Take My Pain Away escrita por Larissajau


Capítulo 3
The Last Pain


Notas iniciais do capítulo

Gente, peço desculpas infinitamente por não ter postado ontem. É que eu estava lotada de provas e trabalhos escolares, por isso não consegui terminar todo o capítulo a tempo. Espero que vocês gostem.



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No dia seguinte, quando Sam finalmente despertou, percebeu que não se encontrava mais em seu colchão. Ela podia sentir que havia outro corpo abraçado ao seu. Lentamente, a loira abriu seus olhos e espantou-se ao ver Freddie dormindo profundamente ao seu lado. Mesmo achando a situação um tanto estranha, continuou ali, imóvel e com seus olhos fechados. Sentir seus corpos tão próximos e seus lábios separados por milímetros lhe causava sensações que variavam entre prazer e tentação. A todo instante, sua vontade era de unir seus lábios aos dele e acabar de vez com aquela distância miserável. Mas ela simplesmente não conseguia. Eram milímetros que pareciam quilômetros...

“Por que um simples abraço ou toque dele me faz navegar por tantos devaneios e sensações inexplicáveis?” – Ela pensava.

Depois de aproximadamente vinte minutos que Sam acordara, Freddie acabou despertando de seu sono também. Olhando para o lado, o moreno viu que Sam continuava na mesma posição que passou toda a noite. Logo, concluíra que ela continuava a dormir. Ainda deitado, Freddie continuava a observá-la em repouso. Passando levemente as mãos sobre a cabeça dela, lembrou-se do que fizera na madrugada anterior.

Flashback On

Eram 5:48 da manhã quando Freddie acordou subitamente de um pesadelo. Nesse seu sonho, Sam estava sendo morta por uma criatura, enquanto outra o espancava incessantemente. A dor e o sofrimento vividos naquele sonho pareciam tão reais, que ele preocupou-se em checar se Sam continuava dormindo normalmente.

Levantando-se da cama, Freddie pôde ver com facilidade Sam deitada em seu colchão. Movido por um impulso, ele foi até onde a garota se localizava e ficou observando-a, agachado ao seu lado. Cada suspiro ou movimento que ela fazia lhe deixava encantado. Ele ainda não podia acreditar no poder que a mesma tinha de hipnotizá-lo. Naquele instante, Freddie levantou-se do chão e pegou Sam no colo, colocando-a deitada de seu lado sobre a cama. Mas, antes de voltar a dormir, ele sussurrou em um tom praticamente inaudível:

– Talvez um dia você saiba o quanto eu te amo.

Freddie encerrou suas palavras dando-lhe um leve selinho, sendo cuidadoso para não acordá-la.

Flashback Off

Alguns minutos depois, Freddie finalmente resolveu despertá-la:

– Acorda minha linda – Ele disse para Sam, enquanto acariciava seus cabelos.

– Ah... Você tá falando comigo? – Sam perguntou um pouco desentendida.

– Sim – Freddie disse sorrindo – Tem algum problema?

– Não, é que não costumo a ser chamada assim – Sam respondeu um pouco embaraçada – Mas... O que eu tô fazendo deitada aqui?

– Eu disse para você dormir aqui, mas como você foi teimosa, eu mesmo te coloquei.

– Espertinho... Mas eu consegui fazer você dormir na cama e não no colchão – Sam falou arqueando as sobrancelhas.

– Então, teoricamente, acho que nós dois ganhamos a discussão... – Ele concluiu.

– Tô com fome – Sam comentou.

– Mas você mal acordou e já tá com fome? – Freddie perguntou entre risadas.

– Claro, comer é vida – Sam disse rindo – E também, já é uma hora da tarde – Ela falou enquanto olhava para o relógio na parede do quarto.

– Então vamos ver se a gente acha alguma coisa para comer lá na cozinha – Freddie disse levantando-se da cama.

Já na cozinha, Sam e Freddie reviraram todos os armários e a geladeira a procura de algo comestível, sem obterem sucesso.

