A vingança do Espírito escrita por Emanuelle


Capítulo 1
Uma tarde nada legal


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem os erros de português, já vou falando.
Espero que gostem...
Nos vemos lá em baixo! :D



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POV’S SADIE

Eu não podia acreditar que finalmente aquilo tudo de guerra contra Apófis tinha acabado. Estávamos em paz finalmente. Walt me pediu em namoro. Eu, como não sou burra aceitei. Carter tomou coragem e pediu Zia em namoro também. Ela aceitou. Ainda me pergunto o que ela vê nesse garoto. A cada dia mais iniciados chegavam na Casa da Vida.

Mas algo estava errado. E eu não gostava disso.

Eu estava tendo um pressentimento ruim a dias. Dava pra ver que os outros estavam preocupados com o meu jeito por esses dias até pelo modo que falavam comigo. Eu tentava me convencer de que estava tudo bem, mas a sensação sempre voltava.

Eu havia descoberto a algumas semanas que podia ver o futuro como mamãe. Eu estava olhando Shelby brincar quando de repente não estava mais lá. Eu via Shelby, provavelmente treinando. Ela era boa. De algum modo eu sabia que era ele, senão não a teria reconhecido. Ela tinha a minha idade, e parecia muito séria. Quando voltei a mim, Carter estava me sacudindo.

- O que foi? – Falei.

- O que foi?!? O QUE FOI?!?!? Quer me matar do coração? O que aconteceu com você? Você ficou aí com os olhos completamente brancos olhando para o nada. Shelby veio me chamar.

Eu expliquei o que eu vi e mamãe confirmou: Eu tive uma visão do futuro.

Eu tentei usar meu dom para ver se algo iria acontecer, mas minhas visões estavam turvas. Isso não era um bom sinal. Eu não queria preocupar ninguém, então apenas fiquei no meu canto e guardei para mim mesma.

Era tarde e saímos para tomar sorvete. Fomos eu, Walt, Carter e Zia. Estávamos caminhando em silêncio. Eu estava de mãos dadas com Wal, e a Zia com o Carter. Então eu senti algo atrás de mim. Uma mão humana puxou meu braço e o arranhou com as unhas. Soltei a mão de Walt e me virei. Não havia nada lá. Mas eu ainda sentia a dor.

- O que foi? – Perguntou Walt. Ou Anúbis. Eu não sei direito quem foi, mas parecia preocupado.

- Uma... – Hesitei, tentando encontrar a palavra certa. – Sensação.

- Sensação? – Perguntou Carter levantando uma sobrancelha.

- Deve ser só coisa da minha imaginação. – Falei.

- Sadie... O que é isso? – Exclamou Zia, apontando para o meu braço. Segui seu olhar e finalmente vi do que ela estava falando.

Arranhões. Gigantes por toda a extensão do meu braço. Havia um pouco de sangue nelas. Eu sentia a dor. Não havia sido minha imaginação.

- Sadie... – Carter começou, mas não chegou a terminar a frase. Vesti meu casaco.

- Não é nada. Eu... Explico para vocês depois. – Falei, olhando suplicante para os três presentes. Com relutância, eles cederam.

Me virei para trás procurando uma presença sequer, mas não havia nada.

- Vamos. – Falei.

Passamos a tarde em silêncio, dava pra sentir a tensão no ar. Falamos muito pouco. Provavelmente estavam tentando associar o meu comportamento estranho com os arranhões. Eu estava pensando no que poderia ter estado ali comigo. Com certeza não era bom.

Terminamos o sorvete e pagamos a conta, sempre em silêncio. Chegamos na Casa da vida da mesma maneira.

- Explicações. – Falou Carter.

- Olhem, eu sei que pode parecer estranho mas eu... – Comecei, mas não cheguei a terminar a explicação. Uma onda de tontura me atingiu do nada. Eu vi uma mulher. Ela era muito pálida, mas seus olhos verdes me hipnotizavam. Eu já havia a visto antes. Ela me chamava.

Sadie Kane” Disse ela.

- O que está acontecendo? – Perguntou Zia.

- Não estão vendo? – Perguntei.

Eles não podem me ver, querida. Apenas você. Você é especial.” Ela disse e praticamente flutuou para fora da sala. Eu a segui. Eu sei, isso é insano, eu sei, mas ela me hipnotizava. Nada importava. Eu só devia seguir aquela mulher desconhecida.

- Sadie, para onde está indo? – Walt falou e tentou me seguir, mas a porta se fechou atrás de mim. Saí do meu “transe” assim que ouvi o barulho da porta.

- Quem é você? Perguntei ao fantasma.

Mas ela não me respondeu. Apenas foi se aproximando cada vez mais e apertou meu pulso. Não controlei um grito. A dor era excruciante. E de repente eu não tinha mais controle do meu corpo.

POV’S CARTER

Sadie estava estranha. Mas depois dos arranhões, eu realmente me preocupei com ela. Ela olhava para trás a cada segundo como se esperasse que alguém surgisse do nada e a atacasse. Não tentei falar nada, e ela também não. Chegamos em casa e a pedi.

- Explicações. – Falei e ela se virou para nós.

- Olhem, eu sei que pode parecer estranho mas eu... – Ela começou a falar mais parou e olhou para trás como se alguém ouvesse acabado de chamá-la. Agora ela realmente havia me preocupado.

- O que está acontecendo? – Perguntou Zia.

- Não estão vendo? – Ela perguntou, como se aquilo fosse muito óbvio.

Ela se virou e começou a andar para fora da sala como se alguém a conduzisse.

- Sadie, para onde está indo? – Walt perguntou e tentou segui-la, mas a porta se fechou do nada.

- O que está acontecendo? – Falei correndo e tentando abrir a porta.

- Eu não sei, mas tenho um mau pressentimento sobre isso. – Walt falou.

- Está trancada. – Falei, e um grito ecoou pela sala. Um grito de Sadie. A tensão se espalhou pelo meu corpo. Não podia ter acontecido nada com Sadie, podia? Olhei para o lado e vi que Walt não estava melhor do que eu. Soquei a porta com raiva. Aquilo tinha de abrir.

- Ah, sai da frente! – Falou Zia, impaciente. – Ha-di!

E a porta explodiu em mil pedaços. Eu ouvi soluços ao longe. Corri na direção deles e vi uma cena que provavelmente nunca vou esquecer.


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Notas finais do capítulo

E a?
~Musiquinha de suspense~ Tchantchantchantchan...
O que ser que aconteceu?



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