escondi em minha mochila para que ele não visse, entrou na casa e me puxou pelo braço. Me jogou no banco de trás junto com minha mãe e tia, que estavam aflitas, minha mãe me abraçou forte, tinha uma imensa vontade de chorar mais minha raiva não me deixava, Ramires arrancou em velocidade pelas ruas de Starling.

– Onde vai nos levar? – Perguntei.

– Para um lugar onde nunca vão encontrar vocês. – Respondeu. Minha tia começou a rezar baixinho no carro.

– E seus capangas?

– Eu não preciso de capangas, essas duas armas me protegem. – Respondeu. Não evitei de sorrir.

POV OLIVER

O plano já estava todo armado em minha cabeça, usar a mãe de Felicity para trazer Ramires a Starling é perfeito, só resta saber se o delegado Lance vai concordar, com sorte hoje mesmo Felicity volta para Starling.

[...]

– Você tem certeza que quer usar a mãe da sua amiga como isca? – Notei a preocupação na cara de Lance depois que falei sobre o plano.

– É a nossa melhor arma. – Respondi, tinha certeza que ia dar certo, se Ramires soubesse da mãe de Felicity ele imediatamente voltaria para Satrling, então era só ficar atentos e pega-lo.

– Ok Oliver, vou preparar esse arquivo e fazer com que ele passe pelas mãos de Brian. – O plano era fácil, um arquivo com o nome de Felicity e Ramires, contendo uma denuncia feita pela mãe dela, a mando dela própria, quando o arquivo passasse pelas mãos de Brian ele com certeza ia ler o arquivo e avisar Ramires, que viria a procura da mãe de Felicity, e quando ele pisasse na cidade a policia prendia ele, sem ele tocar em nenhuma cabelo da mãe dela.

[...]

Delegado Lance deu inicio ao plano, colocando um policial em todas as entradas de Starling e principalmente na casa da tia de Felicity, caso ele descobrisse onde elas estavam, agora só tenho que ligar para Diglle, saber como esta Felicity, peguei meu celular e disquei o numero dele, ele demorou um pouco para atender.

– Alo. – Falou com a voz grossa e carregada de sono.

– Ei amigão, como estão as coisas ai? – Não quis perguntar logo de cara sobre ela, Diglle sempre vinha com as brincadeirinhas dele.

– Ela é durona. – Escutei Diglle sorrindo. – Me acertou com um objeto na cabeça, se tivesse colocado mais força eu teria desmaiado. – Falou em meio a gargalhadas.

– Como ela está? Perguntei.

– Está bem, estava um pouco magoada com você. – Senti um pouco de remorso em ter deixado ela sozinha, mais era preciso. – Você gosta dela, não é Oliver?

– Gosto. – A palavra escapou da minha boca, me preparei para escutar as piadinhas de Diglle.

– Ela é uma boa mulher. – Me surpreendi com o que Diglle acabara de falar. – Diferente das outras. – Falou por fim.

– Dá de você ir ver como ela esta? – Meu coração ficou apertado, tinha que saber se ela estava mesmo bem.

– Ok, eu vou até o quarto dela. – Escutei o barulho de portas rangendo, e a respiração pesada de Diglle.

– Oliver. – Senti o peso em sua voz, meu coração acelerou. – Ela não esta aqui. – Diglle falou. Tentei manter a minha calma, mais algo gritava dentro de mim.

– A mochila dela esta ai? – Perguntei, Diglle demorou um pouco, antes de falar vi sua respiração rápida. – Esta ai? – Gritei.

– Não, tem um celular quebrado aqui. – Ficou quieto. – E nem um vestígio dela, vou descer até a recepção. – Minhas mãos estavam tremulas, escutei Diglle caminhando rapidamente, ele parecia muito nervoso também.

– Oliver ela não esta aqui, a recepcionistas falou que ela roubou uma moto. – Diglle deu uma pausa. – Falaram que ela estava muito nervosa. – Desliguei o meu celular na hora, comecei andar na delegacia de um lado para outro sem saber o que fazer, quando Lance parou em minha frente com uma feição dura.

– Ramires está na cidade, seu plano deu meio certo. – Por um momento tive vontade de rir, mais a palavra MEIO me deixou mais preocupado ainda.

– Como assim meio? – Perguntei.

– Ramires não foi visto em lugar nenhum, mandei dois policiais para a casa da isca. – Lance deu uma breve pausa. – Eles voltaram com más noticias.

– Como assim más noticias. – Senti o desespero tomar conta de mim.

– Os dois policiais que estavam de vigia estão mortos, e a casa esta vazia. – Nessa hora senti meus pés sem chão, Felicity tinha sumido, e agora isso. – Os oficiais que voltaram de lá encontraram isso. – Lance me entregou um DVD.

– O que é isso? – Perguntei um pouco confuso.

– Tinha uma câmera muito bem escondida em uma árvore, pode ajudar. – Peguei o dvd e fui até um dos computadores, comecei a passar até ver um carro preto estacionar na frente da casa, era Ramires conheceria ele em qualquer lugar, comecei a passar novamente a fita, quando vi algo que não queria ver, céus era Felicity, minha Felicity, o que ela estava fazendo ali? Continuei passando e vi quando ele saiu com as três, eu não acreditei, tudo o que menos queria era envolve-la nisso, a culpa de ela estar em perigo é minha, levantei e comecei a dar socos na parede, a mulher que prometi proteger, estava na mira de um assassino, junto com sua família, e eu não tinha como a defender dessa vez.

– O que faremos agora Oliver? Lance me puxou para a realidade.

– Não sei. – Olhei novamente para a tela do computador, naquela hora vi uma luz no fim do túnel. – A placa do carro, tem como rastreá-lo?

– Podemos tentar, vou levar até o TI. – Lance foi até a sala do Ti, a única coisa que me restava era esperar agora. Depois de um tempo Lance voltou com um sorriso na boca.

– E ai? – Perguntei, me levantando.

– Localizamos o carro, ele esta indo para os galpões. – Peguei minha arma e sai da delegacia, Lance organizou os outros policiais, embarquei na moto e sai em direção aos galpões, precisava alcança-lo.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar. bjoos até o proximo.