– Acho que a gente só vai ter sal e alho para comer – Sam disse mostrando um saleiro e alguns dentes de alho para Freddie, enquanto revirava os olhos.

– Também achei orégano e salsa – Freddie disse-lhe, mostrando potes contendo dos dois condimentos.

– Mas que droga, só tem temperos nessa casa! – Sam disse enfurecida – Acho que a gente vai ter que caçar alguma coisa ou procurar alguma fruta.

– Não me parece uma boa ideia...

– Para de chatice e vem logo comigo – Sam disse puxando o garoto para a porta principal.

Os dois, já fora da casa, começaram explorar a imensa floresta que lá havia. Durante a caminhada, eles encontraram um limoeiro e uma laranjeira, colhendo deles alguns limões e laranjas. Alguns metros para frente, Freddie avistou um veado.

– Sam, olha aquilo! – O garoto disse mostrando-a o animal.

– Me dê o revólver para eu atirar.

– Não, me deixa tentar matar – Freddie falou mirando no veado.

– Sério? – Sam disse com um tom de deboche – Vê se não erra – Ela falou, encarando-o séria.

Depois de alguns segundos mirando na presa, Freddie finalmente disparou contra o animal, errando o tiro e espantando-o para longe.

– Por que será que eu não fiquei surpresa? – Sam disse revirando os olhos – Me dá a arma e torce pra gente achar outra caça – ela falou um pouco irritada.

– Ok – Freddie disse um pouco desapontado, dando o revólver para Sam.

Mais alguns minutos de caminhada foram suficientes para que eles encontrassem outro veado. Desta vez, Sam atirou na presa e acertou a bala em cheio, fazendo com que o animal caísse no chão.

– Hey Freddie, vem me ajudar a arrastar o veado até em casa – Sam falou enquanto andava em direção à presa.

– Tô indo aí – Ele disse indo em direção ao animal morto – Mas você promete pra mim que ainda vai me ensinar a atirar e dirigir algum dia? – Ele perguntou para Sam.

– Quem sabe, um dia desses eu te ensine...

Depois de pegarem o veado, Sam e Freddie carregaram-no até a pequena casa.

– Você sabe cozinhar né? – Ela perguntou ao garoto – Por que se depender de mim, a gente morre de fome.

– Pela primeira vez eu vou ser útil em algo! – Freddie disse sorridente – Posso limpar e cozinhar o veado facilmente – Ele falou gabando-se de suas habilidades na cozinha.

– Na boa, se você colocar alguma porcaria pra me fazer dormir ou qualquer coisa do tipo na minha comida, te deixarei em pedacinhos, ouviu? – Sam o ameaçou.

– Por que eu faria isso? – Freddie perguntou indo em direção ao veado.

– Ora, porque você me odeia! – Ela respondeu o que em sua mentalidade lhe parecia óbvio.

– Na verdade eu não te odeio – O moreno disse parando em frente de Sam – Só não gosto um pouco das suas provocações, mas isso é algo que eu posso aturar – Freddie continuou a falar, encarando os olhos azuis da garota.

Sam espantou-se com a resposta do moreno. Porém, ela surpreendeu-se ainda mais com o abraço que recebera do mesmo logo depois. Após alguns segundos abraçados, os dois ficaram se encarando ainda muito próximos um do outro. Naquele momento, a loira cogitou consigo mesma a possibilidade de beija-lo, mas logo desfez a ideia se desaproximando dele e indo para perto do veado morto.

Juntos, Sam e Freddie limparam o animal e cortaram-no em pedaços. Enquanto ele temperava e cozinhava uma parte daquela carne, a garota se concentrava em fazer uma jarra de suco de laranja, uma das poucas coisas que sabia preparar sozinha. Logo depois de acabar sua tarefa, Sam foi até a cozinha e ficou a observar Freddie preparando a comida.

– O cheiro tá uma delícia! – Sam disse se referindo a comida que já estava quase pronta.

– Bem, pelo menos eu acho não vou apanhar de você por cozinhar mal – Ele disse entre risadas – Mas também, com a fome que você tá, eu acho que você aprovaria até uma pedra.

– Verdade, só não comi uma pedra ainda, porque sei que vou comer alguma coisa que preste daqui a pouco.

– Espere – Freddie disse indo até ao fogão – A carne ficou pronta – Ele falou retirando a panela de lá.

– Finalmente! – Sam exclamou sentando em uma das cadeiras da mesa da cozinha.

Logo, Freddie estendeu uma toalha que achara em um dos armários da cozinha e colocou os pratos e talheres necessários para a refeição em cima da mesa. Sentando-se ao lado de Sam, ele colocou um pouco de carne em seu prato e logo depois também serviu à loira. Enquanto Freddie saboreava calmamente sua comida, Sam devorava ferozmente cada pedaço de carne em seu prato. Depois de comer quase tudo o que o garoto havia cozinhado, Sam encarou-o com indignação, dizendo:

– Você ainda tá aí? – Ela falou se referindo a lentidão de Freddie para almoçar.

– Está com pressa de quê? – Ele disse descontraído – Quanto mais tempo eu passar saboreando a comida, mais a aproveitarei.

– Ok, a comida tá uma delícia, mas tanta demora é realmente necessária?

– Obrigado pelo elogio – Freddie disse sorrindo – Mas sim, é necessária essa demora. Você sabia que quanto mais vezes nós mastigamos um alimento, melhor o digerimos e aproveitamos mais seus nutrientes?

– Não quero saber dessas nerdices, Freddie – Ela disse se levantando de sua cadeira – Aliás, você viu que tem uma televisão aqui na cozinha?

– Eu nem tinha visto – Ele falou indignado com sua desatenção.

– Vou ligar ela para ver se já se tem alguma notícia sobre essa catástrofe e essas coisas que tão atacando tudo.

– Boa ideia. Mas, voltando a falar sobre os nutrientes dos alimentos, é importante...

– Silêncio! Quero prestar a atenção na televisão – Sam disse interrompendo o garoto.

– Ok – Ele respondeu cabisbaixo.

Rapidamente, Sam dirigiu-se a televisão e ligou-a. Com o controle remoto, foi passando por todos os canais que estavam fora do ar, até quando, finalmente, encontrou um funcionando. Este, que estava quase saindo do ar, passava um noticiário no qual se falava sobre a catástrofe que estava ocorrendo:

“Desde a madrugada deste sábado a cidade de Seattle vem sendo devastada por uma onda criaturas, denominadas pelos cientistas locais de transformados. Segundo os registros policiais, uma grande fábrica armamentos clandestinos localizada na cidade, causou uma onda de infecção em mais de vinte mil pessoas após um teste mal sucedido de bombas nucleares, que gerou uma explosão destruidora. Segundo os pesquisadores, o líquido radioativo teve efeito instantâneo sobre os afetados, que a partir da infecção, se tornaram anormalmente fortes e agressivos. Ainda não se sabe a causa da mutação e tampouco uma cura, mas os cientistas afirmam que pessoas saudáveis podem se infectar através de mordidas ou qualquer outro tipo de ferida causada por transformados, sendo estimadas entre vinte e vinte e quatro horas o tempo para o começo da mutação. Nesta manhã, foram encaminhados para Seattle, cerca de quinhentos aviões de caça que atacarão as áreas mais infestadas da cidade. Recomenda-se que os sobreviventes ao ataque dos transformados fujam para cidades vizinhas ou áreas isoladas de Seattle.”

No momento que a notícia acabou, Sam e Freddie se encararam completamente desesperados. O que eles haviam acabado de escutar lhes dizia claramente aquilo que eles não queriam ouvir em hipótese nenhuma.

– Isso não pode estar acontecendo – Ele falou em um tom minimamente audível, enquanto chorava descontroladamente.

Naquele instante, Sam saiu correndo para fora da casa, entre lágrimas. Freddie, logo em seguida, correu atrás dela na tentativa de consolá-la. Já no lado de fora da casa, Sam pegou seu revólver e apontou contra a própria cabeça.

– Sam, não faça isso! Por favor, eu...

– Por que não? Eu virar mais um desses transformados? Nunca! – Ela gritou enquanto chorava incessantemente.

– Por que eu te amo...

Sendo as palavras de Freddie tardias, Sam apertou o gatilho da arma três vezes contra a cabeça. Nenhuma das vezes ela disparou. Desesperadamente, Freddie arrancou o revólver das mãos da loira e jogou-o para longe. Limpando algumas das lágrimas que percorriam o rosto de Sam, Freddie envolveu-a com seus braços e beijou-a intensamente, procurando explorar lugares inimagináveis de sua boca. Correspondendo ao beijo, ela abraçou-o deixando seus corpos ainda mais colados do que antes. Até que faltasse ar, Sam e Freddie aproveitaram ao máximo aquele momento inexplicável.

– Graças a Deus que a munição daquela porcaria tinha acabado – Ele falou nervoso – Agora você entende porque não te quero ver morta?

Sam deitou sua cabeça sobre o peito de Freddie e ficou chorando por alguns minutos. Quando finalmente voltou a encarar os olhos castanhos do garoto, apenas disse:

– Acho que os segundos sempre são os melhores.

– Os segundos o quê? – Ele perguntou desentendido.

– Os segundos beijos.

– Talvez os terceiros sejam ainda melhores, não acha? – Freddie disse enquanto acariciava os cabelos de Sam.

– Só saberemos se provarmos – Ela disse aproximando seus lábios aos dele para o terceiro e não menos intenso beijo.

Depois do beijo, Sam e Freddie ficaram se encarando por alguns instantes. Algum tempo depois, Freddie finalmente resolveu falar:

– Sabe, nesse momento eu poderia estar levando uma surra por te beijar, poderia estar te vendo morta ou poderia até estar morto. Mas a única coisa que consigo ver são seus olhos me encarando de uma forma apaixonante. Eu só queria saber se você me vê da mesma forma que eu te vejo.

– Acho que agora é muito tarde para de dar uma resposta afirmativa – Ela disse abaixando sua cabeça.

– Ou talvez não – Ele disse erguendo novamente a cabeça de Sam – Mesmo nos restando pouco tempo, essas seriam as melhores horas que eu poderia viver. Nenhuma dor se compara ao que sinto por você. Mesmo sabendo que você deve ter achado o que eu tô falando muito meloso, nunca se esqueça de que é a verdade.

– Sabe, agressões e insultos foram jeitos que encontrei para mascarar o que sinto. Hoje, mais do que gostar, posso dizer que te amo. Mas por outro lado, a dor de saber que temos tão poucas horas juntos até nosso fim, me destrói – Sam falou enquanto limpava algumas lágrimas que percorriam seu rosto.

– Saiba que o tempo é uma invenção humana. Sendo assim, posso ordenar que nossas poucas horas sejam infinitas. Apenas se esqueça da dor e aproveite esse infinito...

– Te amo, meu nerd.

Poucos segundos foram o suficiente para que Sam agarrar Freddie pela cintura e lhe beijar ferozmente, sendo este muito mais excitante e prazeroso do que os anteriores. Enquanto se beijavam, Sam e Freddie iam entrando lentamente dentro da casa. Já perto do quarto, eles cessaram aquele beijo com algumas trocas de selinhos. Naquele momento, Sam lançou um olhar malicioso a Freddie enquanto sussurrava:

– Leve minha dor embora.

[...]

Quando Freddie acordou, pôde ver sua cama, seu quarto e suas coisas. Primeiramente ele achou que estivesse delirando, porém, algum tempo depois, percebeu que aquele cenário era real. Confuso, ele se levantou de sua cama e lentamente começou a se lembrar das últimas coisas que fizera:

“Ontem, depois de gravar o iCarly, Carly, Sam e eu ficamos vendo um filme, que por sinal estava muito chato. Aí eu voltei pra casa enquanto Sam passou a noite no apartamento de Carly”.

Neste momento, ele finalmente percebeu que tudo aquilo que havia vivido anteriormente não se passava de um sonho. Exalando felicidade, Freddie levantou-se como um tiro de sua cama e foi para a cozinha, abraçando sua mãe que lá se localizava.

– Mãe, eu te amo! – Ele falou enquanto a abraçava.

– Por que você tá me falando isso? – Marissa perguntou estranhando a atitude do filho.

– Por que eu te amo, ora! – O moreno respondeu o que lhe parecia óbvio – Preciso ir falar com Carly e Sam – Ele disse enquanto saia apressadamente de seu apartamento.

– Mas você vai ir de pijama? – A mãe perguntou ao filho, sem obter respostas do mesmo, que já se encontrava fora de casa.

Entrando no apartamento da vizinha, que se encontrava aberto, Freddie rapidamente adentrou-se no quarto de Carly e acordou-a com um chacoalho.

– Freddie? O que você tá fazendo aqui uma hora dessas? – Carly perguntou-lhe ainda sonolenta.

– Você não tem ideia de como é bom te ver de novo – Ele disse abraçando a amiga, enquanto sorria – Mas então, a Sam já acordou?

– Não, ela tá dormindo no colchão ali do lado. Mas eu acho uma péssima ideia você acordá-la à uma hora dessas...

Sem esperar Carly terminar de falar, Freddie foi em direção ao colchão e abaixou-se, ficando a observar Sam dormir por alguns segundos. Repentinamente, Freddie levou seus lábios ao encontro aos de Sam, beijando-a suavemente. Carly apenas observava a cena, chocada.

– Freddie? – Sam perguntou abrindo seus olhos lentamente e se levantando de seu colchão.

– Sim, sou eu.

– Aonde a gente tá? Que horas são? O que a Carly tá fazendo aqui? Cadê toda a morte e destruição? – Ela interrogou-o desorientada.

– No apartamento dos Shay’s. Nove horas. Ela tá aqui porque você passou a noite com ela. A morte e destruição provavelmente não passaram de sonhos.

– Espera, do que vocês estão falando? – Carly interrompeu-os totalmente desentendida.

– As 3:30 da manhã o prédio todo desabou. Você, Spencer e Marissa morreram, enquanto Freddie e eu nos salvamos. Aí, nós fugimos de um monte de transformados e fomos para a reserva florestal. Lá, fomos atacados por dois deles e no dia seguinte descobrimos que também nos infectaríamos. Então nós dois admitimos que nos amávamos e ficamos juntos. Só que agora eu vim parar aqui no seu apartamento e nada mais tá fazendo sentido.

– Então você sonhou a mesma coisa que eu? – Freddie perguntou surpreso – Isso é algo possível?

– Aquilo foi um sonho? – Sam perguntou confusa – Foi tudo tão real...

– O que mais poderia ser? – Ele interrogou-a

– Não sei, que coisa estranha – Ela respondeu.

– Bem, mas fique sabendo que tudo o que eu te falei lá, continua sendo verdade – Ele falou enquanto passava as mãos nos cabelos de Sam.

– Aquela parte, lá em frente da casa, também se inclui?

– Com certeza.

– Então considere o mesmo de minha parte.

Poucos segundos foram o suficiente para que Freddie e Sam unissem seus lábios em um beijo que, mesmo iniciando-se calmo e suave, com o passar dos segundos se tornou extremamente agressivo e intenso. Após o término daquele imenso beijo, Carly, boquiaberta, apenas disse:

– Wow!

Naquele instante Spencer, que havia ido ao mercado, entrou no quarto da irmã com algumas sacolas. Notando que Sam e Freddie estavam abraçados, logo perguntou:

– Eu perdi alguma coisa?

– Sim, muita coisa – Carly disse sorrindo ao irmão.

Dando-lhe um último selinho, Freddie disse a Sam:

– Talvez o tempo realmente seja uma invenção humana, porque a dor já não existe mais. Esse tempo que um dia fora escasso, agora se tornara abundante. A única coisa que desejo, enfim, é que nosso amor dure para sempre... Ou até o fim.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam da fic? Amaram? Odiaram? Não deixe de comentar!
PS: Essa imagem é um desenho que eu fiz sobre a história.